Capitulo 5 – Um lugar seguro
Capitulo 5 – Um lugar seguro
Novamente Hermione depois de uma passada rápida pelo dormitório masculino, sai pelos corredores escuros de hogwarts, protegida pelos seus outrora itens mágicos suspeitos numero um (a capa de invisibilidade e o mapa do maroto).
No corujal Hermione vê um movimento, então observando atentamente primeiro pelo mapa depois pessoalmente, vê Draco Malfoy, recolhendo uma carta. Aproveitando sua condição invisível, se aproxima e vê claramente Draco ostentar um sorriso de triunfante, após ler a carta.
- agora terei algo contra a louca.
Hermione o viu sumir na noite em direção a escola, o acompanha através do mapa e sorri ao ver o “ponto” Draco Malfoy se encontrar com outro “ponto”, bem seu conhecido. Resolveu deixar isso pra outra hora e se aproxima de Andrus, que lhe sorri com o olhar.
- oi, acho que vou abusar de sua boa vontade novamente, mais precisarei de sua ajuda e descrição com mais freqüência agora. E por favor, espere até ele me mandar a resposta.
Entregou a carta a Andrus, que parti sumindo na escuridão noturna, levando consigo mais um recado a Sirius.
Joshua.
Nossa é um belo nome...
Adoraria que você me encontrasse amanhã às 16h00min em frente à casa dos gritos, irei com a capa que você gosta; não se preocupe.
Veremos-nos lá.
Jane.
P S: como você está? E bicuço?
Mione sentou-se para esperar a resposta, sorte que ela havia levado um livro pra se distrai.
Sirius acordou com o crocitar da coruja.
Leu o breve recado, estranhando dois fatos incomuns (ao menos ele achava incomum vindo de Hermione), na carta que acabara de ler, pra falar a verdade no recado que acabara de receber.
A primeira era o fato de ser breve, a segunda ela não lhe responderá uma pergunta.
Pegou, um outro pergaminho e lhe responderá mais breve ainda, ao observar que a coruja o olhava como se esperasse a resposta dele.
Jane
Estarei na hora e no local combinado.
De quem é a coruja?
Joshua
Andrus partiu imediatamente e Sirius ficou pensativo.
Hermione sorriu ao ler o recado e ficou um tempo agradando Edwiges e Andrus antes de partir de volta ao dormitório, pois já estava muito tarde.
Adormeceu instante após fechar os olhos.
Hermione avistou um garboso, porém magro cachorro negro, ao se aproximar ainda oculta pela capa, vê o cachorro se esconder um pouco mais e voltar a sua forma humana. Um homem de pele branca e cabelos incrivelmente negros; olhava em sua direção, uma palavra pra definir Sirius Black seria charmoso, apesar dos pesares ele ainda tinha certo ar que lhe dava certo charme.
- pode tirar a capa, sei que está perto - disse Sirius sorridente.
- mas como?
- seu perfume.
- ah... - Hermione olhou para Sirius e balançou a cabeça em sinal de compreensão – Se transforme novamente em cachorro e me siga, por favor.
Sirius a seguiu e adentrou a casa dos gritos, andaram até o subsolo da casa, até que ela parou e disse olhando agora já pra forma humana de Sirius.
- achei um lugar seguro pra você Sirius.
- Aqui? Francamente, Hermione, essa é uma passagem um pouco usada e conhecida demais. Sirius disse calmamente.
- eu sei, porém “sinceramente” a maioria não conhece todos os aposentos desta casa, muito menos este.
Hermione mostrou uma pequena porta escondida por uma velha tapeçaria que há eras deveria ter sido o brasão dos donos da casa, a porta dava pra uma escada, Sirius a seguiu fascinado com a descoberta.
- como achou?
- Lupin! – falou a sorridente mione.
- Lupin?
- sim ele me disse que uma vez durante uma das suas transformações ele achará uma escada no subsolo, mas não sabia aonde, já que apesar de ter sido no ultimo dia ele ainda não tinha completo controle, sobre seus atos, ele pouco se lembrava, então desde que soube que vinhas, sempre que podia procurava.
- notável.
Entrara em um quarto pequeno, que tinha uma divisão aonde podia se ver outro cômodo.
Notava-se que havia passado por recentes melhorias os aposentos, Sirius olhos questionando Hermione sobre as transformações.
- bom sou uma boa aluna de transfiguração, e contei com a ajuda da professora Minerva, apesar de que ela não sabia ao certo pra que eu queria saber decorar um lugar!
- um lugar ótimo. Na minha época até que nos os marotos éramos bons alunos, exceto talvez o traidor, mas eu não sabia tanto de transfiguração no quarto ano, pra ser sincero acho que ainda não sei. –Sirius riu.
- Sirius que proteger este lugar com o feitiço Fidelis, andei estudando-o, quem você quer que seja o fiel? - Hermione olhava para ele com um sorriso.
- não vejo ninguém melhor que você Mione.
Hermione muito contente faz o feitiço, que a deixou muito cansada, mas muito feliz.
Sirius estava sentado e olhando os aposentos que consistam em um quarto bem aconchegante, que era uma suíte também o banheiro ele achou que devia ser um trabalho primoroso a parte estava muito bem equipado e ele já começou a desejar um bom banho; a sala era uma antiga biblioteca e havia uma pequena mesa no canto e ao lado desta, ele pode ver o que seria a despensa da “casa”, ainda na sala podia notar uma antiga mesa de carvalho, muito bem feita e um sofá e duas pequenas poltronas colocadas e perto da lareira do local, tudo estava muito bem decorado.
Fez um sinal para que Hermione se sentasse em frente a ele na poltrona que logo foi atendido, podia notar a palidez da garota e pensou que ele e Harry tinham sorte de tê-la, pois era uma bruxa excepcional.
- Hermione, eu sei que pode parecer estranho, mas não deve contar sobre isso nem ao Harry!
- por quê? Ele ficaria muito feliz.
- eu sei, mas é arriscado, principalmente pelo fato de ele andar sonhando com que o voldemort faz ou deixa de fazer. Por enquanto será um segredo nosso.
- ok! Devemos ter todo cuidado e você deve evitar se expor, isso significa que não deve ir à hogwarts, apesar de estar bem perto, eu virei sempre que poder. Trouxe comida e coloquei na despensa está toda encantada pra não correr o risco de estragar, também providenciei roupas mais adequadas a você, sem contar que ali na escrivaninha a material pra entrar em contato comigo, por enquanto Andrus virá sempre aqui, mas providenciarei uma coruja pra você...
Hermione não terminou a frase, pois foi interrompida.
- falando nisso mocinha, de quem é a coruja? Pois é obvio que não pertence à Hogwarts! Ao não ser que a escola agora tenha corujas raras e caríssimas a disposição dos alunos e creio que se for isso, é injusto nos não tínhamos essas regalias.
- já que você insiste em saber a verdade. – Hermione o fita receosa. – Pertence à Draco Malfoy.
- O que? – exasperado Sirius a fita.
- não se preocupe, ele nem imagina e Andrus é de inteira confiança.
- eu sei disso, Mione, esse tipo de coruja vem de uma linhagem rara, normalmente pertence a famílias antigas de bruxos e possuem encantamentos fortes de segurança. Mas o fato que me surpreende é que cada coruja possuem apenas um mestre ou no máximo servem ao herdeiro do seu senhor, com fidelidade.
- imagina meu assombro quando descobri isso, pois no primeiro ano eu fui mandar uma carta a meus pais, mas todas as corujas, pareciam cansadas, me aproximei de Edwiges e Andrus me olhou e não sei ao certo, mas me aproximei dele e fiz um carinho nele, que me parecia solitário e excluído das outras corujas, logo depois e fez um gracejo e estendeu as patas pra que eu colocasse a carta, e antes mesmo de eu falar o destinatário ele se foi, pensei que não acharia meus pais, mas no outro dia eu recebi a resposta por andrus também. Algum tempo depois eu descobri que pertencia a Draco, mas ai, eu já gostava muito dele.
Os dois caíram na risada
- Mione imagina quando o Malfoy descobrir que você é amiga da raríssima coruja dele.
- prefiro nem imaginar, ele provavelmente vai ficar uma fera.
Hermione olha o relógio e vê que já está tarde.
- Sinto Sirius, mas tenho que ir.
Ela se aproxima e dá um pequeno beijo na face de Sirius e se vira pra ir embora.
- tome cuidado, Jane.
- Você também Joshua, ah... Antes que eu me esqueça – Hermione se vira pra olha-lo – Trouxe alguns livros para você passar o tempo.
Sirius a vê sumir, e volta-se para a estante que só agora notava cobria boa parte de duas paredes da sala.
- hum, se isso é “alguns livros”, nem quero ver a coleção completa – diz Sirius ao admirar as estantes lotadas.
Ele pega um livro ao acaso (um trouxa por sinal, Hamlet), e não se concentra nem no titulo, pois seu pensamento viaja pra muito longe.
Senta-se na poltrona e pensa que fazia muito tempo que não se sentia assim...
Seguro.
Fim do capitulo Cinco.
Vivian Drecco® - Antes do Véu. – 2006
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