capitulo único
A guerra começara e a cada dia que se passava Ginny ficava mais aflita por causa dele. Ora, Harry Potter saíra à caça das Horcruxes de Voldemort junto com Ron e Hermione... A família Weasley estava inquieta na sala da enfermaria. Luna Lovegood, uma das melhores amigas de Ginny fora envenenada. Era mais que óbvio a causa. O pai de Luna era dono d’O Pasquim e dias atrás publicou uma matéria sobre o suposto local onde Lord das Trevas estava. Pelo visto e acontecido... O Pasquim chegara muito perto da verdade.
Ginny não agüentava mais todo aquele sufoco. Apesar de ser uma garota forte, nos tempos atuais era impossível ser assim a todo instante. Luna estava em observação, então era previsto ela ficar boa em alguns dias. Então, Ginny resolveu ir dormir. Estava tarde, era quase onze horas da noite. E também, Madame Pomfrey pediu para que todos se retirassem pra deixar a garota dormir em paz.
O vento que soprava lá fora era aterrorizante, frio e chovia. Ginny saíra da enfermaria e virou à esquerda em um corredor pra cortar caminho até chegar à torre da Grifinória.
.This time, this place
Neste momento, neste lugar
Misused, mistakes
Maltratado, cheio de erros
Estava deserto e sombrio...
Too long, too late
Por muito tempo, muito tarde...
Who was I to make you wait
Quem sou eu pra te fazer esperar
Memórias passava de relance em sua mente, mas somente uma não saía... Harry.
Just one chance
Somente uma chance
Just one breath
Somente um suspiro
Just in case there’s just one left
Caso reste penas um
Ele terminara com ela no final do ano letivo, quando ela estava no quinto ano. Sabia que Harry queria apenas protege-la, mesmo assim ele não saia de sua mente, nem do seu coração.
A chuva caia forte na janela do quarto minúsculo onde Harry estava. Ele, Ron e Mione tinham achado um casebre abandonado à algumas milhas de Godrick Hallow. Estava sentado em uma escrivaninha com um pedaço sujo de pergaminho e uma pena gasta na mão. Qeria escrever algo para Ginny; queria pedir desculpas por ter sido tão curto e ‘grosso’ naquele dia do velório de Dumbledore. Queria apenas dizer...
’Cause you know
Porque você sabe
You know, you know…
Você sabe, você sabe…
Ginny parou no meio daquele corredor deserto. Estava assutada, naquele momento se arrependera amargamente de ter pegado o caminho mais curto. Com a respiração pesada, podia ver o vapor que saia de sua boca por causa do frio. Retomou sua caminhada, mas só que dessa vez estava praticamente correndo, até que finalemnte chegou ao retrado da Mulher Gorda.
- Que diabos a fez me acordar a ess..
- Solitária! – disse rapidamente e entrou. Ainda não sabia porque as senhas eram tão ridículas a essa altura do campeonato.
Apesar de ter falado para todo mundo que queria ir dormir, percebera que não iria conseguir dormir. Então se sentou na poltrona mais perto da lareira quase apagada e tirou seu tênis e cruzou as pernas. Pensamentos, aliás, Harry, não parava de passar pela sua cabeça. Olhando para a lareira sentiu seu olhar se encher de lágrimas...
that I love you
Que eu te amo
I have loved you all along
Que tenho amado você por todo esse tempo
And I miss you
E eu sinto a sua falta
Been far away for far too long
Mesmo estando longe por muito tempo…
Com esse derramar de lágrimas silenciosas, ela finalemnte durmiu.
I keep dreaming you’ll be with me
Eu fico sonhando com você perto de mim
And you’ll never go
E que você nunca irá
Stop breathinf if
Parar de respirar se
I don’t see you anymore
Eu não te ver mais
Fora um sonha difuso, com imagens de Comensais da Morte invadindo um baile onde somente ela e Harry estavam dançando no meio da pista. Tudo estava em preto e branco, menos o casal. Por trás dos comensais aparecera Lord das Trevas e o levara para sempre. Longe de Ginny, longe de seu olhar. Foi então que Voldemort se transformou no seu eu mais jovem, Tom Ridlle e disse:
- Apesar de vocês estarem predestinados um ao outro, nem mesmo você, querida Ginny, filha de traidores do próprio sangue, poderá salvar Potter.
A garota entrara em desespero. Não, não era possível que isso estaria acontecendo... vários comensais a cercaram e de longe ela ouvira um grito chamando-a. Os homens de capa negra apertaram o circulo em volta dela, na qual esta fez seu ultimo suspiro antes de ser tragada por uma luz verde.
Harry mal sabia como começava sua carta. Não pode ter tantos detalhes, pensara. Afinal, a carta podia ser interceptada. Então, ele encostou a pena no pergaminho e começara a escrever:
“Ginny,
Perdoe-me por ter sido grosso naquele dia. Eu não queria dizer aquilo... eu queria te poteger, sabia que as pessoas iriam querer feriar as pessoas de quem mais amo.
One my knees, I’ll ask
De joelhos, eu pedirei
Last chance for one last dance
Uma ultima chance para uma última dança
‘Cause with you, I’d withstand
Porque com você, eu suportaria
All of hell to hold your hand
Todo o inferno só pra segurar sua mão
Ginny acordara assustada. Ainda estava na poltrona na sala comunal, mas pelo que ela viu na janela, ainda era madrugada. Girou os olhos ao redor do aposento e viu uma pena e uma pedaço de pergaminho rasgado de um livro. Harry mal sabia que Ginny obteve a mesma idéia que ele. Então ela foi para mesinha no fundo da sala escreveu:
Harry,
Eu ainda não me conformo de tudo que está acontecendo... muito menos do sonho que tive hoje de madrugada. Eu daria tudo para que isso não tivesse acontecendo... eu nunca vou desitir de você, Harry. Todo dia que eu acordo, é um dia a menos para estar com você...
I’d give it all
Eu daria tudo
I’d give for us
Eu daira por nós
Give anything but won’t give up
Daria tudo, mas não desitiria
‘Cause you know
Porque você sabe,
You know, you know
Você sabe, você sabe
- Harry, o que você está fazendo? – pergutou Mione vindo por trás e vendo a carta.
- Ah.. nada! – e pegou a carta e guardou na gaveta da escrivaninha.
- Harry... – disse Hermione em um tom de súplica – Essa já é a quarta carta que você escreve para a Ginny, mas só que nunca teve coragem de mandar...
- Eu sei, Mione... – e recolheu a carta, não tinha mais razão de esconde-la, afinal, Hermione era uma das melhores amigas de Ginny. – Eu não consigo mais parar de pensar nela e no quanto ela está sofrendo por causa de mim... queria pedir perdão pra ela e abraça-la pelo menos pela ultima vez.
- Então diga isso pra ela.
- Como?? – disse confuso.
- Vá atrás dela, ué!
- Hermione, você beijou o Ron, teve um surto psicótico ou o que?? – protestou ele, e teve uma ligeira impressão das bochechas da amiga ficarem rubras quando falou dela e do Ron, mas ignorou – E as Horcruxes? Voldemort? Godrick Hallow?
- Você gosta ou ama a Ginny? – e o fez levantar e colocou o dedo indicador no seu peito
- Amo, mas..
- Então o que você está esperando, Harry? – e o empurrou contra a parede, que fez cair o abajur da escrivaninha ao lado.
- Caracas, o que está acontecendo aqui? – perguntou Ron entrando no quarto
- Nada, o Harry já resolveu seu assunto, não é?
- Érr... eu – e olhou pra Mione que lhe lançou um olhar de censura – Já, já sim.
- Ótimo! Ron, pegue suas coisas... vamos para Hogsmeade.
- Nós vamos o que?
- Você ouviu muito bem... Harry tem assuntos inacabáveis lá.
- Inacabáveis..?
- Ron.. Cala a boca e pega suas coisas! – gritou Mione.
Ron saiu do quarto bufando. Harry queria contar pra ele, mas pelo visto não era um momento muito agradável. Então Hermione virou-se para ele e disse.
- Olha, eu sei que não sou muito boa em conselhos amorosos, sendo que nem eu consigo resolver os meus... – e apontando para a porta onde Ron acabara de sair – quero dizer, err.. Há, Harry, você me entendeu!
Harry afirmou positivamente com a cabeça e deu sinal de que a amiga podia sair do quarto. Como é que ele ia se encontrar com a Ginny? Isso nem ele mesmo sabia. A não ser...
Ginny nem tinha terminado a sua carta, mas decidiu ir dormir. Subiu as escadas e foi para seu dormitório. Se despiu e vestiu uma camisola e dormiu logo em seguida.
No café da manhã, aconteceu a costumada entrega do correio. Crente que não iria receber nada começou a comer seu mingal com aveias, mas de repente... SLOOOT! O mingal voara todo para suas vestes
- Argh! Não acredito nisso... Mas quem foi..? – e sua pergunta logo fora respondida por uma corujinha minúscula hiperativa. Na hora a reconhecera. – Pichi? – e a corujinha piscou os olhos e chegou mais perto dela. A garota viu um pedacinho de papel enrolada na pata da coruja e leu
Seu coração só faltava explodir! Quem podia ser... será que era seguro ir? Nos tempos atuais nada mais parece ser seguro mesmo dentro do castelo.
Apesar de seu medo, Ginny estava tão curiosa em saber quem era essa pessoa do bilhete. Olhava para relógio a todo instante. A cada hora que passava, mais a sua ansiedade crescia. Quando o relógio da sala comunal apontou o ponteiro para 11:15, a garota já estava se preparando para sair.
Ao chegar no sétimo andar, Ginny não viu ninguém. E agora? pensara. Foi então que alguém tampou sua boca e chegou bem perto de seu ouvido e fez shiii para esta ficar em silêncio. Ela estava tão apavorada e imediatamente obedeceu. Foi então que deu um pé de vento onde este passou pela janela e pela garota e o estranho. Na mesma hora sentira um perfume... Um perfume que a fizera lembrar do primeiro beijo dela com o Harry, fora tão inusitado que ela teve um “baque” e se virou.
A luz do luar realçava as feições do garoto que estava parado ali na sua frente. Tinha cabelos tão rebeldes e negros, que ela teve que tirar as mechas para poder ver seu rosto. Na hora em que o tocou pode perceber... era Harry. Definitivamente ele estava mais alto, ainda sim era o mesmo garoto magricela e desajeitado que ela conhecera na estação King Cross e a partir deste dia nunca mais pode se apaixonar por outro. Ele pegou sua mão e apontou para a sala precisa que se materializou ao lado deles e o casal entrou.
A aparência da sala mudara completamente desde a última vez que Ginyy vira. Agora ela era menor e razoavelmente iluminada, com uma poltrona pra dois e uma lareira na frente acessa. Harry a guiou para o assento e disse.
- Esperei tanto tempo pra dizer isso... – e a beijou suavemente.
Era a mesmíssima sensação quando ela a beijou pela primeira vez... um beijo tão suave e longo que a deixava nas nuvens. Mas ela interrompeu esse momento e perguntou.
- Dizer o que, Harry?
- Me perdoe...
that I love you
Que eu te amo
I have loved you all along
Que tenho amado você por todo esse tempo
And I miss you
E eu sinto a sua falta
Been far away for far too long
Mesmo estando longe por muito tempo
I keep dreaming you’ll be with me
Eu fico sonhando com você perto de mim
And you’ll never go
E que você nunca irá
Stop breathinf if
Parar de respirar se
I don’t see you anymore
Eu não te ver mais
Ginny o abraçou com força...
So far away
Tão distante
Been far away for far too long
Estivemos tão distante por muito tempo
So far away
Tão distante
Been far away for far too long
Estivemos tão distante por muito tempo
But you know, you know, you know…
Mas você sabe, você sabe, você sabe...
I wanted
Eu queria
I wanted you to stay
Eu queria que você dissesse
‘Cause I needed
Porque eu preciso
I need to hear you say
Eu preciso ouvri você dizer…
- E desde quando eu deixei de te perdoar, Harry... – e o olhou nos olhos e deu um leve sorriso
E então ele abriu um largo sorriso e a beijou como se fosse a sua primeira e única vez na vida de ambos...
“That I love you
“Que eu te amo
I have loved you all along
Eu tenho amado você por todo esse tempo
And I forgive you
E eu te perdoo
For being away for far too long
Por ter ficado longe por todo esse tempo
So keep breatinhg
Então continue respirando
‘Cause I’m not leaving
Porque não estou indo embora
Hold on to me and
Segure a minhão
Naver let me go...”
E nunca me deixe ir…”
N/A: E ai gente? o que acharam?? deixe seu coment!! por favor ;D
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!