Mas ele é Meu!



Capítulo 9 - Mas ele é Meu!

***

Elas seguiram para a aula de Poções.
O professor era Iury Bouvier, Eliza ficou encantada:
- Ele é lindo... – Suspirava
Aos olhos de Eliza, e de milhares de alunas, o professor era lindo. Cabelos louros que brilhavam, lisos. Olhos azuis.
- Olá. – Cumprimentou o professor – Meu nome é Iury Bouvier.
As garotas admiravam.
- Vamos à aula!
Na aula de Poções, foi a mesma coisa. As garotas olhavam para o professor. Daniel reparou que Annie estava olhando de mais para o professor e resolveu falar com ela:
- Annie! – sussurrou Daniel
-...
- Annie!
- Que? – respondeu.
- Que negócio é esse de olhar para o professor?
- Depois eu te conto! – disse voltando a olhar para o professor.
No fim da aula, Eliza e mais umas 20 meninas, foram até a mesa do professor porque estavam com “dúvida” na matéria.
- Professor! – gritou uma das garotas – Quantos ML se coloca nessa poção mesmo?
- 25ml.
Foram uns 10 minutos assim, até que Eliza diz:
- Temos aula de História da Magia!
Na aula de História da Magia:
-... e em 1335 um grupo de duendes chamados Figinhus, dominaram a área leste na parte norte da Indonésia... – disse o professor Binns. – Até Semana que vem.
Annie saia da aula para ir direto para a biblioteca. Quando Daniel a puxou para um canto.
- Não! – reclamou Annie – Estou indo para a biblioteca encontrar você.
Annie sorriu.
- Espera – disse Daniel – Só quero saber por que olhava tanto para o professor.
Não vou contar para ele, que assim como eu, todas as garotas olhavam para o professor porque ele é lindo de mais! – pensou Annie
- Ele explica a matéria, - respondeu Annie – e, é necessário que eu entenda a matéria!
Annie já estava se virando para ir para a biblioteca.
- Mentira! – disse Daniel.
Annie virou para ele.
- Ta duvidando, fofo?
- Parece?
- Sei exatamente como tirar a sua dúvida – disse Annie – Vamos até a Sala de Poções.
Annie e Daniel foram até a Sala, e encontraram o professor e umas 50 garotas lá. Annie olhou bem, jamais confundiria aquela garota com outra pessoa, aqueles cabelos absurdamente longos, e aquele chapéu super colorido. Impossível. Mayra Parker.
- Mayra! – Gritou Annie
Todas as garotas viraram.
- Não é verdade que nós – se referiu a todas as garotas – olhamos para o professor a aula inteira porque ele explica a matéria? – Annie piscou para as garotas, sem que Daniel e o professor percebessem.
- SIM! – disseram todas as garotas.
- Obrigada, gente.
E Annie e Daniel saíram da sala.
- E agora confia em mim? – perguntou Annie.
- 1 Segundo... Preciso pensar se confio em você.
1 segundo depois.
- UM SEGUNDO? – Annie gritava – VOCÊ TEVE QUE PENSAR UM SEGUNDO?
- Calma Annie! – dizia Daniel.
- Calma? Hahaha! – Annie gritava; Daniel estava bastante assustado – Você precisa PENSAR UM SEGUNDO para ver se confia em mim?
- Annie controle-se! – pedia Daniel
Mas Annie não parava de gritar coisas do tipo: Você quer dizer que eu não sou bastante confiável? Ou Um segundo? Um segundo? Tudo isso? Daniel já estava ficando irritado.
- Annie se acalma, por favor!
Mas Annie não ouvia, ou não queria ouvir, não parava de gritar. Então Daniel resolveu tomar uma iniciativa, empurrou Annie contra a parede, e beijou-a, Annie batia no peito do garoto, tentava empurra-lo, mas por alguma razão, o garoto era realmente forte. Algum tempo depois Daniel as soltou:
- Seu idiota! – Gritava Annie.
- O que? – perguntou
- Vou soletrar para você... – e fazendo um movimento diferente com o dedo indicador, soletrou – I-D-I-O-T-A.
-...
- Só não vou te bater agora, porque temos de fazer um trabalho sobre a vida do Voldemort...
- Mas...
-... A não ser, que você queira agora!
Eles seguiram para a Biblioteca. Chegando lá:
- Oi, Sá. – cumprimentou Annie.
- Nie! – Disse Sarah – Que bom que você chegou, não agüentava mais ficar com ele...
- Vamos começar! – disse Diego.
Ficaram lá mais ou menos de 10 a 30 minutos. Na hora de sair:
- Vamos Nie. – disse Sarah – Que bom que acabou!
- Bom? Não! Ótimo! – Disse Annie – No próximo trabalho é eu, você, Su, e Liza!
- Perfeito!
Na sala comunal:
- Su! – disse Annie, abraçando a amiga.
- Nie... Vamos subir.
- Ok.
No dormitório...
- Nie... Eu vi um garoto lindo! – disse Suzzie se atirando na cama – Mas...
- Mas o que? – disse Annie
- Ele tava beijando a Anabel...
- Cof-cof... – Annie teve um ataque de tosses.
- É eu sei, é triste.
- Cof-Cof...
- Mas não vou desistir dele não!
- Vai com calma amiga... – disse Annie
- Mas... eu amo ele! – disse Suzzie sorrindo
- Sim, mas... ele ama a Anabel. – disse Annie – converse com a Anabel.
- Ta bom...
- Amiga – disse Annie – vou para o Salão Principal jantar. Aproveita e fala com a Anabel.
- Ok. – disse.
Alguns minutos depois Anabel aparece no quarto:
- Anabel! – disse Suzzie – Posso falar com você?
- Pode, mas fala rápido porque eu vou me encontrar com o Alexandre – disse com um olhar sonhador.
- Mas é sobre isso que eu quero falar... – disse Suzzie
- Então diga! – Anabel parecia realmente assustada
- Eu... conheço uma garota – começou – que gosta do Alexandre...
- Sim... continue
- E ela quer muito namorar com ele... – disse – O que você faria, e falaria, para ela?
- Eu ia mandar ela cagar no mato! – Anabel se levantou da cama e começou a fazer gestos como se estivesse lutando com alguém – O namorado é meu, ela que se vire!
- Nossa... – disse
- Mas como eu sou educada... – disse – Diria para ela, tentar conquistar ele, mas no momento ele namora comigo. – Anabel sorriu.
- Ah... – disse Suzzie
- Bom, tenho que ir... – disse Anabel – espero não tombar com a tal garota que gosta do Alexandre... tchau!
- Tchau!
Algum tempo depois Annie volta ao quarto:
- Falou com ela? – perguntou
- Sim.
- E o que ela disse? – perguntou Annie sentando-se na cama de Suzzie
- Bem, ela disse que se por acaso soubesse quem é a garota, mandaria ela cagar no mato, e mandaria ela se virar porque o Alexandre é dela!
- Nunca pensei que a Anabel tivesse uma linguagem tão avançada...
- Mas ela disse também que como ela é educada... diria apenas para ela conquistar ele, porque no momento ele namora com ela.
- Ah, pensei que ela seria agressiva!
- Você tinha que ver a cara dela!

***

Fim do Capítulo

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