E o jogo?



-TIAGO! – gritou Lílian que ao mesmo tempo que ia em direção do namorado, olhava para a direção que o feitiço foi executado para ver se tinha alguém ali. Ela se debruçou em cima de Tiago, passou a mão no rosto dele – Ti, acorda, por favor! – pediu ela, baixinho e carinhosamente.

Tiago se mexeu um pouco e, com dificuldade, abriu os olhos.

-O que houve, Lily? – ele tentou se levantar, mas não conseguia por força e muito menos sentir a articulação do braço direito. – Quem jogou o feitiço?

-Eu não sei... – ela reparou a fratura exposta dele e olhou horrorizada. – Tiago, seu braço está...

-Quebrado... – ele completou e, só depois caiu a ficha – Quebrado? QUEBRADO? Como é que eu irei jogar hein? A Grifinória não pode ficar desfalcada desse jeito! – falou ele repleto de preocupação.

-Eu sei amor, eu sei... vamos até a Ala Hospitalar ver se a Madame Pomfrey tem como curar isso rápido! – Lily levantou-se e ajudou o namorado colocar-se em pé, já que não podia apoiar-se em seus próprios braços.

-Que droga! Isso está horrível! – falou ele vendo o próprio osso.

-Consideravelmente... – falou a ruiva. – Não se preocupe, meu amor... vai dar tudo certo, ok? – ela roubou um selinho dele.

-É claro... se você diz! – ele sorriu, mas logo seu rosto contorceu-se numa careta de dor.

-Irei te deixar lá e vou para a biblioteca avisar o povo do que aconteceu... – afirmou ela enquanto se aproximavam da enfermaria.

-É claro... vá lá sim meu amor... – ele entrou na enfermaria, despedindo-se da amada com um selinho. Lílian foi até a biblioteca correndo, chegou afobada, olhou-os trabalhar.

-O que houve, Lílian? Correu uma maratona? – perguntou Gina, enquanto concertava uma parte do vira-tempo.

-Não... – Lílian respirou profundamente – Sírius, temos um problema...

-Ah não! Mais um? Você está louca Lílian? – retrucou o moreno, indignado.

-Não, não estou louca Sírius! A culpa não foi minha que jogaram um feitiço no Tiago e muito menos que ele quebrou o braço... – Sírius ficou imitando Lílian enquanto falava.

- Que ele quebrou o braço... QUE ELE QUEBROU O BRAÇO? – Sírius ficou besta – Como assim, “quebrou o braço”?

-Oras, Sírius, ele bateu o braço e quebrou. Esta na enfermaria e o jogo é em uma hora, creio que ele não se recuperará a tempo, então... – Lílian falou e todos se viraram para Harry.

-Harry... você é nossa única chance... sem um apanhador a gente perde... – falou Remo antes de Sírius.

-É eu sei... – falou Harry.

-To achando que a gente vai relembrar os tempos de Hogwarts, meu amor... – Gina lhe sorriu, e Harry retribuiu.

-Acho que vamos jogar quadribol hoje! – Harry animou todo o povo e Sírius ficou mais animado ainda.

-Vamos puxar a língua da serpente! – Sírius falou fazendo uma dança estranha.

-De onde você tirou essa seu cachorrão? – perguntou Remo, rindo.

-Eu sei lá... – ele ouviu um barulho – Ouçam! Acho que os outros alunos chegaram!

-E agora? – perguntou Gina sobressaltando-se, e segurando o braço de Harry.

-Sírius, os leve para o vestiário da Grifinória. Lílian ajude os alunos. Eu vou ajudar Tiago a desaparecer da enfermaria. – pediu Remo enquanto se retirava. Sírius, tal como Remo havia pedido, levou Harry e Gina para o vestiário.

-De agora em diante você é Tiago e você é a Lílian, ouviram? Então, incorporem seus personagens. Gina, não fique muito “meu moreno, meu lindo, meu bebezinho, meu nhénhénhézinho...” primeiro porque Lílian não fica assim e segundo, me dá náuseas... Harry, você sabe como se comportar como seu pai, qualquer coisa, o silencio é de ouro e a palavra de prata...

-Ok, padrinho... – concordou Harry. Sírius deu as roupas para Harry e Gina se vestirem.

-Ótimo! Daqui a pouco isso... – entram todos os jogadores do time – lota... – continuou Sírius, suspirando resignado. – ‘Bora lá time! Vamos vencer!

Harry e Gina riram e Gina foi para um canto se vestir, e Harry no outro. Enquanto isso Remo estava levando Tiago para a Casa dos Gritos.

-Mas eu quero pegar o Snapa, digo, Snape! Certeza que foi ele quem fez o feitiço! – falava Tiago, repetidas vezes. Remo contava até dez inúmeras vezes para não perder a paciência. Quando chegaram na Casa dos Gritos, Remo o deixou lá.

-Remito! Não me deixe assim! – brincou Tiago, fazendo graça.

-Vai ver se eu to em Hogwarts! – e Remo o trancou lá com um espelho, com ele, poderia ver o jogo.

-Isso não é justo! – resmungou Tiago.

-Oi Pedro! – cumprimentou Lílian, enquanto dirigia os alunos para o campo de quadribol.

-Olá Lílian! Vou indo! – ele sorriu e saiu apressado como um rato em busca de queijo.

-Vocês estão prontos? – perguntou Sírius para Harry e Gina.

-Sim... estou com o feitiço do Tiago ainda válido... isso é muito importante pro Tiaguinho! – Gina suspirou e sorriu.

-Estou pronto! – falou Harry relaxando o corpo.

-Ótimo! Anime o povo, capitão! – Harry engoliu em seco, e falou com a voz incrivelmente parecida com o de seu pai:

-Vamos lá, time! Vamos preencher esse campo de vermelho e dourado! Vamos acabar com a Sonserina! Vamos... GANHAR! – o vestiário preencheu-se de “vivas” e outras expressões de encorajamento.

-Mandou bem, Tiago! – cumprimentou Sírius, agora a partida estava para começar.

Lílian estava caminhando e viu o mesmo vulto que antes vira ao seu namorado ser atacado.

-Quem está ai? – perguntou ela em vão. Não ouviu-se nada, alem de um barulho baixo de passos e um grito proferindo a palavra:

-BOMBARDA! – e vinha em direção de Lílian.



N/A: Hey, galera, desculpa a demora, vou me esforçar, valeu?
Beijos.

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Comentários (2)

  • Luiza Snape

    PelamordeDeus não pare a fanfic não! 

    2015-12-03
  • Juh Evans Potter

    Você é louca de parar a fic nessa parte? Desse geito eu que vou ficar completamente doida, mas de qualquer forma... POSTA LOGO!!!!!!!! Por que a fic ta perfeita

    2012-03-13
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