A caçula Potter



01- A caçula Potter

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Aquela noite do dia vinte e cinco de julho estava escura e fria. O Largo Grimmaud estava sendo iluminado pela fraca luz da lua, os residentes das casas estavam tranqüilos. Um Homem de sobre-tudo preto entrou calmamente na rua sem saída. Ninguém pareceu notar a presença do homem por ali.Ele andou até a frente do numero onze e treze, olhou algumas vezes para o lado e voltou a olhar para as casas. O numero onze pareceu se espremer em cima do numero dez e o treze para cima do quatorze. Apenas o bruxo percebera aquela mudança e apenas ele via a ova casa que nascia entre as outras. Alguns minutos depois ali estava a casa de numero doze.
O bruxo entrou e logo estava em sua casa, pós o casaco pendurado em um porta-chapéus, perto da porta de entrada. Andou calmamente pelo corredor a procura de algum outro morador da casa. O homem, agora iluminado pelo abajur que havia no corredor, era alto e magricela, tinha olhos verde-vivos, seus cabelos estavam desarrumados e em sua testa havia uma fina cicatriz em forma de raio. Aquele era Harry Potter. A porta da cozinha estava aberta e de lá de dentro pode se ouvir alguém andando de um lado para o outro mexendo nas louças nos armários. Harry se aproximou e observou quem a pessoa que ali estava. Uma mulher alta, um pouco mais baixa que o marido, com longos cabelos ruivos até a altura do ombro, magra e bem bonita, Gina Potter.
- Olá querida! – disse Harry para tirar a distração da mulher dentro da cozinha.
Gina deu um pulo para trás e olhou para o marido com uma mão em cima do peito.
- Harry! Você me assustou. – ela riu e se aproximou do marido dando lhe um breve beijo em sua bochecha. – Chegou cedo do trabalho.
- Não tinha muito o que fazer hoje. – ele sorriu e passou os braços pela cintura da mulher e lhe deu um abraço. – Onde estão as crianças?
- Ah, lá em cima trancados no quarto. Sinceramente Harry precisamos...
Antes que Gina pudesse terminar sua frase pode se ouvir um grande barulho de explosão vindo do andar de cima. Harry saiu correndo assustado e subiu as escadas seguido de perto por Gina.
No segundo andar, ao final do corredor havia uma porta fechada,, Harry e Gina correram até ela, por baixo da porta saia um pouco de fumaça e dentro do quarto pode se ouvir algumas tossidas. Harry pegou sua varinha no bolso de sua caça apontou para a porta e gritou em alto e bom som.
- Alohomora.
A porta soltou um barulho de destrancada e Harry a abriu com pressa. De dentro do quarto saiu uma grande nuvem de fumaça roxa, Gina e Harry bateram os braços para afastar a nuvem. Quando já era possível ver dentro do quarto, eles viram dois garotos parados atrás de uma mesa, na frente deles um caldeirão, de onde saia a fumaça roxa..
- O que esta acontecendo aqui? - perguntou Harry com autoridade. – James? Alvo? Se expliquem.
- Ah Oi pai, tudo bem com você? – disse o garoto mais alto.
- James, o que esta acontecendo?
James, o garoto mais alto, ele tinha cabelos e olhos negros, olhou para o outro irmão. Alvo, era um pouco mais baixo e com certeza mais novo que James, era o único que usava óculos, tinha olhos verdes iguais ao dos pais e cabelos pretos e despenteados, um verdadeiro clone de Harry Potter, mas Alvo não tinha a cicatriz.James e alvo estavam com o rosto e as roupas cobertas de fuligem. Ele olhou para o irmão mais velho, depois para os pais, para o caldeirão e mais uma vez para o irmão mais velho e então disse com a voz fraca.
- Foi a Lily. – e então apontou para um sofá de dois lugares atrás deles.
- Isso, foi a Lily. – disse James apontando para o sofá também .
Os pais olharam para o sofá onde os dois meninos apontavam. O começo de uma cabeça apareceu lentamente, os cabelos ruivos e os olhos negros foram vistos. A garotinha se levantou confiante olhando para os pais.
- Nem vem que não tem Alvo. Não fui eu. – Ela saiu de trás do sofá onde havia se escondido.
- Alguém pode nos explicar o que aconteceu? – Gina cruzou os braços e olhou para os três filhos.
- Eu explico mãe. – a garotinha se aproximou e começou. – James e Alvo queriam fazer Felix Felicix, mas a poção começou a borbulhar e eu disse que ia explodir, mas eles não me ouviram. Então ela explodiu e vocês dois ouviram vieram ver se estamos todos vivos e aqui estamos nós.- Ela sorriu para os pais.
James se inclinou e cochichou para a irmã menor.
- Sua dedo duro.
Lily olhou para o irmão e mostrou a língua.
- Na verdade James. – Alvo arrumou os óculos que haviam escorregado para a ponta de seu nariz. – Ela não é uma dedo duro. Seria se a poção fosse segredo. Agente avisou a mamãe antes de subir.
- Eu pensei que eles estavam brincando. – disse Gina.
Harry suspirou e olhou para os três filhos, sorrindo.
- Certo, inocentes até que alguém prove o contrario.
Gina foi até os garotos passou os braços pelos ombros deles e os empurrou carinhosamente até o corredor.
- Vocês dois já para o banho, eu vou terminar de preparar o jantar, Harry você poderia fazer a gentileza de limpar essa bagunça? – antes que Harry respondesse ela disse- Obrigada querido, você é um amor.
Harry riu baixinho vendo a mulher e os filhos sumirem pelo corredor, ficou sozinho com a caçula Potter.
Ele pegou a varinha e apontou para a mesa.O caldeirão saiu voando e pousou suavemente em um armário aberto, que se fechou. Os restos de ingredientes em cima da mesa sumiram.
Lily ficou ali observando o pai fazer tudo. Acariciou os bolsos laterais da calça jeans e tirou um pedaço de pergaminho amarelado.
- Pai, - disse ela alegre. – minha carta de Hogwarts chegou.
Harry olhou para a filha, pegou a carta em sua mão e sorriu orgulhoso.
- Esta preparada? – ele se sentou no sofá e leu a carta e sorriu para a filha.
- Claro pai, eu espero isso desde que o James entrou em Hogwarts.
- Mamãe, mandou avisar que o jantar esta pronto. – disse Alvo, logo depois desapareceu no corredor.
- Vamos pai! – Lily pegou a carta na mão do pai guardou no bolso de sua calça novamente e saiu da sala deixando o pai sozinho.
- Minha caçula esta crescendo.- ele suspirou, se levantou e seguiu a filha.

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