Trote a cobrar



Era um dia ensolarado quando James Potter e Sirius Black estavam sentados em uma muretinha da pequena casa dos Potter, pensando nas boas vindas para os novos monitores.
- Nós temos que mostrar aos novos monitores o trabalho que terão com os Marotos!
- É isso ai James! Temos que mostrar a eles quem somos!
- O problema é que eu sou monitor!
Remo Lupin estava ali, com uma carta amassada na mão, choramingando sem parar.
- C-como? – falou Sirius – N-não p-pode ser! Um M-maroto monitor?
- Sua carta chegou mais cedo? – falou James, que não mostrava preocupação – Ah é! Você é monitor! Parabéns!
- Você não liga a mínima, não é? – falou Peter Petigrew que vinha em direção aos outros – Um dos nossos monitor e você não liga a mínima?
- Ué! – falou James – e daí que ele é monitor! Ele tem que dar exemplo aos outros monitores!
- Não quero ser obediente e nerd! – falou Remo.
- Você dará exemplo do nosso jeito...
- Ai James, você pode explicar melhor? – perguntou Remo.
- Preciso pensar! – disse James – enquanto isso nós vamos fazer uma coisa de trouxas: trote!
- Ai, eu e o Remo vamos merendar! – disse Peter – Se vocês dois preferirem dar “troca” em vez de merendar, então fiquem a vontade.
- Eu vou comer...
- Não vai não, Sirius Black! – James segurou a camisa de Sirius pelo colarinho, fazendo-o parar na hora. – Você vem comigo para o telefone público!
- Que assim seja. – falou Peter – Vocês vão para lá e nós vamos merendar!
Peter e Remo saíram em direção a casa enquanto James e Sirius foram para a esquina.
- O que é “troca” James? – perguntou Sirius.
- Não é “troca”, burro! – gritou James – É trote! E trote é ligar para a casa das pessoas e deixa-las nervosas!
- Eu não sou burro!
- Você não é burro, Sirius... Você é uma anta!
- Cala a boca, James!
- CHEGAMOS!
De fato, havia um telefone público à frente. Sirius avançou rapidamente. Havia teclas com números e sinais, uma coisa torta e estranha pendurada em um tipo de cabide. James entrou na frente e discou 909051194556. Numa telinha pequena e verde apareceu “chamada a cobrar” e finalmente alguém atendeu.
- Aff... – falou James – Blá, blá, blá... O.K.! Já chega! Para de falar sua #@*!
- James! – gritou Sirius – Nós somos bagunceiros, mas não boca suja!
- Sua Filha da @*$#!
- JAMES, CALA A BOCA!
- Ufa... Atendeu. – falou James, disfarçando – Alô! Quem fala? Olá Maria! Tudo bem com você? Aqui é do cemitério do Woody, e lhe acabo de informar que você ganhou uma eternidade inteira no inferno!
James desligou o telefone, de onde saia xingos e mais xingos. Ele riu e de repente caiu. Era um guarda que o pegava.
- Droga! – falou Sirius – Toma isso! E mais isso!
O guarda caiu machucado, enquanto James e Sirius correram para longe. O guarda xingava-os mais do que a mulher do telefone. Enquanto corriam , James dava gigantescas risadas.
- Você não acha que você pegou um pouco pesado? – perguntou Sirius
- Como assim?
- Você poderia ter falado céu em vez de inferno! Assim a Lily não vai querer você. Ela já não gosta das nossas travessuras, imagina de boca suja!
- Você ta bem certinho, mas tenho que admitir que você tenha razão... Eureca!
- O que foi?
- Aluado vai amar essa idéia...

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