Capítulo I
[N/A: Se você ainda não leu o resumo, não leia isso.Você não vai entender nada.]
- Então, entendeu? - perguntou Voldemort ao jovem aluno, que coçava a cabeça, procurando o problema.
- Ainda não... - disse Harry, observando o sapo a sua frente.
- Pelas trevas!Qual o problema, garoto?Qual o problema de dizer Avada Kedrava?
- Eu sei o que dizer...só não sei porque não dá certo!
- Vamos lá, tente mais uma vez!
- Avada Kedrava!
O sapo chegou a se assustar com algumas faíscas que saíram da varinha do menino, mas continuava vivo.
- Esqueça, eu tenho mais o que fazer.Não adianta tentar ensinar um feitiço desses para um garoto de 9 anos.
O bruxo saiu do quarto de Harry, com a capa esvoaçando atrás de si.
Confuso, Harry sentou na capa, pensativo.
- Mas qual o problema?Eu segurei a varinha com firmeza, disse o feitiço e mesmo assim não deu certo! - pensou ele, observando seu ex-sapo cobaia fugir pela janela.
O que ele mais queria era satisfazer Voldemort, ser um bruxo grande como ele.Era esse seu objetivo desde que viu seu tutor fazendo seus feitiços.
Ajoelhando no chão, o menino tirou uma velha caixa de madeira de debaixo da cama.Abriu a tampa, e 14 jogadores de quadribol saíram voando.Sete estavam vestidos de verde, e os outros sete de vermelho.Nunca entendera o por quê, mas o time da Grifinória tinha as roupas rasgadas e os olhos roxos, como se tivessem voltado de uma batalha.
- E aí, Harry?Tava aprendendo o que? - perguntou Tiago, o apanhador da Grifinória.
- Avada Kedrava... - ele disse, um pouco chateado.
- Porque está assim?Teve algum problema?
- Eu não consegui aprender...mesmo que eu diga certo, dava errado.Não sei porquê.
- É por causa de sua idade, Harry.Você vai conseguir, mas quando for maior.
- Você acha mesmo?
- Claro, Harry!
- Escuta, a gente vai jogar ou não? - perguntou Goleiro da Sonserina.Harry não sabia o motivo, mas todos os jogadores tinham nomes de acordo com suas posições no jogo, menos Tiago.
- OK, peraí - disse Harry, já com um sorriso no rosto.
O menino colocou a miniatura do campo no chão, fincou as balizas em seus devidos lugares, soltou o pomo-de-ouro do tamanho de uma cabeça de alfinete, libertou os furiosos (e minúsculos) balaços, jogou a pequena goles para cima e ficou assistindo o mini-jogo de quadribol bem mais aliviado.
- Pontas, você sabe, se ele descobrir eu estou morto!E você também! - disse Rabicho, ao fantasma que flutuava a sua frente.
- Ele não vai ficar sabendo!Não vou falar nada sobre a verdade, vou ser um bonequinho normal!E eu já estou morto!Me dê minha última chance de ver meu filho crescer! - implorou Tiago.
- Tabom, tabom!Mas tome cuidado. - disse Rabicho - Suma, logo!Ele está vindo.
Voldemort vinha pelo corredor gelado, em direção ao quarto de Harry, que dormia profundamente.
Mas Tiago já havia possuído o bonequinho de quadribol, e voava em volta da cabeça de Harry.
- Maldito brinquedo! - disse Voldemort, trancando Tiago dentro da gaveta. - Hora da dose diária, querido.
Com um gesto leve, Voldemort pingou uma gota da poção na cabeça de Harry.
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