Visita à Francesa
N/A: Ainda estou animado, e me dedico cada vez mais... Desculpe aos leitores se 01/09/07 eu disse que atualizaria a fic com a data de 02/10/07, era engano, a data era de 02/09/07, mas devido a motivos alheios a minha vontade (um blackout na minha cidade!!) eu perdi parte da fic e a atualização acabou ficando para 07/09/07, feriado. (Viva a República!!!).
Bravos leitores, Continuem comentando, continuem lendo, pois, nesse capítulo, gratas surpresas vos aguardam.
Obs: Nesse capítulo alguns erros de português são propositais, pois uma vez que os personagens que falam têm poucas habilidades no Inglês (pelo fato de serem franceses), eles falam errado mesmo [Mesmo JK colocou alguns erros (não tantos, sou um pouco exagerado!) no livro dela de propósito]. Por isso não me chamem de analfabeto, OK? Compreenderrán? ;-)
Capítulo 5
Visita à Francesa:
Harry ficou um tempo contemplando a lua cheia e quando olhou para o lado viu que Gui também estava a contemplar o gigantesco orbe prateado, o garoto se sentiu estranho novamente, sua mente voltou a desanuviar e tudo em redor foi coberto por uma névoa sinistra.
- >>> Gostou do meu presente? <<<
- >>> Você novamente! <<<
- >>> Agora você não precisará mais dele, por isso, vou fazê-lo retornar ao normal <<<
O garoto se sentiu estranho, como se o poder que ele sentira circular em suas veias tivesse sumido.
->>> Aquilo foi apenas uma amostra do que poderei fazer por você quando me encontrar <<<
- >>> Quem é você? <<<
- >>> Você saberá no momento certo. Não se esqueça! Eu estou em Hogwarts. <<<
Antes que Harry pudesse contestar a névoa sumiu o beco escuro com céu estrelado retornou.
Gui havia parado de olhar para lua e agora encarava Harry, seu rosto estava transformado, havia pêlos em locais que outrora não havia, seus dentes estavam mais afiados, sua mão estava mais comprida, nas pontas dos seus longos dedos havia garras que poderiam retalhar o aço, seus olhos estavam mais vivos e ele parecia ter crescido alguns centímetros.
- Fale-me, Harry, por que você nunca me disse que era um sensomago visual? – falou Gui com uma voz estranhamente grave
- Como?
- Ainda vai negar? Eu vi as lutas, tinham todos os sintomas, seus olhos ficaram totalmente verdes enquanto lutava, seus reflexos eram tão rápidos que mesmo eu, com os sentidos aumentados pela lua cheia, não pude acompanhar, tudo se encaixa...
- Eu não sei nem o que isso de sensomago visual!
- É... às vezes eu me esqueço que você foi criado por trouxas... Mas não sei como não suspeitaram disso antes, os seus bons reflexos no quadribol, a sua facilidade de encontrar o polmo no meio de um campo enorme, até o Krum admitiu que não consegue fazer isso tão facilmente, só poderia ser isso... Talvez ninguém tenha desconfiado disso até agora por causa dos óculos...
- Fale-me Gui, o que é um sensomago visual.
- Os sensomagos, são magos que herdaram características familiares raras que o possibilitam potencializar grandes quantidades de magia a algum de seus sentidos. Existem sensomagos visuais, olfativos, auditivos, fonativos e de tato, há também raras exceções quando o sensomago possui mais de um dos sentidos aguçados. Dizem que apenas Merlim até agora conseguiu se transformar num sensomago perfeito, tendo sido o único que reconhecidamente aguçou todos os seus cinco sentidos.
- Outra coisa Gui, você sabe o que é o “espírito guerreiro que vagueia pelo mundo para ajudar aos corajosos” que está em Hogwarts?
- Você está falando da “Balada dos Irmãos Gryffindor”?
- O quê?
- Você não estudou história da magia?
- Er... É que eu geralmente dormia nas aulas do Profº Binns...
- Não te culpo por isso, eu mesmo só descobri isso lendo um livro na biblioteca do papai. Essa balada diz, na sua última luta juntos contra as artes das trevas, antes de fugirem das terras do norte, Godric Gryffindor jurou ao seu irmão Theodore que mesmo que morresse ele estaria sempre guerreando contra as forças das trevas, enquanto houvesse alguém de coração corajoso na luta, mesmo que, para isso, seu espírito tivesse que retornar do infinito. Foram palavras muito fortes proferidas por um bruxo poderoso, há quem acredite que estas podem se cumprir.
- Você acredita? – perguntou Harry
- Eu já vi coisas estranhas demais para dizer que não acredito em alguma coisa, a lógica diz que isso não é possível, que é impossível o retorno dos mortos, mas não se pode afirmar com certeza, afinal uma coisa só é considerada impossível até que alguém a supere, não é?
Gui ficou algum tempo de maneira reflexiva ainda contemplando a lua com seu belo brilho perolado e pensando sobre os acontecidos sucedidos na Sibéria, mas logo depois saiu em disparada pelas belas e iluminadas ruas trouxas de Paris sendo seguido de perto por Harry.
No meio da multidão de trouxas apressados ninguém nem olhava duas vezes para um meio-lobisomen ruivo seguido por um garoto moreno de olhos verdes.
Gui não parecia nem notar as ruas no meio do caminho, como se passasse por esse caminho todos os dias, enquanto Harry se deslumbrava a cada bela vitrine de loja trouxa, cada luz e cada lugar daquela cidade.
Realmente Paris é uma cidade muito exuberante à noite com todas as suas luzes, sons, cores, formas, cheiros e a diversidade de pessoas que se pode encontrar transitando nas ruas...
Esse era um lado dos trouxas que o garoto nunca vira antes e que lhe passava uma visão bem mais positiva que seus anos com os Dusley.
De repente eles entraram por uma escura rua lateral, que os trouxas pareciam nem notar a existência, os olhos deles iam da vitrine de uma loja de eletrônicos em uma esquina de um lado da rua à vitrine da loja de roupas de grife no outro lado da esquina.
Harry seguiu Gui até uma velha hospedaria ao fundo da rua. Na parte de baixo da hospedaria funcionava como uma cantina onde se servem refeições, lá diversos bruxos se aglomeravam para conversar em altas vozes, beber bebidas em cálices fumegantes e fumar exóticos cachimbos enquanto uma banda de fantasmas tocava a marcha fúnebre com uma orquestra de serrotes musicais.
Eles foram atendidos por um bruxo moreno, narigudo e gorducho que trajava roupas que claramente eram pequenas demais para ele.
- Sr. Wealey! Que prazer tê-lo por aqui! Veio visitar sua garota?
- Olá Francis! Hoje é o dia do meu casamento e estou no meio da cerimônia, não te enviei o convite?
- Há!! Cerimônia Franco-Italiana, eim?? O velho Jean-Pierre é mesmo linha dura... Acho que ouvi falar de um convite sim, mas com todo esse movimento que a cantina está tendo esses meses eu não tenho tido muito tempo... Mas o presente eu enviarei.
- O mais importante seria a sua presença, Gabrielle ficará muito triste se o padrinho dela não for ao casamento de sua irmã...
- Vou fazer um esforço. – disse o francês sem convicção
- Vai mais um licor de cerejeira carnívora ai ou ta difícil? – berrou um dos fregueses ao balcão.
- O dever me chama, mas vou fazer um esforço para ir, a sua porta é a terceira no segundo corredor lá do segundo andar.
Antes que Harry pudesse perguntar que história de porta era essa Gui já estava subindo as velhas escadas de madeira que rangiam, então o moreno resolveu seguir o ruivo o mais rápido possível.
Gui passou direto do primeiro corredor do segundo andar, entrou no segundo corredor e quando Harry o alcançou ele estava com a mão na maçaneta da terceira porta do corredor.
- Antes de continuar, Harry, eu tenho que lhe explicar uma coisa, os bruxos franceses não costumam viajar por lareiras igual aos ingleses por que acham que é fora de moda, acho que chamam de démodé(4) ou coisa parecida, por isso já faz um tempo que eles usam um sistema de portas de armários.
Essa hospedaria foi à primeira no ramo a fazer esse tipo de serviço, mas hoje existem hospedarias assim em toda a França, prepare-se a sensação dessa viagem é tão ruim quanto à no pó de flu.
Gui abriu a porta e se deparou com um armário de vassouras, ele entrou nele e Harry entrou logo depois. Estava muito apertado, mas mesmo assim Gui forçou para fechar a porta.
Quando a porta fechou Harry sentiu um solavanco, sentiu-se girando e girando no ar como se fosse um pião lançado aos céus, logo depois ele sentiu um impacto de atingir o chão da sala de uma casa, ele olhou para cima e viu quatro loiros o encarando, dois deles ele reconheceu como Fleur e sua irmã Gabrielle, os outros dois eram uma mulher loira graciosa e franzina e um loiro robusto de aparência jovial.
O moreno se levantou, ajeitou as vestes, olhou para trás e viu que Gui saia de um armário de vassouras idêntico a aquele que eles haviam entrado na hospedaria, só que esse ficava na residência dos Delacour.
A sala em que estavam não tinha nada em especial, os móveis eram belos e antigos, os quadros retratavam reis e nobres da renascença e a tapeçaria era provavelmente persa, mas não era a ostentação que Harry esperava haver na casa dos Delacour.
- Chegou mais rápido que eu imaginava! – reclamou o Monsieur Delacour em seu inglês britânico perfeito. – Não me diga que algum de meus irmão resolveu aliviar na prova?
- Realmente continuas a duvidar das minhas capacidades? – perguntou Gui mordaz
- Vens aqui com um rapaz que mal saiu da adolescência e queres ser respeitado? Isso é uma provocação! Isso é ultrajante!
- Papái! É o Arry! – Falava Gabrielle excitada – É o Arry Potter!
- Ha-Harry Po-Potter? – O Monsieur Delacour (1) ficou confuso por alguns segundos e então a expressão de seu rosto retornou ao normal – Então foi isso! Precisou de muita ajuda então!!!
- Nem tanto! – interrompeu o garoto não gostando dos rumos que a conversa ia tomando.
- Eu disse! Eu disse! Eu falei que ele erra humilde! – repetia varias vezes Gabrielle.
- Eu não sei o que vê em pessoas assim, Mm. Potter (2), mas agradeceria se parasse de tentar ajudar.
- Pái! o senhorr prrometeu que ia parrar de implicância comm meu noivo no dia do meu casamenté! – reclamou Fleur.
- Claro minha querida, tudo pela sua felicidade, mas antes temos que terminar a cerimônia... Weasley – disse o monsieour Delacour com extremo nojo – Eu o desafio a um duelo de bruxos.
- Eu pensei que nunca ia dizer isso – falou o ruivo.
- Você sabe as regras, vamos começar!
- Aqui mesmo na sala? – perguntou o Weasley.
- Um... Dois... – começou a contar o monsieour Delacour já com a varinha na mão enquanto Gui puxava sua varinha das vestes e tomava posição. – Três!
- Impedimenta! – gritou o monsieour Delacour
- Rictumsempra! – gritou Gui
Os feitiços se cruzaram e erraram os seus alvos, pois ambos desviaram no último momento
- Mormodre! - gritou uma voz terrível no lado de fora da casa pondo um fim ao duelo.
- È a marca négre! – disse Fleur olhando para os céus da janela.
- Comensais! – disse a madame Delacour (3) agarrando a filha mais nova.
- São muitos, teremos que lutar! – falou o monsieour Delacour olhando pela janela do outro lado da sala.
Nesse momento a porta da sala foi arrombada e um lobisomem entrou correndo em direção e Fleur, mas foi impedido por um vulto ruivo que saltou sobre ele.
Pela porta, três comensais da morte entraram lançando feitiços e maldições de todos os tipos.
- Infarctus! Avada Kedavra! - gritava um comensal.
- Crucio! Hemorragie! - gritou outro.
- Imperio! Étranglement! - gritava o último.
Felizmente eles atiravam os feitiços a esmo e não fizeram mais que destruir boa parte da sala.
Fleur com sua varinha de cerne de cabelo de Veela tomou a frente da contra-investida contra os comensais. Da ponta da varinha da loira brotavam fogos multicoloridos saiam queimando as roupas, a pele e a carne dos comensais da morte.
- Brasier! Incendier! Incêndio! Bûrler! Carboniser!
Logo atrás dela vinha Jean-Pierre Delacour que usava feitiços para abater os comensais.
- Estupore! Petrificus Totalus! Impedimenta!
E Harry entrou na batalha usando os feitiços de grande poder impacto.
- Coup-de-Cheval! Coup-de-Corn!
A Madame Delacour puxou a filha mais nova para dentro da casa enquanto mais comensais entravam, Gui e o lobisomem continuavam na luta feroz destruindo a casa enquanto Harry, Fleur e o Sr. Delacour lutavam com três comensais cada.
- Fournaise! - gritou Fleur e chamas roxas saíram de sua varinha incendiando as vestes de mais um comensal.
- Coup-de-Cheval! - gritou Harry e um comensal foi atirado inconsciente para longe.
- Estupefaça! - gritou Jean-Pierre e um comensal caiu estupidificado no chão.
Gui se livrou das garras do lobisomem, alcançou sua varinha e paralisou o monstro com o feitiço do corpo preso e mais dois de estuporamento para garantir, mas a situação era crítica, mesmo com Gui em apoio na batalha a cada minuto surgia outro comensal aparatando na casa assim que um era abatido.
- Infarctus! - Gritava um comensal.
- Crucio! - Gritava outro.
- Avada Kedavra! - Gritava um terceiro.
Na confusão os feitiços eram lançados a esmo e mais de uma vez Harry sentiu um feitiço das trevas errando ele por um triz.
“ Levicorpus!” – pensou Harry e um començal grandalhão foi suspenso no ar pela perna sendo atingido posteriormente por um feitiço de Jean-Pierre.
- Imperio! - gritou um comensal, mas o feitiço não alcançou o alvo, pois Gui desviou e revidou.
- Impedimenta! - o feitiço atingiu o adversário que caiu no chão paralizado.
Uma comensal sem máscara entrou na sala e deu um sorriso sinistro para Fleur, ela era morena e tinha olhos castanhos esbugalhados como de sapo, ela era magra e alta lembrando um cabo de vassoura e entre o ombro e a cabeça havia tão pouco espaço que dava a ela a impressão que não tinha pescoço.
- Fleurr! Eu nom permitirré que tu sejas feliz! – disse a comensal
- Sophie! Quande tu vai parrar de serr envejose só por qué eu sui mais belle?
- Non, eu sui mais belle! Cherrie.
As duas começaram uma terrível luta particular no meio dos feitiços lançados a esmo.
- Infarctus! - falou Sophie explodindo um quadro com o feitiço
- Carbonisier! - gritou Fleur fazendo que chamas azuis consumissem uma velha estante.
- Hemorragie! – berrou a comensal, mas o feitiço passou longe do alvo.
- Bûrler! – gritou Fleur, mas a comensal se desviou das chamas verdes.
- Braiser - gritou Fleur criando chamas laranjas que queimaram a capa de Sophie.
- Diabolique-feu! - bradou Sophie encolerizada e um fogo negro saiu de sua varinha.
- Protego! - gritou à loira e o fogo não a atingiu, mas o calor deixou marcas nos seus braços.
- Está ficando enferrujade Fleurr!
- Cala sue boca! Incendier! - Chamas amarelas saíram da varinha de Fleur atearam fogo nos cabelos da rival, fazendo-a entrar em desespero até que um feitiço de paralisia a atingiu no peito derrubando-a.
- Essa foi trés facílle! – falou Fleur e voltou à batalha.
- Glacius! - gritou o Weasley e um comensal ficou congelado igual a uma estátua de gelo.
Gui usava várias combinações de feitiços com efeitos estranhos nos seus oponentes, um deles estava dançando, o outro foi derrubado pelo feitiço das pernas bambas e outro ficou com a língua cheia de espinhos e, aos poucos, os adversários eram abatidos.
- Ray! - gritou Gui atingindo um comensal que acabara de chegar e já fora nocauteado. – Vamos chamar a ordem, Harry, o feitiço é Periculum Máxima.
Ambos apontaram a varinha aos céus e gritaram.
- Periculum Máxima! - duas faíscas saíram das varinhas e se chocaram no céu atingindo a marca-negra, o símbolo de Voldemort explodiu e um enorme show de fogos de artifício cobriu os céus da capital da Franca por alguns minutos, mas a batalha se tornou mais intensa.
Outros comensais apareceram e logo a marca-negra estava novamente nos céus tão terrível quanto antes.
- Expelliarmus! - gritou Harry desarmando um comensal que foi logo atingido por um feitiço do corpo preso usado por um companheiro - Coup-de-Cheval
- Protego! - gritou o comensal alvo do feitiço, mas o feitiço foi tão forte que a varinha do comensal não agüentou o impacto de partiu em duas.
- Incêndio! - um fogo muito vermelho saia da varinha de Fleur queimando a todos os comensais mais próximos a ela.
- Travalingua! Tarantalegra! Tonguepins! Conjuntivictus! Rictumsempra! - gritava Gui.
- Estupore! Impedimenta! Incarcerous! - continuava gritando o monsieour Delacour enquanto os comensais iam sendo derrubados um a um.
- Hemorragie! - gritou um comensal atingindo o peito de Jean-Pierre, o efeito foi imediato, ele começou a soltar sangue pela boca e caiu inconsciente no chão.
- Nooon! – Berrou Fleur furiosa
O que aconteceu a seguir foi tão rápido que nem os comensais tiveram tempo de reação e nem mesmo Harry e Gui puderam entender o que estava acontecendo até que tudo já tivesse terminado.
– Carbonisier! – Chamas azuis saíram da varinha de Fleur e transformaram o comensal que atacou Jean-Pierre em uma bola de fogo azul. – Bûrler – Chamas verdes saltaram da varinha da garota loira e atingiram outro comensal. – Feu-Exploser! – Uma grande explosão de fogo surgiu e repeliu imediatamente todos os comensais restantes jogando-os para longe da sala, bem como partes carbonizadas da própria sala.
- Harry! Fleur! Subam as escadas e tragam a Sra. Delacour e a Gabrielle que eu vi subindo para o segundo andar, vamos fugir usando a chave de portal.
Fleur foi correndo subindo dois degraus da escada por vez com Harry no seu encalço, a garota entrou na primeira porta encontrando sua mãe e sua irmã abraçadas num canto enquanto uma figura encapuzada encurralava as duas.
Harry sentiu que todo o calor do ambiente estava sendo roubado e aquela sensação que nunca mais seria feliz.
- Expecto Patronum - Gritaram Harry e Fleur.
Da ponta da varinha deles saíram uma Veela e um cervo prateados, ambos gigantescos e ferozes, eles atacaram furiosamente o dementador, enquanto as garras da Veela atacavam a cabeça da criatura, os chifres do cervo faziam um estrago no resto do seu corpo.
O dementador enfurecido ainda tentou reagir, mas era sempre parado pelos ataques dos dois patronos, por fim, o dementador fugiu enfraquecido deixando as duas mulheres em paz e fugiu pela janela que havia entrado.
- Vamos Gabrielle, mãe, temos que fugirr!
Os quatro desceram as escadas e encontraram outra luta, Gui e três membros da ordem da fênix lutavam contra sete comensais da morte.
A sala da casa já havia sido totalmente destruída deixando a frente da casa exposta para a rua.
Ao vê-los em desvantagem, Harry e Fleur vão ao socorro.
- Brasier! Incendier! - gritava Fleur atacando com chamas.
- Expelliarmus! - gritou Harry nocauteando mais um comensal, mas a cada comensal nocauteado outros dois pareciam surgir no lugar.
- Étranglement! - berrou um comensal errando por um triz a cabeça de Gui.
Mais dois comensais aparataram na rua, um era muito alto e magro enquanto o outro era baixinho e atarracado.
- Hasard! - gritou o comensal baixinho
Um feitiço vermelho saiu da varinha do comensal e atingiu um poste da rua que imediatamente explodiu
- Infarctus! - gritou o comensal alto e o feitiço atingiu um dos membros da ordem que colocou a mão no peito e caiu no chão tendo convulsões.
- Incarcerous! - gritou Gui e cordas conjuradas amarraram firmemente um dos comensais.
- Infarctus! - gritou o comensal baixinho e quase atingiu Harry que se desviou e reagiu.
- Ray!
O feitiço o atingiu no peito nocauteando-o enquanto o outro comensal continuava lançando cada vez mais feitiços das trevas.
- Sectumsempra! Avada Kedavra!
Eles se esconderam nos destroços da casa cercados pelos comensais quando o barulho de um grande número de pessoas aparatando ao mesmo tempo pode ser percebido na rua.
- É o pessoal da Ordem, Harry! – exclamou o Weasley feliz – eles trouxeram um batalhão de aurores franceses.
Nesse momento os rumos da batalha mudaram de lado.
Harry, Fleur, Gui e os dois membros da ordem que estavam em condições de lutar saíram de trás dos destroços e foram reforçar o ataque.
Gritos e feitiços cruzavam o ar;
- Estupore!
- Diabolique-feu!
- Estupefaça
- Hemorragie!
- Impedimenta!
- Sectumsempra!
- Expelliarmus!
- Avada Kedavra!
- Incarcerous!
- Crucio!
- Petrificus Totalus!
- Étranglement!
Pouco a pouco os comensais foram cercados e os que não se renderam acabaram alvo de vários feitiços, no fim apenas o comensal alto e magrelo tentou lutar sozinho, mas até mesmo ele terminou dominado.
Um auror grisalho, com rosto severo e voz grossa se aproximou dos comensais dominados e retirou um a um seus capuzes para revelar suas identidades.
- Le Petit Jean e Pierre Le Grande! – constatou o auror ao retirar os capuzes dos comensais alto e magrelo e do baixo e atarracado respectivamente – Eles son os comensais mais procurrados da França! – constatou – Enviem todos para interrogatórrio!
Vários aurores prenderam firmemente os comensais com cordas e aparataram ao mesmo tempo.
- Levem os ferrridos ao hospital! – ordenou o auror.
Logo vários membros da ordem aparatavam levando os feridos ao hospital, no meio do grupo iam o pai de Fleur e vários aurores e membros da ordem.
- Por muita sorte não perdemos nenhum dos nossos hoje!
O auror se virou para a Madame Delacour e disse:
- Eu sei que vocês passaron por muitas coisa hoje, mas tenho que fazer uma averiguação. O que vocês fizerron aos comensais parra que eles lançassem um ataque em massa contra sue casa?
- Nous non fizemos nada, monsieour. – respondeu a Sra. Delacour.
- Entõn porqui eles atacarrón vocês?
- Desculpe-me, monsieour r? – interrompeu Gui.
- Lavosier, monsieour Benedict Lavosier, chefe da sessõn de aurorres do ministérie da França.
- Como eu dizia, monsieour Benedict Lavosier, acho que os comensais estavam atrás de mim, Lord Voldemort pôs a minha cabeça e a cabeça de toda minha família a prêmio lá na Inglaterra.
O Auror não pode deixar de fazer uma careta ao ouvir o nome do Lord das Trevas sendo proferido pelo rapaz ruivo.
- Cabelos vermelhes, e muite corrajose parra falarr o nome “dele” com tante calme... Non seria você um Weasley?
- Exatamente! – respondeu o ruivo.
- Enton eis verdade que vocês andam com Arry Potter?
- Não só andamos como estou andando com ele agora. – disse o Wealey apontando para o moreno.
Nesse instante todos os presentes focalizaram as atenções para Harry, fazendo-o ficar tão vermelho quanto os cabelos de Gui.
- Monsieour Potter! É um prasser encontra-lo pela primerra vez. – disse o homem sacudindo as mãos de Harry com voracidade.
– Que feitiços estranhos são esses que os comensais franceses usaram durante a luta? – perguntou Harry querendo mudar os rumos da conversa.
– Você non conhece os “Feitiços Abominables”?
– Quê??
– Que tola a minha pergunta, vocês bruxos ingleses só pensam em sua pequena ilha e esquecem que a Eurropa tem outros países... Bom como você deve saber você-sabe-quem quando criou a sua sociedade secreta intitulada “Os Comensais da Morte” criou uma lista de feitiços que ele denominou como “Maldições Imperdoábles”.
Bom, a parte que você non conhece da histórria é que esse bruxo das trevas estava imitando outro brruxo das trevas de uma época anterrior que se chamava Gilbert Grindewald.
Quando Grindewald iniciou seus trabalhos na Bulgárria ele criou uma sociedade secreta que se intitulava “Asseclas do Destino”, e parra treinar os membros dessa sociedade ele criou cinco feitiços que ele batizou-os como “Feitiços Abominábles”, eram eles: “Infarctus”, a maldiçõn do infarte; “Hemorragie”, a maldiçõn da hemorragia interne; “Étranglement”, a maldiçõn do estrangulamento, “Asujeta”, a maldiçõn do controle do corpo e “Hasard”; a maldiçõn do destino tenebroso.
As três primeiras eram usadas para matar e torturar as vítimas, a quarta era usada para obrigar as pessoas a fazer o que eles mandassem e a última, a mais terrível, ninguém até hoje sobreviveu por mais de 24 horras depois de ser atingido por essa magia. Clarro que qualquer um eurropeu que non nasceu na Inglaterra sabe disso, por que Gilbert Grindewald conseguiu dominar toda a Eurropa, menos a Inglaterra, graças a Dumbledore, depois de um ataque direto de Grindewald mal sucedido contra a ilha, Dumbledore e um grupo de bruxos atacarron a fortaleza de Grindewald na Bulgárria e derrotaron o bruxo, mas o resto da Eurropa foi arrasada pela guerra, e disso, nunca nos esquecerremos.
Harry observou em silêncio o homem dizer todas aquelas coisas, mas estava um pouquinho orgulhoso de tudo o que ouvia, uma vez que seu avô havia participado também dessa batalha final contra o bruxo das travas.
- Logicamente – continuou o homem – Grindewald também copiou essas idéias de outrros bruxos das trrevas, houverram tantos destes com os mais diversos ideais, mas todos com um único objetive, dominarr o mundo através da forçe brute.
Na escola para aurorres estudamos sobre eles: O bruxo-pirata “Bartholomeus Black Beard” e os “Piratas da Estrela Vespertina” com suas “Maldições Pestilentas”, o fundador “Salazar Slytherin” e os “Ofídios” com os “feitiços deploráveis”, o meio-gigante “Enorath, o bruto” e os “Guardiões do Medo” e seus “Feitiços Virulentos” e muitos outros é claro todos tiveram origem em “Melor”, o primeiro bruxo das trevas que se têm registros.
- Acho facinante a sua explicação Mm. Lavosier, mas nós estamos atrasados para um casamento. – disse Gui já sem paciência para as explicações demoradas do auror.
– Entõn mandarré que um esquadrõn de limpeza conserte a casa do monsieour Delacour, mas vai demorrar algumas horras, já que vocês tem algum lugar parra ir, deixo-os.
O auror virou as costas e desaparatou, assim como todos os membros da Ordem e aurores franceses que estavam presentes, deixando a rua totalmente deserta. O cenário era de desolação, dando a impressão que uma guerra havia acontecido ali e, na verdade, quem tivesse essa impressão não estaria muito longe da verdade.
- Temos que pegar uma chave de portal para nosso casamento – falou Gui – já são 22:00, perdemos todas as horas que havíamos ganhado com essa luta contra os comensais.
- Cadê a chave-de-portal? – perguntou Harry
A Madame Delacour pegou uma garrafa de champanhe vazia e disse:
- Essa é a chave-de-portal que levarrá vocês até o local do casamenté.
- Você non virrá mamá?
- Nom mea fille, eu vou parra o hospital ver se sua papái está bem.
E dizendo isso a Madame Delacour desaparatou.
Fleur começou a chorar.
- Ni mea papái e mea mamá van ao meu casamenté!
- Não chore Fleur, se você quiser podemos adiar a data do seu casamento...
- Isso nunqué!!! Non vou deixarr que a imundé da Sophie vença!
- Quem é sophie? – pergunta Harry
- Ela é uma invejosé que estudó comigo em Beauxbatons em minha époqué, ela nunca gostó de mim por que eu sempre era a mais belle da escola.
Gui, Harry, Gabrielle e Fleur tocaram na garrafa de champanhe ao mesmo tempo e logo após a contagem feita por Gui sentiram um solavanco, como se algo os puxasse por seus umbigos e então eles se sentiram tocando o chão de um gramado uniformemente aparado.
Um vento frio da madrugada soprava fazendo um barulho estranho e trazendo um maravilhoso cheiro de comida recém preparada.
Bastou a Harry dar uma olhada para ver que finalmente havia retornado ao lugar que mais perto ele poderia chamar de lar em sua vida, estava novamente nos jardins da toca.
(1) Monsieur é o mesmo que senhor (em Francês)
O penúltimo capítulo finalmente on!!!! Sinto-me quase nostálgico, não foi ontem que eu comecei a postar?
Claro que o mais importante é sempre a opinião dos leitores, e ai? Gostaram?
Agradeceria mais coments, assim poderia criar fics melhores que essa num futuro não tão distante.
Commeeeentem!!!! Commeeeentem!!!! Commeeeentem!!!! Commeeeentem!!!! Commeeeentem!!!! Commeeeentem!!!! Commeeeentem!!!! Commeeeentem!!!!
Momento Merchan:
Veja também minha outra fic: Harry Potter e os Mistérios de Hogwarts.
ID: http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=20087
Não deixem Harry Potter Morrer!!!! Tia Jô pode querer abandoná-lo, mas ele vai ficar para sempre em nossos corações assim como os membros da Sociedade do Anel, os quatro reis de Cair Paravel, os Vallar, os Mayar, os Varden, o Clã de Durin e os Altos Elfos. Por isso em memória a ele leiam as fics (Não só as minhas, mas as minhas também), comentem e apóiem!!
[email protected]
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