capítulo 6
nota da autora: bem, como deu pra perceber, no último capítulo, Sirius está vivo. Como eu disse, essa fic não tem spoiler do livro 5, mas estou fazendo certas modificações para não ficar muuuito longe do livro, mas Sirius estar vivo é muito importante aí! Ok? bjks!^-^
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capítulo 6: Narcisa Malfoy.
Depois da menção ao nome de Sirius, Harry sentiu seus joelhos ficarem fracos. Não mostre emoção, ele disse a si mesmo, não mostre emoção!
- Há muito tempo nós sabemos que ele é o padrinho do garoto._ disse Macnair – O problema foi achá-lo. Nós seguimos sua pista, na verdade Rabicho seguiu sua pista, e isso foi um plano engenhoso dele. Ele lembrou-se de uma caverna que ele foi uma vez com Sirius quando criança, uma vez que ele visitou os Black. Ele voltou ao lugar e pôs uma praga de ligamento em Black... foi muito mais complicado do que pensei que fosse ser, mas...
- Entendi, Macnair!_ disse Lúcio – Onde eu entro nessa história?
Macnair parecia desapontado.
- Bem,_ ele disse hesitante –É realmente simples. Rabicho está trazendo Black da Cornoalha amanhã, tem que ser rápido, ele não está agüentando bem.e nós precisamos de um lugar que sirva de cativeiro para ele, por uma noite ou duas, enquanto ele espera que o garoto venha. Nós não podemos deixar a praga de ligamento nele, ou ele irá morrer, e você tem os melhores calabouços que ninguém...
- Oh, obrigado!_ disse Lúcio com um grande sarcasmo – Bem, isso é um plano estúpido e muito óbvio, mas ainda é muito melhor do que qualquer outro de seus planos. Eu vou prende-lo aqui. Eu não o vejo – ele sorriu friamente – desde que estávamos na escola juntos. Quero dizer, sou mais velho que ele, quando estava no sétimo ano, ele estava no primeiro. Mas ainda assim será como uma reunião.
Ele e Macnair riram. Harry não riu. Mas sentiu-se como se fosse passar mal.
A porta abriu e uma alta, loura e esbelta mulher entrou. Ela não estava vestindo vestes, mas sim um longo vestido preto com uma abertura do lado. Harry a reconheceu imediatamente: ela era a mãe de Draco.
- Narcisa!_ disse Lúcio – Alguma coisa errada?
A mulher sorriu. Ela ficava muito bonita enquanto sorria. Harry lembrou dela da Copa Mundial de Quadribol pensado que devia ser dela que Draco herdou sua pálida e bela aparência.
- Eu queria pegar Draco emprestado!_ ela disse calmamente – Eu não o vejo desde que você o trouxe para casa, Lúcio.
Lúcio Malfoy fez um movimento com sua mão.
- Claro, pode levá-lo!_ ele disse.
Harry olhou para o pai de Draco. Ele queria desesperadamente ficar e escutar mais sobre Sirius.
- Mas eu..._ Harry começou.
- Draco..._ a voz de Lúcio Malfoy parecia gelo – Vá com sua mãe.
Hesitante, Harry seguiu Narcisa Malfoy para fora do aposento, onde ele esperava que ela fosse tentar abraçá-lo ou beijá-lo ou pelo menos cumprimentá-lo de alguma forma. Mas ela nem o abraçou, nem o beijou e nem o cumprimentou de forma alguma. Ela mal virou-se e começou a andar pelo corredor. Harry correu atrás dela, mantendo seus olhos bem abertos. Ele pensou que seria uma boa idéia decorar cada de talhe da Mansão Malfoy.
Narcisa parou num corredor cheio de retratos que mais pareciam um bando de bonecas vestidas com diferentes roupas coloridas. De repente, Harry deu-se conta de que essas fotos eram de Draco quando bebê e garotinho. Ele parou, achando engraçado.
- Oh!_ disse Narcisa sorrindo – Suas fotos quando bebê. Elas são lindas, não são?
Harry olhou do retrato no qual Draco tinha cerca de três anos, e estava vestindo shorts cor-de-rosa e um gorro escocês, para outra, onde ele tinha cerca de cinco anos e estava todo vestido em insígnias reais da família Malfoy, incluindo uma capa preta e longas mechas louras encaracoladas que eram muito afeminadas. O Draco do retrato ficava tentando puxar o colarinho de suas vestes enfeitadas.
- Sim!_ disse Harry – Elas são lindas, sim.
Narcisa conduziu Harry até uma grande sala de jantar, passando por inúmeros corredores, e fez um gesto para que ele se sentasse enquanto ela buscava comida para ele.
Harry sentou-se na enorme mesa de jantar sentindo-se muito pequeno. A mesa parecia esticar-se por quilômetros, e vazia, exceto por um grande candelabro de prata, que segurava sete velas verdes esculpidos na forma de lagartos. Havia mais quadros horrorosos da família Malfoy na parede. Um característico bruxo mal olhava para Harry de seu quadro, fazendo um gesto ameaçador passando seu dedo pela garganta. Em outra parede, uma tapeçaria com o brasão da família Malfoy, que mostrava uma grande cobra verde se enroscando na letra M, enquanto no primeiro plano da figura de um homem encapuzado ria de modo abafado atrás de outro homem e o apunhalava nas costas. A frase em Latim “DE GUSTIBUS NON DISPUTANDEM” (o sabor não tem preço) estava em volta dos pés do homem que atacou. Harry não tinha idéia do que isso significava. Hermione devia saber, mas pensar em Hermione era muito doloroso.
Narcisa voltou à sala de jantar segurando uma bandeja de prata, onde havia um bule de chá, uma xícara, um jarro de leite, e um prato de biscoitos.
- Aqui está!_ ela disse colocando a bandeja na mesa.
Ela sentou-se no lado oposto ao de Harry e o assistiu comer.
- Madame Pomfrey falou que você deve comer coisas leves por um dia mais ou menos._ ela disse, assistindo-o pôr biscoitos na boca.
- Então, mãe_ disse Harry querendo quebrar o silêncio embaraçoso – O que você anda fazendo?
- Eu tenho bordado um cobertor para você levar para a escola._ ela disse ansiosamente – Tem o lema da família em dourado, seu pai quem sugeriu. Ele disse que já era hora que você aprendesse isso de coração. Você quer vê-lo?
Harry não queria vê-lo, mas:
- Claro! – ele disse.
Ela saiu do aposento, e quase imediatamente voltou, carregando o que parecia um grande pedaço de veludo verde. Ela entregou-o a ele, e ele viu que haviam palavras bordadas em dourado na frente, que diziam:
“A PUNIÇÃO LEVA AO MEDO. O MEDO LEVA À OBEDIÊNCIA. OBEDIÊNCIA LEVA À LIBERDADE. PORTANTO, PUNIÇÃO É LIBERDADE”.
Nesse momento, ficou claro para Harry porque Draco tinha aquela personalidade medonha.
- Uau. – disse Harry num tom de voz desanimado – É muito bonito, mãe. Eu aposto que todos os outros garotos vão querer ter um cobertor com um lema tão horrível quanto esse.
Por um momento, Harry achou que havia ido longe demais, mas Narcisa simplesmente sorriu pálida para ele, e Harry desviou o olhar. Foi uma pena que ele fez isso, porque se ele tivesse olhado de volta para a mãe de Draco, perceberia que seus olhos estavam cheios de lágrimas.
A porta no final da sala abriu com uma pancada e Lúcio Malfoy e Macnair entraram a largos passos.
- Narcisa!_ disse Lúcio asperamente – Traga uma xícara de chá para Macnair, sim?
Narcisa obedeceu à ordem de seu marido, enquanto Macnair sentou-se na cadeira em que ela havia sentado-se.
- Então, Draco, – ele disse num tom paterno – Eu me lembro quando eu era um sonserino em Hogwarts e nos divertíamos muito. Aposto que você está sempre provocando tumulto, não é?
- Bem... – disse Harry – Você sabe, nós estamos sempre ocupados tendo encontros de jovens comensais da morte, e nós passamos muito tempo fazendo muitos outros alunos se sentirem mal sobre suas más condições financeiras e ruins posições sociais. as vezes nós ficamos acordados durante toda a noite e tentamos fazer com que demônios atendam a nossos pedidos repugnantes, mas na maioria das vezes, nós somente pedimos pizza e arrancamos as asas de umas moscas.
Harry estava quase certo de que havia delirado, mas Macnair não parecia se importar.
- É um ótimo garoto que você tem aqui, Lúcio!_ ele disse, virando-se para o pai de Draco – Vocês devem estar orgulhosos dele.
- pode ser que sim... Pode ser que não... Hoje ele pode ser um bom garoto e outro dia ser alguém idiota! – seus olhos olhavam Harry com um certo desprezo – Ele não era um bebê promissor. – disse Lúcio sem um traço de emoção – Fraco e enfermiço. Eu disse à minha mulher, que nos bons e velhos tempos dos Malfoy, uma criança como essa seria jogada num penhasco para morrer, mas ela insistiria em ficar com ele...
Macnair riu, mas Harry tinha quase certeza de que Lúcio Malfoy não estava brincando.
Narcisa chegou com a bandeja. Macnair chegou perto dela e disse:
- Desculpe, Narcisa, eu vou ter que tomar isso no caminho. Preciso ir! Negócios!
Macnair pegou a xícara da bandeja e piscou para o pai de Draco.
- Te vejo amanhã, Lúcio!_ ele disse, e desaparatou.
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