Você não precisa lutar sozinho
Na ilha...
Maioke vê aquelas pessoas chegando. Três adultos e duas crianças. O garotinho de cabelos negros e revoltos lembra uma certa pessoa de forma inconfundível. Eles vieram buscá-lo... O ancião pensa e não pode deixar de sorrir.
Milka, no entanto, coloca se ao lado do pai e encara a ruiva desafiadoramente. Gina sustenta o olhar por um momento, mas acaba achando que não vale a pena essa discussão. Ao invés disso ela se vira para o velho e fala – Onde ele está?
Mas é Milka quem se adianta – Ele não está aqui!
Ela fala de forma agressiva, Gina a encara. Rony e Hermione vêem que a ruiva está se segurando, que apenas a necessidade de salvar Harry Potter a impede de voar no pescoço da nativa.
Sim minha filha, ele não está aqui. (Maioke fala em tom apaziguador). Nós o convidamos, mas ele se recusou. Ele disse que preferia ficar sozinho...
Gina olha para uma ilha não muito longe dali, um pequeno sorriso se forma em seus lábios ao se lembrar de uma certa noite... – Tudo bem... Eu sei onde ele está! (ela fala para o ancião)
Milka interrompe e olha para a ruiva – Ele quer ficar sozinho! Você não pode perturbá-lo
Antes que Gina possa argumentar Maioke segura a filha pelos ombros e fala em tom áspero – Pare com isso! Você sabe que ele não pertence a você! Ele tem uma família! Além disso ele está em perigo mortal e ela é a única que pode salvá-lo
A garota emite um soluço e corre mata adentro, Maioke vira-se para Gina e fala - Desculpem a minha filha, às vezes é difícil pra ela entender que nem sempre a vontade dos deuses coincide com a nossa (então ele olha para as crianças) São filhos dele?
Gina balança a cabeça afirmativamente e responde sem esconder o orgulho - São... São os nossos filhos. Camille e Andrew
Maioke sorri – Você fez bem em trazê-los... Kemiu precisa saber que sua família está a sua espera. (Ele chama um garotinho que está nas redondezas) – Suki! Você pode levar os filhos do Kemiu pra ver os peixinhos nas piscinas naturais?
Camy – E o papai? A gente veio buscar ele!
Maioke – Daqui a pouco vocês vão. Eu preciso conversar com sua mãe primeiro e enquanto isso vocês conhecem a ilha onde seu pai vivia.
Os gêmeos olham para a mãe. Gina faz um sinal afirmativo com a cabeça e as crianças se afastam com o garoto nativo
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Antes que Maioke possa falar algo Gina coloca a mão no peito e desfalece...
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Quase no mesmo instante alguns pescadores da aldeia recolhem um corpo no mar. A tempestade começa a se formar novamente...
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Alguns minutos depois Gina acorda. Ela vê que foi trazida para dentro de uma cabana e que Rony e Hermione olham preocupados pra ela – O Harry... (a ruiva balbucia) tenho que encontra-lo...
Gina não sabe como, mas tem certeza que seu desmaio tem algo a ver com o que está acontecendo com Harry Potter. E ela não sabe o quanto está certa, antes que a ruiva termine alguns pescadores entram trazendo Harry desacordado
Gina sente o seu estômago contorcer-se de pânico. Harry está extremamente pálido, sua roupa está molhada e ele treme. Seus lábios roxos indicam que ele resiste apenas por um fio tênue.
Os nativos informam que o recolheram no mar e carregam Harry para a cama de Maioke. Gina, Rony e Hermione o seguem.
Eles olham para Harry. É como se a vida aos poucos estivesse se esvaindo. A ruiva olha para Hermione desesperada como se pedisse alguma solução
Antes que Hermione possa falar alguma coisa Maioke se pronuncia – Alguma coisa está tomando conta dele...Ele está desistindo de viver. É preciso algo muito forte para trazê-lo de volta.
Hermione fica pensativa por alguns segundos – Há um jeito... Mas é muito arriscado!
Gina – Não temos escolha. Eu não suportaria perde-lo novamente. Faço o que for preciso.
Hermione – Pois bem. Antes de tudo você precisa saber com mais detalhes como a maldição funciona.
Gina fica calada. Hermione continua – Você deve saber melhor do que eu que o Harry, lá no fundo, sempre se culpou pelas mortes que ocorreram. Seus pais... Cedrico... Sirius... Dumbledore
Rony interrompe – Essa mania dele de sentir-se carregando o mundo nas costas!
Hermione – É mais ou menos por aí. Nós sempre dissemos que ele não era o culpado. Mas lá no fundo ele sempre acreditou que era. E Voldemort se aproveitou disso.
Ela para por um momento e tira um pergaminho da bolsa – Eu copiei esse trecho de um livro muito antigo sobre maldições. Elas não são utilizadas há vários séculos. Pelo menos a gente achava que não era.
Gina – Mas Voldemort usou
Hermione – Sim... O mais importante desta maldição é que ela não funciona com qualquer um. É preciso que a pessoa tenha uma culpa horrível nos ombros. No caso do Harry, as mortes que ocorreram em todos esses anos.
Gina (revoltada) – Mas ele não é culpado. Voldemort é o culpado!
Hermione – Eu sei, você sabe e o lado racional do Harry também. Mas lá no fundo alguma coisa nele sempre o culpou por essas mortes. A começar pelos pais. E Voldemort se aproveitou disso pra trazer essa culpa pra fora mil vezes multiplicada. E junto com ela o medo de que ele seja o causador da morte daqueles que mais ama. É assim que esse feitiço funciona... Ele transforma seus maiores temores em realidade na sua cabeças. Minha teoria é que, quando Voldemort viu que todas as horcruxes haviam sido destruídas utilizou um feitiço não verbal pra jogar essa maldição nele. Se o avada falhasse, ele ainda teria sua vingança...
Rony – E por que o avada não funcionou novamente?
Hermione sorri – Ora Rony! Pelo mesmo motivo da última vez... O amor!
Rony (ainda sem entender) – Mas a proteção acabou quando ele fez dezessete anos...
Hermione olha pra Gina – Não é esse tipo de amor que eu estou falando. Foi você Gina... Você o salvou da morte quando... (ela fica ligeiramente ruborizada e evita olhar para o marido) bem... Você sabe quando.
Gina – Mas eu não fiz feitiço algum...
Hermione – Isso é magia muito antiga e poderosa, mas não é preciso mais que o amor verdadeiro para desperta-la... Amor como o que você sente pelo Harry desde garotinha.
Gina – E como ele foi parar na ilha? Por que ele perdeu a memória?
Hermione – Não sei ao certo. Só posso supor que deve ter sido uma espécie de auto defesa. Um feitiço involuntário talvez... Se ele não se lembrasse não poderia ferir ninguém...
Gina – E como eu posso ajudá-lo?
Hermione então entrega o pergaminho à cunhada. Gina abre com o coração aos pulos. Ela lê em silêncio – Já sei o que fazer
Hermione – Tem certeza? Vai ser arriscado
Gina – Eu sei. Mesmo assim eu tenho que tentar. Por ele... Pelos meus filhos... E por mim.
A ruiva pega o pergaminho e murmura – Penetratus sonhos!
No mesmo instante ela cai desacordada. Hermione coloca a mão no ombro de Rony que corre em direção a irmã – Calma. Ela foi buscar o Harry...
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Gina acorda e sente que está um pouco tonta. Ela não reconhece o local, mas aos pouco lembra o que foi fazer. Resgatar Harry Potter, trazer Harry de volta pra casa.Tenho que encontrá-lo... Pensa. Ela começa a andar, a escuridão atrapalha um pouco. Gina ouve um som estranho que depois identifica como gemidos, muitos gemidos e pedidos de ajuda.
Por um momento ela procura a direção que vêm os sons e pensa em parar para ajudar. Mas depois vê que não pode. Eles não existem. Fazem parte dos sonhos do Harry. Ela continua andando e ignorando as vozes
Então ela o vê. Harry está deitado em posição fetal com ambas as mãos na cabeça, é evidente que está sofrendo
Ela se aproxima lentamente e passa a mão nos cabelos de Harry que estão encharcados de suor, Gina nota que ele está tremendo. Harry levanta a cabeça e olha pra ela como se estivesse vendo um fantasma
Harry – Você... Está morta? (Ele consegue perguntar com um fio de voz)
Gina – Não meu amor... Eu vim te buscar. As crianças estão com saudades. Eu também sinto sua falta. Seu lugar é com a gente. Você nunca nos machucaria
Ele olha para a ruiva como se não acreditasse – Não! Você está morta, você veio pra me acusar. Me fazer pagar. Como os outros!
Gina olha pra ele sem entender – Outros?
Só então ela percebe vários vultos circundando Harry Potter. Ela não pode distingui-los, mas pelo semblante de Harry percebe que ele consegue ver quem são. Não é preciso ser muito inteligente para adivinhar que os vultos devem estar tomando forma das pessoas que Harry perdeu. Gina percebe que na mente de Harry seus piores pesadelos se realizaram.
Harry balbucia – Todos estão mortos por minha culpa. (ele olha para Gina e as lágrimas brotam em seus olhos) Você também está morta
Gina – Não... Eu não estou morta. Eu vim buscá-lo. Você não é culpado. Você fez o que pôde. Eu te amo. Você precisa acreditar em mim
Harry – Não! Eu sou o culpado. Eles estão dizendo. Estão me acusando. Todos eles
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NA CABANA
Hermione Rony e Maioke observam o casal desacordado. O semblante de Gina está tranqüilo, mas Harry está agitado, balbuciando palavras sem nexo. Lá fora o céu fica cada vez mais escuro.
Rony – Não é melhor a gente fazer alguma coisa? Nós deveríamos acordá-la
Antes que a morena fale. Maioke adianta-se – Não! Ela é a única que pode salvá-lo. As suas vidas estão entrelaçadas desde o início dos tempos... A missão da moça dos cabelos vermelhos é não deixar que ele se perca em si mesmo...
Rony e Hermione olham para o ancião e se entreolham, desde que chegaram à ilha o casal vem reparando que o velho sabe coisas. Coisas demais... Será que ele é um bruxo? É o que ambos pensam.
Como se tivesse lido os pensamentos do casal, Maioke fala – Desde que ele chegou aqui na ilha, eu sabia que ele era diferente. Os espíritos me avisaram, estava escrito há muito tempo. E vocês... Vocês são como ele.
Hermione olha para Maioke um pouco amedrontada, é evidente que o ancião sabe muita coisa. Se os trouxas souberem da nossa existência as conseqüências podem ser terríveis – Como você...
Maioke interrompe a pergunta– Quando se tem a minha idade a gente sabe que existem muitas coisas... Nossos deuses falam. Mas os jovens não conseguem ouvir (suspira) Bem... Isso não interessa agora. A moça dos cabelos de fogo vai ter muito trabalho.
Eles olham para o casal e percebem que Harry está cada vez mais agitado e que agora há lágrimas nos olhos de Gina
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Enquanto a conversa acontece na cabana, Gina luta para convencer Harry que ela não está morta. – Harry... Você precisa acreditar. Precisa voltar comigo...
Ela chega mais perto. Harry permanece em posição fetal, sem coragem de levantar a cabeça e encará-la. A ruiva se agacha sem saber direito o que fazer. Não posso perdê-lo pensa. Eu tenho que conseguir. Eu não esperei sete anos para perdê-lo desta maneira!
Ela o abraça, a princípio Harry tenta desvencilhar-se mas acaba aceitando o contato físico. Harry sente o coração da ruiva bater aceleradamente. Assim como o seu, ambos num mesmo compasso – Eu te amo... (Ele consegue balbuciar). Me perdoe pelo mal que eu causo...
Gina aperta Harry em seus braços como se isso fosse aplacar toda a dor que ele sente – Você nunca me faria mal... Você não é culpado.
Harry olha pra ela sem acreditar, todas a vozes na sua cabeça dizem que ele é culpado. Gina sente que o está perdendo novamente. Tenho que aproveitar agora pensa. Pode ser a minha única chance
A ruiva segura a face do moreno com ambas as mãos e olha fixamente nos olhos dele. Ela sabe que precisa pronunciar as palavras do pergaminho para libertar Harry.
Antes que ela possa começar. Gina percebe que os murmúrios agora se tornaram audíveis para ela também.
A ruiva tenta se concentrar em Harry, mas as vozes começam a ficar cada vez mais fortes. Ela reconhece a voz dos seus filhos pedindo que ela não os abandone. Por um momento ela se separa de Harry e começa a procurar as suas crianças com o olhar. Até que percebe que a maldição a está afetando também... Não! Ela pensa consigo mesma. Não posso me deixar levar. Preciso salvar o Harry. Não é uma questão de escolha, eu preciso de todos eles. Do Harry e das crianças... Eu preciso conseguir falar as palavras...
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NA CABANA
A chuva começa de forma suave. Os presentes vêem que agora ambos estão agitados. Harry balbucia palavras sem nexo enquanto o suor escorre abundantemente do corpo de Gina. Rony olha para Hermione. Sua esposa não fala nada, mas o ruivo sabe que ela também está preocupada. Hermione aperta o pergaminho nas mãos com toda a força.
Rony abraça Hermione e pede pra ver o pergaminho. Ele se espanta ao ver que não há nada escrito – Não tem nada escrito aqui. (Ele fala olhando pra esposa)
Hermione – Esse foi um dos motivos da minha demora. As palavras só são visíveis pra quem pode romper a maldição. Imagine o que eu passei pra conseguir copia-las
Rony – E como você conseguiu?
Hermione – Ora Rony! Com magia é claro. Eu usei um feitiço que me permitiu reproduzir exatamente o que estava no livro, mas não me pergunte o que está escrito
Rony – E você deixou que a minha irmã usasse algo que ninguém consegue ver? Deixou que ela fizesse isso? (Ele fala visivelmente alterado)
Hermione – Pode parar! Como se alguém fosse capaz de impedir sua irmã de fazer qualquer coisa!
Rony olha pra Hermione como quem não esperasse aquela reação. Ela continua – Não! Você não pode! Eu não posso! Nem o Harry pôde!
Ambos entreolham-se e olham para o casal desacordado ninguém percebe que a tempestade está aumentando...
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Enquanto a chuva cai no mundo real, no mundo dos sonhos Gina luta contra as vozes que agora se dirigem a ela. As palavras... Eu tenho que conseguir
Ela sente alguém segurar a sua mão. Vê que Harry olha pra ela preocupado. Ele está voltando... E eu estou me perdendo... Não! Eu tenho que tentar... Eu tenho que tentar...
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Na cabana os presentes percebem que agora o semblante de Harry está mais calmo, mas Gina fica cada vez mais agitada.
Antes que alguém diga alguma coisa os gêmeos entram encharcados e ofegantes seguidos pelo garotinho nativo. A chuva agora se transformou em uma tempestade torrencial, os raios e trovões cortam o céu agora escuro.
As crianças param em frente aos pais desacordados. Nenhum dos dois fala nada, mas qualquer um pode ver que eles estão assustados com a cena. Os adultos entreolham-se. Eles haviam se esquecido completamente deles
Hermione se aproxima dos afilhados – Está tudo bem. (Ela fala tentando acalma-los). Seu pai está enfeitiçado e sua mãe está tentando trazer ele de volta.
Ela olha para as crianças. Camy tenta segurar o choro e Andy, embora tente não demonstrar, também está visivelmente assustado e mesmo assim ele segura carinhosamente a mão da irmã tentando acalmá-la.
Maioke – Por que vocês não ficam perto deles? Eles poderão sentir a presença. Se eles perceberem que vocês estão aqui vai ser mais fácil
Eles olham pra Hermione. Ela confirma com a cabeça. – Podem ir. Não vai fazer mal
Os pequenos posicionam-se ao lado dos pais. Um relâmpago clareia o céu. Os presentes ouvem o assobio do vento e os trovões. Mal sabem eles que a ilha está calma se comparada ao que acontece com o casal adormecido...
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Enquanto isso Gina luta contra suas visões. Ela tem consciência que está quase perdendo a batalha, a ruiva reune todas as suas forças e pronuncia o feitiço olhando nos olhos de Harry.
A ruiva fala com dificuldade a respiração ofegando a cada palavra. Suas forças estão se esvaindo. Não posso mais...
No entanto o feitiço continua sendo dito. As palavras ecoam no ar. Agora cada vez mais fortes ao passo que Gina fica cada vez mais fraca.
Ela sente Harry apertar sua mão com força. Sua cabeça dói, as vozes são cada vez mais fortes. À medida que a ruiva piora Harry vai aos pouco se recuperando...
O que aconteceu? Ele pensa. O que estou fazendo aqui? Então ele olha pra ruiva que respira com cada vez mais dificuldade. - Gina! Não... (Ele fala desesperado ao ver que a ruiva está a um passo da inconsciência) - Não ruiva... Por favor... (ele olha ao redor tentando reconhecer o local, em sua mente apenas um pensamento Nós temos que sair daqui)
Gina balbucia com dificuldade – O feitiço...
Harry olha pra ela sem entender a ruiva continua – Você precisa continuar... Eu não posso mais. Você precisa concluir o feitiço...
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Na cabana a tempestade cai com uma força descomunal. As crianças ficam em dúvida se olham pra fora ou para os pais que estão cada vez mais agitados. Tanto Gina quanto Harry agora balbuciam palavras sem nexo
Rony – A gente devia tirar os meninos daqui
Hermione – Como? Não podemos aparatar na frente dele (ela sussurra olhando pra Maioke)
Maioke – Não! Eles precisam ficar aqui. Os pais precisam deles. (Olha pra Gina). A moça dos cabelos de fogo não vai conseguir sozinha. A presença das crianças vai fortalecê-los.
Rony sussurra – Eles são apenas crianças. Não podem fazer feiti... (Cala-se perante o olhar furioso de Hermione)
Maioke, no entanto parece alheio a tudo – Eles precisam ficar (repete) a mera presença pode ajudar. Eles sentirão...
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Harry olha pra Gina que está cada vez mais ofegante. Ela falou de um feitiço. Como eu vou saber que feitiço é esse?
Eu sabia pensa Harry. Minha ruiva está sofrendo. É minha culpa...
As vozes começam novamente. Não! Não posso fraquejar. Ele olha pra Gina e beija seus lábios. – Você precisa me ajudar ruiva. Eu não sei quais são as palavras...
Mas Gina está cada vez mais fraca ela só consegue sussurrar – Você tem que procurar... Está em você... Só você consegue
Harry então, nem ele sabe explicar como, pronuncia as palavras mágicas...
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