Lembranças reviradas.
Ginny descia do seu quarto mais feliz que qualquer um, todos seus companheiros de trabalho, era os únicos com quem ela podia contar durante suas viagens, estavam à espera-la para a comemoração.Caminhava as escadas demoradamente, aproveitando o momento. Vinha com uma bata branca, uma saia jeans, e uma rasteirinha com as tiras prendidas em seu tornozelo. Todos a cumprimentam e ela retribui feliz. Até que chega em uma mesa farta. Estava realmente com muita fome, então sentou-se ali, e comeu até se satisfazer, na companhia do seu produtor, que não estava com uma cara boa, mesmo com o sucesso que o show tinha sido, metade do credito era dele. Ginny não agüentou aquela cara, algo estava acontecendo, e ela queria saber já que era sua melhor amiga.
- Que foi Frank? Sua cara não está legal!
Falou com um tom desconfiada, nunca tinha visto ele tão sério do que estava, ela chegou até ficou com medo. Mas o que ele sabia, não era nada legal para Ginny, Frank tinha sido avisado, que o ministério estava tendo um suspeita de seqüestro a cantora, e não estava afim de passar esse problemas a ela, aquele era o DIA dela, merecia sossego mais ele sabia que ela não desistiria, até que ele contasse o que tava havendo.
- Vem aqui. –Chamou Ginny para uma sala reservada, a sala principal estava m,uito cheia. – É que.... –demorou um pouco a responder. – Eu contratei um segurança para você, mas certo dizer um Guarda-Costas.
Na mesma hora Ginny, ficou assustada e um pouco emburrada. Parecia regredir até seus anos no colégio, sempre tinha alguém para guarda-la , ou os irmãos ou Harry, da segunda opção nem reclamara, ela adorava que Harry se importasse com ela. Ficou um tempo imersa em lembranças, mas logo voltou com Frank chamando a atenção dela. Ao menos ela sabia, que era alguém do ministério e os reais motivos, pelo quais andaria com um Guarda-Costas.
Mas pra que eu vou ter um desses? Eu não sou nenhuma criança que precisa de babá! – Falava rápido até demais. – Agora com esse seu show, transmitindo em todo lugar, pode haver atentados. –Frank respondera, enrolando-a, e Ginny caiu direitinho acabou acreditando. –Não gostei muito dá idéia mas o que posso fazer não é! E já, pode desamarrando essa cara Sr. Frank. –Deu dois tapinhas leves na cara dele.
Enquanto Ginny comemorava, Harry esperava ansiosamente as informações de quem ele seria guarda-costas. Logo alguém bateu na porta e Harry “pulou” da cadeira, já sabia que aquela pessoa traria as informações. Era a secretária, do ministro.
- Obrigado, Olga.
Sorriu amigavelmente pra ela, e a mesma o correspondeu, e voltou ao ser trabalho. Harry, mais do que depressa abriu a pasta, revirando todos os papéis, tinha passaporte, passagem, mapas, horários, e o tempo que ficaria, se impressionou um pouco, ficaria uma turnê inteira, mas nada que o atrapalhasse, mas faltava algo, o nome. Um nome que ele nem ao menos quis saber primeiro, já foi para casa, arrumar suas coisas, pois ao engano do ministro o trem sairia no mesmo dia, mas na parte da noite. Se despediu de todo mundo, que achou muito estranho toda aquela alegria que ele transmitia, já que era sempre triste, cansado e penoso. E o dia passara como um furacão que passa por uma cidade, Harry estava pronto para embarcar, sua roupa descontraída, lhe dava um ar mais jovem do que já era. Levava todas as suas roupas e objetos importantes, alugara o apartamento para um amigo, que já estava atrás de um a tempo. Tudo foi tão em cima da hora, que foi tudo as presas. O relógio marca 21h00, o trem partiria as 21h15, e Harry estava realmente empolgado com tudo. A hora chegou e Harry embarcou para a Irlanda, onde a tal pessoa estaria. Ginny estava simplesmente acabada, passara o dia inteiro comemorando, farriando, aproveitando. Estava em uma mansão alugada por ela, na Irlanda, seria onde ela passaria os 2 dias de folga, um já tinha ido, o dia seguinte era o ultimo, antes que começasse a turnê. Tomou uma ducha e caiu como uma pedra na cama, ela só acordaria no outro dia. Harry também tombou no trem, só foi se levantar quando uma senhora, o chamou a atenção, avisando que o trem já tinha chegado. Eram 10h00 da manhã, e o sol estava intenso naquela cidade. Ele saiu do trem direto para um banheiro na estação, ao se olhar no espelho sua cara estava um pouco amassada, e seu cabelo bagunçado. Dera um trato no visual, não poderia chegar todo desarrumado em seu trabalho. Ao sair da estação colocou seus óculos de sol escondendo, seus belos olhos incrivelmente verdes e pegara uma táxi. Deu o mapa ao motorista, que logo reconheceu o lugar que ele deveria chegar. Ginny tinha acordado cedo naquele dia, a casa estava um silêncio, ninguém para incomodar, estava só ela e seu violão. Desceu para o jardim, sua roupa era propriamente, para um passeio assim, usava uma chapéu de verão e um vestido branco até os joelhos, um pouco justo realçando suas silhuetas. Olhou do alto da escadaria, e viu apenas uma única empregada limpando a beira da piscina. Acenou para ela, Ginny, não descriminava ninguém pelo seu trabalho, sua família era pobre também, e nunca sentiu vergonha por isso. Sentou-se com seu violão em uma cadeira, que estava ao fim do corredor da varanda que antecedia a escadaria. E ficou ali sentindo a brisa em seu rosto e começou a tocar uma melodia em seu violão. Mal sabia, que um carro havia parado em frente a casa, Harry acabara de descer do carro, pagou o motorista que já tinha ido. Ele se deparou com um portão enorme, não tinha porteiro, nem nada, era um lugar tão distante, que quase ninguém ia lá. Empurrou de leve o portão, que abriu, parecendo que estava convidando- a entrar. Entrou e logo, escutou uma melodia lindíssima tocando, e se deparou com uma empregada, deduzia ele pelo uniforme.
- Com licença, é aqui que a casa, que o ministério mandou um auror, sim?
A empregada já estava avisada pelo produtor que ele apareceria, ela apenas afirmou com a cabeça, deixou a vassoura de lado e subiu as escadarias, correndo, deixando Harry lá embaixo com as malas, sem entender muito. Depois de um breve tempo, a empregada ascenou lá da varanda de antecedia a escadaria, dizendo que era para ele subir. Ele pegou as malas, mas a empregada logo avisou.
- Deixe-as ai, eu as levo pro seu quarto.
Ele sorriu em um tom de agradecimento, e apenas subiu com uma maleta que só andava com ele. Ao chegar lá tornou a ouvir a melodia, que gostara tanto. A empregada passou por ele, e sorriu. Avistou a figura de uma mulher ao fundo, finalmente Harry descobriria quem era, foi se aproximando, até chegar na frente. Não conseguia ver o rosto dela, o chapéu que usava tampava o rosto dela, mas via suas madeixas ruivas, caindo pelo seu ombro. Ginny viu um a sombra chegar perto dela e logo deduziu que seria o guarda-costas.
- Ah, Olá. Você foi quem contratamos.!
Deixou o violão do lado da cadeira, e levantou deixando seu rosto amostra. Harry na mesma hora congelou. Era Ginny ali, aquele mostro que habitava seu coração rugia mais alto do que nunca, e as borboletas em seus estômago, pareciam se reproduzir em várias, rapidamente, seu coração parecera quer pular pra fora. Deixou até a sua pasta cair, estava realmente estático.
- Você está bem?
Perguntava desconfiada. Ginny não entendia o que acontecia, e nem sabia explicar, porque sentia uma sensação estranha com ele, ao mesmo tempo familiar e desconhecido.
- Nunca estive melhor.
Nesse momento Harry retirou seus óculos escuros, deixando a mostra seus olhos intensamente verdes, e ajudando a completar sua feição. Ginny parecia ter ido no céu e voltado, não poderia ser ele ali. Era Harry ali, na sua frente. Sua face, ficara totalmente vermelhada como nos velhos tempos, não conseguia descrever o misto de sensações que estava sentido. Suas pernas ficaram bambas, e apenas um nome saiu de sua boca.
- HARRY!
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Obrigados a todos que comentaram e Meg, o segundo capitulo tá ai, já fui apenas leitora, e sei o quão é dificil esperar pelo proximo cap. :** Comentem o 2!
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