Regresso de James
-Agora, é a minha vingança! – falou Lucius. James nem retrucou, era o preço que pagaria pela vida de todos. – Crucio! – e James voltou a contorcer-se no chão, a pele parecia querer despregar-se de seu corpo. Sua raiva era imensa, maior do que a dor. Sentia raiva de tudo, principalmente de Lucius. Queria sair de lá, afinal, no juramento não especificava que ele tinha que morrer, não? Só garantia que os amigos dele chegariam a salvo. Nisso a fúria dele crescia mais e mais, nada disso precisaria estar acontecendo, precisaria? Ele começou a gritar, não de dor, mas de raiva. Enquanto gritava a dor física diminuía, será que já estava quase morto ou... ou... se libertando? A dor parou, ele parou de se contorcer e Lucius olhou intrigado para sua própria varinha. Foi a brecha perfeita, James sacou a varinha:
-Estupefaça! – e Lucius caiu desacordado no chão. Para garantir, ele o amarrou em uma árvore. Pegou a chave do portal, mas ela não ativou. Teria que falar alguma coisa? Alguma norma, nome ou lema? Mas é claro que sim! James ficou por volta de uma hora pensando o que poderia ser a senha.
-Mas é claro! – falou sozinho. Pegou a chave do portal e falou:
-O último inimigo que deve ser destruído é a morte! – e assim a chave do portal foi ativada. James já havia escutado seus pais comentarem que esse era o lema dos comensais, ele sentiu-se tonto e caiu com um baque surdo no chão da sala precisa, deixou o objeto lá e saiu. Estava com o corpo dolorido, mas isso não importava agora. Onde estariam os outros? Na enfermaria ainda? Ele começou a andar em direção a enfermaria, não conseguia correr, era como se sua perna estivesse se desprendendo.
Ele estava além de tudo preocupado, a essa altura, todos já deviam estar sabendo que ele havia morrido, ou pelo menos os marotos e as outras garotas. Ele parou perto do vidro da janela, Lily estava sendo abraçada por Marlene e todos estavam chorando. Ele sentiu-se imensamente culpado por tudo isso. Estavam todos de costas para a porta menos Lily, mas mantinham os olhos fechados.
Ele chegou em silencio à porta, Lily abriu os olhos, ele sorriu. Ela olhou confusa:
-James? – ele ficou parado ali. Todos olharam para a porta, e todos também viram James.
-É uma alucinação coletiva? – perguntou Sirius. Só com a fala de Sirius, Lily teve certeza que era ele.
-James! – não se sabe de onde Lily tirou força, levantou-se em um pulo e correu para abraça-lo. Era ele de verdade! Parecia muito real para ser um sonho, ou uma ilusão.
-Lily! – ele sussurrou e abraçou-a bem forte. – Você esta bem? – ele sentiu ela assentir com a cabeça.
-Achei que nunca mais veria você! – ela começou a chorar.
-E-eu também! Mas estou aqui! – ele afastou a cabeça dela e enxugou as lágrimas dela.
-Você não tinha morrido? A Lene me falou que... – ele interrompeu Lily.
-Era para eu estar morto, mas... bem, era para você estar na cama agora! Deita lá, e eu vou contar o que houve. – ela deitou-se na cama. Ele contou tudo que havia acontecido, e o lema.
-E nós nos debulhando em lágrimas, nos sentindo as piores pessoas do mundo! – disse Marlene.
-Mas se você não se lembra, Lene, nos só achamos a Lily porque você ajudou... Ah, Sirius! – Sirius olhou para James – Sua namorada se transforma numa égua prateada, eu cavalguei com ela ontem! – ele terminou em tom sacana.
-OLHA O RESPEITO! – gritou Marlene.
-Ele quer ficar soltando bolhas cor-de-rosa, Lene. – disse Sirius.
-Ninguém vai fazer nada com ele! – falou Lily.
-Lucius precisa me azarar mais vezes! – falou James.
-Depois sou obrigada a ouvir que os dois não vão acabar na igreja! – disse Sirius. – Não é, casal dois?
-Pode tirar seu cãozinho da chuva, nos incluam fora dessa! – respondeu Remus. James passou um braço pela cintura de Lily e falou:
-Nós já conversamos e decidimos ter três filhos! – não demorou um segundo, Lily gritou:
-CALA A BOCA, POTTER! – e tirou a mão dele da cintura dela. – Acho que você ficou seqüelado, pois em sã consciência você jamais teria dito isso!
-Durou pouco! – falou James balançando a cabeça negativamente, em tom decepcionado.
-Que gritaria foi essa? – perguntou Madame Pomfrey – Senhor Potter, o que houve contigo?
-Bem... er... eu...
-Deite-se logo, você está ferido. – E madame Pomfrey empurrou um pouco a cama que Marlene tinha deitado para mais perto da de Lily. – Anda, deite-se aí. Vou trazer o remédio de vocês. – ela saiu e James deitou-se.
-Ai! Ta doendo tudo! – James queixou-se. Lily por impulso pegou na mão dele, já que estavam tão perto.
-Eu juro que me transformar no Brasil foi uma das piores experiências da minha vida! – falou Remus.
-É, não foi uma das melhores viagens... – falou Anny – juro que fiquei até com medo.
-E quem não ficaria? – perguntou James.
-É. Eu não... – Marlene foi começar a falar, mas Dumbledore a interrompeu.
-Bom dia, garotos! Como estão? – Dumbledore olhou através dos óculos meia lua.
-Bem... bem doloridos! – respondeu James.
-Imagino... – falou o professor – Quem vai contar o que houve? – Lily começou a falar desde o que viu até a hora que desmaiou e James contou o resto nos mínimos detalhes.
-Então era para o senhor Potter estar morto? – perguntou Dumbledore. – Bem, por enquanto é só isso que eu quero saber, se acontecerem mais coisas não hesitem e me contar. – eles assentiram com a cabeça – Ótimo! Bom dia para vocês. – e Dumbledore saiu.
Os dias na enfermaria foram muito entediantes, chatos e não tinham mais assuntos. Quando foram liberados finalmente para sair, eles pareciam até mais animados.
-Até que enfim saímos daquele lugar! – disse James.
-Agora os sonserinos saberão que você não morreu. – falou Lily.
-Como se eu me importasse! – ironizou James.
-Nem me fala nesse episodio que eu vou matar quem assediou a Lene! – disse Sirius.
-Não sonha, bebê! – falou Marlene dando um selinho em Sirius, para logo ficar emburrada.
-O que foi? – perguntou Sirius.
-Se você ficar dando bola para essas saidinhas, você nunca mais vai me ver, viu? – respondeu Marlene. Sirius percebeu que ela falava da garota loira que piscou para ele.
-Olha quem esta ali! – disse Remus, sem emoção.
-Oi, Seboso! – falou James. Snape ficou confuso ao ouvir a voz de James. Seria alucinação?
-O que você faz aqui e... vivo? – perguntou Snape.
-Seu namoradinho ineficiente não conseguiu me matar. – Sirius e James começaram a rir. Snape estava diferente, ele estava parecendo um emo, com franjinha caindo no olho esquerdo e as unha estavam pretas, não sabia se era de sujeira ou esmalte mesmo. E Sirius começou a cantar:
-Não é fácil, manter a franja lisinha. Tenho que, fazer escova e chapinha. – todos riram, exceto, é claro, Snape. E Marlene falou:
-Calma aí, essa eu conheço! Deixa que eu continuo: - ela limpou a garganta e continuou – Mais difícil ainda é ver o mundo assim do meu jeito, a franja tampa o olho esquerdo e eu só posso usar o direito.
-Impossível, ser mais sensível que eu! – até Remus estava nessa? Com certeza, depois com o que aprontaram com eles.
-Não dá para ser feliz no mundo em que vivemos! – começou Sirius.
-É que eu sou emo! – cantou Remus.
-No show do Simple Plan nós dois nos conhecemos! – continuou sirius.
-Ah, eu sou emo! – Remus.
-Quando eu vejo você, meu amor, sempre tremo! – Sirius.
-Ah, eu sou emo! – Remus.
-Se estou na galeria esperando não falte! To na maior deprê, borrou meu esmalte!– cantou James, alias, não poderia faltar.
-Já chega! – falou Snape e apontou a varinha para James, então, do canto, Lily falou:
-Você não vai querer fazer isso! – e apontou a varinha para o Snape.
-Não fale comigo, sua fedelha nojenta de sangue ruim! – Snape olhou com desdém.
-Por Merlin, Snape! A quem queremos enganar? Você sabe que é mestiço! Você também não é sangue puro! Você é a ultima pessoa no mundo que poderia falar de mim – falou Lily, James ficou olhando Snape guardar a varinha e sair do corredor.
-O que foi isso, Lily, como você sabia disso? – perguntou James.
-Um dia eu vi no livro dele escrito algo como Príncipe Mestiço, então deduzi. – e Lily deu de ombros.
-Hei, faz tempo que não vemos o Peter. – relembrou Remus.
-É mesmo. Depois que ele começou a sair com a Keira ele se distanciou. – justificou James.
-E quando é que você vai arranjar namorada? – perguntou Sirius à James.
-Depende dela. – respondeu James.
-E se ela não quiser? – continuou Sirius.
-Daí, temos um problema... – James sorriu e falou mais para Lily do que para Sirius – Porque eu estou cheio de amor para dar.
-Ela sabe disso? – êita pergunta idiota a do Sirius.
-Acho que sim. – enquanto James e Sirius conversavam, Lily corava.
-E o que ela acha disso? – Sirius.
-Eu acho que ela acha que...
-PARA! – Lily gritou – Para de falar de mim como se eu não estivesse aqui! – Lily se irritara. E todos riram.
-Calma Lily! – falou James. Ele se aproximou de Lily e sussurrou: - Posso te contar um segredo? – ele não deu tempo para ela responder e praticamente gritou: - Eu te amo, Lily!
-Nossa, que segredo! – falou Lily.
-É serio, não sei porque vocês ainda não estão namorando! – falou Marlene balançando a cabeça negativamente.
-Não sou eu que estou empacando nossa incrível e linda história de amor! – defendeu-se James.
-Me deu até dor de barriga agora! – falou Sirius.
-Nossa, você não é nem um pouquinho romântico! Lily tem sorte! – falou Marlene.
-Sou romântico só com você. – justificou-se Sirius.
-Vamos logo para o salão comunal que eu quero por as tarefas em dia! – falou Lily.
-É mesmo, estamos atrasados com a matéria! – continuou Remus e todos soltaram um muxoxo.
-COMO ELE NÃO MORREU? – berrou Bellatrix e olhou para Lucius. – COMO VOCE NÃO CONSEGUIU MATA-LO?
-Ele se libertou do Crucio, eu não pude... – Lucius tentou defender-se.
-Você é um frouxo! Frangote! Imagina como o Lord vai ficar? – falou Bellatrix com desdém.
-Não precisam imaginar uma coisa que vão ver. – falou o próprio Voldemort no canto da sala.
-Lord... – sussurrou Lucius.
-Você é um comensal ou uma flor? – perguntou Voldemort bravo. – Jogava um Avada, já que ele havia se libertado!
-Mas ele me atacou, mestre!
-Não interessa! Crucio! – e Lucius caiu contorcendo-se no chão. Após minutos, Voldemort parou. – Bem, amanhã, eu irei visitar os Potter, e deixarei minha marca lá. Façam de tudo para que o Potter filho não vá a casa dele amanhã. Isso é uma ordem, e espero que não falhem! – Voldemort falou olhando para Lucius e logo depois desapareceu.
Lily estava colocando os deveres em dia quando James chegou e sentou ao lado dela passando o braço pelo ombro da mesma. Ela nem recuou, para que? Sentia-se confortável mesmo.
-Nossa, Lily! Não quero te criticar, mas você esteve perdida na floresta amazônica e está fazendo trabalho que nem é para segunda-feira? – falou James.
-É como um passa-tempo. Eu gosto de estudar. – ela falou e ele ficou em silencio observando-a por um tempo.
-Quando eu soube que você estava perdida no Brasil, pela primeira vez na minha vida, eu entrei em pânico. – ela havia fitado-o no fundo dos olhos e ele continuou. – Principalmente quando te vi desmaiada e machucada. Achei que tinha te perdido. – Lily nunca imaginou que ouviria isso de James.
-A noticia de que você tinha ficado para salvar a vida da gente, não foi uma das melhores, não para mim. Senti-me como se uma parte de mim tivesse ido embora, ou se perdido. Eu não sei explicar a tristeza que eu senti. – ele passou a mão pela cintura dela, que por sua vez, parou de escrever e apoiou a cabeça no ombro do moreno. Fechou os olhos e sentiu ele passar a mão nas mechas de cabelo dela. Ela estava em transe, mas a voz do moreno fez-la voltar a Terra.
-Estamos nos comportando como namorados. – ela sorriu e falou.
-De jeito nenhum!
-Não? – perguntou James curioso. Afinal, estavam abraçados como um casal, e conversando como se fossem namorados.
-Não! – e sem nem avisar e se preocupar, ela virou-se e o beijou. James ficou surpreso com a iniciativa, mas retribuiu com todo o amor que sentia pela ruiva. Eles demoraram em se separar, não queriam recuperar fôlego, mas simplesmente precisavam de ar, e ofegante Lily falou:
-Agora sim, estamos nos comportando como namorados!
-Isso foi alguma insinuação, Lily Evans? – perguntou James divertido e feliz. Ela aproximou-se do ouvido dele e sussurrou:
-Só depende de você! – ele sorriu. Ele falou:
-Vou te contar uma novidade: eu te amo, MINHA metade! – e deu ênfase a palavra minha.
-Nossa, que possessivo que você é, MEU moreno! – ele riu da ênfase que ela deu a palavra meu.
-Olha quem fala!
-A menina que mais te ama em toda tua vida! Você nunca vai achar outra que te ama tanto quanto eu! – falou Lily.
-E modesta, também... – ressaltou James.
-Olha quem está falando... a modéstia em pessoa. – Lily riu.
-E em pessoa linda, diga-se de passagem! – James riu da carta de Lily.
-Se eu não estivesse morrendo de vontade de te beijar de novo, eu brigava com você! – falou Lily dando um tapa no ombro dele.
-E o que está esperando? – ele perguntou.
-Minha vontade de te beijar passar, para eu brigar com você! – ela respondeu. Ele olhou desapontado e ela riu.
-Deixa que eu te ajudo... – e eles se beijaram de novo.
N/A: oie!!!
gent, eu sinto informar, + esse é o penultimo cap!!
Cvai ter continuação???
Depend d vcs!!!
nun queru ser chata, + só ponho continuação com pelo menos 30 coments, oks???
Bem, + isso é soh no ultimo ca q vou fla!!
Dei um sust com o James, hein???
huahua!!
entrem na minha comu: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=29501931
por favor entrem!!!!
bjoO!!
_*Lil@h*_ Evans
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