capítulo 3
Nota da autora: bem gente, eu não possuo Harry Potter e tal... espero que estejam gostando! Estou decepcionada! Quem nunca leu essa famosa fic, está tendo a chance de lê-la, aproveitem! Ela é linda! Sou puxa saco assim, porque ela não é minha, como já sabem! Leiam e logo vão gostar mais; vai ficar cada vez melhor!!
Capítulo 3: Treino de Quadribol.
Depois do almoço, Harry teria treino de quadribol. E sabendo disso, Draco chegou ao campo cedo e sentou-se num pedaço de terra onde a luz batia, girando a Firebolt de Harry em suas mãos. Era bom olhar para ela, ele tinha de admitir isso.
Seu pai havia recusado-se de lhe comprar uma até que ele vencesse Harry no quadribol, o que, Draco tinha mostrado, que não era capaz, pelo menos até ganhar uma Firebolt para competir com a dele.
A visão de movimento, no canto de seus olhos, alertou-o da presença de mais alguém no campo de Quadribol, alguém que caminhava até ele. Era uma garota muito bonita em vestes azuis; seus longos cabelos pretos estavam presos numa trança. Draco a reconheceu vagamente como a apanhadora da Corvinal, alguém contra a qual ele já havia jogado antes.
- Oi, Harry!_ ela chamou, numa voz melodiosa.
Draco acenou. Ele ainda estava examinando a Firebolt.
Ele estava, na verdade, bem nervoso quanto a esse treino. Harry tinha um jeito de voar muito distintivo, e, bem... Draco não gostava de admitir, mas Harry, de fato, voava melhor que ele.
A garota sentou-se na grama perto dele, quebrando sua corrente de pensamento. Draco ficou aborrecido. Ele realmente queria ter mais tempo a sós com a Firebolt, senti-la mais um pouco.
- Harry, Harry, Harry!_ a garota falou, olhando para ele, como se ele fosse um menino adorável, mas idiota.
- Sim?_ Draco falou – Você quer alguma coisa?
_ Você não conversa comigo já faz alguns dias._ disse a garota –está...tendo muitas coisas pra fazer?
- Eu estive ocupado._ disse Draco
- Ocupado?_ a garota perguntou num tom amigável com um sorriso que sugeria que nenhum garoto jamais havia dito a ela antes que estava ocupado para chamá-la para sair,
- Não é fácil ser Harry Potter!_ Draco continuou, abrindo terreno para seu assunto – Eu tenho aulas, e Quadribol, e entrevistas com o Profeta Diário, várias coisas boas para fazer e más para derrotar, e eu estou sendo caçado pelo terrível assassino que matou meus pais. Eu não tenho tempo para correr atrás de garotas.
A garota estava olhando para ele boquiaberta. Ela ficava bem menos bonita daquela forma.
_o que há com você, Harry?– disse com uma cara misturada de surpresa e decepção.
_comigo? – perguntou Draco se perguntando se teria falado a coisa certa a ela. – hora essa; nada!
_ham, Harry; eu acho que não vai dar pra gente sair, sabe... depois da morte de cédrico... – e começou a chorar.
_olha... – ele começou – não adianta me fazer ficar com pena de você só para me dar mais um toco!
_Como ousa, Harry? SE VOCÊ ACHA QUE VAI SAIR COMIGO ME TARTANDO DESSE JEITO...
- Muito bem!_ disse Draco – Não saia comigo! Eu sou muito famoso, posso sair com qualquer outra garota!
Com um rosto pasmo de decepção, a garota levantou-se e correu pelo campo. Draco assistiu ela partir, meio grato por ela ter desviado seu pensamento de um possível fracasso no treino de Quadribol.
**
Se Harry soubesse que nesse momento Draco estava arruinando qualquer chance que ele tinha com Cho Chang (pois no ano passado, eles tinham trocado apenas alguns beijos, brigaram, mas Harry pensava que ainda assim gostava dela), ele teria ficado chateado. Mas ele estava dormindo na parte de trás da veloz carruagem invisível de Lúcio Malfoy (Madame Pomfrey não deixaria Lúcio desaparatar com seu filho enquanto o garoto estivesse inconsciente), sendo levado, passando por campos áridos, até a Mansão Malfoy.
**
No campo de Quadribol, Draco descobriu que não tinha nada com que se preocupar: ele não tinha herdado somente a péssima visão de Harry, mas também seu talento espetacular para o Quadribol.. Ele voou e deu voltas com sua vassoura, espantado com como isso era fácil. Quando eles tiveram um jogo pratico, ele pegou o pomo facilmente, e fez loopings no ar enquanto os outros jogadores batiam palmas e assobiavam. Hermione, que havia vindo assistir seu treino, aplaudiu também.
- Você é incrível, Harry!_ ela gritou para ele.
Draco acenou para ela, e então, algo aconteceu: ele não via mais Hermione no campo, Linus tinha jogado com força um balaço para o chão. Mas o balaço voou direto em Hermione, que estava muito assustada para se mover.
Sem pensar duas vezes, Draco curvou a Firebolt de Harry num mergulho espetacular, voando até o chão como uma bala. Ele acelerou até o balaço, Draco estava indo muito rápido, ele mal podia acreditar nisso, mas não era hora de pensar nessas coisas, e quase no chão, ele estava na frente do balaço, então, se curvou na vassoura violentamente, ficando entre o balaço e Hermione, e o balaço atingiu-o com força no estômago, empurrando-o para longe de sua vassoura e sobre o chão, agora a poucos metros dele. A Firebolt caiu em seguida sobre ele.
Draco ficou deitado por um tempo, respirando com dificuldade. Ele ouviu o barulho dos passos indo até ele, e logo, o time todo da Grifinória estava na sua frente para ver se ele estava bem.
Vagarosamente, ele ergueu-se apoiado em seus cotovelos. Se estômago doía, mas nada parecia estar quebrado. Ele olhou para cima e viu Hermione encarando-o, pálida de choque.
- Harry!_ ela disse – Você podia ter sido morto!
Ele desviou o olhar dela, sentindo-se muito inconfortável, e viu o resto do time de Harry reunido em volta dele. Linus estava lá, se desmanchando em desculpas. Eddi estava batendo em linus, e Angélica, Gina e Maria estavam se revezando em confortar Hermione e afagando Draco na cabeça. Finalmente, ele consegue se libertar de todos e levantar-se.
- Muito bem!_disse Linus – volte ao castelo, Harry, você já se divertiu o bastante!
- Eu vou levá-lo!_ disse Hermione se levantando.
Hermione, peculiarmente nervosa, conversou durante todo o percurso até o castelo.
- Todos estão falando sobre como você espantou Goyle durante a aula de Cuidados com Animais Mágicos, Harry. Aquilo foi incrível. O que você disse a ele?
Draco sorriu.
- Nada, eu só o desafiei para um duelo de bruxos... você sabe que ele não é bom nesse tipo de coisa.
- Bem, você foi brilhante! A expressão dele! E a forma que ele correu!
Hermione começou a rir. Draco olhou para ela, e, sem nem parar para pensar no que ele estava fazendo, ele jogou sua Firebolt e seu uniforme de quadribol no chão, agarrou Hermione e a beijou.
Por um momento, ela entregou-se ao beijo. Depois, seus braços ficaram duros como vassouras e ela o empurrou.
- Não, Harry!_ ela disse, com os olhos esbugalhados e chocados olhando para ele.
Pela primeira vez na vida, Draco não tinha o que dizer.
- Você não deveria tirar sarro da minha cara desse jeito._ Hermione disse, lágrimas escorrendo de seus olhos – Isso não é justo!
- Eu não estou tirando sarro de você!_ balbuciou Draco.
- Isso não é justo!_ ela repetiu – Harry, você é o meu melhor amigo, e eu sei o que você sente por Cho...
- Cho?_ a mente de Draco estava vazia – A apanhadora da Corvinal?
Hermione olhou para ele.
- Isso explica porque ela estava agindo daquela forma!_ Draco exclamou, e depois olhou para Hermione e disse claramente – Olhe, eu não estou afim dela, Hermione. Ela não é nem...
- Harry!_ ela advertiu.
Eles olharam um para o outro. Então Draco fez algo que nunca havia feito antes:
- Me desculpe, Hermione!_ ele disse, e sua expressão amaciou – Eu estou me sentindo fora de mim, desde hã... Desde que Draco bateu minha cabeça no chão na aula de Poções...
Isso foi a coisa errada a ser dita. Hermione virou seu rosto para onde não pudesse olhá-lo nos olhos.
- Está bem_ ela disse num tom de voz muito baixo, tornando a andar – Eu sei que você não queria fazer isso.
Mas eu queria, ele pensou, seguindo-a de volta ao castelo, Eu queria.
Eles andaram meio caminho quando ele avistou Ron correndo até eles.
- Harry!_ ele gritou – Eu não posso acreditar que eu perdi trato das criaturas mágicas! Eu ouvi que você arruinou Goyle!
- Arruinar é um pouco forte demais._ Draco protestou, mas começou a rir quando Ron o conduziu até um canto.
- Eu preciso ir à biblioteca._ Hermione disse, quando eles pisaram no castelo e ela correu, sem ao menos olhar para trás.
- Ela está bem? – perguntou Ron curioso, olhando para ela.
- Só está com medo por causa de nossa prova de Feitiços amanhã. Você sabe como ela é. – Draco disse sentindo uma incômoda ponta de culpa quando o fez.
Quando eles entraram no Salão Comunal, Dino e Neville os saudaram com gritos de boas-vindas. Contudo, Draco não estava com humor para isso. Ele abriu caminho entre eles, e subiu para o dormitório, onde ficou sentado por um bom tempo, examinando o álbum de fotografias cheio de fotos de bruxo dos pais de Harry, que acenavam para ele, radiantes, e sorriam de uma forma que ele não podia lembrar de seus próprios pais sorrindo.
**
Hermione tinha de fato ido à biblioteca, mas não para estudar. Ela precisava de um tempo para pensar e ficar sozinha.
Harry tinha beijado ela. Ela não devia estar êstasiada, ou no mínimo satisfeita? Ela se emocionou quando ele pôs seus braços em volta dela, mas segundos depois se assoberbou com um terrível sentimento de erro que ela nunca havia sentido antes. Foi por isso que ela o empurrou. Ela conhecia Harry bem demais, sabia como ele era quando acordava, quando estava cansado, feliz, com medo, preocupado; como ele cheirava, geralmente um cheiro de sabão com campo de Quadribol. Mas dessa vez, quando ele colocou seus braços em volta dela, ele tinha um cheiro diferente... Como... Pimenta?
Ela gemeu e pôs sua cabeça sobre a carteira. Hermione, ela pensou, você é tão burra! Você está apaixonada pelo Harry há anos, e se ele mudou seu perfume?
Ela se levantou e desceu as escadas para o jantar.
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