Capítulo XV
São 9 horas da manhã. Era sábado. Dia que muitas pessoas usam o tempo livre para poder cuidar das coisas de casa, ler, conversar com a família, receber visitas. Uma garota vai até uma estante antiga da casa e começa a arrumar. Tinham coisas que há muito tempo estavam lá paradas. Ao limpar a poeira, ela encontra um álbum de fotografia. Pelas fotos ela percebe que são bem antigas. Ao ver a data das fotos, a garota vai a sala quando sua avó está lendo um livro sentada na poltrona:
- Vovó?
- Sim?
- Por acaso esse álbum é da senhora?
A senhora olha com espanto para o álbum. Parece que há muito tempo estava procurando por ele:
- Onde é que estava isso, Helena?
- Estava naquela estante velha da biblioteca. Eu achei lá por acaso.
- Faz muito tempo que estava à procura disso. Eu tinha perdido.
- Vó, por acaso, essas fotos são do seu casamento?
- Hehehehe... São sim! Eu me lembro muito bem quando casei com seu avô! Foi um dia lindo!
- Me conta como foi? Eu fico imaginando quando eu casar...
- Helena! Você só tem 14 anos!
- Ahhh vovó! Não custa sonhar!
A avó de Helena deixa o livro de canto e manda a neta sentar no sofá que estava do lado.
(avó narrando )
"Passaram dois anos desde que Harry e Gina se casaram. Estava todo mundo presente no local de cerimônia. A maioria das pessoas tinham ido ao casamento do Harry. A família do noivo toda reunida. Do outro lado, estava à família da noiva também ansiosa para que comecem o casamento. Harry e Gui estavam do lado de fora esperando por Fleur e Gina. Gui olhava para dentro e depois olhou para Harry:
- Engraçado... Ele está todo nervoso... E pensar que no dia do casamento ele fez o mesmo comentário quando te viu no teu casamento...
- Agora o mundo dá voltas, né Gui? Ele deve está sentindo na pele.
- Com certeza... Mas eu já tinha falado isso pra ele. Quando chegasse a hora dele, ia sentir a mesma coisa... Hehe... E pensar que eles dois estão se casando...
- Eu já imaginava isso – retrucou Harry – Mas sabia que não ia ser fácil fazê-los acreditar que os dois se completam... Foi realmente uma luta para que tudo isso pudesse acontecer...
Nesse momento, Gina e Fleur chegam. Gina sai do carro primeiro levando o pequeno James no colo, que vai para os braços do pai. Já Fleur ajeita o laço do vestido da Martine que tinha desmanchado sem querer na limusine. A Sra.Weasley leva James até o banco perto da porta para poder levar as alianças, enquanto Martine ficava no lado da porta para entrar como dama de honra.
Nesse instante Harry, Gina, Fleur e Gui entram de braços dados. Depois de dez minutos começa a tocar a marcha nupcial. Rony fica atento até quando olha Hermione entrando com o pai. Hermione estava deslumbrante. Sorria o tempo todo para Rony. Rony por sua vez, quase emocionado, segura as lágrimas. Começa a cerimônia. Parecia que o que era impossível no começo dessa história estava se concretizando. Todos estavam emocionados com a cerimônia:
- Ronald Weasley, você aceita Hermione Granger como sua legítima esposa, prometendo amá-la e respeitá-la na alegria e na tristeza , na saúde e na doença até que a morte os separe?
- Aceito.
- Hermione Granger, você aceita Ronald Weasley como seu legítimo esposo, prometendo amá-lo e respeitá-lo na alegria e na tristeza , na saúde e na doença até que a morte os separe?
- Aceito.
- Pois então, eu vos declaro marido e mulher até que a morte os separe! Pode beijar a noiva!
Rony levanta o véu de Hermione e sussurra “Eu te amo!”. Os dois se beijam para a alegria de todos. Fogos de artifícios fazem um belo espetáculo.
Na recepção, todos estavam amistosos e alegres pela festa. James e Martine ficavam brincando com os balões da festa. Rony e Hermione se dirigiam para o bolo de casamento. Ao cortar o bolo, Rony dá um pedaço de bolo pra Hermione e ela faz o mesmo. A valsa começa. Todos dançam. Todas as lutas que todo mundo enfrentou pra derrotar o mal foram recompensadas pela paz que estavam tendo nesses momentos nostálgicos.
Depois da festa, Rony e Hermione vão para um iate reservado para a lua-de-mel. Hermione vai até a proa do barco com uma taça de champagne na mão. Rony aparece e vê sua amada vendo as estrelas. Não sabia se estava bobo demais ou então Hermione estava, cada dia, mais bela. Ela por sua vez, sentia que alguém estava observando. Ao olhar para trás ver o seu amado ruivo indo sua direção, ela o sente a abraçando por trás. Hermione leva a mão até a nuca de Rony e faz massagem. Rony se entrega aos carinhos da esposa colocando seu queixo no ombro dela:
- Você imaginaria que alguém que um dia te chamou de estranha, poderia ser seu marido?
- Você imaginaria que alguém que brigou com você tantas vezes, poderia ser sua esposa?
- Pois é... Estamos aqui, crescidos... Tudo que nós passamos e enfrentamos para estarmos aqui... Juntos... Tão próximo de você... Mione, eu te amo...
- Eu também te amo, Ron! – disse Hermione ao virar para ele e o beija.
Beijos suaves rolavam naquela noite estrelada.
Por um susto, Rony carrega Hermione e a leva até o quarto:
-Que susto Rony!
- Desculpe Hermione! É a tradição!
Rony e Hermione chegam até o quarto e delicadamente ele a coloca na a cama. Com as mãos apoiadas no colchão e olhando para sua amada deitada na cama, Rony a beija de forma delicada. Não se ouvia mais nenhuma palavra. Apenas os corpos e os olhos diziam tudo que eles queriam saber. Parecia que era a primeira vez. Rony beijava o pescoço e o colo de Hermione enquanto ela suspirava e tirava a camisa dele. Rony e Hermione se beijam novamente até que ele abaixa o zíper do vestido de noiva dela... "
- Foi um casamento maravilhoso, apesar de seu avô ser muito cabeça dura, tivemos um casamento tranqüilo e fiel. Daí depois de um ano seu pai nasceu e depois de três anos sua tia nasceu. Infelizmente não deu para conhecer seu avô não é minha neta? Você só tinha 1 ano quando ele morreu...
- É verdade! Ele era bonito, vovó! Não tinha ciúmes dele?
- Como toda esposa tem! Mas ele me dava confiança! Nós dois tínhamos confiança um do outro. Depois de tantas brigas, ter confiança era a coisa mais sensata de ter.
- A senhora sente saudades dele?
A avó olha profundamente pra Helena. Tira os óculos delicadamente. A neta ver que os olhos da avó estavam cheios de lágrimas. Helena sentiu um pouco de ressentimento ao perguntar isso à avó:
- Desculpa, vó... Não devia ter perguntado isso...
- Não, Helena, tudo bem... Eu sinto muita saudade dele... Mas sei que ele está bem... Onde quer que ele esteja...
- Bem vovó... Eu vou arrumar as minhas coisas. Amanhã partirei pra Hogwarts...
- Está certo, Helena. Arruma logo e vai dormir cedo. Tens uma longa viagem amanhã... Beijos.
Helena arruma suas coisas e vai dormir. Bem cedo, ela, seus pais e sua avó vão até a estação King Cross pra deixá-la. Helena se despede dos pais e da avó embarca no trem que leva a Hogwarts.
De volta a Londres, a avó de Helena fica pensando na conversa que teve com a filha:
- Rodney...
- Sim, mãe...
- Poderia me deixar no Cemitério Central?
- Vai visitar papai hoje, mãe?
- Sim, e não se preocupe em me esperar... Depois eu chamo um táxi. Mas antes vamos parar numa floricultura...
Helena ao chegar a Hogwarts é recebida pelas amigas. Todos estavam no salão Principal para ser recebidos pelo diretor de Hogwarts, Harry Potter. Após a seleção dos novos alunos a diretora da Grifinória, Gina Weasley desejava boa vindas há mais um ano em Hogwarts.
Enquanto a festa de boas vindas estava rolando, Helena esbarra num garoto que estava de costas:
- Desculpa, não o vi...
- Tudo bem... Não precisa...
Helena quase tomou um susto. O garoto parecia muito com seu avô quando era jovem. O nome dele é Rodrigo. Ele, no ano anterior era mais baixo que ela. Ele desenvolveu nas férias e ficou muito parecido com o avô dela, isto é, bonito. Ela ficou o observando e ficou atônita com a semelhança:
- Está tudo bem, Helena?!
- Não, está tudo bem... E que você... Você está muito diferente...
- E você continua a mesma garota bonita de sempre...
Parece que o grande sonho de Helena estava começando a se realizar... E para começar a realizar seu sonho, ela tinha que se apaixonar... E pelo jeito, ela já passou nessa fase a partir de agora.
Enquanto isso, em Londres, a avó de Helena, depois da floricultura, vai até o Cemitério Central. Com suas rosas brancas, ela vai à direção ao túmulo do seu marido.
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