A Chave de Portal



Nota do Autor (N/A): Helo! Meus queridos leitores, saudações.
Essa fic é a primeira que cruza com a estória de Harry Potter e os Mistérios de Hogwarts , esse texto era originalmente parte integrante da fic, porém, ao escrever, eu tive que cortar, pois esta alongava muito a estória e fugia dos objetivos principais tais como: a caça dos Horcruxes, lutas contra comensais da morte e outras coisas que não posso revelar agora, pois estragaria o seu divertimento. (tenho que manter o foco e não posso revelar muito!!!)
Mas penso que a história tudo ficou muito boa e como já tinha muito rascunho sobre ela resolvi transformar isso em outra fic intermediária para não atrapalhar a leitura da outra e ainda proporcionar alguma diversão através dessa.
A maior parte dessa história acontece durante o capitulo 6 da outra fic no período do dia que vai da manhã do casamento até a noite, mas, não se engane, nessa fic haverá ação, duelos e um desfecho um tanto quanto inusitado.




Capítulo 1
A Chave de Portal:

Guilherme Weasley estava muito ansioso para a chegada desse tão sonhado dia, afinal ele iria se casar com Fleur Delacour, uma bela garota francesa neta de Veela com a qual ele se apaixonou desesperadamente desde o primeiro dia que a encontrou na visita das famílias aos campeões durante o torneio Tribruxo. Naquele momento, porém, todos (inclusive ele mesmo) pensaram que ele estava sendo influenciado pela magia Veela que corria no sangue da garota.
Gui era um bruxo muito experiente em feitiços de controle sobre as vontades graças ao período que era desfazedor de feitiços do Gringotes no Egito.
Os antigos egípcios eram exímios na arte de fazer quase qualquer tipo de feitiço protetor e, por mais de uma vez, o Weasley em questão achou que nunca mais sairia de uma ou outra tumba, mas sempre escapara, não importando quão poderoso era o feitiço ou o feiticeiro que o conjurou.
Então, se poderia escapar dos perigosos feitiços das tumbas dos antigos egípcios, mais fácil seria sair da influência da magia de uma Veela, certo? Não, errado.
Por mais que ele quisesse esquecer e livrar-se da influência de Fleur Delacour ele só conseguia se aproximar cada vez mais, até um dia ele desistiu de oferecer resistência e entendeu a verdade: os seus sentimentos em relação à garota eram mais que simples feitiços, eram amor.




O casamento no mundo dos bruxos é um ato contratual mágico muito estanho, existem vários ritos e tipos cerimônias diferentes segundo a tradição dos diferentes paises e Clãs familiares, mas nenhuma cerimônia de casamento bruxa é tão estranha quanto a cerimônia tradicional Franco-Italiana.
Essa tradição surgiu na época medieval européia quando Romien Monttecchio duelou contra os cinco irmãos e o pai de sua amada Juliet Capuletto para que esses autorizassem seu casamento.
Segundo essa tradição o bruxo teria que fugir com a noiva da casa dos pais dela depois de duelar com todos os parentes masculinos mais próximos a ela para poder se casar e até hoje enfrentar a família da noiva em busca da permissão é visto como o maior ato de amor que um noivo pode fazer.
Logicamente esse tipo de cerimônia caiu em desuso nos tempos bruxos modernos, só reaparecendo de tempos em tempos quando havia uma Guerra, ou quando a família da noiva não se simpatizava com o noivo.
Infelizmente, para Guilherme Weasley, ele se enquadrava em ambas as situações, o mundo bruxo encontrava-se em guerra contra Voldemort e seus partidários, enquanto a família Delacour mostrava visível repulsa por ele desde que fora atacado por Fenrir Lobo Greyback e virara um meio-lobisomem com uma aparência grotesca a lá Alastor Moody.
Em outra situação talvez, mesmo com a rejeição da família, os duelos não passassem de meras formalidades, mas com a nova ascensão de Lord Voldemort a comunidade bruxa de todo o mundo encontrava-se temerosa.
E, por isso, a família Delacour não liberaria o casamento de Fleur se o noivo não tivesse a capacidade de defendê-la em tempos como esse.
Gui, porém, enfrentava a sua sina feliz, uma vez que esse era o preço de conseguir o amor de sua vida.
Se ele conseguisse vencer os duelos e se casar seria o homem mais feliz da terra, se não conseguisse vencer a família de Fleur, provaria que era incapaz de proteger quem mais ama do perigo e, assim, preferiria adiar o casamento para o fim da guerra, pois valorizava mil vezes mais a segurança de sua amada noiva a sua própria felicidade.
O fato mais cruel de toda a história era que Fleur Delacour tinha nada menos que nove primos e três tios, totalizando treze duelos, se contarmos com o pai dela.




Um grande desafio, certamente o maior antes de começarem os duelos, foi o de encontrar um padrinho corajoso e disposto a assumir o lugar dele se algo acontecesse para salvar o casamento.
Se pelo menos pudesse escolher alguém da sua família ele escolheria um de seus irmãos mais novos para ajudar, muito provavelmente Carlinhos que era o mais forte e o segundo mais velho. Mas a tradição manda que os padrinhos não podiam ser da família dos noivos.
Gui passou muito tempo buscando alguém, a maioria dos seus ex-colegas de Hogwarts, mas estes haviam morrido, se aliado aos comensais ou não tinha coragem para enfrentar os 13 duelos, Lupin não pode ser o padrinho por que o casamento cairia numa noite de lua cheia, Kingsley Shacklebolt estava em recuperação no St. Mungus depois de uma luta contra nada menos que seis comensais da morte, Hagrid só se sairia bem num duelo onde se pudesse usar os punhos e Alastor Moody não era uma opção, uma vez que poderiam surgir desagradáveis e inevitáveis comparações com sua pessoa.
O rapaz passou dias treinando feitiços para os duelos que enfrentaria, mas o padrinho ainda era um problema, se ele tivesse problemas o casamento estava desfeito.
Na semana do casamento eis que surge uma solução: um dos melhores amigos de seu irmão mais novo viera passar os dias até o casamento na Toca.




Naquele noite Gui se encontrava hospedado na casa da “mui antiga família dos Black”, a idéia de convidar o garoto para ser seu padrinho lhe passou pela cabeça desde o momento que ele saiu pela lareira antes da leitura do testamento e depois de ouvir várias vezes a história sobre o combate contra os dementadores ele se decidiu.
No meio da madrugada ele vagou pela casa vazia, todos ressonavam ao dormir, mas Gui não se enganava o estado de todos era de alerta total, pois a casa, mesmo estando sob grande quantidade de feitiços protetores, não estava mais sob o efeito do feitiço fidelius, logo a qualquer momento um comensal melhor informado poderia tentar entrar nela.
Usando suas habilidades que lhe renderam por dois anos consecutivos o título de melhor desfazedor de feitiços do Grigotes, Guilherme Weasley caminhou sem fazer ruído de tal maneira que sua presença passasse despercebida na silenciosa e antiga casa.
Ao chegar ao quarto do rapaz nota que ele está deitado dormindo a sono solto, então ele chama brandamente:
- Harry! Preciso falar com você!
- .... – sem resposta.
- Harry? Você está acordado? – tentou mais uma vez.
- Quê... Er... Estou... Agora estou. – disse Harry tentando manter-se acordado. – Gui, é você?
- Sou sim, eu sei que não é uma boa hora para conversar, mas queria pedir-lhe uma coisa.
Harry se aprumou na cama e coçou os olhos com as costas das mãos espantando qualquer traço de sono de seu corpo.
- Pode falar – disse Harry já completamente desperto.
- Os parentes de Fleur exigiram uma cerimônia de casamento bruxa tradicional Franco-Italiana, pois não foram muito com minha cara – disse Gui – esse tipo de cerimônia exige que o bruxo e seu padrinho duelem com todos os parentes masculinos mais próximos a ela e Fleur tem nada menos que 3 tios e 9 primos, sem levarmos em consideração o pai dela que é uma fera...
- E o que você quer? – falou Harry não entendendo onde Gui queria chegar
- Eu estou em dificuldades de achar um padrinho, para me substituir nos duelos se eu não estiver em condições até o final do duelo. A tradição proíbe que seja alguém da família e nenhum dos meus amigos em Hogwarts tem condições de me ajudar. Você aceitaria ser meu padrinho de casamento, Harry?
- Está brincando? É claro que sim – disse Harry abrindo um sorriso – Além do mais eu adoraria me exercitar um pouquinho com uns duelos...




Uma família de pessoas de cabelo cor de fogo e olhos azuis como a água do mar estava sentada ao redor de uma grande mesa na cozinha da Toca no horário do café como faziam todos os dias, porém esse era um dia especial, era o dia que Gui o filho mais velho dos Weasley iria se casar.
- Gui meu filho eu ainda me lembro do meu casamento com a sua mãe, eram tempos difíceis como esses e seu avô exigiu que eu duelasse com ele e os seus tios, - falou Arthur Weasley – eu fiquei tão nervoso que o feitiço de estuporamento saiu meio forte e por isso seu avô ficou uma semana desacordado no St. Mungus.
- Pai! – exclamou Gui - Falar que estuporou meu avô e que ele ficou uma semana de coma no St. Mungus não é a melhor maneira de me animar numa situação igual a essa.
- Já esta quase na hora da chave de portal, onde está o Harry? – perguntou Carlinhos.
- Ele estava terminando de se arrumar, logo estará aqui. – disse Ron.
- Não sei não ando meio preocupado. – disse Gui.
- Tenho certeza que tudo vai dar certo maninho – disse Gina – Harry estará com você.
- Agora que eu estou realmente animado – disse Gui de forma irônica.
Gui não acreditava que escolhera um rapaz que mal completara 17 anos e nem tinha terminado os estudos para ser seu padrinho, na hora do convite ele achou que era a coisa mais sensata a se fazer, agora, porém, ele já pensava que chamar Alastor Moody não era uma idéia tão ruim assim.
- Não menospreze o Harry! – disse Ron – Ele já enfrentou mais perigos sozinho que todos nós juntos.
- Tire isso por você! Caro irmão – falou Gui ironicamente
- Ele enfrentou um monte de comensais no ministério e se saiu até que bem – disse Jorge. – Enfrentou-os de novo em Hogwarts e se saiu melhor que você. – continuou o Gêmeo sabendo que havia tocado num ponto sensível.
- Se Fleur não for sobrinha Daquele-que-não-deve-ser-nomeado então tudo vai acabar bem – disse Fred ironicamente.
Nesse momento entra Harry Potter na cozinha junto com sua amiga Hermione Granger e todos da Toca se silenciaram como querendo fazer morrer o assunto.
Os dois se destacavam claramente dos Weasley:
O garoto tinha cabelos muito negros e despenteados e olhos vivamente verdes detrás de óculos redondos, além de uma pequena e famosa cicatriz em forma de raio na testa fruto de um feitiço mal sucedido do maior bruxo das trevas desse século.
A garota era morena de olhos castanhos e incrivelmente cheios com um olhar que Ron sempre classificava como olhar de sabichona.
- Se ela for sobrinha do Voldemort vai perder um tio – disse Harry sombriamente.
Todos se sobressaltaram, afinal ele estava dizendo o nome do Lord das Trevas gratuitamente.
- Ei! não fale assim o nome dele! – falou Ron – Vai acabar me matando de susto!
- Então imagina na hora que tiver que estar cara a cara com o próprio! – gritou Harry – Você deve se acostumar com o maldito nome!
Com a conversa a Sra. Weasley se desatou a chorar
- Meu...Meu.. R-Roniquinho querido va-vai ter que enfrentar o Lord das Trevas – choramingava a Sra. Weasley.
- Ele não vai se não quiser, na verdade eu acho melhor eu ir sozinho – disse Harry.
- Isso seria uma traição! – disse Ron não gostando do andamento da conversa – se você for sozinho e sobreviver de novo eu termino o trabalho dele te matando.
- Até parece! – disse Harry sacando a varinha das vestes
- Você duvida? – falou Ron sacando a dele também
Hermione, desesperada, se pos na frente das varinhas dos dois amigos, o que não fez nem de longe os ânimos arrefecerem.
- Abaixem essas varinhas! – disse o Sr. Weasley, se levantando de uma maneira que nenhum Weasley jamais havia visto, todos os presentes ficaram com terror com a voz do pai e até a Sra. Weasley parou de chorar para prestar a atenção no marido – Duelos entre amigos não levam a nada, guardem toda essa energia e raiva para alguns comensais. Se vão mesmo tomar essa iniciativa de ir contra o Lord das Trevas não poderei impedir, afinal vocês já são maiores de idade.
O semblante do Sr. Weasley ficou calmo de novo, fazendo passar todo o clima carregado do ar, onde todos respiravam mais aliviados como se agradecidos pela calmaria após passagem de um furacão.
- A chave de portal está piscando...
Harry olhou para cima da mesa e uma chave de torque velha e enferrujada brilhava em tons azuis e brancos antes de voltar ao normal e tornar a brilhar denovo.
- Vamos está na hora – disse Gui colocando o dedo na chave, ato que foi repetido pelo rapaz mais jovem.
- Três...Dois..Um.. – um solavanco tomou de assalto Harry que não conseguia mais soltar a chave, num minuto estava na cozinha dos Weasley, no outro estava...Onde estava?




N/A: Suspense... onde eles irão parar?

Comentários são bem-vindos sempre, é claro!!!

Se alguém não notou careço muito deles!!!!

Sinceramente como eu odeio quando fics terminam um capítulo em ritmo de suspense e depois o miserável do autor (Não estou falando com você, mas se a carapuça servir vista-a, tome vergonha e tenha pena de seus pobres e desamparados leitores, um dia você poderá ser um deles) demora muito tempo para postar, vocês não concordam?
Por isso eu postarei o segundo capítulo ainda esta semana, para então, meus caros leitores, deleitarem-se com a continuação desta modesta fic...

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