Capítulo Único



NOTA: Essa fanfic é da minha amiga, Barbie Weasley. Ficará no meu profile até ela ter o dela. Vocês irão adorar! É muito linda! Leve, gostosa de ler.

Estou atendendo ao seu pedido, amiga!

Um grande abraço para todos,

Géia.

Obs.: Quem quiser ler as minhas fics, que não aparecem no profile porque estão classificadas como NC 16, são:
Meu anjo - [http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=20016] e

The Way You Look Tonight (Como Você Se Parece Essa Noite) - [http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=20012].


EU SEI QUE VOU TE AMAR


A cerimônia do casamento era longa, mas tudo bem. Poderia levar horas, não tinha importância, pois ela estava ali. Radiante no seu vestido dourado que a “Fleuma” – apelido “carinhoso” dado pela ruiva e seus irmãos à Fleur - desenhou.

Para Harry tudo era ofuscado pela presença de Gina.

A festa começou e seus olhares se cruzaram algumas vezes, ela o desviava com um sorriso. Isso o fez lembrar do encontro deles na ala hospitalar após aquele fatídico episódio do Departamento de Mistérios no Ministério da Magia. Fazia tanto tempo... porque naquele momento ele não percebeu que já gostava dela? Bem mais do que apenas irmã do seu melhor amigo! Algo ou alguém o tirou de seus pensamentos.

- Harry, Harry, não vai dançar?

Era ela. Bem ali! Tão próxima e tão distante. Seu coração disparou.

- Er... Gina, melhor não - e ao mesmo tempo tentou consertar - Não sei dançar! Você sabe disso, não sabe?

Ela sorriu:

- É claro! Lembro-me bem de você dançando com Parvati no baile - ele fez uma careta - Mas tudo bem! Se sobrevivi ao Neville, acho que sobrevivo a você. Venha dançar!

- Sinto muito Gina. Não posso. – falou num fio de voz. E não podia mesmo! Mesmo que quisesse.

- Tudo bem! – respondeu desapontada.

A ruiva deu um suspiro e saiu para se juntar aos outros na festa. “Saiu? Como assim saiu? É claro que ela saiu! Como se você não a conhecesse, Harry. Esta é a Gina, a sua Gina. Ops, sua não! Mas, o que podia fazer se seu coração ainda a considerava assim. Não iria mudar de opinião, contudo. Tinha de protegê-la”.

Rony sentou com Hermione ao seu lado na mesa.

- E aí, cara? Quando vamos?

- Calma Ronald! Precisamos nos organizar. Ver o falta, traçar estratégias. – falou a morena.

- Só poderemos pensar em partir depois de amanhã, após pegarmos as licenças do teste de aparatação. Vamos para Godric’s Hollow - Harry falou.

- Ótimo! Amanhã com calma planejaremos tudo.

No dia seguinte, no café, Harry percebeu que Gina não sorria mais ao desviar seus olhares.

“Mau sinal! E daí? Ela não é mais sua garota Potter!”

“Mas eu ainda gosto dela”

“Mas ela não é mais sua, talvez nem volte a ser”

Ela saiu para o jardim, ele foi atrás.

- Bom dia Gina.

- Bom dia, Harry – Ela respondeu em tom formal e saiu.

“Bem, talvez seja melhor assim” Pensou.

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Durante o dia tinham ido buscar suas licenças para aparatar e naquela noite, estava tudo pronto para partirem. Tudo não! Faltava algo que apertava o coração de Harry. Então, ele não resistiu e quando todos estavam dormindo foi até o quarto de Gina. Ficou alguns segundos na frente da porta, pensando no que falar, no que fazer. Sentiu-se um idiota e desistiu, caminhando de volta à sua cama. “Onde estava a sua coragem Grifinória?” Tornou a virar em direção à porta. E quando já ia desistindo novamente esta se abriu.

- O que é Harry? Veio se despedir?

- Eu...er...O quê?!

- Isso mesmo! Veio se despedir?

- Como sabe que vou partir?

- Qual é Harry? Não sou nenhuma Hermione, mas você às vezes menospreza minha inteligência. É claro que vão partir.

- É, vou partir. E sim, vim me despedir. E... preciso lhe falar.

- Falar o quê?

A cara dela estava para poucos amigos.

- Escuta Gina. Porque não me deixa falar com você fora do batente da porta? Já seria um bom começo.

- Ok, Harry... quer entrar?

- Sabe, hum... pensei num lugar melhor. Você confiaria em mim?

- Confio. Espere que eu vou pegar algo mais apropriado para vestir.

Naquele momento ele reparou que ela estava só de camisola. Nunca a tinha visto assim. Não estava com nada à mostra, nem sexy. Não precisava. Ela sempre teve uma beleza velada e não seria diferente com o seu corpo. Por baixo daquela camisola branca ele podia ver a sombra das formas do seu corpo e podia imaginar cada curva, cada contorno. “Há... se eu pudesse por a mão só um instante na cintura dela... eu...”.

- Harry?- A imagem estilhaçou-se em sua cabeça.

- Hã?

- Aonde vamos?

- Claro podemos ir.

- Aonde vamos? Foi isso que eu perguntei.

- Há! Sim! Sei que você não tem licença para aparatar, mas o ministério tem mais do que se preocupar neste momento. Venha comigo.

Ele poderia simplesmente segurar em seu braço como fez com Dumbledore no verão anterior. Mas a vontade de tê-la em seus braços foi maior que tudo e ele a abraçou. Ela encostou a cabeça em seu peito e ele pode sentir novamente o seu perfume. Foi preciso usar muito o “D” de Determinação para sair daquele quarto.

Aparataram em uma colina próxima A Toca. Neste lugar, era possível ver todas as luzinhas de Ottery St. Catchpole piscando para eles.

- Harry, que lugar lindo! Como descobriu?

Sorriu, percebendo que tinha acertado. Aquela vista quebrou um pouco a resistência de Gina.

- Bem, enquanto jogávamos quadribol eu dei uma esticada um pouco maior e vi este lugar. Achei que você ia gostar.

- E gostei. Obrigada!

O silencio se instalou. Gina levantou uma sobrancelha encarando Harry. “Vai fala! Porque me trouxe aqui?”

“Acho melhor começar”. Mas os pensamentos de Harry não estavam ajudando. “Fala logo para ela”

“Começa”

“Diz alguma coisa, idiota!”

- Bem, eu...- Falaram juntos e sorriram.

- Fala você - Falaram juntos novamente.

Silêncio... Harry recomeçou.

- Bem Gina, eu queria te falar do real motivo de tudo isto estar acontecendo...

Gina interrompeu:

- Harry, se você vai começar com aquele discurso nobre e idiota de novo eu...

- Gina, me deixa falar?

Ela calou.

Harry contou tudo para Gina. Não escondeu nada. Falou da profecia, falou de Tom Riddle e das Horcruxes, falou que iria para casa de seus tios porque era um desejo de Dumbledore, falou também sobre sua intuição quanto a Godric’s Hollow e de tudo que aconteceu naquele dia em que a torre foi atingida pelo raio, do quanto ainda doía pensar nos acontecimentos daquele dia, em Dumbledore. Gina escutava tudo com atenção, se preocupando em não interrompê-lo. Então, ele mudou de assunto.

- E no meio disso tudo tem você.

- Eu? O que tem eu?

- Eu realmente não queria sair para fazer o que tenho que fazer sem que você não entenda meus reais motivos. Sabe? Eu queria que soubesse que percebi que não fui legal com você.

- Harry, por favor, não precisa...

- Gina, me deixa terminar, eu preciso.

- Tudo bem.

- Acha que sempre fingi que não percebi seu carinho por mim - ela enrubesceu - mas não é verdade! Lembro de cada momento que passamos. - E aí ele já estava falando aos borbotões. - Lembro de você linda, tão pequenina, correndo atrás do trem na estação e também quando você colocou o cotovelo na manteigueira só porque te dei bom dia - ela sorriu - e quando me defendeu do Malfoy na livraria. – Ele caminhava de um lado para outro. - Gina, o que passamos na Câmara Secreta não dá para esquecer! E também lembro de todos os poemas, cartões cantores e sapos de chocolate. Ainda teve aquele tem o baile... porque eu não te convidei? Eu percebi como você ficou triste quando Rony te mandou ir comigo, embora já tivesse par, no fundo queria ir comigo, não é?

- Sim – Ela respondeu com um murmúrio.

- Mas simplesmente ignorei. Eu era um estúpido!

- Chega Harry, chega! Pára, por favor! Não adianta! Você só está piorando tudo.

Em lágrimas ela correu para abraçá-lo. Ambos estavam emocionados e o beijo foi inevitável. Quando seus lábios finalmente se separaram, seus olhares se perderam um no outro. Ele encostou a sua testa na dela.

- E por isso tudo, eu sei que estou te devendo muitas coisas e muitas delas ficarão para quando eu voltar, se eu voltar...

- Shiiiii! Não fale isso, meu amor.

- Gina, uma das coisas que eu preciso fazer agora... antes de partir... Gina... dança comigo?

- Que? Você... Você poderia ter feito isso ontem. Porque não dançamos na festa?

- Eu... Não podia. Eu realmente estava tentando não te tocar. Não... percebe? Preciso manter uma distância de segura de você... é para te proteger.

- Ah Harry! Então era isso? Você é um bobo mesmo. O bobo que eu amo.

- Jura? Jura que me ama? Que vai me esperar? Merlin! Não posso te pedir isso!

- É claro que pode. Harry? Acha que mesmo que não me pedisse eu não te esperaria? Aguardei por você, pacientemente por sete anos. Sabe, sou determinada!

- Gina, meu amor.

E beijaram-se mais uma vez, mais uma e mais outra, até que o sol começou a nascer. Ela encostou a cabeça no peito dele e seus braços enlaçaram sua cintura. Ela fechou os olhos e ele começou a cantar.

Eu sei que vou te amar

Por toda a minha vida, eu vou te amar

Em cada despedida, eu vou te amar

Desesperadamente

Eu sei que vou te amar

E cada verso meu será

Pra te dizer que eu sei que vou te amar

Por toda a minha vida

Ela o interrompeu:

- Harry?

- Hum

- Você nem está se mexendo.

- Não? Pensei que estivesse dançando.

Ela sorriu:

- Pode continuar a “dançar” meu amor.


Eu sei que vou chorar

A cada ausência tua eu vou chorar

Mas cada volta tua há de apagar

O que esta ausência tua me causou

- Gina

- Sim Harry?

- Quando tudo isso acabar eu te prometo, vai acabar...

- Sim?

Ela tirou a cabeça do peito dele e olharam se profundamente.

- Gina eu não tenho nada para te oferecer. Nem um anel, nem um futuro, mas tenho meu amor...

- Harry? O que...

- Gina Weasley. Quer se casar comigo?

Ela nem se surpreendeu, parece que tinha nascido para escutar aquela pergunta e sua resposta era tão natural quanto o seu amor por ele. Amor este, que nascera com ela e estava entranhado em sua pele.

- É o que mais quero nesta vida!!!

Ele vibrou com os punhos cerrados.

- Yes!!

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E lá estavam eles... dançando a mesma música em um salão todo iluminado por fadinhas com muitos lírios brancos na decoração. (Gina quis homenagear Lily com os lírios). Eles estavam por toda parte em candelabros, em forma de cascatas e guirlandas.

E no centro do salão um casal movia-se lentamente, olhando um para o outro. Olhar apaixonado. Sorriam bobamente.

Gina simplesmente não parava de sorrir e Harry, bem, Harry jurava que estava dançando. Ele a olhava embevecido e com os lábios acompanhava a mesma canção daquela noite que se despediram, mas prometeram amor eterno um ou outro.

Eu sei que vou sofrer

A eterna desventura de viver

À espera de viver ao lado teu

Por toda a minha vida

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Nota da amiga:

Amiga, até parece que tinha muito para fazer na sua short! Tantos desencontros! Eu cheguei a pensar que estava aborrecida comigo. Dia após dia esperando uma resposta para os e-mails que te mandava, todos voltam! Acho que me bloqueou no Messenger, snif. Nunca mais te vi conectada e no único dia você poderia se conectar a Clarinha ficou doente. Depois, eu sei que sumi, sim, foi por mais de um mês. Passei, querida, por uma daquelas pequenas briguinhas conjugais. Te conto direito quando nos encontrarmos novamente. Estou numa corrida, procurando emprego. Tenho saído todos os dias para entregar currículo. Torço para que dê certo! Essa é mais uma nota que escrevo, nem sei se você vai receber esse e-mail, de novo...

Beijos e mande notícias,

Claudinha.

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