Por hora, acabara.
Era um dia de verão como qualquer outro na rua dos alfeneiros, os carros, grandes, quadrados e espaçosos estavam limpos e guardados nas garagens de seus donos. A grama estava muito bem cuidada em todas as casas. Em todas, a grama estava verde esmeralda e muito brilhante, com algumas flores enfeitando o jardim. Esse era o passa tempo perfeito de todo o morador da rua dos alfeneiros: ter a grama mais brilhante e as flores mais coloridas e perfumadas, era uma espécie de competição. Todos estavam descançando dentro de suas casas iguais e quadradas, deitados tomando sorvete embaixo do ventilador do quarto.
Na rua, só se via um garoto de cabelos pretos e óculos, que estava caminhando tranquilamente naquela tarde de verão, e parecia muito feliz, mas feliz do que normalmente. Esse garoto, chamado Harry Potter, estava pensando só em uma coisa: Amanhã era seu aniversário. Completaria 17 anos, maior idade bruxa. E faria como Dumbludore queria, iria embora da caso dos Dursley, esperava Harry para sempre. Havia feito como Dumbledore pedira, voltara para a casa dos tios pela última vez.
A tarde ia se passando rápido, e Harry fantasiando no que faria. Para onde iria? Não havia pensado nisso a sério antes. Tinha seus planos: Acabar com as horuxes, e terminar com Voldemort e o sofrimento que já causara. Sua cabeça estava latejando: havia felicidade e medo nas suas emoções.
Harry entrou na casa de seus tios, vencido que não conseguiria fazer o tempo passar mais rápdo. Ignorou tio Válter, e foi para o seu quarto, arrumar as coisas: aquele lugar estava uma bagunça. E ainda não podia usar magia para arrumar aquele lugar, mas não queria esperar até o dia seguinte, sertia tempo demais. Começou a arumar seu malão: cada livro daquele continha muitas lembranças de Hogwarts, de Dumbledore e de seu padrinho. Fez força para não chorar, as lágrimas foram contidas com força em seus olhos. Recomeçou a arrumar seu malão. Depois foi arrumar suas vestes. E assim, demorou umas quatro horas para arrumar tudo. Mas valeu a pena, estava tudo pronto para o seguinte dia.
Harry se lembrou de uma coisa: absorto em seus pensamentos, esqueçera do casamento de Gui e Fleur. Não entendia como que, em um momento desses, ainda havia algo tão comum como um casamento. Nesse momento riu de si mesmo: não entendia como esqueçera disso. Foi imediatamente escrever uma carta á Sra. Wesley, perguntando sobre o casamento, se sentou na sua cama, pegou um pedaço de pergaminho e uma pena e começou a escrever:
"Cara Sra. Weasley.
Estou lhe escrvendo porque amanhão completo maior idade bruxa, e Dumpledore havia dito para mim sair da casa dos Dursley nessa data. Também estou escrevendo pois quero lhe dar os parabéns pelo casamento de Gui e Fleur, que sei que já está chegando! Gostaria de saber se posso ir para a toca amanhã, pois estou com saudades!
Uma abraço.
Harry."
Harry leu e releu a carta diversas vezes: Estava boa, pensou. Chamou Edwiges e amarrou a carta nela, fesz carinho e falou:
- Edwiges, quero que mande essa carta para a Sra. Weasley, na toca. E fique lá, amanhão você vai me ver, está bem?
Mal acabara de falar e ela já levantara voô.
Harry já estava ficando sonolento. Ficara esperando uma resposta da Sra. Weasley, mas não a recebera. Deitou na sua cama, e dormiu.
No dia seguinte, mal acordara e viu uma carta na sua mesa-de-cabeçeira. Provavelmente Edwiges a deixara e fora para a toca. Harry se levantou, se vestiu, e foi ler a carta:
"Harry, querido.
Estou ansiosa para o casamento! Vai ser na semana que vem! E você é o nosso convidado de honra! O Sr. Weasley vai ir te buscar pela rede de flu pelas onze horas da manhã, está bem?
Sra. Weasley."
Ele achou a carta muito curta, pois esperava uma carta grande, falando algo sobre Mione e Rony, os Weasley, algo assim. Mas logo percebeu que isso era uma coisa sem fundamento: logo iria ver eles.
Harry respirou fundo e desceu as escadas, tinha que falar com os Dursley nesse momento, explicar calmamente que Dumbledore morrera e que agora iria partir para sempre. Parecia que os Dursley estavam esperando algo assim, pois estavam sentados no sofá da sala, olhando para Harry. Ele finalmente tomou coragem e disse:
- Eu presciso falar com vocês, sobre algo muito importante.
Tio Válter levantou a sombrancelha, pensando sobre o que o moleque iria aprontar, então respondeu, e uma voz autoritária:
- Então fala, moleque!
- Bom, como vocês sabem, Dumbledore morreu.. - começou Harry
- Quê? Aquele velho caduco bateu as botas? - perguntou Tio Válter
- Sim - continuou Harry. Estava enraivecido do tio falar assim de Dumbledore, mas não tinha tempo para discutir. - Ele queria que eu voltasse para cá pela última vez, pois hoje eu completei maior idade bruxa..
- Como assim? Dudoquinha só vai fazer 18 no ano que vem! - inadgou tia petúnia.
-Só que no meu mundo maior idade é com 17- respondeu Harry.
- Ora, isso é um absurdo! Maior idade um ano antes.. onde já se viu isso.. - murmurou o Tio
- Em todo o caso - continuou Harry - Hoje eu vou embora. Para sempre daqui. - terminou Harry. Não quisera incluir maiores detalhes, pois sabia que os tios nunca intenderiam - O Sr. Weasley vai vir me buscar pela rede de flu.
Já era quase onze horas. Harry pegara todos os seus pertençes e ficara aguardando ansiosamente a chegada do Sr. Weasley
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