A sorte de Lupin
Já havia começado o sétimo ano em Hogwarts, o ar de tristeza e satisfação invadia os corações de todos os alunos que iriam se formar. Muitos não sabiam nem para onde iriam quando se formarem, como Lily.
Ela adoraria tornar-se medi-bruxa, mas se voltasse para sua casa, nunca exerceria a tão sonhada profissão. Uma de suas melhorem amigas, Anny Springht queria tornar-se professora e lecionar em Hogwarts mesmo. Já Marlene McKinnon não havia decidido, mas tinha uma certa queda por poções.
Já era de manhã, quando o raio de sol invadiu o dormitório feminino e acordou Lily. Ela espriguiçou-se e, com uma extrema dificuldade levantou-se da cama deixando seu tão almejado edredom caído no chão. Era uma manhã fria, mas não tão congelante como as manhãs típicas do inverno inglês. Ela dirigiu-se ao banheiro e foi tomar um banho para despertar, vestiu o uniforme, pegou um livro e resolveu descer para a sala comunal.
No dormitório masculino, três marotos estavam dormindo e, o quarto, estava pronto para descer. Há muito não dormia muito bem por toda essa pressão e a preocupação por causa desse tal grupo de vândalos preconceituosos denominados Comensais da Morte. Tinha pesadelos e sensações muito estranhas que o levava a se comunicar com seus pais todos os dias e não se desgrudar do Profeta Diário.
James estava descendo as escadas do dormitório masculino quando viu a garota de longos cabelos ruivos por quem se apaixonara em seu quarto ano. Aproximou-se da poltrona onde ela encontrava-se, abaixou-se ao lado dela e, bem rápido deu um beijo no rosto de Lily, acompanhado com seu “bom dia” super animado e seu mais belo sorriso (pelo menos ele achava), foi quando ela gritou:
-Que susto, Potter! Quem me matar do coração? – Lily colocou a mão sobre o peito enquanto se acalmava.
-Não, antes de você morrer do coração, quero tê-lo para mim! – James sentou-se próximo dela e no puro reflexo, Lily foi para outra poltrona.
-Escute aqui, Potter. Você não vai ter meu coração nem em teus melhores sonhos ou piores pesadelos... – Lily disse fitando-o em curto prazo de tempo acima do livro.
-Com certeza! Nos meus sonhos você me da mais do que seu coração...
-POTTER! – Lily já havia se levantado quando uma voz sonolenta invadiu o salão.
-Lily, por favor, tinha gente dormindo! Um pouco mais de respeito pelas pobres almas sonolentas que terão de agüentar a aula do professor Binns logo de cara. – era Marlene acompanhada de Anny.
-Tenho que concordar com Marlene, Pontas, já de manhã? – era Sírius que descia acompanhado de Lupin.
-Deixa o garoto... é a dose diária de vitamina Lily dele. – Lily olhou fuzilando Anny. – Ok! Não está mais aqui quem falou!
-Cadê o Peter? – perguntou James.
-É, essa é uma perguntinha bem perspicaz, Cadê o Peterzinho, Aluado? – Sirius perguntou, mas Remus não tirava os olhos de Anny. – Aluado?... Remus?... Lupin?... Pô meu, acorda!
-Ahn? Que foi? Ah sim, o Peter estava se trocando. Ele já vem... – falou Lupin.
-Já estou aqui. – Peter havia pulado os três últimos degraus de uma vez só.
-Eu realmente adorei começar minha manhã tendo um agradável dialogo com o Potter, mas se me derem licença, eu vou tomar café com as minhas amigas. – Lily, Marlene e Anny saíram da sala comunal, e James começou:
-É impressão minha ou a Springht diminuiu de tamanho agora de manhã?
-Você queria o que? Depois da “secada” que o Aluado deu na garota. – Sirius e James começaram a rir.
-Gente, eu estou com fome... – Peter falou acompanhado de um longo ronco no estomago.
-E quando você não está? – perguntou Lupin – E voces dois parem de rir que não estou vendo nenhuma graça! – Assim, os marotos saíram da sala comunal e foram para o salão principal.
Os marotos estavam se dirigindo à mesa da Grifinória quando apareceu Lucy Bolton, uma garota de cabelos castanhos que, sempre que podia, dava em cima de James, atitude que Lily repudiava.
-Bom dia, James! Tudo bem? – a garota chegou e abraçou James.
-Bom dia, Lucy, eu estou muito bem, mas estaria melhor se eu pudesse tomar meu café. – James deu um sorriso amarelo para a garota.
-Ok. Depois nos vemos. Que tal às três da tarde? – perguntou Lucy muito animada.
-Desculpe, mas... eu tenho trabalho de poções para amanhã. – James inventou uma desculpa bem esfarrapada.
-Não tem trabalho para amanhã! – falou Peter antes de levar um pisão no pé que quase o deixou aleijado.
-Sem problemas, James. Nos vemos outro dia... – e a garota saiu rebolando até chegar em sua mesa.
-Rabicho, você quer morrer?! – James quase enforcou o pobre rato.
-Hei, eu não percebi que era pra você se livrar dela! – defendeu-se Rabicho.
-Ok, ok. Vamos comer.
Os garotos viram, ao se aproximar, que na mesa só tinha lugares perto das garotas. Ao se sentarem Lily fez uma careta, pois James havia sentado ao seu lado. Anny estava reclamando:
-Eu não entendo como eu não consigo fazer essa lição! Eu tinha estudado, re-li o livro do terceiro ano e não consigo colocar minhas conclusões no papel! – Anny pegou seu livro e colocou-o com força em cima da mesa.
-Em que tópico está com dificuldades? – perguntou Remus. Anny olhou para ele com uma intensidade que, Remus precisou desviar o olhar. Com um meio sorriso ela respondeu:
-Lobisomens. – James e Sirius se entreolharam e Peter olhou assustado.
-Se quiser eu te ajudo, Springht. – falou Lupin servindo-se de suco.
-Pode me chamar de Anny, Remus. – ela sorriu, e Remus quase engasgou.
-Lily... – começou James.
-É Evans para você! O que é que você quer? – Lily virou-se tão rápido que os narizes de ambos se chocaram. Lily ficou vermelha e James sorriu.
-Bom, você sabe, quer sair comigo?
-Não. – falou Lily secamente.
-Sessenta e oito. – contou Sirius.
-Sim. – insistiu, James.
-Não. – Lily se manteu firme.
-Sessenta e nove.
-Sim.
-Não.
-Setenta.
-Sim.
-Não.
-Setenta e um.
-Não.
-Sim.
-Setenta e... Como é que é? – Sirius espantou-se
-Ah-há! Te peguei! Aceitou sair comigo! – James quase pulou de sua cadeira.
-Não, isso não vale! Você me confundiu. Eu não quero ir. Chame a Bolton, tenho certeza que ela está louquinha para sair contigo. – Lily levantou-se e ia se dirigindo para a saída quando James falou:
-Não, não vou sair com ela. Vou me concentrar na garota que eu amo. – involuntariamente, Lily parou, olhou para trás e James sorriu. Controlou-se imensamente para não retribuir o sorriso, maneou a cabeça e saiu de lá. “Como posso ter certeza de que a garota sou eu?” – Lily pensava.
Ainda no salão...
-A tal garota é ela, não é Potter? – perguntou Marlene.
James suspirou cansado. – É, mas se continuar assim eu desisto... quantos já foram, Sirius?
-Setenta e um até agora, eu não vou alcançar o seu recorde. Eu tenho só... – Sirius não se lembrava da sua quantia.
-Cinqüenta e quatro. – respondeu Remus. - Da ultima vez foi eu quem contou.
-Setenta e um? Cinqüenta e quatro? Que historia é essa? – perguntou Anny.
-É o numero de ‘nãos’ que os dois já receberam. O James recebeu setenta e um da Lily e o Sirius cinqüenta e quatro da Marlene. – respondeu Remus.
-Incrível! – exclamou Anny – Remus... você poderia me ajudar ainda hoje?
-Claro! Que horas?
-Depois da janta, às sete e meia, pode ser?
-Tudo bem!
Anny se levantou e beijou a bochecha de Remus – Obrigada! Você é muito fofo! – Anny dirigiu-se à Marlene. – Vem comigo, Lene? – Marlene se levantou e as duas saíram de lá.
-Eu não entendo como, por que, aonde, quando, mas sempre o Aluado se dá bem! – argumentou Sirius.
-É mesmo! De primeira a garota já aceita! Isso não vale! – protestou James.
-Depois discutimos, vamos, temos aula com o professor Binns agora. – Remus levantou-se. – Para de comer e vamos, Rabicho.
-Tudo bem. – Peter também se levantou e rumaram para a aula do professor Binns.
N/A: Oie!!
Eu voltei!!! com outra fic dos marotos(pra variar!!)
é o msm esquema da primeira... críticas, opinioes, sugestoes... enfin!
sou toda ouvidos!!
espero que gostem!
fuiiiiiii!!!!!!
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