Unico
Eu nunca disse que deitaria e esperaria para sempre
Se eu morresse, estaríamos juntos
Não posso simplesmente esquecê-la sempre,
Mas ela poderia tentar.
Hermione estava sentada na cama e segurava os joelhos, estava pensando...na ultima conversa que tivera a algumas semanas com o marido, Severo Snape... enquanto pensava lagrimas escorriam pelos seus olhos.
"- Você tem que me prometer que será forte, se algo acontecer comigo.
- Para Severo, você está me assustando o que aconteceu? - ele passou as mãos pelos cabelos e sentou na cama, ela sentou ao lado dele - O que aconteceu na reunião?
- Nada...que você se deva preocupar - segurou a mão dela e passou a outra em sua barriga, ela encostou sua cabeça no ombro dele.
- Severo ... me promete que sejá lá o que for, você vai ficar comigo... e com o nosso filho?
- Eu vou tentar...- sua voz tremeu - ...mas você promete que será forte se algo me acontecer?
- Eu prometo!! - ele aproximou seu rosto do dela e se entregaram a um beijo apaixonado.
No fim do mundo,
Ou a última coisa que vejo
Você nunca está voltando pra casa, voltando pra casa
Eu deveria? Eu poderia?
E todas as coisas que você nunca me contou
E todos os sorrisos que sempre estão...
Ela ainda chorava e se lamentava..." Se eu tivesse conseguido impedir, ele ainda estaria aqui..." Mione se culpava ... um pequeno ruído foi ouvido, ela se levantou e foi até ao berço ao lado de sua cama
- O que foi meu amor!? - ela perguntou para um menininho ao berço - Não consegue dormir? - pegou -o no colo e o levou para a cama, enquanto o amamentava se lembrava...
“- Eu não posso ficar aqui sem notícias dele! Não posso! - ela estava parada no meio do saguão do St. Mungos e gritava com os curandeiros”.
- A sra tem que se acalmar, vai fazer mal para o bebê! - ela respirou fundo tentando se acalmar, nisso um grupo de bruxos saiu de uma sala entre eles...
- Harry! O que aconteceu!!
- Era uma armadilha, como você disse, mas conseguimos detelo! - ele sorriu, os óculos estavam partidos e ele os segurava para poder enchegar - Mione ... o Snape quer te ver! - Nisso uma mulher de longos cabelos ruivos passou por ela e abraçou -o
- Harry! Eu tive tanto medo!!
- Tudo bem Gina agora acabou!! - e deu um pequeno aceno de cabeça a Hermione dizendo que era para ela prosseguir
Ela andou pelo corredor e parou na porta, pensou nas coisas que ele nunca contara para ela, com se aquela fosse a última vez que iriam se ver, ela respirou fundo e entrou no quarto
- Severo!! - ela foi até a cama e ele com um grande esforço deu um sorriso para ela
- Acabou amor, está tudo acabado! Agora você viverá num mundo em que reina a paz! - ele se encostou aos travesseiros
- Eu não...
- Shiii... eu amo vocês dois, eu fiz isso por vocês - ela começou a chorar, ela olhou para ele
- Eu também te amo - ela se aproximou dele e o beijou ... ela saiu para o corredor, e se sentou ao lado de Harry, e começou a chorar compulsivamente, e ele a abraçou, na manhã seguinte todos os jornais bruxos anunciavam a morte de Lord Voldemort e Severo Snape!
Ela não sabia o que fazer, e dois dias depois Allan veio ao mundo “
Hermione sorriu seu filho dormirá novamente, colocou no berço e começou a andar pelo quarto...
Sinto que você nunca esteve
Completamente sozinho e eu lembro agora
No auge do meu suspiro, nos meus braços ela morre.
Ela morre...
Alguns anos se passaram Allan agora tinha 7 anos, era idêntico ao pai, e ela estava feliz era uma auror de grande repercussão no mundo bruxo.
O menino ia bem na escola preparatória trouxa, e nos fins de semana se divertia com os gêmeos de Harry e Gina, e a filha de Rony e Padma. Era uma criança feliz e Hemione tentava tornar a vida dele menos difícil sem o pai... Logo após a morte de Severo, ela esperava que tudo o que ocorrera não pasara de um sonho, e que o marido não tinha morrido, mas isso era passado, e agora o Allan precisava mais dela.
Allan!? – Ela procurou ele naquele sábado de folga, a quanto tempo ela não ficava com ele em casa? – Filho onde você está? – ela andou pela casa atrás dele, e o encontrou no sótão revirando umas caixas velhas – O que está fazendo?
Vendo umas fotos da senhora e do papai! – ele sorriu e ela se sentou ao lado dele – Mãe é ele aqui? -ela olhou era uma foto da Ordem da Fênix tirada antes da morte de Dumbledore, e ao lado de Remo Lupin estava o Sirius e do outro...
É ele mesmo querido, porque?
Não parece ele! O papai está sério aqui!?
O seu pai era meio “sério” com as outras pessoas nessa época!
É, mas depois ele ficou “simpático” não é?
É seu pai era uma boa pessoa nunca duvide disso!
Eu gostaria de telo conhecido!
No fim do mundo,
Ou a última coisa que vejo
Você nunca está voltando pra casa, voltando pra casa
Eu deveria? Eu poderia?
E todas as coisas que você nunca me contou
E todos os sorrisos que vão sempre me perseguir
Nunca voltando pra casa, voltando pra casa
Eu deveria? Eu poderia?
E todas as feridas que nunca vão me deixar cicatrizes
Por todos os fantasmas que nunca vão me pegar
Depois dessa conversa, algumas fotos de Severo foram para os portas retratos e fizeram grande diferença na vida de Allan, mas para Mione era como se o fantasma do marido a perseguisse.
Durante as semanas seguintes ela não conseguia dormir e, a única coisa que conseguia fazer era chorar e pensar, nunca esquecera aquela noite se tivesse avisado, se ela tivesse lá teria protegido a vida dele, mas ele impediu que ela fosse naquela ultima batalha...
“-Você não vai Mione!!
Harry você não pode me impedir...
Posso e vou! Você é minha melhor amiga, e está grávida,
E daí? Se a Gina...
...Estivesse grávida ela não iria. Eu concordo com o Snape, você ficará muito cansada e isso pode prejudicar o seu filho...
Tah bom eu não vou, mas eu acho que isso vai dar errado!”
E ela estava certa, deu errado o plano de ficar de tocai e lutar, mas no fim o Harry conseguiu derrotar o Lord das Trevas...
Se eu cair...
Se eu... cair...
... – Allan vamos você vai perder o trem!! – ela o chamava no fim do corredor “ Hoje ele vai para Hogwarts, é hoje que o meu mundo cai ...”
Toh pronto mãe vamos....
“Agora você seguirá o seu caminho sozinho, igual ao seu fantasma Severo, eu só espero que ele faça escolhas certas!”.
No fim do mundo,
Ou a última coisa que vejo
Você nunca está voltando pra casa,
Nunca voltando pra casa,
Nunca voltando pra casa,
Nunca voltando pra casa,
Eu deveria? Eu poderia?
E todas as feridas que nunca vão me deixar cicatrizes
Por todos os fantasmas que nunca vão.
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