Capitulo 9 – Pesadelos... Lemb
Capitulo 9 – Pesadelos... Lembranças Dolorosas.
Sirius dormiu, com um sorriso no rosto, mas ele não durou muito tempo...
Sirius fechou a porta do apartamento sem se importar de fazer barulho, estava levemente embriagado, e nesta noite tudo era motivo de festa, fora um dia extremamente feliz para toda ordem da fênix, mas fora muito melhor para ele, afinal não era todo dia que um homem, se via frente a frente com as duas pessoas que ele mais “amava” no mundo inteiro... Lord Voldemort e Bella Black... Ah que gosto delicioso, estava em sua boca, pois desta vez fora ele... Sirius Black que sairá Vitorioso do confronto entre Blacks... Dissera poucas e boas para aqueles dois e ele sorrira por ultimo.
Ta certo que ele estava amaldiçoado pelas próximas gerações, mas o sabor de ter estragado os planos de sua “querida prima” e do adorado Lord, fazia valer a pena.
Era por estes motivos que ele entrava alegre em seu apartamento, sem se importar com nada, até sentir um suave perfume... Um perfume que estava marcado de forma drástica, um perfume que lhe trazia doces e amargas recordações...
Entrou com o coração aos saltos em seu próprio quarto, onde o perfume se intensificava, e nada preparou seus olhos para visão que lhe atingiu...
Ele viu um anjo...
Com suas faces brancas banhadas pela luz intensa da lua, que fazia vezes de amante e cedia seu brilho a face da mulher. Ela estava de olhos semi cerrados e parecia estar com os pensamentos longes...
Mas era apenas aparência, se havia algo preso aquele encontro era o pensamento da mulher...
Sirius prendeu a respiração e tentou achar a varinha, mas foi paralisado com o leve movimento de abrir dos olhos do anjo a sua frente, um anjo negro é verdade, mas nem por isso deixava de ser um anjo.
Ele foi fulminado pelo brilho azul daqueles olhos, que a simples visão deles, fora durante anos de sua vida o mais próximo do encontro com o paraíso.
Ficaram se encarando em silêncio, durante minutos que para o jovem Sirius parecia ser horas, ele sentiu aos poucos, o controle chegando e se atreveu a fazer a pergunta que não lhe saia da mente. Usando o sarcasmo que aprendera com ela...
- De todas as belas mulheres que imaginava encontrar na escuridão do meu quarto, eu juro que jamais pensei que lhe encontraria... Depois de tantos anos... Minha cara.
Ele quis se cumprimentar por dentro ao ver que sua voz, não sairá tremida, nem deixara aparentar o agitamento interno que se passava em seu corpo e mente. Mas seu animo diminuiu ao ver que ela apenas lhe olhara com mais atenção.
E um riso ecoou no silêncio do quarto.
Ele sentiu uma gota fria de suor correr pelas suas costas, ao vê-la se aproximar lentamente dele, com aquele andar felino, que ele bem lembrava, foi só nesse momento que ele sentiu exatamente o que ele imaginava não senti nunca mais...
Ele sentiu seu corpo arder de desejo, por aquela mulher que vinha silenciosamente em sua direção.
A voz encantadora dela, atingiu seu corpo como um raio.
- ah... Querido primo, falando desse jeito vou achar que você não quer minha presença aqui.
Ela falou suavemente e com um toque de brincadeira em sua voz, porém em seu rosto não havia nenhum traço de brincadeira.
Ela passou por ele tocando com as pontas de seus dedos, a pele alva do pescoço de Sirius, deixando ali um traço quente e pulsante.
Ele automaticamente seguiu a mulher com os olhos cheios de cobiça deixando para trás todos os últimos traços de indiferença que tentava demonstrar. Ela tinha o dom de mexer com ele desde sempre.
Ela sentou-se na cama de Sirius com todo o porte de rainha que lhe era característico.
Sirius sentindo seu sangue ferver ao vê-la ali, se aproximou com seu sorriso mais galante, mas foi parado ao ver o brilho gélido do olhar dela.
Parou em frente à mulher que lhe olhava friamente deixando todo o rancor e raiva transparecerem em seu olhar, então Sirius se afastou e sentou na poltrona que ela ocupava antes dele chegar.
E guardando todo o frenesi que havia tomado seu corpo falou com o máximo de controle possível:
- creio que não veio aqui está noite, para relembrar os velhos tempos cara prima. Por que não deixamos as conversas amenas de lado e vamos direto ao assunto.
Ele viu um sorriso fino se desenhar no rosto extremamente belo dela. Mas ele não durou tempo o suficiente para que ele pudesse apreciar.
E por um momento ele lamentou ir direto ao assunto ao vê-la fechar os olhos, fazendo obviamente um esforço para não perder a calma, que sempre aparentava, ele sentiu falta do brilho dos olhos dela, um brilho que ele não via há muito tempo, mas que ainda estava de certa forma guardada em seu subconsciente.
- você realmente nem sequer imagina o que fez, não é Sirius, estava com seus amigos idiotas e que formam o esquadrão de ouro do velhote.
Ela umedeceu os lábios, refreando toda a raiva que agora exalava em seus olhos e em sua voz doce.
- estava enchendo a cara com eles, comemorando o que? As palavras e afrontas ditas ao lord das trevas? O fato de terem presos alguns comensais? Ter enfrentado... - ela se calou, e levantou indo na direção da janela do quarto dele. Ela aparentava estar fazendo um esforço enorme ao evitar dar um tapa na cara de Sirius.
Ele ficou mudo de espanto, o que ela queria dizer com isso?
- sim por acaso estava comemorando de ter prendido um dois comensais que pertence ao circulo intimo do Psedo-lord, afinal não é todo dia que se prende Rodouphos Lestrange e Fenrir Greyback, não me diga que está triste com isso? Não me diga que está sentindo a falta deles, eu sempre achei que apenas os suportava...
- faça-me um favor e me poupe de ouvir sua voz. - ela ergueu novamente o olhar e a voz em direção a Sirius, que se não estava com um pouco de medo, ficou naquele momento, nunca em toda sua vida que compartilhará com ela, há virá levantar o tom de voz, demonstrando algum sentimento que não fosse deliberadamente programado.
- você age como um garoto mimado, que nunca se preocupou com nada além do próprio umbigo, ah não posso me esquecer que aqueles perdedores que chama de amigos, também provocam mais preocupação em você de que sua família. Aposto que nunca imaginou o que pode ocorre conosco depois das palavras idiotas que você lançou na cara do Lord.
Ele deixou todo e qualquer vestígio de sarcasmo ao ouvir o tom que ela usou para se referir a Voldemort – era um tom seco e repugnância.
- não entendo porque de estar fazendo tanto alvoroço, sobre minha conversa com o seu “lord” hoje, não disse nada que todos não soubessem, não afirmei nada que você não soubesse desde sempre, afinal todos sabem que não compartilho as idéias hipócritas do resto da família, e você então... Recordo-me que nossa ultima conversa tenha sido exatamente uma briga por esse fato.
Ele olhava para Bela mulher a sua frente que avançou em sua direção, e tudo o que pode sentir foi um tapa ardendo em sua face.
- você é um completo idiota selou não só sua morte, como há de todos os Blacks!
Ela tentou continuar a lhe estapear, mas ele logo recobrou a consciência do fato e segurou firme nos pulsos, soltando-a logo ao ver que estava deixando marcas profundas e vermelhas no pulso delicado dela, as marcas no corpo branco dela lhe trouxeram recordações, boas quando elas eram uma prova de um contato muito mais agradável.
- se afaste e se controle, não quero lhe machucar, prima...
Ela recuou, porém sua fúria ainda era evidente.
- aposto que está contente de ter feito tamanha afronta ao Lord, mas duvido muito que você tenha ouvido claramente a resposta do Lord a suas palavras vãs.
- por favor, você realmente queria que eu ficasse prestando a minha atenção e gastasse meu tempo ouvindo algo, que aquele ser repulsivo dizia? - Sirius tinha um toque de sarcasmo em sua voz, ao ver aonde ela queira chegar – se está aqui para tentar me fazer crer, ou ter medo dele pode ir embora, e levar consigo...
- o que? Meu perfume? Meu sorriso? Que você gosta tanto... – era a vez dela de lhe retribuir as palavras com sarcasmo e malicia.
Mas Sirius já havia recuperado um pouco do bom senso e não deixou por menos.
- ah minha querida prima, há tempos que você não comove mais este coração... - Viu um brilho diferente no olhar dela, mas ele logo foi substituído por uma risada cristalina.
- não era o que parecia há minutos atrás. – Ela lhe devolveu ainda com um sorriso no rosto.
- você pode comover o corpo, mas perdeu a alma, francamente prima, teria que ser um homem sem um pingo de sangue correndo nas veias para não sucumbir ao seu charme... Creio que não viverei para ver um homem que não a ache uma ou senão a mais bela das mulheres, mas é apenas um “lance físico” agora...
Ele esperou para ver uma reação brutal dela, mas ela simplesmente suspirou.
- você nunca vai ter idéia de como isso me deixa feliz, primo... – a voz dela mudou de tom e voltou a ser acolhedor. - Mas me diga, quem é que comove hoje, este coração?
Sirius ficou alerta com tal mudança de assunto e desconversou.
- creio que não á conhece.
- ah, só por você não ter dito quem é eu digo meu caro que a conheço, e ela deve lhe ser proibida, afinal, você nunca gostou de nenhuma mulher que pudesse livremente chamar de sua...
- não diga bobagem, e saia, porque pelo visto não há nada mais a falar.
Foi o erro de Sirius, pois em um segundo pode ver a raiva no olhar dela novamente.
- você me expulsa, eu que sou seu sangue, envergonha e sela o destino de todo o clã, e fica como se não houvesse nada a ser dito? É tão idiota que me enoja, mas lhe direi, porque estou com tanta raiva, e afinal sei que jamais descobrira sozinho, inteligência nunca foi seu forte, e duvido que Lupin esteja disponível no momento para que você possa pedir ajuda.
Ela se afastou dele, com um sorriso maquiavélico, e com um tom doce na voz disse a frase estopim da briga:
- Sirius Black, você que foi criado para ser meu servo, renegou tua casa, e envergonhou seus pares se unido à ralé do mundo mágico, escolheu o lado perdedor, e agora feriu á única mulher á quem nunca deveria tocar em um fio de cabelo, seu ataque foi pra mim, mais derramou o sangue de quem é meu servo precioso, e lhe digo, sairá sorrindo hoje, para que suas lágrimas tenham mais valor para mim, eu te marcarei como meu inimigo jurado, e deixarei claro, a todos meus servos, que sua vida, não deve ser tirada, sem meu consentimento, você desejará morrer, quando minha ira recair sobre você, mas ela não vira simplesmente, irei matar, destruir, tirar cada vida e alma que lhe são cara, irei procurar pessoalmente a mulher que lhe importa, e tirarei lentamente seu sangue, e o verei cair gota a gota, ela não morrerá simplesmente, pois eu quero ver o sofrimento em seus olhos, eu matarei cada membro inútil de seu clã, e você se arrependerá de ter tirado o sangue de minha... Bella. Guarde minhas palavras, pois não importar o tempo que levarei, não importa quantas vidas gastarei você nunca conhecerá a felicidade, enquanto eu estiver vivo. E sua vida será minha para ser dada a Bella, para que ela se vingue.
Sirius ouviu em silencio, as palavras proferidas, pela prima, e relembrou da cena, ele não prestará atenção nas palavras de Voldemort apenas o virá perder o controle, ao ver escorrer uma gota de sangue da ferida que ele causará em Bellatrix, e entendera que ele tinha lhe ameaçado.
Rindo da cara seria da prima Sirius disse:
- por favor, Cissy, ele me ameaça desde sempre, não acha que levarei a serio, está agora, só porque fiz correr um fio de sangue do rosto da preciosa comensal dele, acha?
A face branca de Narcissa Malfoy ficou levemente corada, ao ouvi-lo dizer isso, ela se afastou e ficou em frente à janela do quarto, fazendo com que a luz da lua lhe banhasse a face, foi quando Sirius viu algo em seu rosto que lhe partiu o coração.
Um traço fino e brilhoso escorria por sua face, fazendo o mesmo percurso que a gota de sangue fizera na irmã, mais velha, Sirius sentiu algo que há muito tempo não sentia, ele sentiu remorso por magoar de alguma forma as primas que hoje eram inimigas da ordem.
- Cissy... Não há motivo para chorar... Ele nunca conseguira me atingir, tem toda a ordem da fênix, para me proteger.
A loira, falou com um profundo desgosto.
- mais uma vez, você só pensa em você... Sirius Black.
Ela olhou para ele e disse uma frase que iria martelar em sua alma por muitos anos ainda...
- entenda Black, a vingança já começou, esconda quem você ama, se puder... E se não conseguir dormir – ela deu uma pausa, onde se notava a tristeza que causava a menção que ela ia fazer - bem que você podia ir ao velório da primeira vitima de sua irresponsabilidade... A família black está velando neste momento o corpo sem vida daquele que é o caçula entre nós, e que se bem me lembro você jurou proteger...
Ela jogou na cama de Sirius um envelope negro e sem esperar mais nada do primo desaparatou.
Sirius olhava pro lugar antes ocupado pelo primeiro amor de sua vida e tentava a todo custo não olhar para o envelope temendo o que podia haver naquelas linhas, sua mente ia de um nome ao outro, do nome de Andrômeda Black, sua única prima que havia escolhido o caminho certo, para o nome da filha recém nascida dela...
Tremendo das pontas dos belos cabelos negros até o ultimo vislumbre de sua sombra ele pegou o envelope, tirando um cartão negro com palavras escritas em um vermelho sangue:
A mui antiga e nobre Família Black,
Convoca á todos os nobres do mundo mágico para prestar honras ao jovem Régulo Black, um bruxo que morreu defendendo sua mui nobre casa.
Clã Black.
Sirius caiu em desalento ao ver escrito o nome de sue irmão caçula ali, ele ainda não queria acreditar que Regulo estava morto, afinal ele também servia aos propósitos insanos de Voldemort assim, como Bellatrix.
Era provavelmente alguma armadilha de Cissy... Ele pensava em todas aquelas palavras ditas por Voldemort, ele jurara se vingar de todos os Blacks e de todas as pessoas que ele amava...
Ele ainda se negava em crer na noticia ao ouvir cinco pops, vindo da sala do apartamento.
Ergueu o olhar inchado e avermelhado pelas lágrimas que derramara sem nem sequer reparar.
Seus olhos azuis se encontraram, com os olhos amados, que estavam exprimindo sem precisar de nenhuma palavra o pesar de ver o amigo sofrer, e ele compreendeu que tudo que Cissy, havia lhe dito era verdade, ele chorou nos braços amigos... Desejando mudamente que ele não quisesse ser apenas um braço amigo... E sim amado.
Suando frio em meio ao sono doloroso Sirius, tentava acordar e se livrar das lembranças ruins... Mas algo não deixou... Talvez o sentimento de culpa ainda viva em seu ser...
Ele mergulhou em outro pesadelo – lembrança, mais doloroso do que o outro.
Era um dia claro e quente de verão e dois amigos conversavam entre sussurro, um assunto doloroso.
- escute Pontas, não creio que seja muito seguro, que eu seja o fiel do segredo, seu e de Lílian, nós bem sabemos que Voldemort que fazer botas novas com meu couro, e sendo eu o mais visado, será obvio que eles virão atrás de mim, devemos fazer com que Rabicho seja o fiel, afinal quem vai acreditar que será o mais, como direi... O menos indicado ao cargo o escolhido...
- almofadinhas meu amigo, você sabe que confio plenamente em vocês três, mas você não somente é meu amigo, mas também o padrinho de Harry...
- outro motivo para ser Peter...
O moreno coçou a cabeça tentando achar coragem para dizer o que tinha que ser dito.
- sabe Sirius, Lily, acha que se não for você deve ser Aluado o fiel... Ela diz não confiar plenamente em rabicho...
- diga a Lily, que não tem cabimento isso, Peter nunca fez nada sem a gente e nunca seria um traidor, mas pelo contrario, o aluado anda estranho ultimamente e tem sumido com freqüência, nunca me diz pra onde vai...
- eu sei, Sirius... Mas ele é o melhor amigo dela, e você bem sabe como ela pode ser teimosa.
Sirius dá um pequeno sorriso.
- eu bem sei disso – ele parou para pensar e achou a solução – diga a Lily que escolhemos Peter, porque ele é o menos visado de nós e pelo fato que podemos escondê-lo e ele não vai fazer falta a ordem da fênix, já que se aluado, fosse excluído das missões perderíamos um dos melhores aurores que temos, ela vai aceitar, pois é a verdade.
- sabe almofadinhas, aposto que você gostaria de não ter feito aquele corte no belo rosto de Bella, se soubesse que isso ia fazer sua vida um inferno, afinal, ter aquele maníaco em sua cola, por uma gota de sangue não é mole, não...
- esqueça disso Pontas, você pode ver que ultimamente ele me esqueceu, referente a este assunto, afinal ainda há vários Blacks vivos...
Sirius deu um sorriso amargo e mudou de assunto.
Há imagem dos dois amigos some, e aparece uma outra muito mais triste.
- Sirius Black... Quem diria que veria em minha frente o melhor amigo dos Potters. Aposto que está com raiva de mim...
Sirius olhava ensandecido pelo seu ex - melhor amigo e agora traidor Peter Pettigrew.
- por que você fez isso rabicho, nós sempre fomos seus amigos, sempre o defendemos, você devia ser fiel a nós e não ao Voldemort.
Ele estava transtornado e sua voz saia como se fosse um uivo magoado.
- você nunca vai saber como o Lord das trevas tem seus métodos de persuasão. E vocês dizem que eram meus amigos, mas sempre me deixavam na sombra, você era o melhor amigo do Pontas, e aluado era o de Lily, e eu ficava de fora, comendo os restos de carinhos entre vocês, desde dia em que ela entrou em nossa vidas foi assim...
- cale-se idiota...
- você não imagina como me senti feliz ao poder entregar eles ao mestre, afinal não era somente o menino que ele tanto queria, mas também a mulher que ele desejava para sua vingança pessoal...
- o quer dizer com isso? – ele respirava com dificuldade esperando ouvir que seus pensamentos estavam errados, voldemort não poderia ter descoberto sobre seus sentimentos por...
- sim almofadinhas, achou que ele tinha esquecido a afronta que você fez a Bella, ele jamais esquece, mas por pedido de Bella, parou de matar os Blacks, para se vingar, apesar de que só resta Cissy e Draco de Blacks, já que ele ainda pretende se vingar na filha de Andie.
- você não sabe de nada rabicho, seu mestre está morto...
Ele sentiu rabicho tremer, ante a notícia inesperada...
- mas... – ele gaguejou, porém recuperou o sangue frio. – isso é mentira, eu vi quando ele perdeu a paciência com Lily, ele queria torturá-la depois, mas ela atrapalhou e ele teve que mata-la rapidamente. Logo depois desaparatei, mas antes vi que havia apenas o garoto indefeso.
- você fugiu para não vê-lo matar o filho de Pontas seu idiota.
Sirius só compreendeu o que houve naquele momento anos depois, enquanto remoia os acontecimentos em sua cela fria de Azkaban.
Ele ainda sentia a culpa da morte da mulher que amará em segredo nas mãos de voldemort, ainda tinha o sorriso do melhor amigo, que fora morto, por ele ter tido a idéia de entregar ao traidor o segredo, carregava a culpa de não ter confiado cegamente no amigo certo, e de ter sido o causador da morte de Andie e Régulo, por que eles tinham cometido o erro de serem amado por ele... Imaginou que o único motivo de Cissy estar ainda viva era por ser a irmã preferida de Bella e mãe do filho do comensal fiel de voldemort e agora entenderá o alivio que ela sentira ao ver que ele não sentia mais nada importante por ela, por que senão ela também seria morta, como uma forma torpe e eficiente de vingança...
Ele entenderá na cela fria e isolada de Azkaban, que enquanto o lord das trevas estivesse vivo ele nunca poderia amar, livremente...
E mesmo dormindo Sirius sentia as lágrimas escorrem quentes por seu rosto, fazendo o mesmo caminho que uma gota de sangue fizera há muitos anos atrás... Selando seu destino.
Fim do capitulo nove.
Vivian Drecco® - Antes do Véu. © 2006
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