Raiva constante
Seis horas da manhã, Harry observa, aquele pequeno objeto tocar uma sineta insuportável. E de quem era o presente? Da sua “ex-namorada”. Carregava com ele, porque era eficiente, na difícil tarefa e tirá-lo da cama. Mas naquele dia, não foi preciso muitos “gritos” daquele relógio. Mal conseguira dormir a noite, apenas pensando no que tinha acontecido naquele jardim. Algo estava assustando a sua amada, mais isso ele não permitiria.
Levantou o mais rápido possível, porque naquela manhã mesmo eles partiriam. A turnê de Ginny começava, daqui a dois dias. Foi para o banheiro, fazer sua higiene matinal. Olhou-se no espelho, seus cabelos revoltos, continuavam os mesmo. Despiu-se e entrou no Box, para uma ducha quente que organizaria seus pensamentos.
Enquanto isso, Ginny, em seu quarto, andava de uma lado ao outro. Não sabia o que fazer, a muito tempo estava acordada, nunca tinha sido ameaçada de tal forma, desde que tinha se tornado famosa. Já tinha enfrentado, tipo de problemas com fãns, obcecados demais. Mas nada, com a ameaça de magia. Mas um sorriso, brotara em seu rosto, no meio de tanta confusão. Mais um vez, Harry estava com ela, sempre a protegendo. Isso, de tal forma, a deixava irritada, não era mais uma garotinha indefesa, era uma mulher, e muito bem decidida, por sinal. Sua cabeça, estava um turbilhão de coisas, fora que teria que explicar, junto a Harry, para sua equipe o que realmente havia acontecido naquele jardim.
Harry finalmente, depois de demorados 20 minutos, sai do banho. Estava com uma toalha, enrolada em sua cintura. Pingos de água escorriam de seu cabelo, pelo sue peito nu. Vai até sua mala, que não tinha desfeito, por não ser necessário. Tirou sua roupa,de trabalho, que consistia, em um camisa social branca, e terno, mais sem gravata, isso o encomodava muito, e tinha certeza, que Ginny, não iria nem ligar pra isso. Se vestiu, se olhou no espelho, estava ótimo. Como sempre, tentou pentear seu cabelo, mais nada fazia efeito. Preferiu nem mexer nas coisas, trouxas. Deixou seu cabelo, como ele sempre ficou. Com um simples toque da varinha fez sua cama.
- Nossa, nunca iria conseguir arrumar com tanta perfeição – Diz em um tom irônico.
Pegou sua mala, e saiu do quarto se dirigindo a sala. Aquele lugar já estava bem movimentado. Pessoas, corriam de um lado para o outro, ajustando os últimos detalhes. Os olhos de Harry reviraram o lugar, atrás, de qualquer indicio da ruiva. Mas nada dela, ali. Mas seus olhos infelizmente encontraram um olhar de raiva do outro canto da sala. Era Frank, quem ele desejara menos encontrar ali. O imperativo rapaz, já vinha em sua direção, a única ação no momento era revirar os olhos. Ter que suportar ele ali não era fácil.
- Acho que agora pode me dar as devidas explicações – Fala, com raiva na voz, intimando Harry.
- Espere até Ginny descer, ai irá saber o que está acontecendo – Falou em um tom normal, mas não ligando muito. Deixou sua mala em um canto da sala, e começou a caminhar em direção da cozinha.
- Não sei qual é a relação intima quem tem com Ginny, mas fique sabendo, que eu sou o chefe aqui. E com um estalo de dedos, você estará bem longe.- Disse se vangloriando.
Mas Harry nem ligou para o que ele disse. Talvez teria que dar a tal importância merecida, realmente ele era o chefe ali. Coordenava, tudo que acontecia, Ginny apenas era a estrela, cantava, e como cantava. Nunca reparará, a voz linda que ela tinha pra cantar, mas sempre que ouvia, era hipnotizado, pela sua melodia, e aquele leve cheiro floral, que só ela exalava. E antes que pudesse, chegar a cozinha, aquele cheiro invadiu suas narinas, lhe proporcionando um agradável ambiente.
Olhou para o alto da escada, e lá vinha “sua” ruiva. Com seus cabelos soltos, com dois fitilhos dourados prendendo sua franja para frente, e uma vestido longo, de verão, branco, com detalhes dourados na alça. Várias pessoas, só estavam esperando-a. Harry não pode deixar de admirá-la, a muito tempo desejava isso, mas fazia tanto tempo que não a encontrara.
Ginny, descia com uma expressão não muito feliz, mas seu semblante passava um tanto preocupada, mas um sorriso nascerá, quando no meio daquela sala, avistara Harry. E como estava bonito, já não era mais o garoto magricela, que usava óculos. Agora era um homem, forte e que já não usava aqueles óculos redondos. O que uma lente trouxa não faz, não é?! Ginny, aprendeu muito desse mundo, que ela achava desconhecido. E até gostara, de algumas coisas.
- Oi pessoal! Presumo que todos querem saber realmente ao certo o que aconteceu ontem a noite. – Falou, deixando sua expressão um pouco séria.
- Como todos já sabem, aquele é o meu guarda-costas, Harry Potter. – Sorriu, o convidando para se juntar a ela. – Mas o que todos ainda não sabem, é que ele foi meu amigo de escola e ..... – Seu rosto avermelhou totalmente, engoliu seco e continuou. – E companheiro de muitas aventuras.
Harry como ela, ficou um pouco envergonhado, afinal, ele era o causador de tudo aquilo, se não fosse sua idéia maluca de sumir depois da guerra, quem sabe ele não estariam juntos. Mais deixou de pensar na burrice que tinha feito. Enquanto ela falava do passado, para todos, Harry caía em devaneios. Como ele pudera ficar tanto tempo longe dela? Como agüentou viver uma vida, que não lhe pertencia? Como Ginny ainda pudesse lhe tratar tão gentilmente, depois dela ter sofrido tanto, por causa dele?! Essas perguntas, infernizavam sua cabeça. Teria tempo suficiente, para esclarecer tudo com ela, mas ele teria coragem? Não sabia ao certo, mas achou mais prudente prestar atenção nela.
- .... e a guerra do nosso mundo acabou assim!
Guerra? Ela contou tudo que aconteceu? Aiii, voltei a ser o Harry Potter famoso. Todas aquelas pessoas olhavam pra ele, umas impressionadas, outras um pouco assustadas, mas uma em comum, mantinha o olhar de sempre, Frank. Ele pareceu não dar a mínima aos feitos heróicos de Harry, e nem Harry precisava da opnião dele. Ali nascia uma rivalidade, constante. Outra vez voltou a prestar atenção em Ginny.
- Aquilo que viram ontem, aquele monstro que quase atacou o Frank. Eram dementadores, como eu já falei antes, boa coisa eles não são, então se virem algum deles. Corram o mais longe possível. Mas creio eu que isso não acontecerá mais, e não precisam ficar assustados.
Sorriu a todos, dando final aquela conversa intensiva. Olhou Harry que sorriu fracamente á ela. As pessoas, agora comentavam entre elas, tudo aquilo que tinha acabado de escutar. Alguns não tão surpresos assim, por serem bruxos, mas achavam aquilo muito estranho. Frank se aproximou de Ginny, com um sorriso de canto a canto. Se pudesse fuzilava Harry com os olhos, não sabe se só ele percebeu, mas no inicio da conversa, percebeu que o que Ginny queria falar, era namorados e percebeu também, que não foram muito felizes, no término.
- Bom... essa conversa, deve ter deixado “minha” Ginny com muita fome, é melhor irmos comer logo, porque dentro de 2 horas o avião parte.
Nisso, já saiu “arrastando” Ginny para a sala de estar, onde estava a mesa de café da manhã. Mas Harry como os outros empregados, se dirigiu á cozinha. Afinal ele não teria tratamento especial. Ginny até tentou convencê-lo a se sentar junto a ela na mesa, mas Harry recusou veemente, alegando que estava ali, como qualquer outro empregado. Ginny saiu emburrada para a sala, sendo paparicada por Frank. Harry chegou a cozinha, com o ciúmes, batendo em sua cabeça, nem prestou muita atenção nas pessoas ao redor, de tanta raiva que estava, pensou até que deveria ter aceitado o convite de Ginny, só pra poder ter o prazer de impedir Frank em alguma tentativa, mas se conteve. Já não era mais um garotinho bobo, mas pode acreditar que seus sentimentos, eram como antes, ou talvez até mais fortes e leais.
Uma hora e meia se passaram, e todos estavam prontos na frente da casa. As malas já estavam todas guardadas em um ônibus que levaria-os ao aeroporto. Harry agora estava acompanhando Ginny, afinal, era fora rezignado para ali, para protegê-la.
- Harry, por favor, fique pelo menos dois passos de distância de mim. – falou Ginny com uma foz firme, carregada levemente por uma raiva.
O que Harry tinha feito agora? Ela estava com raiva, só de olhar pra ela, já dava pra perceber. Ginny balança a cabeça, e revira os olhos, ao vê-lo obedecer sua ordem.
“Como eu fui tola! Como acreditei que esse trasgo poderia se interessar por mim?! Como ele mesmo disse “Sou um empregado como outro qualquer”. Se não fosse esse emprego ele nunca viria atrás de mim”.
Entraram no ônibus, Harry foi primeiro, para ver se nada estava errado. Vasculhou tudo e constatou, que estava tudo seguro. Ginny passara por ele e nada dissera. Ele cada vez mais não entendia. Mas como ele podia esquecer do temperamento daquela ruiva, não negava ser uma Weasley, um leve sorriso brotara, ao lembrar daquela família de ruivos que o acolhera tão bem. Mas logo, foi destruído pela imagem de Frank indo em direção de Ginny. Todos se ajeitaram e o ônibus colocou-se em movimento. Harry sentou dois assentos antes de Ginny, e pode ouvir ela compondo alguma coisa. Ela já devia, estar a um tempo fazendo a música, porque a melodia estava pronta.
- Coisas que eu sei;
Não guardo mais agendas no meu celular;
Coisas que eu sei;
Harry praticamente, estava entrando em transe com aquela voz, quando algo brusco termina com tudo aquilo. Ginny, começa a brigar com alguma coisa, pelo jeito é algo sério.
- Ah, esse computador maldito. Porque sempre estraga tudo.- Fala raivosa.
Harry não pode de conter alguns risos. È, ela não tinha se acostumado tanto com as parnafenalhas trouxas. Ele também tinha vontade de matar, o computador de vez em quando, mais era engraçado ver Ginny daquele jeito. Depois de alguns minutos, tudo voltou ao normal. Voltou a cantar.
- Coisas que eu sei;
Não guardo mais agendas no meu celular;
Coisas que eu sei;
- Mais isso rima com o que? – Perguntava pensativa.
De olhos fechados Harry achou a rima perfeita para aquela parte da musica, sem hesitar levantou e foi até a poltrona que Ginny estava. Ela estava tão concentrada que logo de primeira não sentiu a presença de Harry ali, continuar a escrever em um papel. Estava tudo meio espalhado. Ela usava as duas poltronas, em uma delas, vários papéis espalhados, na outra estava ela sentada com seu violão no colo, e o notebook estava no apoio que sai das costas do banco frente. Sem menos, ao levantar, viu Harry a observando.
- O Sr. Potter deseja alguma coisa? – Disse ela no tom mais natural possível.
Sr. Potter? Desde quando ela me chama assim? Ahh... é a raiva dela. Pensou na hora. Percebe as faces dela vermelhas, mas não de vergonha e sim de raiva. Ela não gostava de ser observada, do modo que estava sendo por ele. Então não esperando mais, Harry falou o que tinha em mente.
- Eu compro aparelhos que eu não sei usar!
Ginny, ficou com uma cara de quem não entendeu nada.
- O quê?
Harry sorriu, pois já havia imaginado que aquilo não faria sentido, na hora da raiva, pra ela.
- Sua música. Não queria uma rima? Dei uma idéia.
Ginny estranhou, mas não custou muita para ela tentar. Já havia pensado várias vezes em uma rima mais nada saia. Não lhe custava exprementar algo novo.
- Coisas que eu sei;
Não guardo mais agendas no meu celular;
Coisas que eu sei;
“Eu compro aparelhos que eu não sei usar”
E aquilo tinha encaixado perfeito, em sua musica. Se não tivesse com tanta raiva de Harry, com certeza abraçaria, e o beijaria, no rosto é claro, agradecendo-o. Mas naquela hora o mais sensato a fazer era dizer uma simples palavra.
- Obrigada. – Sorriu levemente, e depois voltou a ter a mesma feição.
“Essa ruiva não dá o braço a torce”. – Pensa com ele, e retribui o sorriso.
A viagem, se passou bem. Chegaram no aeroporto, pegaram o avião. Harry ficou um tanto nervoso, nunca tinha andado naquele equipamento trouxa. Preferi mil vezes, enfrentar Severo Snape, do que entra naquilo. Mas pena que aquilo era obrigatório. Pegaram o primeiro avião para Itália. Só agora, Harry conhecia o seu primeiro destino. Mas ao lembrar que lá era a cidade natal de sua “ex-namorada”, um bolo se formava em seu estômago. Já era noite quando eles desembarcaram em Roma. O aeroporto de lá estava lotado, mais por sorte ninguém reconheceu Ginny, que estava com um boné e óculos escuros, para não ser reconhecida. Um carro e um ônibus os esperavam na porta do lugar. Era obvio que Ginny iria de carro, e o resto iria no ônibus, mas ela não contava que Harry precisaria a acompanhar. Ao saber, fez uma pequena birra.
- Ah, Frank, diga que eu não vou ter que ir com aquele “trasgo” no meu carro. – Falou Ginny, quase implorando.
- Você não sabe o tanto, que eu desejo que ele desapareça, mas eu tenho que seguir o protocolo Ginny. – Falando, mais decepcionado que ela.
Ginny, achou muito estranho, mais a sua raiva, a corrompeu primeiro, do que a curiosidade. Respirou fundo e entrou no carro, acompanhado por Harry, que agora não via mais graça dela ficar com raiva, e sim começara a ficar chateado com tudo aquilo. O trajeto todo foi um silêncio constrangedor, mas nenhum dos dois falou nada. Chegaram ao hotel. Era um hotel luxuoso, onde, tinha reservado o andar da cobertura, que no caso seria o quarto dela. Harry tornou a segui-la, era seu segurança agora. Mas aquilo também estava se tornando insuportável. Saiu primeiro do elevador, e foi se adiantando em entrar no quarto dela.
- Onde pensa que está indo? – Falou Ginny, surpresa e ao mesmo tempo furiosa.
- Sou seu segurança agora, esqueceu Srta. Weasley! – Falou Harry, e não esperou nem mais um minuto, entrou no quarto.
Começou a vasculhar cada canto, do quarto, enquanto ela ficava parada, fula da vida. Seu rosto estava vermelho de raiva, queria poder fazer algo contra Harry mais nada adiantava. Harry vasculhou, vasculhou e em cima do criado mudo, achou um bilhete.
- Isso é seu? – Mostra para Ginny, que não estava se contendo.
- Como seria meu, se mal entrei no quarto – Revirou os olhos.
Harry achou aquilo muito estranho. Pensou logo em abrir, mas poderia conter algum tipo de magia. Jogou todos os feitiços possíveis, e o papel nada reagiu. Abriu o papel e apenas estava escrito.
“- Se cuida weasleyzinha. Não será o dessa fez que o Potter poderá te salvar.”
Harry fez uma cara de espanto. Como alguém sabia os passos deles?! Ginny nessa hora percebeu a apreensão, com que Harry estava.
- O que diz ai? – Falou Ginny, deixando a raiva de lado, e ficando assustada.
- Alguém está seguindo os nossos passos! Eu preciso saber quem é. – Disse Harry pensativo. – Você tem uma pagina na Internet não?!
Ginny apenas afirmou com a cabeça.
É isso! Lá tem onde seram seus próximos show! Você precisa tirar isso de circulação, e avisar, o mais perto possível, seus shows.
Ginny tornou aquilo, como a hipótese mais imbecil possível. Não poderia fazer aquilo, prejudicaria totalmente sua carreira.
- Você está louco? Eu não posso fazer isso. Vai prejudicar minha carreira. – Disse ela desconsiderando aquilo
- Prefere prejudicar sua carreira á perder a sua vida? – Falou, um tanto sério.
Ginny ficou totalmente sem reação, puxou o papel da mão de Harry e leu. Depois de alguns segundos ela riu.
- Harry, isso deve ser alguém brincando. Já lidei com isso. E agora todos sabem que você é meu guarda costas. Dos paparazzi nada escapa. – Falou divertida.
Harry perplexo, ela não poderia brincar daquela forma, era a vida dela que estava em jogo.
- Você vai tirar de circulação seus próximos shows! – Falou imperativamente.
- EU NÃO VOU, será que você não entende?
- VOCÊ VAI!
As vozes, cada vez mais foram se alterando. Estavam aos berros, um com o outro.
- EU NÃO VOU!
- VOCÊ VAI!
- EU NÃO.....
Quando menos percebeu Harry, já tinha atacado-a com um beijo. Era a única forma dela se calar. No principio, ela se debateu, mas depois se entregou ao braços de Harry. A tanto tempo queria sentir, ela de novo, assim tão perto. O beijo fluía da melhor maneira possível, a saudade dos dois era enorme. Mas um fio de consciência passara na cabeça de Ginny, que no mesmo tempo o empurrou pra longe.
- O que pensa que está fazendo? – Limpa a boca. – Saia daqui AGORA.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Gente Fic atualizada. \o\ ALELUIA.
Andressa: Fic atualizada :D, e tá ai separação nas falas, agora dá pra entender melhor?
Jessica: tá ai o capitulo ;D
Daira : Olha confesso, que tinha abandonado sim. Mas agora voltei com força total, e não vou parar mais.
Obrigado a todos que estão lendo, e continuem lendo. E deixando comentário (y) Só assim, eu vou saber o que estão achando. tô aceitando criticas construtivas ^^' até.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!