Regresso á Privet Drive



A vida de Harry Potter após o final de seu sexto ano em Hogwarts mudou da água para o vinho, do dia para noite. O garoto que sobreviveu agora tinha um caminho a ser trilhado ele deverá seguir os passos de seu grande amigo, professor e talvez quase um pai para ele, Dumbledore. Sua jornada não será nada fácil, por ele á teria começado, mas atendendo á um pedido de seu velho amigo Dumbledore, Harry Potter pela ultima vez retornará á casa dos seus tios, os Dursley. Após se despedir de todos Harry avistou seu tio e com um ultimo olhar para seus amigos ele disse:
- Vejo vocês no casamento do Gui.
- Com certeza cara – responde Rony
- Estaremos todos lá – acrescenta Hermione
- Esperando por você – finaliza Gina com um olhar de quem não vai desistir tão fácil dele.
Ao encontrar seu tio Valter, Harry sentiu que esse iria ser mais um daqueles longos períodos sem que ao menos os Dursley olhem para ele, Harry não fazia questão de falar com eles mesmo, ele só pensava em tornar-se um bruxo maior de idade e sair da casa daqueles que nunca o trataram bem como um membro da família. Na casa dos Dursley Harry contava as horas, os minutos e segundos para completar logo 17 anos e começar sua jornada á procura das Horcruxes, sua única companhia era Edwiges que o acompanhou durante toda sua vida em Hogwarts. Harry não estava dormindo muito bem ele tinha receio de voltar á se conectar a mente do Lord das Trevas, às vezes ele se arrependia de não ter prestado mais atenção nas aulas de oclumência dadas por Snape. Aliais ao lembrar-se de Snape era como se um monstro feito de ódio e rancor uivasse no peito de Harry que muitas vezes pegava se amaldiçoando Snape em voz alta, - Traidor maldito nunca confiei nele, não faço idéia de como Dumble...., ao mencionar o nome do ex-diretor de Hogwarts, Harry sentia um outro tipo de emoção emanando de seu peito, uma tristeza profunda por ter perdido uma das pessoas que mais o ajudou.
Finalmente Harry teve alguns instantes de ansiedade e porque não felicidade. O grande dia finalmente havia chegado, desta vez Harry preferiu não esperar acordado pelo seu décimo sétimo aniversario, ele estava cansado demais, confuso demais para ficar acordado a noite toda, mas logo ao amanhecer ele foi despertado por uma corujinha minúscula que estava fazendo um barulho terrível, Harry logo reconheceu a coruja de seu amigo Rony, Pichitinho. A coruja lhe trouxe um pequeno embrulho e um cartão:

“ Parabéns cara, liberdade finalmente heim? Cara está a maior correria aqui em casa por causa do casamento do Gui e da Fleur estão me fazendo trabalhar igual á um trasgo, cara que saco. Mas e você como andam as coisas na casa dos seus Tios? Cara não vejo a hora de nos encontrarmos novamente, um grande abraço Rony.

PS: Com a correria que está aqui não tive tempo de comprar uma coisa melhor pra você, mas espero que goste”

No embrulho mandado por Rony tinha uma caixa de sapos de chocolate, “Rony só você para me alegrar desse jeito” pensou Harry sentindo pela primeira vez em dias a felicidade em seu coração. Outra coruja aproximou-se, uma coruja de igreja, está trouxera outro cartão e um embrulho que já denunciava quem o tinha mandado:

“Harry parabéns que esse seja mais um ano de muitos que virão em sua vida. Estou na Toca com os Weasley ajudando a preparar o casamento, ah Harry está tudo ficando tão lindo, mas não vou contar nada vou deixar você ver com seus próprios olhos. Então Harry pensou bem sobre o que você vai fazer á partir de agora?! Espero que o tempo que você passou ai na casa dos seus tios tenha esfriado um pouco sua cabeça para que você possa fazer as escolhas certas. Espero vê-lo em breve Harry
Beijos Mione”

-Quem mais poderia me mandar livros e um cartão com um pequeno sermão senão você Hermione, disse Harry em tom de descontração. Mas uma vez ele nem precisou ler o cartão para saber quem o havia enviado, uma grande coruja trouxe até ele um cartão e um embrulho um pouco desajeitado:
“Querido Harry meus parabéns, me lembro como se fosse ontem do dia em que nos conhecemos, você ficou surpreso em saber que era um bruxo, desde então você passou por muitas aprovações e veja no que se tornou agora um Homem e um grande bruxo. Querido Harry me orgulho muito de você e creio que onde estiverem seus pais também se orgulhando muito do filho que tem. Um grande abraço de seu amigo de sempre Hagrid.
PS: nos vemos no casamento do Gui ok?”

Harry estava sentido se muito feliz, ele já não lembrava se dos problemas, tudo para ele no momento era o amor e o apoio que seus amigos demonstravam por ele. No embrulho enviado por Hagrid, Harry não encontrou nenhuma surpresa, mas ficou extremamente contente em ver que receberá um bolo igual, ou bem parecido, com o que ele havia ganhado no seu décimo primeiro aniversario. Só depois de ficar algum tempo olhando para seus presente foi que Harry percebeu que Edwiges também estava trazendo um presente e um cartão. Ao abrir o cartão seu coração acelerou descompassadamente ao reconhecer a Letra de Gina Weasly:
“Harry antes de lhe desejar parabéns, gostaria de dizer algumas coisas que estão tirando meu sono. Primeiro não pense que engoli todo aquele papo de que você está querendo me proteger, isso não cola, Com Voldemort e seus comensais á solta quem estará seguro?. Segundo não pense que vai livrar-se assim ta rápido de mim. Terceiro não seja bobo Harry nada no mundo me faria mais feliz do que estar ao seu lado, dividir nossas duvidas, somar nossos corações e multiplicar nossa felicidade. Quando você chegar aqui em casa iremos conversar melhor e agora sim parabéns Harry, tudo de bom do fundo do coração, te adoro muito e você sabe disto.
Com amor Gina”

Harry estava sentindo se ao mesmo tempo feliz e sentindo se um bobo por achar que tentando afastar a Gina do caminho que ele tinha escolhido iria acabar com o sentimento que há entre eles. Harry passou a manha inteira curtindo cada momento de felicidade que lhe restava porque logo mais a tarde ele iria descer e comunicar para seus tios que iria embora. Tia Petúnia, Tio Valter e Duda estavam na sala quando Harry decidiu descer e contar que decidira ir embora da vida dos tios que nunca proporcionaram momentos felizes em sua vida. Harry desceu com seu malão, a gaiola de Edwiges e sua vassoura firebolt, chegando à sala foi como se tivesse chegado á um cômodo da casa em que estivesse vazio.
-Com licença,tio Val... – Harry foi obrigado a parar no meio da frase porque seu tio o interrompeu:
- O que você quer moleque? E o que essas coisas estão fazendo aqui embaixo?– disse tio Valter em tom irritado por Harry ter dirigido se a ele.
- Gostaria de comunicar que á partir de hoje já não precisam se importar comigo, estou deixando esta casa – disse Harry repetindo para si próprio, mantenha a calma logo você não estará mais aqui.
- Já vai tarde seu moleque impertinente, você só me deu gastos e para que? Para ficar brincando com essas suas coisas inúteis. Harry teve que se controlar muito para não responder para o tio Valter o que ele realmente pensava, quero sair daqui numa boa melhor não responder. Tia Petúnia olhou para ele por alguns instantes, Harry chegou a pensar ter visto uma expressão de tristeza em seu olhar, mas logo decidiu que tinha sido sua imaginação. Duda ostentava um largo sorriso naquela cara enorme, um daqueles sorrisos que dizem; Idiota agora tudo vai voltar a ser meu. E foi assim que Harry deixou a casa dos seus tios e começou a caminhar com suas próprias pernas para um destino do qual ele só sabia ser obscuro.

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