Oceano de estrelas
47º capitulo - Oceano de estrelas
Música – Reverie Sound Revue – One Marathon
N/A – A música mais lindinha do mundo. Procurem no youtube.
-Senhora Weasley - Nayla sussurrou - Sua empregada está aqui.
-Como? - Molly olhou para ela confusa. Depois desculpou-se com as amigas e saiu do terraço, seguindo Nayla - Quem está aí?
-Meggie - Nayla falou.
Molly encarou a empregada preocupada. Meggie não iria aparecer ali se não fosse muito importante.
-Você precisa vir comigo senhora - Meggie falou urgente.
-Diga a Narcisa que já volto - Molly falou para Nayla - Vamos agora Meggie.
***
Gina entrou no closet e pegou uma mala. Deixou ela em cima do sofá branco que tinha ali e começou a escolher algumas roupas. Algumas calças jeans, vestidos, muitas blusas. Sandálias. Chorando como nunca ela foi organizando tudo. Vinte minutos depois tinha duas malas grandes cheias de coisas. Estava pronta.
-Gina! - Molly chamou enquanto entrava no quarto - Cadê você?
-No closet mãe - ela respondeu, limpando com força o rosto.
-Que loucura é essa? - Molly perguntou séria - Acabei de falar com seu pai e ele disse que você quer se mudar para Paris. Pensei que estivesse tudo bem aqui, você mesma me disse que está namorando.
-Não estou mais - ela resmungou.
-Você não vai - Molly disse firme. Não ia deixar sua filha desaparecer - Pode desfazer as malas.
-Eu vou mãe - Gina a encarou. Pegou as duas malas e foi para o quarto - Já falei com o papai. Vou para um hotel e amanhã decido se compro uma casa ou apartamento.
-Porque você está indo Gina? - ela perguntou, seguindo Gina - Não me diga que é por causa do Draco.
-Também - ela pegou a bolsa e virou de cabeça para baixo na cama. Foi até o closet e voltou com outra bolsa - Devolva essa para ele, por favor - disse enquanto entregava a bolsa vazia para a mãe.
-Eu quero saber porque.
-Porque eu estou cansada - ela falou, guardando tudo na outra bolsa - Você nem mesmo sabe quando eu estou aqui, nem papai ou os gêmeos. Vocês nunca estão em casa e a verdade é que eu também nunca estou em casa. Não vai fazer diferença nenhuma - ela pegou os óculos de sol - Mãe, eu nunca fiz questão do dinheiro, não como estou fazendo agora. Eu realmente preciso ir embora.
-Eu vou para Paris com você.
-Não precisa - ela suspirou - Eu sei me virar sozinha. Já fiz isso por bastante tempo. Eu quero ficar sozinha.
-Gina...Você e Draco terminaram?
-Já disse que sim.
-E ele sabe?
Gina olhou a mãe, séria por alguns instantes. Em seguida caiu no choro. Molly a abraçou.
-Não sabe - ela se soltou da mãe, tentando se recompor - Eu preciso voltar para o Ministério, a chave de portal saí em quinze minutos. E não vem comigo, volte para a casa dele.
-O que eu digo para Narcisa? - Molly perguntou.
-Nada ainda - Gina chamou Meggie - Volte para lá mãe, eu mando notícias assim que chegar em Paris. Mas, por favor, não apareça por lá. Se quiser falar a noite, tudo bem. Raelen provavelmente vai vir aqui. Mas não fale nada ainda.
-Chamou senhorita Weasley? - Meggie perguntou.
-Chame o motorista e coloque as duas malas no carro. Eu estou indo para o Ministério da Magia. É pra já!
***
Draco abraçou Pansy.
-Até mais então - ele disse - E divirta-se na Espanha.
-Eu irei - ela sorriu - Até mais Draco, e não precisa vir comigo. Eu conheço a saída - Pansy olhou fixamente para ele por alguns instantes, tentando gravar na memória cada pedacinho do garoto mais lindo que conhecera na vida, depois de alguns segundos ela desviou o olhar. E então saiu.
Draco pegou a caixinha de veludo e deitou na cama. Seis minutos para as cinco da tarde. Nove horas da noite pareciam longe demais para ele. Quatro horas para ver Gina, ele pensou. Ficariam em Roma a semana toda. Ela dormiria no quarto dele e eles iriam conhecer todas aquelas coisas antigas que ela gostava de ver.
Ele abriu e fechou a caixinha, imaginando como aquele anel ficaria no dedo dela. Sentiu-se meio bobo por passar tanto tempo pensando nela. Quatro minutos para as cinco. Ele olhou a janela. O céu estava azul e o calor estava de matar também. Eles poderiam nadar em Roma. A casa de Draco tinha uma piscina gigante.
Dois minutos para as cinco. Será que ela ia gostar do carro novo? Gina vivia falando que nenhum carro podia ser mais bonito que o Ford Gt dele. Pensou nas incontáveis sardas que adornavam o colo dela. Algumas no rosto...Mas a maioria no colo.
Levantou e procurou um caderno.
Cinco da tarde.
***
-Bem vinda, sou Alik - uma mulher sorriu para Gina - Arthur Weasley já deixou tudo pronto para a senhorita - ela falou - Um carro com motorista inclusive. Fiz reserva em oito hotéis, para que possa escolher.
-Eu preciso ver casas - Gina falou.
-Tudo bem - Alik sorriu - Você prefere ver hoje ou amanhã?
-Amanhã - Gina preferiu não tirar os óculos enquanto entravam na sala escura de Alik. Tinha certeza de que seus olhos horrivelmente vermelhos assustariam as pessoas - Quero ir para o hotel.
-Absolutamente.
Podia escrever para Gabrielle ou uma de suas amigas de Beauxbatons. Não hoje, é claro. Ela só queria dormir. E chorar tudo o que pudesse.
***
Draco acabou de escrever e colocou o papel em um envelope. Cinco e quarenta, o relógio marcava. Ele saiu do quarto. Tinha que achar uma coruja.
***
Gina abriu a janela do quarto e deixou a coruja entrar. Ela pegou a carta e sentou na cama alta, forrada com os mais caros lençóis de Paris. Não que ela tivesse percebido isso.
Você deve estar na sua amiga, ainda em Paris e se divertindo. Mas não pude esperar mais. Você provavelmente espera um namorado que diga como nove horas da noite pode demorar a chegar, e eu estou dizendo isso. Mas prefiro fazer de um outro jeito. Londres está vazia sem você. Me sinto um pouco vazio sem você.
Tantas sardas quanto as infinitas estrelas,
tão adoráveis quanto os finos grãos de areia.
Sei que há uma longa distância,
caminhos a percorrer.
Será feito de destinos o mundo?
Ou apenas do que possamos ver?
Olho para você, todas as noites.
E lá de cima, sei que você olha para mim.
Você pode ver além do que os outros vêem.
Quando olha, não vê o oceano.
Vê as margens e o sorriso escondido.
Não posso contar quantas de vocês estão por aí,
sorrindo...Girando e dançando no ar.
Juntas são apenas uma pessoa,
juntas são você.
A pessoa que olho todas as noites,
em forma de estrelas.
Para Gina. Eu amo você.
Chorando, ela dobrou cuidadosamente a carta. Podia doer vê-lo mentir daquela forma, mas era assim que ela queria se lembrar de tudo.
***
Ford olhou nervosamente para a porta do restaurante. Todos ali estavam ansiosos com a demora de Gina. Já passava das dez da noite. Breen não parava de mexer as mãos, Draco não parava de beber martíni atrás de martíni.
-Estou preocupado - Draco murmurou, colocando a mão na caixinha que estava guardada no bolso da calça jeans - Ela disse que ia chegar as oito da noite em Londres, já deveria estar aqui.
-Eu saí de casa oito e quarenta - Raelen falou, dando uma olhada para a porta. Pelo centésima vez. Ou seria milésima? - E ela não tinha chegado ainda.
-Talvez nós devessemos começar a comer - Craig falou, esperando acabar com toda aquela tensão - Ela não vai vir hoje gente, deve estar cansada.
-O Craig tem razão - Candy falou, olhando para Draco - Vamos pedir.
-Alguma coisa não está certa - Breen sussurrou para Cailley - Eu vou no banheiro - avisou enquanto levantava, dessa vez falando um pouco mais alto - Quem vem comigo?
-Eu vou - as gêmeas disseram juntas. Raelen acabou indo também, para não ficar sozinha na mesa.
-Nós precisamos ir na casa dela - Candy falou para as três meninas - Está óbvio que alguma coisa aconteceu. Ela teria avisado se não fosse vir.
-Eu vou aparatar lá - Raelen falou - Já volto - ela sumiu, voltando dez minutos depois - Falei com a senhora Weasley - começou a contar - Vocês não vão nem acreditar.
-O que? - Breen perguntou, certificando-se de que não havia ninguém no banheiro.
-Ela não sabe direito o que aconteceu, mas parece que a Gina chegou mais cedo em casa. Tipo três horas, ou quatro horas de tarde...E aí ela falou com o pai e pediu para voltar para a França. A mãe dela disse que a Gina estava chorando muito, fez as malas e as cinco da tarde foi para Paris.
-Precisamos contar para eles - Cailley falou séria – O Draco...Logo agora que ele está tão ligado nela. O que será que aconteceu?
-Vamos - Breen abriu a porta bruscamente.
***
Draco entrou em casa sem saber o que fazer. Há poucas horas tudo estava certo na sua vida, agora ele não sabia mais o que iria acontecer. A verdade é que ele não conseguia entender Gina e isso o estava matando. Depois de receber a notícia de Raelen ele simplesmente se desculpou e foi para casa.
Não poderia simplesmente ficar e jantar. Todos os outros também foram embora. A noite tinha sido arruinada de uma forma que não era desde a última vez em que Candy e Draco quase saíram no tapa no meio de um restaurante em La Rochelle. Três anos atrás.
-Nayla - ele chamou enquanto entrava na cozinha - Você viu a minha mãe? - talvez Molly tivesse dito algo.
-Não senhor Malfoy - ela respondeu. Depois, lembrou-se de algo - Desculpe a indiscrição, mas o que houve com a senhorita Weasley hoje? Parecia que ela estava chorando.
-Gina? - Draco olhou para ela, paralizado - O que houve?
-Hoje a tarde quando ela veio aqui eu...
-Ela veio aqui? - Draco andou dois passos para perto de Nayla. Se fosse preciso ele iria chacoalhá-la até que ela contasse tudo o que soubesse - Que horas? Porque não me avisou antes?
-A senhorita Parkinson estava aqui - Nayla falou, assustada com a reação nem um pouco normal de Draco - A senhorita Weasley falou que ia no quarto e então voltou chorando. Eu a vi no corredor.
-Pansy estava aqui? - ele perguntou, mas era mais uma afirmação. Ele estava horrorizado com a imagem que tinha se formado em sua mente.
-Isso mesmo – Nayla confirmou.
Foi como acender uma lâmpada. Draco saiu da cozinha, tinha que fazer alguma coisa. Ele tinha estragado tudo e se não conseguisse falar com ela, jamais se perdoaria. A primeira coisa a fazer seria achar os amigos. Eles o ajudariam a pensar em alguma coisa para ontem.
-Draco - Narcisa o chamou quando ele chegou a sala. Ela estava se preparando para ir dormir e escutou vozes alteradas na cozinha. Ela simplesmente detestava quando Draco saia gritando com as pessoas - O que foi?
-Mãe, você já sabe? - Draco perguntou enquanto parava na porta. Vincent estava ali também e pelo olhar dele, Narcisa não era a única a saber - Sabe porque a Gina voltou para Paris sem nem falar comigo?
-Molly me falou, não tudo, mas falou um pouco - ela olhou preocupada para o filho - O que você fez Draco?
-Deu tudo errado - ele resmungou, andando em círculos pela espaçosa sala. Se andasse bastante talvez fizesse um buraco no chão - Ela entendeu tudo errado. Eu preciso fazer alguma coisa. Imediatamente.
Some girl up and left again
And the sun seems to follow through
Oh, I promise to follow you
Maybe the climb will in time
Remind you as you're always
Seeking me from harmony of rhyme
In time, as I wait, as time unwinds
-Vá atrás dela Draco - Vincent sorriu, andando até a lareira - Vou te arrumar uma chave de portal, nem que tenha que acordar o próprio Ministro.
-São só onze da noite - Narcisa sorriu, encorajando-o.
Draco sorriu. Pelo visto, iria para Paris.
***
Rony Weasley atendeu a porta, com uma cara nada feliz para Draco. Logo atrás Fred e Jorge surgiram. Os três irmãos encararam Draco como se ele fosse um dos insuportáveis gnomos que infestavam a Toca.
Draco não recuou.
-Quero falar com sua mãe Weasley - Draco falou para Rony, olhando indiferente para os olhares feios que recebia.
-Não vai mesmo babaca - Rony falou, já fechando as mãos.
-O que você fez pra nossa irmã? - Jorge perguntou.
Harry Potter também surgiu na porta. Ótimo, Draco pensou. Agora todo o maldito clubinho deles estava pronto. Talvez a Granger fosse surgir do nada, explicando porque o mundo era mundo. Ou qualquer uma das coisas inúteis que ela vivia citando para todo mundo.
-Deixem disso - a voz de Molly surgiu no meio deles - Pode entrar Draco e por favor, não ligue para eles.
-Mas mãe! - Rony protestou. Molly o ignorou.
Draco a seguiu para uma sala toda branca. Arthur Weasley não estava, ainda bem. Ela fechou a porta da sala e contou tudo o que sabia. O nome do hotel e o que Gina tinha dito. Por fim, entregou a bolsa. Usando sempre, o mesmo sorriso de Narcisa.
-Ela disse para te devolver.
Draco olhou a Firehigh. A bolsa que tinha comprado em uma daquelas lojas de mulher e que Gina parecia gostar tanto. Ele diminuiu a bolsa e a guardou no bolso da calça. Iria devolver isso depois.
-Traga ela de volta para casa - Molly pediu.
-Eu irei - ele falou confiante. Mais do que realmente se sentia.
Não que isso alguma vez o tivesse impedido de conseguir alguma coisa. Nós sabemos Draco, nós sabemos.
As I dive over the finish line
***
-Malas prontas - Candy falou enquanto jogava as malas no carro de Tryp - Temos quanto tempo ainda?
-Meia hora - Cailley respondeu, olhando o relógio - Essa viagem com parada em Paris vai ser um barato.
-De lá vamos para Roma - Tryp sorriu - Kye colocou todas as malas aí?
-Coloquei - ele falou - Vamos, eles já devem estar na casa do Draco. A chave de portal vai sair de lá.
-Isso aí - Cailley falou enquanto entrava no carro - Vamos resgatar a princesa em Paris. Depois podemos nos divertir em Roma.
-E nadar na gigantesca piscina - Kye falou rindo.
***
-Todas as malas foram diminuídas - Breen avisou Narcisa enquanto fechava a blusa de frio - Não se preocupe, assim que tudo der certo mandamos recado.
-Cuidem-se meninos - Vincent falou, sorrindo para Draco como um verdadeiro pai faria. Afinal, ele estava indo atrás da garota e isso o deixava orgulhoso.
-Obrigado Vincent - Draco falou sincero. Sem ele não teria conseguido nada e Draco era homem o suficiente para reconhecer isso - Obrigado mesmo.
-Não de quê Draco - Vincent falou - Agora vocês precisam se apressar.
Os nove seguraram o objeto. Em dois minutos estariam perto de centro de Paris, de lá teriam que ir até o hotel. Tudo a pé, já que o hotel era anti aparatação. Não seria tão fácil assim, e eles estavam muito animados.
-É como a porra de um filme - Craig falara um pouco antes.
Eu concordo com ele.
***
Gina saiu da banheira depois de passar quase duas horas lá dentro. Colocou uma calça jeans e a blusa verde clara que tinha comprado em Mônaco. Podia passar das duas da manhã, mas a única coisa que ela não sentia era sono.
Pensou em serviço de quarto, mas desistiu. Foi até a sacada e olhou o céu. Só quando chegou lá percebeu que alguém já ocupava uma das cadeiras. Ela deu um pulo para trás, para só então perceber que era Draco.
Bliss? I can explain it, ?wishing
Then you call me places
And you leave me ages
While I send my senses
I play by patience
-O que está fazendo aqui? - perguntou brava, voltando para o quarto - Vá embora Draco, não quero mais ver você.
-Ela está indo embora para Espanha - ele começou a falar - E por isso foi se despedir de mim. Eu não fiz nada Gina.
Ela parou no meio do quarto, de costas para ele. Draco estava tão lindo.
-Você está mentindo - disse por fim. Pelo menos não estava com vontade de chorar, não na frente dele, seria humilhante demais.
-Você sabe que eu não estou - ele falou, tocando de leve o braço dela - Vincent acabou de acordar alguns poderosos para que eu viesse para cá, eu quase apanhei dos seus irmãos...Eu te amo Weasley.
Gina sorriu, levemente.
-Foi idiota da sua parte ir embora - ele disse.
-Você partiu meu coração - ela falou, ficando de frente para ele. Os olhos se chocaram e o brilho intenso dela o derreteu - E doeu tanto que eu não pude suportar.
Os dois se encararam, em silêncio.
-Eu não queria - ele falou, baixo - Você tem que acreditar em mim.
-Como me achou? - ela perguntou, porque não sabia mais o que dizer.
-Sua mãe - ele sorriu, depois pegou a bolsa - E isso é seu.
Gina segurou a bolsa. Estava se sentindo tão idiota agora. Tudo fazia sentido. Se ela tivesse ficado e conversado um pouco. Ela colocou a bolsa na cama.
-Espanha é? - perguntou.
-Ela e a Violet estão indo - ele falou, mais perto ainda dela - Ela só foi dizer adeus. Só isso. Você recebeu a minha carta?
-Recebi - ela falou.
-Eu não menti - ele disse, segurando os braços dela sem fazer força - Eu te amo mais e te amo tanto...Mais do que o amor que aqueles garotos dos livros que voce vive lendo sentem pelas heroínas. Eu sei que você adora coisas clichês, por isso estou aqui. Não sou perfeito, mas eu posso te dar um final de filme clichê. Num hotel em Paris e dizendo tudo o que eu sinto - ele sorriu. Gina também sorriu.
-Também te amo - ela falou.
Always when you hear me say
"No, amisses are not amens"
So I miss you
And I run through
Through you
Os dois se beijaram. Draco a abraçou com força, erguendo-a do chão por alguns centímetros. Gina sorriu e o beijou com mais força.
-Cadê os outros? - perguntou.
-Lá embaixo - ele falou, colocando-a no chão.
De mãos dadas, andaram até a sacada. Lá embaixo, na enorme fonte do hotel, Craig, Breen, Ford, Raelen, Kye, Candy, Tryp e Cailley brincavam. Todos estavam na água, rindo e falando alto.
Gina e Draco riram.
-Nunca mais vá embora - ele disse, antes de beijá-la mais uma vez - Também tenho um presente para você - ele tirou a caixinha do bolso.
As I dive over the finish line
As I dive over the finish line
***
Draco acordou com o forte sol de Roma em seu rosto. As enormes janelas de seu quarto estavam abertas e a cama estava mais vazia do que deveria. Tateando o colchão ele encontrou um carta.
Não estava em um envelope, estava só dobrada.
Também te amo, o anel ficou perfeito. Estou na piscina com as meninas. Vocês homens dormem tanto.
Separados, presos entre o ar.
Ainda há uma longa distância entre o céu,
e o mar.
Estou, sou, apenas uma das infinitas estrelas,
vivendo de luz...Solidão.
Só quando olho você, parado...Tão profundo, posso ver.
Você é meu oceano.
E é em você, todas as noites,
que me vejo refletir.
Quando o sol se põe, não há mais distâncias,
não há mais ar.
Nos fundimos de tal forma que não há como saber.
Será você refletido em mim,
Ou eu em você?
Para Draco
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