A detençao



Lily teve uma noite muito comprida, aliás, não parava de pensar nele. Como esteve tão perto do que mais queria, mas ao mesmo tempo tão longe. Apesar de ter feito o mais justo com sua consciência, afinal, ela não confiava ainda nele, a fama de galinha ainda não foi ignorada, e uma relação sem confiança não dá para encarar. Não que duvidasse do amor dele, mas e se ela tiver um ataque de ciúmes? Ele vai perceber a falta de confiança dela.

Ela tinha ido dormir muito tarde, mas bem antes de Anny e Marlene. Pensamentos a atormentavam, e ela acabou adormecendo.

-Lily...? – Marlene a chamou.

-Hum...? – Lily respondeu ainda sonolenta.

-Já são onze horas, você vai descer com a gente ou vai dormir mais? – Marlene estava prendendo os cabelos.

-Vou tomar banho. – Lily se levantou e foi para o banheiro.

-Hoje é domingo, tem a nova edição do jornalzinho interno de Hogwarts! – Anny falou animada.

-É mesmo, eu tinha me esquecido! – Marlene riu. – Anda, Lily!

-Me dá a toalha, por favor, Lene? – Lily pediu.

-Toma. – e Marlene jogou a toalha na cara de Lily.

-Hei!

-Vai logo tomar banho, Lil! – falou Anny.




-Como é que é? – perguntou Lily incrédula.

-É isso mesmo! – afirmou Sirius.

-Aliança? Nem eu estou acreditando! – disse James.

-Olha, São Tomé incrédulo! – Marlene mostrou a mão direita com uma delicada aliança prateada.

-Foi mais fácil de acreditar no namoro da Anny com o Remus! – Peter se pronunciou pela primeira vez.

-Me inclua fora dessa, Rabicho! – defendeu-se Remus.

-É isso aí... – falou Anny – mas, aliança mesmo, Lene?

-Meu Merlin! Parem de repetir a mesma pergunta, eu não preciso soletrar, preciso? – Marlene se revoltou.

-Não, Lene, não precisa! – disse Lily. – Vamos ver sua vingança!

-É hoje? – perguntou James.

-É sim. – respondeu Lily.

-Então o que estamos esperando? – James falou esfregando as mãos e os sete saíram para o grande salão.

“EXTRA: Ataque no corredor da Grifinória.

Na sexta passada, no corredor da casa Grifinória houve uma revolta, sim uma revolta! Marlene McKinnon, Sirius Black, James Potter, Lily Evans, Remus Lupin e Anny Springht se revoltam contra Amos Diggory, deixando-o imóvel e com possíveis seqüelas.
Uma ‘luta’ muito injusta, visto que os seis o atacaram ao mesmo tempo. Mais detalhes na página 3.”

-O QUE? – Marlene ria com o jornal em sua mão. – Eu preciso dar um presente para Berta e para a Rita, isso foi fantástico!

-Anda, abre na página 3. – pediu Sirius empolgado.

“O ‘ataque’ aconteceu por volta das seis horas da tarde, no corredor da Grifinória. Motivo: Marlene McKinnon se recusar a chamar o Amos Diggory, seu namorado (só para ele) para a festa do Slugg. No meio da confusão, eles discutem a relação e ela alega que ‘não nasceu para ter chifres’, e a “outra” de Amos é, possivelmente, Lucy Bolton ou “Bolston”. Até então, não havia sido executado nenhum feitiço, mas foi Diggory ofender Marlene, Sirius Black deu o primeiro passo, seguido por Lily, James, Remus e por fim a própria Marlene. Por fontes não muito confiáveis, sabemos que Diggory ficou três horas na enfermaria, visto que, estava com dificuldade de parar de pé e não parava de soltar bolhas rosas.”

-UAU! Dessa parte eu não sabia! – disse James.

-Nem eu! Agora ele nunca mais vai mexer comigo! – disse Marlene.

-Nossa sorte é que esses jornais são invisíveis para os professores. – disse Lily com alivio. – Nossos nomes estão em negrito aí! Eu não respeitei as regras! Isso foi a pior coisa que eu fiz na minha vida.

-Não Lily, você tanto respeitou que desviou delas! – disse James.

-Não faz idéia de como isso me animou! – Lily sorriu – Até que foi legal! Ele merecia, nunca fui com a cara dele.

-Por essa eu não esperava! – falou James. Todos riram, mas os risos se cessaram quando a voz de Minerva McGonagall soou.

-Senhores, Potter, Black e Lupin, sigam-me, por favor. – ela se virou – Ah, e as Senhoritas Evans, Springht e McKinnon também. – elas a seguiram até a sala dela. Lily estava assustada, pálida, e James sussurrou ao ouvido dela:

-Calma, vai ficar tudo bem. – e ela assentiu em silêncio.

Ao chegarem, professora McGonagall começou:

-Bom, eu estou mais do que acostumada a dar detenções aos senhores Potter e Black. Mas a vocês, senhoritas, principalmente a vocês dois. – Minerva aproximou-se de Remus e Lily. – Eu não os expulso, pois eu sei que vocês estão em seu ultimo ano, mas, vou dar outra detenção para a coleção desses... – Minera olhou para James e Sirius. – er... marotos! – Sirius e James quase riram. – Pois bem. Evans, você vai com o Potter limpar toda, repetindo, toda a biblioteca sem auxilio da magia. Springht, você vai com Sirius para limpar os dois banheiros, dou permissão para que a senhorita entre no banheiro masculino e o Black no feminino. E por fim, o Lupin e a McKinnon vão para os banheiros dos monitores. Bom trabalho a todos! – e Minerva acompanhou-os até a porta.

-Sabia que isso iria acontecer! A detenção já estava bem mais do que palpável para mim! – dizia Lily emburrada.

-Calma Lily, poderia ter sido bem pior! – disse James.

-É, isso é verdade! - concordou Sirius.

Eles se separaram, cada dupla foram para seus respectivos lugares. Ao chegar na biblioteca, Lily falou involuntariamente:

-É nessas horas que você repara em como um lugar pode estar tão sujo... – ela estava descrente na camada de poeira que tinha sobre os livros.

-É, me parece que tenho que concordar com você! – disse James. – Ao trabalho!

-Ao trabalho! – ela suspirou desanimada e tirou a capa. Eram muitas estantes, e os dois pegaram um pano, uma poção removedora de pó e começaram a limpar, um em cada lado da estante.

-Então sua irmã é uma completa ignorante, digo, quando o assunto é magia? – James perguntou.

-É, ela abomina o fato de eu ser bruxa... – Lily puxou um livro e o limpou.

-Bom, vai ver ela tem inveja, ou aflorou os ciúmes, porque pelo que você me disse, seus pais se orgulharam de você. – ele falou.

-É, vendo por esse ângulo, eu nunca pensei nisso... E a sua família? – ela perguntou fingindo concentração no trabalho.

-Meus pais são auror. Eu vou seguir como eles, principalmente agora, com esses ataques, são tantas pessoas que morrem... – James estava com um olhar sério, que Lily nunca havia visto, um olhar adulto.

-Eu queria ser medi-bruxa, mas nunca me senti tão insegura... – Lily não sabia porque, mas estava sendo tão fácil conversar com ele.

-Insegura? Com o que?

-Acho que é medo, sabe, eu sou trouxa e, os ataques acorrem na maioria com famílias trouxas. E eu quero viver bastante ainda, quero ter uma família, me casar, ter filhos...

-Pretendente para os três casos você já tem... – James falou rindo do outro lado.

-Eu estou falando sério! – Lily protestou e jogou o livro que estava segurando cabeça dele.

-Ai! – ele disse massageando o local – Ainda bem que livrada de amor não dói, ruivinha! – ele falou com os olhos cerrados.

-Você quer morrer? – Lily estava indo na direção dele.

-Bem velhinho, e ao seu lado, meu amor! – ele foi em direção dela.

-Eu vou te matar! – ela estava se irritando, mas estava divertida.

-Só se for sufocado, com tanto amor! – ele parou a meio metro dela (perímetro vital, sabe?).

-Eu não quero te bater, então, faz o favor de encostar seu rosto com bastante força aqui na minha mão! – ela falou com uma mão na altura do rosto dele.

-Vai fazer carinho? – faz tempo que ele não a via assim, vermelha de raiva. Ela não pensou duas vezes e correu na direção dele e começou a bater nele. Ela batia doído, mas ele se desvencilhou dos tapas, a agarrou pela cintura e a beijou, as mãos dela se fecharam automaticamente na blusa dele. Mas, ao perceber o que estava fazendo ela o empurrou.

-Não! – ela falou enquanto passava as mãos pelo rosto.

-Mas, Lily... – James estava mais confuso do que a mente de Lily. – E-eu achei que você gos-gostasse de mim, que tivesse acreditado em mim! – ele falou em voz que parecia do choro.

-E-eu gosto de você, e não duvido de seu amor, Potter. Mas o problema é comigo! – Lily chutou o balde de água e derramou água no chão – Eu tenho medo, não é fácil depois de três anos, você acordar e dar de cara com o fato que está apaixonada pelo cara mais galinha da escola, e o pior, que jurou odiar até a morte! Foi aí que eu percebi você mudar, mais pela aproximação de Anny e Remus. O que me dava forças era que a Lene me acompanhava nesses setenta e...

-Três agora... – completou James cabisbaixo.

-... bom, setenta e três ‘nãos’ que eu te dei, mas quando eu a vi se apaixonar por Sirius, eu estava vendo o que ia acontecer comigo e, bem, eu sabia que você iria acabar vencendo seu desafio! – Lily se sentou passando as mãos freneticamente pelos cabelos e rosto.

-Você não é um desa... – James foi falar, mas foi interrompido.

-Eu já disse que agora acredito que me ame, mas eu não consigo aceitar a idéia de ter me apaixonado por ti. – ela suspirou cansada. – Tempo é o que eu te peço, se não quiser, eu te entendo... – ela falou em tom mais baixo.

-Eu espero o tempo que você precisar, eu te amo Lily, e você não sabe, apesar de você ter me dado outro fora – ela fitou-o mais intensamente – como eu estou feliz por saber que acredita em mim! – ela viu por traz dos olhos tristes do rapaz uma pontinha de alegria, felicidade e ela o abraçou.

-E eu fico mais feliz ainda por me entender, James! – ele se afastou um pouco dela.

-J-James? Você me chamou de James? – ele sorriu, triste, mas pelo menos sorriu.

-Acho que é o mínimo que você merece. – Lily deu um beijo na bochecha dele e olhou em volta. – Acho melhor continuarmos. – ele assentiu em silêncio e continuaram o trabalho, conversando uns cinco minutos e ficando quietos por meia hora.




Eles terminaram de limpar tudo era a hora do jantar, os seis se encontraram na sala comunal. Eles tomaram banho e já iam para o grande salão quando Sirius começou:

-Er... pessoal, a Lene e eu vamos mais tarde. – ele falou a abraçando.

-É podem ir que nós já vamos! – Marlene completou e os outros quatro se entreolharam divertidos e se foram.

-O que você quer, hein? – ela sorriu maliciosa. Ele a puxou pela mão.

-Venha. – ele a guiou para o dormitório masculino, eles entraram e ela tentou perguntar:

-O que você vai f... – ela não pode completar, pois ele a calou com um beijo ardente, ela retribuiu do mesmo modo. Ele foi levando-a devagar na direção da cama dele, ela não fez nenhum protesto e ele a deitou lá. Não pararam de se beijar por um minuto e o fogo já estava se apoderando do corpo deles quando...

-Ai! – Marlene o empurrou, sentou e coçou as costas.

-O que foi, Lene? – Sirius perguntou se sentando também.

-Eu não sei... – ela sentiu a picada de novo – ai! – ela coçou a coxa – o que é que está acontecendo?

-Eu não estou te entendendo, Lene. – foi quando ela viu um pontinho preto pular para o outro canto da cama.

-SIRIUS BLACK! TEM PULGAS NA SUA CAMA! – ela gritou e se levantou.

-Tem? – ele estava confuso.

-TEM! Já não basta eu namorar o maior cachorrão de Hogwarts, literalmente – ele soube que ela mencionava a animagia – mas conviver com suas pulgas está FORA DE COGITAÇÃO! – ela arrumou as vestes e foi para a porta.

-Aonde você vai? – perguntou um Sirius sem reação.

-Para o grande salão! Vê se resolve esse problema! – ela saiu e bateu a porta do dormitório. Mais uma vez Black ficou sozinho.




Estavam Lily, James, Remus e Anny conversando animadamente enquanto comiam. Foi quando apareceu uma Marlene revoltada.

-Qual seu problema, Lene? – perguntou Lily.

-Pulgas! E nem são meus problemas! São as pulgas do Sirius! Aquele cachorro! – os quatro se entreolharam divertidos – Gente, tinham PULGAS na cama do Sirius! – Remus e James não se conteram e começaram a rir gostosamente, Anny e Lily os acompanharam. – Não é para rir! – falou Marlene rindo também.

A noite foi agitada para Sirius, estava tentando de qualquer jeito acabar com aquelas pulgas, então, eles foram para a biblioteca para pegarem a lista dos ingredientes da poção. Lily e James foram para o salão comunal, Lily já ia subindo quando James a segurou pelo braço.

-Espere... – ela desceu os últimos degraus de novo. – Você já vai dormir?

-Eu v-vou! – ela falou vacilante.

-Então, boa noite, Lily! – ele sorriu.

-Boa noite, James! – ele abaixou a cabeça para dar um beijo no rosto dela, que se virou e deram um inocente selinho. Ela, sem mais nada para falar, subiu para seu dormitório.

N/A: Oi!!!
Eu to postand no lugar d _*Lil@h*_ Evans, visto que ela não está mexendo com computador por enquanto!!!
Ela tah com bloqueio de escrita (eu não entendi! Ela disse q é coisa d ficwriter!) a sorte é que ela já escreveu ate o cap 7 e jah ta c recuperand da depre profunda com a psiquiatra dela!!
Eu peço por ela!!
COMENTSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!!
AJUDEM LEVANTA O ANIMO DA MINHA QUASE IRMÃ!!
oks??
Bjus!!!
Thyssy

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