Ataque no Expresso de Hogwarts



Harry teve um sonho estranho em que vários dementadores atacavam o trem e ele o salvava. Depois disso voltou a sonhar com a profecia. Acordou por volta das sete horas e viu que Rony o observava atentamente.


- Voce já arrumou o seu malão? –Ele perguntou.


- Não, e voce? –Harry bocejou ao falar.


- Não, vamos arrumar? –Rony perguntou –Estava esperando voce acordar para poder acender a luz.


Era incrível como os seus materiais escolares estavam espalhados pelo quarto. Eles demoraram uma hora para juntar tudo e guardar no malão.


Naquela hora, Hermione e Gina entraram carregando seus malões, com dificuldade. Fred e Jorge aparantaram na frente de Gina, que caiu fazendo livro voar de suas mãos e parar nos pés de Harry. Ele o pegou e perguntou:


- O que é isso Gina? –Disse com simplicidade.


- NADA. –Disse com agressividade. E pegou o livro das mãos de Harry.


Ele estranhou a reação dela, pois nunca Gina fora rude com ele a ponto de arrancar uma coisa de suas mãos.


- Que e aquilo? – Perguntou Rony apontando para a janela, onde havia uma coruja-das-torres parada ali.


- É a coruja do profeta diário. – Hermione falou, abrindo a janela para a coruja entrar e pousar no ombro dela, que colocou um nuque na bolsinha da coruja, que saiu voando. Hermione pegou o jornal, o abriu e começou a ler. –Olhem!


Entregou o jornal para Harry que o abriu e viu três fotos e uma reportagem de capa que dizia:


Lucio Malfoy, Nott e Belatriz Lestrange

De volta a Azkaban


Lucio Malfoy, Nott e Belatriz Lestrange estão presos em Azkaban, escreve nossa repórter especial Rita Skeeter. Ontem à noite, após uma luta entre Comensais da Morte com Dumbledore e alguns amigos. Três Comensais da Morte foram presos com pena de prisão perpetua e Amelina Vance faleceu durante a luta.


“Estamos muito tristes com a morte de Vance” informou Cornélio Fudge, Ministro da Magia. “Estamos providenciando para que ninguém mais fuga de Azkaban. Informamos a todos que os dementadores também estão andando por ai livremente. Peco a todos que leiam atentamente os folhetos de informação entregues para todos os bruxos em suas residências”.



Ele fechou o jornal, virou-se para Hermione e perguntou:


- Por que a Skeeter voltou a escrever? –Harry perguntou.
- Eu falei para ela que poderia voltar ao trabalho se me prometesse que não iria fazer aqueles comentários idiotas. Vejo que ela voltou cedo para o trabalho.


- Ah ta. –Exclamou Harry.


Naquele momento ouviu-se passos na escada e alguém bateu na porta. Disseram que podia entrar. Era a Sra. Weasley que os chamava para tomar café junto com Tonks, Lupin e Moody.


Harry ficou um pouco mais, pois se esquecera de guardar o Mapa do Maroto e os livros que estavam usando para planejar as aulas da AD.
Desceu depois de uns minutos. Entrou na cozinha e se sentou do lado de Lupin e na frente de Moody. Virou-se para Lupin e perguntou com a voz insegura:


- Lupin será que Dumbledore vai deixar eu continuar com as reuniões da AD? Estava me divertindo muito no ano passado.


- Mesmo com um professor que ensine na pratica e não na teoria? –disse ele surpreso.


- Sim. –Harry disse confiante.


- Voce te certeza d...


- Potter é um homem que cumpri tudo que fala, meu caro Lupin. –Interpôs Moody que estava escutando toda a conversa. –Se ele quiser levar essa AD para frente, nem Dumbledore o impedira.


- Se for assim, eu não discuto mais esse assunto. -Disse rindo –Eu acho, respondendo a sua pergunta, que ele vai deixar desde que voce o avise antes.


- Avisarei.


Harry começou a comer seu bacon com ovos ouvindo Lupin e Moody conversarem sobre como eles iriam chegar na estação.


- Nos deveríamos ir andando ou então com um carro, mas ninguém tem um entre nos. –Disse Moody.


- Andando é a melhor opção. –Lupin falou


- E se fossemos de Noitebus Andante? –Moody perguntou.
- Não, é muito ruim. –Dessa vez foi Harry que falou.


- Então vamos andando –Moody falou. –Molly, quer vir aqui um minuto, queria te falar um minuto.


- Claro. –E saiu de perto do fogão para se juntar ao grupo.


- Nos iremos daqui à uma hora. –Moody falou.


- Que horas são? –Ela disse espantada.


- Nove e quarenta. –Harry falou olhando no relógio.


O café durou mais uns vinte minutos. Fred e Jorge levaram Harry para o quarto para lhe explicar, longe da Sra. Weasley, como funcionam os doces deles. Começaram explicando os efeitos do Chocolate treme-treme.


- Primeiro voce come a parte laranja que faz com que faz voce tremer e ficar com febre, especial com gosto de chocolate. Depois voce come a parte azul que faz a tremedeira passar. A febre ainda demora um pouco para sair, mas a Madame Pomfrey cura rapidamente. –Jorge falou.


- Professor nenhum repara se voce tem febre ou não. –Harry falava como se fosse impossível isso acontecer.


- Se voce começa a tremer eles reparam bastante, quer ver, vou pegar uma para voce observar os efeitos. –Fred falou.
Jorge foi ate o armário, retirou uma caixa e disse:


- Toma Harry, seu Kit Mata-Aula completo, o único ate agora, e reforçado com mais dois doces de cada. Agora, -Pegou uma pastilha laranja e azul do bolso, e comeu a parte laranja. –O efeito demora um minuto para começar. –Harry esperou e, de repente Jorge começou a tremer. Ele se assustou, mas foi ate um dos gêmeos e colocou sua mão sobre sua testa e reparou que ela estava muito quente. Jorge suava frio. –Viu? –Agora, ele pegou a parte azul, com grande dificuldade, a enfiou na boca e engoliu. Jorge parou de tremer, mas continuava quente como disseram que aconteceria. –Professores reparam essas tremedeiras com extrema facilidade.


- Como vocês o inventaram?


- Foi apenas uma idéia brilhante que Lino nos deu no começo das férias de verão. Nos aprendemos um feitiço simples que faz a pessoa ter febre e começar a tremer, mas o antídoto e bem fácil.


- O que e isso? –Disse apontando para uma pastilha, só que esta era preta e vermelha, feito uma cobra.


- Essa e a nossa mais nova invenção: Abóboras encolhedoras.
- E o que ela faz?


- Bom, o próprio nome já diz, ela te encolhe se voce comer a parte preta e volta ao normal se comer a parte vermelha, que tem gosto de abóbora. Mas esse não faz parte do nosso Kit Mata-Aula, faz parte de uma bolsa com doces que te ajudam a fugir de algo ou alguém que voce tenha medo.


- Quantas pessoas têm essa bolsa?


- Por enquanto, só voce.


- Sinto-me honrado em ser o primeiro a ganhar esse presente. –Harry pegou sua caixa e a abriu. Dentro dela havia divisórias e vários desses espaços estavam preenchidos por doces. Em cima de cada um tinha seu nome. Seus efeitos eram explicados em um pergaminho. No alto dele se encontravam duas frases:


Gemialidades Weasley

Manual de instrução.


Harry se sentou na cama de Jorge e começou a ler sobre as balas e seus efeitos. Ele reparou que as fotos que ilustravam os efeitos estavam se mexendo, como todas as outras do mundo bruxo. Quando foram dez e meios eles todos desceram com os malões e os animais. A Sra. Weasley, Tonks, Lupin, Harry, Hermione, Rony, Gina e os gêmeos saíram andando em direção a estação de trem chamada King Kross. Moody iria cuidar para que as bagagens chegassem na estação com segurança.
Demoraram uns vinte minutos para chegarem na estação. Tonks e Lupin conversaram baixo durante toda a caminhada. Pararam entre as plataformas nove e dez.


- Primeiro voce Harry, vá com ele Rony. –A Sra. Weasley falou e eles saíram correndo em direção as paredes. As pessoas os empurravam. Harry fechou os olhos se preparando para passar. Passou. Abriu os olhos e viu uma locomotiva vermelha a vapor estava parada na plataforma que estava cheia de gente. Ele se sentiu reconfortado por estar voltando para a escola. Um letreiro no alto informava:



Expresso de Hogwarts: 11:00Horas


- Vamos Harry voce esta atrapalhando a passagem. –Rony disse tirando ele de perto da passagem onde ficaram esperando. De repente Hermione e Gina apareceram. Depois Fred e Jorge seguidos pela Sra. Weasley. Quem fechou a fila foram Tonks e Lupin que continuavam a conversar baixo.


- Veja, Moody esta vindo com as malas. –Gina disse.


Era verdade, Moody vinha empurrando um carrinho com quatro malões. Ele se aproximou e todos viram que Percy o acompanhava.


- Mãe, estou querendo te perguntar uma coisa a dias. –Disse ele. –Posso voltar a morar na Toca junto da senhora e do papai?


- Isso é pergunta que se faça, meu filho. –Disse ela chorosa. –Claro que voce pode voltar a morar na Toca, lugar de onde nunca deveria ter saído.


Eles se abraçaram e Harry, Hermione, Rony, Gina e os gêmeos foram o cumprimentar antes de saírem à procura de uma cabine vazia. Acharam uma vazia quase no fim do trem. Com a ajuda de Fred e Jorge os malões foram colocados no bagageiro e eles desceram para poder se despedirem.
- Tchau Harry. –Disse a Sra. Weasley dando-lhe um grande e apertado abraço.


- Tchau Harry. –Disse Lupin. –Tome cuidado e me mande uma coruja se algo de estranho acontecer no trem. –Nessa hora o abraçou e cochichou em seu ouvido. –Qualquer coisa diga meu nome no seu espelho. Eu ainda tenho a metade que pertencia a mim na escola. Voce me Vera pessoalmente mais rápido do que pensa.


- O qu... –Ele começou, mas foi puxado por Fred e Jorge que abriram um sorriso e se despediram dele. Depois Tonks o puxou para um abraço e disse com voz de preocupação.


- Tchau Harry. Tome cuidado, escreva se quiser respostas.
- Certo.


Depois disso Moody o puxou para um canto e falou com a voz preocupada.


- Harry quero que voce me prometa que não vai andar pela floresta sozinho e que terá VIGILANCIA CONSTANTE enquanto estiver na escola. Mesmo sob proteção de Dumbledore.
- Claro.


Ouviu-se um apito.


- Depressa. –Disse a Sra. Weasley, e os quatro entraram no trem. Eles foram ate a cabine e acenaram. O trem soltou o segundo apito e partiu. Acenaram ate o trem fazer a curva e rumar para o norte. Neville, um sextanista, entrou.


- Nos temos de ir lá para frente Harry. –Disse Hermione.


- Eu sei..Podem ir, vou ficar legal. –Falou desanimado sem olhar para eles.


Sentou-se em seu lugar com Neville a sua frente. Eles começaram a jogar xadrez de bruxo. Harry percebeu que ele não era tão ruim quanto ele pensava. Quando ele começou a ganhar, a porta da cabine se abriu e Luna entrou com seu ar de menina sonhadora de sempre.


- Boas férias Neville? –Perguntou.


- Foram e as suas?


- Nada mal. Fui com meu pai procurar os Bufadores de Chifre Enrugado.


- E encontrou? –Harry perguntou.


- Ah, claro, eles são fáceis de achar. Suas férias foram boas?
- Poderiam ter sido bem melhor... –Parou, descansou e falou baixo –se Sirius ainda fosse vivo.


- Harry vamos voltar a jogar? –Neville falou.


- Vamos.


E recomeçaram a jogar. Luna se sentara do lado de Neville, pegou a edição de setembro da revista “O Pasquim” e se perdeu dentro dela. Por volta do meio-dia Simas entrou, cumprimentou Harry, Neville e Luna e saiu.


Dez minutos mais tarde Neville deu o “xeque-mate” e venceu a partida. Vinte minutos mais tarde o carrinho de comidas passou e Harry comprou um pouco de cada um dos doces. Todos se serviram, inclusive Luna.
Quando Rony, Hermione e Gina chegaram, por volta de uma hora da tarde Harry, Luna e Neville já estavam trocando as figuras do sapo de chocolate.


- Bom, parece que não teremos um monitor-chefe este ano, pelo que parece. –Rony falou.


- Como assim não tem? –Harry perguntou.


- E que a professora falou que ninguém tinha sido escolhido. Ela disse também que este vai ser escolhido durante a primeira semana de aulas. –Hermione explicou.


- E quem falou com vocês?


- A professora Minerva McGonagall. –Gina falou.


- Ela falou quem vai ser o novo professor de defesa contra as artes das trevas?


- Não. –Gina respondeu.


Rony, Hermione e Gina se sentaram e se serviram das balas que Harry havia comprado do carrinho.


Por volta das três da tarde a porta da cabine se abriu pela quarta vez. Era Malfoy e sua turma.


- Vejam só! Potter e sua turma. – Falou a conhecida voz arrastada e desdenhosa de Malfoy.


- O que é agora Malfoy. – Falou Harry sem olhar para o garoto, estava jogando xadrez com Rony e por incrível que pareça estava ganhando.


- Olha como fala comigo Potter. Eu sou Moni... – Começou ele.


- E eu com isso? – Falou ele olhando para Malfoy, percebendo que fora Parkinson havia uma nova garota que lê pareceu um pouco familiar. Tinha cabelos negros e grandes que batiam quase na cintura, a pele era um pouco clara, e demonstrava grande desprezo pelos que estava na cabine junto com Harry. – Pouco me importa se você é monitor ou não.


- Não brinque com fogo Potter, você pode se queimar. –Falou Parkinson. – Parece que depois que seu padrinho levou o fim que merecia você ficou pior. – Falou a garota arrancando sorrisos dos outros.


- Não conte com isso Parkinson. – Falou Harry se levantando. – Você não sabe do que eu sou capaz para fazer Lestrange pagar pelo que ela fez ao Sirius.


- Você não sabe o que está falando. – Falou a garota atrás de Malfoy, fazendo Harry lembrar com quem ela parecia. – Meu nome é Annye Lestrange. – Falou ela com um sorriso desdenhoso confirmando as expectativas de Harry.


- Ótimo. – Falou Harry sorrindo para a surpresa de todos. – Você é o que de Belatriz Lestrange?


- Filha dela! Mas por que o interesse? – Perguntou ela séria.


- Por nada. Simples curiosidade para saber o grau de parentesco com a priminha do meu padrinho. – Mas mande um recadinho para sua amada mãe. A morte de Sirius vai ser vingada. Podem ir agora. – Falou Harry dando as costas para os visitantes.


- Quem você acha que é para falar neste tom comigo? – Perguntou Malfoy.


- Alguém que ajudou a colocar seu pai no lugar que ele já deveria estar a muito tempo, espero que ele aproveite a estadia em Azkaban. – Falou Harry sorrindo, adorava insultar os Malfoy.


- Não im... –Malfoy começou, puxando a varinha.


- Não faca isso, pois aqui nos temos três monitores e cinco pessoas que sabem mais azarações que vocês todos juntos.


- Cale a boca sua Sangue-Ruim. –Disse Malfoy com asquerosidade.


Para azar deles, a cabine em frente a de Harry tinha alguns alunos da AD, que perceberam a movimentação e foram ver o que estava acontecendo.


- Malfoy, ou voce cala a boca e sai ileso ou seremos obrigados a te lançar varias azarações que aprendemos com Harry. –Disse a voz de Dino Thomas.


Harry olhou e viu Lilá Brown, Parvati e Padma Patil e Ana Abbott estavam em pe atrás de Malfoy e sua turma. Com um sorriso ele falou.
- Vai ou não vai sair do caminho?


Com um acesso de raiva Malfoy, jurando vingança, saiu junto com sua turminha.


- Devo azara-los? –Perguntou Lilá.


- Não, deixa quieto, eles são uns babacas. Valeu pela ajuda.


- Não foi nada. Odiamos o pessoal da Sonserina. –Parvati falou.


Então todos eles entraram de volta nas cabines. Harry pensou que já era a segunda vez que os membros da AD o ajudavam numa situação contra Malfoy. Ele se sentia grato pelas ajudas, mas ele começou a achar que já era hora dele ter uma luta de homem para homem com Malfoy. Aqueles pensamentos fizeram ele pensar um pouco mais sobre a vida em Hogwarts.


Rony o chamou de volta ao jogo. Harry conseguiu dar o “xeque-mate” em seu amigo, meia hora depois. Hermione e Gina conversavam baixo em um canto da cabine. Luna lia “O Pasquim”. Neville observava o jogo de xadrez.
Eles rumavam para o norte. Por volta das quatro e meia Harry sentiu uma puxada de toda a sua felicidade e disse:


- Ah não! De novo não!


- O que aconteceu Harry? –Gina perguntou.


- Dementadores. –Disse num sussurro quase inaudível.


Rony deu uma tremida e se sentou. Harry sabia que ele acabara de sentir a presença daquelas criaturas nojentas. Gina, Neville e Luna também estremeceram. Harry, preocupado, olhou pela janela e viu que o trem estava parando. Saiu da cabine, pedindo para que todos ficassem sentados e calmos, e caminhou em direção ao primeiro vagão de onde viu cem ou mais dementadores parados no meio do trilho.


- Professora, eu posso resolver isso? –Harry perguntou.
A professora se assustou, olhou para ele e falou:


- O senhor tem certeza de que da conta?


- Já consegui uma vez, posso conseguir de novo.


- Infelizmente o senhor e o único que pode vence-los. Vá lá e derrote-os.


Com um aceno de varinha a porta se abriu e o ar frio entrou. Harry murmurou “obrigado” e saiu decidido. Olhou para trás e viu varias cabeças se esticarem para fora do trem para ver o que estava acontecendo.
Ele se lembrou da primeira aula da AD e gritou:


- Vamos acabar logo com isso! –Se concentrou. –EXPECTO PATROUNUM.


Um veado irrompeu da varinha de Harry. Galopou em direção aos dementadores. Com a pressão de Harry, o animal foi com mais velocidade e ferocidade. Derrotou-os. O garoto não conseguiu mais ver nada...E caiu.


- Potter! Potter! Responda!- Gritava a voz da professora Minerva.


- O que aconteceu? –Ele perguntou.


- Voce pediu para ir lá fora derrotar os dementadores, eu disse que podia e voce foi. Afugentou-os e então voce caiu desmaiado. Venha, vou te levar para o trem e lá poderemos conversar com calma.


- Ta. –Enquanto caminhava viu que os rostos nas janelas ainda estavam observando tudo atentamente. Caminharam ate o trem e entraram. A porta se fechou e o trem voltou a andar rumo ao norte.
- Coma isso Potter, vai lhe fazer bem. –Ela entregou uma barra de chocolate.


- Obrigado. –Harry disse e começou a comer. –Posso ir para a minha cabine?


- Claro, venha. Apõe-se em mim. –A professora falou.
Ele se levantou, segurou na professora e começaram a andar pelos vagões. Ao passarem, as portas se abriam e varias pessoas começaram a bater palmas e gritar coisas do tipo:
- Valeu Potter!


- Voce foi demais Potter! Salvou nossas almas.


Os aplausos o seguiram ate sua cabine no fim do trem. Harry reparou que somente os alunos da Sonserina não manifestavam nada. Quando chegaram, a professora abriu a porta e entrou junto do garoto.


- Harry, voce deve ficar aqui e comer todo o chocolate.


- Certo.


- Tenho de ir. –Ela saiu e fechou a porta ao passar.
Hermione falou assustada.


- O que aconteceu Harry? Rony não conseguiu ver nada!


- Na hora em que eu saí, fui para a cabine do maquinista, onde encontrei McGonagall e pedi a ela que me deixasse ajudar. Ela deixou e eu fui. Espantei os dementadores e caí desmaiado.


- E então a professora o trouxe para cá. –Gina falou.


- Foi. –Disse ele desanimado. Então Hermione falou:


- E melhor vocês trocarem de roupa. Vamos chegar logo em Hogwarts.


- Tudo bem. Com licença?


Gina, Hermione e Luna saíram, e então Neville, Harry e Rony se trocaram sem dizer nada. Depois as meninas voltaram. O trem continuava andando rumo ao norte. Fazia um fim de tarde com uma chuva fraca.
Uma voz ecoou no trem


- Vamos chegar a Hogwarts dentro de cinco minutos. Por favor, deixem a bagagem no trem, ela será levada para a escola.
Harry, Rony e Hermione saíram da cabine junto a Neville e Luna. Os corredores estavam cheios de estudantes. Todos estavam agitados com a volta a escola. Seria a primeira vez que Harry não teria como se esconder dos alunos depois de terem anunciado a volta de Voldemort, o bruxo mais perverso que existe.


O trem, por fim, parou na estação de Hogsmeade e houve uma grande correria para desembarcar. Corujas piavam, gatos miavam e o sapo de Neville muxava alto debaixo do chapéu do dono. Estava congelando na minúscula plataforma. A chuva, agora bem mais forte, caia em grandes cortinas geladas.


- Alunos do primeiro ano! Aqui! Alunos do primeiro ano! –Uma voz familiar gritava. Harry, Rony e Hermione olharam e viram as sombras gigantescas de Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts e amigo dos garotos. Eles acenaram para ele que retribuiu com um sorriso. Harry percebeu que a maioria dos ferimentos desaparecera durante o verão.


- Vamos Harry? –Hermione perguntou puxando-o para a direção contraria.


- Vamos. –Ele falou


Andaram em direção as carruagens, que eram puxadas por testralios. Eles eram bichos parecidos com cavalos, mas tinha algo reptiliano. Eram descarnados, com couros negros e colados ao esqueleto. As cabeças lembravam a de dragões. Os olhos eram grandes e fixos. Da junção das espáduas saiam asas, imensas e negras.


Harry, Rony, Hermione, Neville e Luna entraram em uma carruagem para poder esperar Gina, que patrulhava a saída dos estudantes do primeiro ano. Ela chegou e eles fecharam a porta. A carruagem começou a andar. Hermione olhou pela janela para ver as varias torres e torrinhas da escola que se aproximava.


Eles cruzaram os altos pilares de pedra com os javalis alados, que ladeavam o portão para os terrenos da escola. O castelo de Hogwarts, se aproximava cada vez mais, um conjunto altaneiro de torreões, muito negro, recortando contra o céu escuro, em que resplandecia, alaranjada, aqui e ali uma janela no alto. Hermione colocou a cabeça para dentro e falou:
- A chuva reduziu.


As carruagens pararam tilintando, perto da escadaria de pedra que levava as portas de carvalho, e Harry foi o primeiro a descer. Chovia fraco. Eles se juntaram ao grande numero de alunos que subiam rapidamente as escadas para entrar no castelo, pois todos queriam se proteger da chuva, mesmo fraca, que fazia lá fora. Harry olhou para trás e viu alguns alunos da AD entrando.


- Potter veja se não desmaia no salão principal Ia ser o maior vexame da sua vida. –Malfoy falou, com Grabbe e Goyle atrás dele rindo como se fossem dois trasgos montanheses.


- Vexame vai ser quando eu te azarar e voce aparecer com a bunda no lugar da cara, Malfoy. –Harry disse rindo.


- Olhe como fala comigo Potter, eu sou Moni...-Malfoy começou.


- Nos também! –Exclamaram juntos Rony, Hermione e Gina.


- De o fora Malfoy, não queremos fazer voce ser envergonhado na frente de toda a escola. –Dessa vez, para surpresa de todos, Neville falou com a varinha esticada no peito de Draco. Estava lotado de estudantes em volta deles.


- Voce escutou o Neville, Malfoy? –Hermione perguntou ironicamente.


- Escutei.


- Então o que esta esperando para dar o fora daqui? –Ela falou de novo.


Malfoy, Crabbe e Goyle saíram andando. Harry, Rony, Hermione, Luna, Neville e Gina estavam rindo muito. Com esse clima de brincadeira, eles voltaram a andar em direção ao saguão de entrada.




COMENTEM, POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!.




OBS: o quinto capitulo ja esta sendo feito. Houve atraso pois eu estou em provas finais . Bjaum. Comentem

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