O Orfanato Amaldiçoado



Cap 9 - O Orfanato Amaldiçoado


A manhã de terça-feira amanheceu nublada e fria, assim como animo dos três garotos.

Os três acordaram quase juntos e foram tomar café, os três em silêncio, obsortos em seus proprios pensamentos. Sairam de casa pela porta da frente, e como Rony e Hermione nunca tinham "estado", e provalvelmente seria impossível aparatar no Orfanato, foram obrigados a ir de transporte trouxa até lá.

Assim como o Sr Weasley, Rony também ficou imprecionado com o metrô britanico, mais escondeu sua excitação ao ver a cara seria de Harry ao passarem pela catraca.

Chegaram na rua do Orfanato, que ao contrario do que Harry se lembrava de ter visto na lambrança de Dumbledore, estava deserta e o predio em que um dia Tom Riddle viveu, estava com as paredes pichadas e a porta estava bloqueada com algumas madeiras, provavélmente ninguém entrava ali há anos.

Sem pensar duas vezes, Harry tirou as madeiras, que apesar de presas, estavam velhas e desgastadas facilitando o trabalho do garoto, mas quando conseguiu tira-las, percebeu, sem nenhuma surpresa que a porta encontrava-se trancada.

Hermione tirou do bolso interno das vestes, discretamente a varinha e cim um gesto displicente lançou um simples Alorromora, mas ao tentar abrir novamente a porta ainda não abriu.

- Deixa comigo - falou Rony tomando a frente - SilencioBombarda - o feitiço fez com que a porta explodisse, mas sem fazer barulho nenhum.

- Muito bom, Ron - falou Hermione sorrindo levemente para o ruivo.

- Vamos entrar - falou Harry tomando a frente dos outros dois.

Entraram por um corredor azulejado que parecia não ser limpo há muitos anos. Passaram pelo corredor, sem realmente prestar atenção è nada em sua volta e se dirigiram ao andar superior do que um dia foi uma bela casa, onde ficavam os quartos dos antigo moradores. Todos as portas, que estavam fechadas e aparentemente trancadas, apresentavam um aspecto sujo e velho, assim como o resto da casa, menos uma.

O antigo quarto de Voldemort. A porta estava fechada, mais ao contrario das outras a madeira parecia nunca ter sido tocada, a não ser por um simbolo, um triangulo com um desenho que Harry não conseguiu decifrar o que era. Assim como Harry, Rony pareceu não entender, mais Hermione fez a sua tão conhecida expressão "hermionesca".

- Você sabe o que significa isso? - perguntou Harry esperançoso à amiga.

- Sei - respondeu Hermione com uma expressão muito séria - mais isso não é uma coisa muito boa.

- Como assim? - perguntou Rony, ainda sem entender.

- Isso - falou ela apontando para a estranha marca na porta - é a marca do poder.

- E o que isso tem de ruim? - perguntou Rony fazendo cara de descrente.

- Significa que essa porta só se abrirá com a mostra de um poder raro - explicou Hermione - mas isso não é o pior. Se você-sabe-quem protegeu essa porta assim, significa que algo realmente perigoso está do outro lado, ele não iria querer que qualquer um entrasse.

- Certo, Mione, mas antes de pensar no que está atrás da porta, precisamos abri-la - falou Harry passando a mão pelos cabelos em sinal de nervosismo - Qual seria o poder raro que precisamos demostrar, poderia ser qualquer um.

- Não Harry - contrapos Hermione - se é uma Horcrux de você-sabe-quem que está ai, significa que um dia ele teria que vir pegá-la, ou seja, tem que ser um poder que ele tenha.

- O que nos dá uma boa vantagem, já que você tem alguns dos poderes dele - completou Rony - como...

- Eu também sou Ofidioglota... - completou Harry como se uma luz se acendesse na sua mente - Esse é um poder raro de Riddle, e que ele presava muito, porque era a prova de que ele era o herdeiro de Sonserina.

- Vamos, Harry, fale alguma coisa em lingua de cobra - pediu Rony desesperado.

- Espere - cortou Hermione - não vai adiantar você falar Abra como foi na Câmara Secreta, você tem que falar a coisa certa, ou algo bem ruim pode acontecer...

- Mas o que? - perguntou Rony desapontado.

- Acho que eu sei... - começou Harry olhando atentamente para a porta e tentando mentalizar uma cobra na sua frente, e quando ele falou, foi um conhecido sibilo que saiu - Abra-se a mim que levei a magia ao extremo que ninguém jamais chegou.

No mesmo instante o estranho sinal se tornou vermelho sangue e a porta se abriu com um estalo. Aos poucos os três foram reconhecendo o lugar, que em nada se parecia com o antigo quarto de Tom Riddle. Agora se parecia mais com uma Sala de Trofeis, assim como a que Rony foi obrigado a limpar uma vez em Hogwarts. A sala era iluminada apenas por alguns archotes de madeira. Haviam várias estantes com milhares de taças, cada uma diferente da outra, mas todas elas tinham a mesma inscrição Ao Grande Lord Voldemort, acima de um brilhante brasão da Sonserina.

Os três ainda mantinham as varinhas erguidas, tentando detectar qualquer sinal de movimento pela sala. A principio não notaram nada que se movesse, apenas alguns pequenos animais mortos em um canto afastado. Mas quando deram mais alguns passos em direção as taças ouviram um estrondo e em seguida um morcego passou voando perto deles para depois se transformar em um vampiro. A assustadora criatura em nada se parecia com a que vivia no sotão dA Toca, ele era alto e muito palido, contrastando com os cabelos e vestes pretas que usava. O rosto, com varias cicatrizes já parecia deformado, com os caninos à mostra no meio sorriso da criatura. E de longe os três puderam sentir um horrivél cheiro de sangue.

Antes mesmo de se recuperarem do choque a criatura avançou em direção a Rony. O vampiro agarrou o ruivo pela gola das vestes e levou a boca em direção ao seu pescoço, mas antes que conseguisse a criatura foi atingida por um lampejo verde, que Rony viu ter saido da varinha de Hermione.

O vampiro pareceu ficar um pouco atordoado, mas logo mudou sua direção de Rony para a garota que ainda mantinha a varinha erguida, mais que parecia paralizade de medo a cada passo da terrivél criatura. Como se acordasse de um transe Rony ergueu a varinha e gritou - Lumus Solen - fazendo com quer a criatura começasse a se ontorcer, para em seguida ser preso por varias cordas, saidas da varinha de Harry.

- Foi por pouco - exclamou Rony aliviado, sendo abraçado por uma assustada Hermione - Obrigado, Mione - agradeceu envolvendo a garota ainda mais.

Harry desviou o olhas dos dois e voltou sua atenção para a sala mal-iluminada, ainda com a varinha em mãos. Avançou alguns passos até a primeira estante e tocou um deles com a varinha, mais nada aconteceu.

- Hei, Hermione, venha aqui - chamou ele olhando mais atentamente para as taças.

Hermione se afastou lentamente do ruivo e andou até onde Harry a chamara.

- O que é isso? - pergunou apontando para uma estranha inscrição existente na taça que segurava, e que ao olhar em volta, pode ver em todas as outras.

- Parecem ser Runas Antigas, Harry - respondeu Hesmione - Mas não sei direito o que significa, desculpe. - falou ela desanimada.

- Não se preocupe - respondeu o moreno, tentando disfarçar o desapontamento.

- Acha que teremos que encontrar a taça de Lufa-Lufa aqui? - perguntou Rony se aproximando dos dois.

- Acho que não - respondeu Harry andando em direção a ultima estante de taças.

Bem no centro dela estava a taça de Lufa-Lufa, e Harry se surpreendeu de não a ter percebido antes, já que ela emitia um brilho dourado, responsável por grande parte da iluminação da sala.

- Não toque - falou antes que Hermione pudesse alcançar a taça.

Então pegou a varinha e tentou tocar na taça, e como havia imaginado, a taça era protegida por uma barreira invisível. No mesmo intante que ele tentou tocar a taça, todas as outras emanaram a mesma luz dourada para em seguidar se transformarem em negra, deixando apenas o brassão da Sonserina brilhar, vermelho como sangue.

-Evart Intocat - exclamou Harry, fazendo a barreira definhar lentamente, podendo assim tocar na taça.

Como uma reação em cadeia, assim que Harry tirou a taça do pedestal, todas as outras cairam no chão junto com suas prateleiras, e o chão começou a tremer.

- Vamos sair logo daqui - gritou Rony correndo em direção da porta, e sendo seguido pelos outros dois.

Mal conseguiram sair de dentro do quarto e o teto começou a ceder, junto com as paredes. Viram atrás de si, todos os outros quartos cairem também e continuaram correndo. Desceram a estreita escada, pouco antes dela também ruir.

- Vamos logo - gritou Harry quando estava se aproximando da porta, mas parou ao ouvir um estrondo e um grito apavorado de Hermione.

Quando olhou para traz, pode ver Rony caido, com um pedaço do teto que caiu em cima dele. Correu até onde o amigo estava caido, e retirou o escombro de cima dele. Com ajuda de Hermione ele apoiou o amigo nos ombros, e voltou a correr em direção da porta.

Assim que conseguiram sair, ouviram um estrondo maior, e a casa se desmoronou totalmente, deixando uma enorme camada de fumaça.

- Temos que aparatar - falou Hermione passando a mão pelo rosto de Rony que sangrava mmuito e estava desacordado.

- Mas para onde? - perguntou Harry - Não podemos ir pra Toca, nem pro St Mungos, seriam muitas perguntas.

- Eu não sei - respondeu Hermione desesperada - só sei que temos que levar Rony até um medibruxo rápido, ele está sangrando de mais...

- Vamos para Hogwarts - decidiu Harry ageitando o amigo sobre os ombros - Pediremos ajuda para o Lupin e levaremos Rony até a Ala Hospitalar.

- Certo - concordou Hermione - Aparatamos em frente a Casa dos Gritos.

- Nos vemos em Hogsmeade - falou Harry antes de aparatar levando com ele o amigo, já que Hermione não conseguiria segura-lo sozinho.

Harry sentiu a famosa sensação de aparatar, e logo depois se viu em frente a Casa dos Gritos em Hogsmeade, logo em seguida Hermione apareceu ali também, e sem falar nada, os dois entraram na casa, carregando um Rony ainda desacordado.

Quando chegaram na passagem, Hermione imobilizou o Salgueiro Lutador, e Harry passou levando Rony. Como era horario de aula os jardins estavam vazios, pelo que Harry agradesceu muito. Andaram o mais rápido possivél até o castelo, que estava igualmente vazio e seguiram em direção à Ala Hospitalar. Entraram sem nem ao menos pedir, dando um susto em Madame Ponfrey que arrumava algumas poções.

- O que vocês fazem aqui? - perguntou a velha medibruxa sem entender nada - Vocês não são mais alunos, pelo que eu soube. Meu Merlin! O que aconteceu com o Sr Weasley?

- Não podemos explicar agora, apenas ajude ele, Madame Ponfrey - falou Harry colocando o amigo em uma das camas - Fique com ele Mione, eu vou falar com o Lupin.

E sem dizer mais nada ou dar um tempo para Hermione retrucar, ele saiu da enfermaria correndo, ainda carrengando a Taça de Lufa-Lufa. Harry correu até a sala de Defesa Contra a Arte das Trevas, e quando chegou se deu conta de que Lupin, com certeza, estaria dando aula.

Como não queria ser reconhecido, Harry se cobriu com a Capa de Invisibilidade, que por recomendação de Dumbludore, sempre estava com ele, e sentou-se no chão ao lado da porta. Não soube dizer quanto tempo ficou ali, parecia estar em transe, e só foi desperto quando a sineta tocou indicando o final da aula e ele ouviu passos e varios alunos conversando.

Quando entrou, ainda coberto pela Capa, Lupin estava sentando em sua escrivaninha, absorto nos papéis que lia.

- Lupin? - chamou Harry tirando a capa de si.

- Harry! - surpreendeu-se o professor - O que faz aqui? Você está machucado? - perguntou ao perceber os pequenos cortes pelo rosto do garoto.

- Eu estou bem - respondeu o garoto apresado.

- Mais o que aconteceu? - perguntou o professor, dessa vez mais calmo.

- Nós fomos até o Orfanato procurar uma das Horcruxes - explicou o garoto sem emoção.

- E acharam? - perguntou o profesor rapidamente.

- Claro - respondeu Harry se permitindo sorrir timidamente mostrando a taça que ainda carregava - Agora só faltam quatro.

- Isso é ótimo - respondeu Remo sorrindo também - mas por que você veio aqui?

- Rony... - respondeu se lembrando do ruivo que estava em um dos leitos na Ála Hospitalar - depois que tocamos na taça o Orfanato inteiro começou a desmoronar e ele foi atingido por um dos escombros e desmaiou... foi o unico lugar seguro que eu consegui pensar para cuidarem dele.

-Você fez bem em traze-lo aqui, Harry! - falou Remo - e como ele está?

- Ainda não sei, deixei ele na Enfermaria com a Hermione. - respondeu o morreno tristemente.

- Mas como vocês entraram no castelo? Ele está sendo vigiado. - perguntou o lobisomem sem entender.

- Pela Casa dos Gritos, estava tão preocupado ocm Rony que nem me lembrei disso. Mas não havia ninguém lá, vijiando. - respondeu Harry parecendo confuso.

Remo o olhou por alguns intantes e se surprendeu com o que viu, já não era mais o mesmo Harry, o menino magricela que ele conheceu há quatro anos atrás, agora era um Harry crescido um adolescente que foi obrigado a crescer. E ao perceber a expressão séria no rosto dele, não pode deixar de se lembrar de Tiago.

- Remo, como nós vamos destruir isso? - perguntou, parecendo incomodado com o olhar que o lobisomem lançava sobre si.

- Ainda não sei, Harry - respondeu Remo voltando de seu transe - Vamos guarda-lo até saber o que fazer com ela. - completou pegando a taça - Vamos até a sala da MacGonagall, acho que já está na hora dela saber porque vocês não voltaram para a escola.

- Certo - concordou Harry - mas antes vamos até a enfermaria, quero ver como o Rony está.

- Vá você Harry, ainda tenho uma aula para dar - falou o professor, parecendo só se lembrar desse fato agora - E MacGonagall provavélmente também tem uma aula a ministrar agora. Me encontre em frente a gárgula daqui a uma hora - completou devolvendo a taça a Harry - e não deixe que ninhum aluno te veja.

- Certo - concordou.

Harry voltou a se cobrir com a capa e saiu da sala de Lupin. Dessa vez foi um pouco mais difícil chegar a enfermaria, já que varios alunos andavam pelos corredores em direção a sua aulas.

- Falou com o Lupin? - perguntou Hermione assim que ele tirou a capa ao entrar na enfermaria.

- Falei. Eu e ele vamos até a Sala da MacGonagall depois da aula - contou Harry rapidamente - E o Rony?

- Ele já acordou, mas está com muita dor de cabeça - explicou Hermione - mas Madame Ponfrey disse que ele logo ficará bem, só precisa tomar algumas poções que ela preparou.

- Certo - concordou Harry parecendo mais calmo - Quando poderemos vê-lo?

- Só mais tarde - respondeu Hermione como se já tivesse protestado muito sobre isso com a Medibruxa.

Os dois se sentaram em um dos sofás da Sala de Espera e Hermione quase inconcientemente deixou a cabeça cair sobre o ombro do amigo.

- Ele vai ficar bem, não vai, Harry? - a garota perguntou depois de algum tempo e Harry pede ver uma fina lágrima brotar nos olhos castanhos da amiga.

- Claro que vai - respondeu ele forçando um sorriso, e com uma confiança que ele mesmo se surpreendeu ter - O Rony é bem cabeça-dura para acontecer alguma coisa com ela.

Hermione sorriu timidamente e enchugou discretamente a solitaria lágrima, e quando se levantou já tinha a expressão 'hermionesca' que Harry conhecia tão bem.

- Agora temos que descobrir como vamos destruir essa taça - falou com a mão no queixo, como se esforçasse para pensar.

- Essa é a Hermine que eu conheço - falou Harry se levantando também - mas acho que um simples feitiço não vai fazer isso.

- Também acho - concordou Hermione, e os dois ouviram o sinal anunciando o fim das aulas.

- Tenho que ir - falou Harry se cobrindo de novo com a capa - E você não fique triste, ele vai ficar bem - completou quando já estava totalmente coberto pela capa, mas Mione pode sentir o garoto dando um beijo carinhoso no topo de sua cabeça.

_______________________________________________________________

N/A - Desculpem a demora gente.... Estava em prOvas e precisei estudar, ai acabei deixando de escrever a fic...
ProximO capitOlO já está escritO, sÓ falta cOlOcar aqui na Floreios...
COmentem pOr favOr...
PrecisO saber se vocês estãO gostando Ou nãO..!
Vlw!
BjãO

mayra black potter - Ainda bem q está gOstandO..! IssO é muitO impOrtante pra mim..! Q ideias seriam essas..? Fiquei curiosa..! Vlw.BjO

Daniela Paiva - Obrigada...! Estava curiOsa...! Está ai o Orfanato..! Espero q tenha gostado..! BjO

Vivi Está ai o cap...! Espero q tenha gostado..! Continua comentando..! BjO

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.