Final
Após o grito que dera, Gina ouviu de longe que alguém a chamava. Quando abriu os olhos, viu sua mãe desesperada ao seu lado. Elas não estavam no Jardim, mas sim na sala da Toca. A ruiva suava frio. Agarrou o braço da mãe e indagou:
- Onde estão? O que fizeram com eles?
- Calma, querida! Do que está falando?
- Eu sei que eles morreram!
-Quem morreu, Gina? Minha filha, você adormeceu no sofá. Eu estava na cozinha quando ouvi você gritar.
- Quer dizer que era tudo um sonho?
- O quê?
- Kate e Snape não morreram?
Era a vez de Molly assustar-se. Levou a mão no peito e exclamou:
- De onde tirou essa barbaridade?! Não fale isso nem brincando!
Gina respirou aliviada. O sonho tinha sido muito real. Levantou e foi procurar por Kate e Snape. Encontrou-os dormindo em seu quarto. Kate agarrada no urso que ganhara do pai. Ela aproximou-se e acariciou o rosto da filha. Depois beijou o rosto de Snape que acordou e, vendo-a, deu um leve sorriso.
- Onde você estava, meu amor?
- Na sala. Eu tive um sonho horrível! Me abraça?
O pedido foi atendido no mesmo instante. Snape levantou-se depressa e abraçou-a. Sentiu o corpo de Gina trêmulo.
- O sonho foi tão ruim assim? Você está tremendo.
- Foi. Eu sonhei que vocês dois tinham morrido. A dor que senti ao ver vocês mortos foi imensa. Eu nunca quero passar por isso.
- Eu prometo que não deixarei isso acontecer. – Snape levantou o rosto de Gina e beijou-a, como que selando sua promessa.
Deixando Kate ainda dormindo em seu quarto, o casal foi passear pelo jardim da casa. Estava frio e Gina instintivamente agarrou Snape.
- Severo, agora que tudo está bem, que rumo daremos ao nosso futuro?
-Eu quero muito casar-me com você e que fôssemos, os três, morarmos na minha mansão.
Gina parou e ficou olhando-o, surpresa. Snape falando em casar!
- Você quer mesmo se casar comigo?
- Por quê? Você não quer?
- Claro. È tudo que mais quero nessa vida! – Gina abraçou-o. Finalmente seria uma pessoa feliz.
Voltaram à Toca. Apenas Molly estava acordada. A matriarca dos Weasley estava preparando o café da manhã da família. Assustou-se quando viu os dois na porta da cozinha.
- O que faziam lá fora? De manhã é muito frio.
- Mãe, eu quero te dar uma ótima notícia!
- Diga, filha. – Molly não conseguia encarar Snape. Depois de tudo que fizera, estava demasiadamente envergonhada.
- Eu e Severo vamos nos casar!!!
Arthur chega e ouve a frase de filha. Fica sem palavras para dizer. Gina olha-o desconfiada. Então o pai abraça-a carinhosamente.
- Gina, minha querida, espero que seja muito feliz. Você já sofreu demais por nossa culpa. – Depois de abraçar a filha, Arthur olha para Snape e estende a mão.
- Severo, só peço que faça minha filha e minha neta felizes. Espero que possa me perdoar por tudo que fiz para impedir o romance de vocês. Hoje eu sei que você a ama de verdade. Por isso fico feliz que se junte à minha família.
Snape estendeu a mão para Arthur. Não esperava uma reação dessas do pai de Gina. Finalmente eles perceberam que ele amava Gina. Molly, com lágrimas nos olhos, saiu correndo para o andar de cima. A caçula ia atrás da mãe, mas foi impedida pelo pai.
- Deixe-a. Molly precisa aceitar que as certas coisas não podem ser do nosso jeito. Logo ela vai entender que vocês se amam.
O resto da família ficou sabendo da notícia durante o café. Kate ficou felicíssima. E por isso os irmãos não fizeram muito alarde sobre o casamento. Eles também perceberam durante o aniversário que Gina só seria feliz ao lado do “morcegão”. E que o azar era dela se ela queria viver o resto da vida com aquele sujeitinho mau humorado: essa era a opinião dos gêmeos.
Molly estava trancada no quarto. Não sentia raiva. Mas sua frustração era enorme. Era terrível ver Gina ao lado de um homem que tinha idade de ser o pai dela. Mesmo eles tendo uma filha juntos, a mãe da ruiva tinha esperanças de que Gina viesse a se encantar por Paul. Mas puro engano. O amor que unia Snape e Gina era mais forte do que pensava. Também havia o medo de ser desmascarada. De que descobrissem todas as mentiras que ela inventou para que eles ficassem separados. Sabia que Gina nunca a perdoaria. Tinha um plano. E esse plano seria executado à noite, quando todos fossem dormir.
O dia seguiu tranqüilo. Snape despediu-se de Gina e voltou para Hogwarts. Precisava dar aulas. Gina passou o dia com Kate. As duas foram fazer compras. Molly saiu do quarto depois que Snape foi embora. À noite, após o jantar, ela terminou de limpar a louça e, alegando cansaço, subiu para o quarto. Em um dos armários, Molly encontrou uma poderosa Poção de Sono. Deixou em um canto. Sentou-se em frente a uma pequena mesa que havia ao lado da cama e escreveu uma longa carta. Pegou a Poção de Sono e virou tudo em sua boca. Sentiu seu corpo amolecer. E nem dera tempo de chegar na cama. Sua vista ficou turva e ela desabou no chão. Era uma sensação terrível. Seu corpo não obedecia a seu comando. E a cada instante sentia que sua vida estava esvaindo.
Arhur, após ler o jornal, despediu-se dos filhos e subiu para dormir. Abriu o porta do quarto e viu Molly caída no chão. Gritou, pedindo por ajuda. Correu até onde estava sua esposa e virou-a. Começou a bater em seu rosto, para que ela acordasse. Os gêmeos foram os primeiros a chegar. Quando viram a mãe desmaiada correram ao seu encontro.
- O que aconteceu, pai? – indagou Fred.
-Não sei, meu filho. Quando entrei no quarto, ela estava desmaiada.
Gina fizera Kate dormir. Estava indo para sua cama quando ouviu o grito do pai. Saiu correndo para ver o que estava acontecendo. Viu a mãe sem vida nos braços do pai. Procurou desesperada por algo que desse alguma dica do que acontecera. Foi quando encontrou o vidro que continha a Poção do Sono. Chegando perto do pai, disse:
-Pai, leve a mamãe para o Hospital. Ela exagerou na dose da Poção do Sono. Irei ao encontro de Snape. Ele saberá me dizer sobre algum antídoto.
E assim foi feito. Arthur e os gêmeos correram com Molly para o Hospital. Gina não podendo deixar Kate sozinha, chamou Píchi e pediu que ela entregasse um recado urgente para Snape. Enquanto aguardava a resposta, Gina andava ansiosa pelo quarto dos pais. Foi quando encontrou a carta que Molly havia escrito minutos antes de tentar se matar. Estava endereçado à ela.
Querida filha
Desculpe-me por cometer esse ato de fraqueza. Mas não conseguiria viver sabendo que você me odiaria pelo resto da vida.
Fiz coisas de que me arrependo, mas que agora não podem ser consertadas. Eu fiz planos para que você não ficasse com Severo. Plano esse que dera certo em partes, pois vocês ficaram cinco longos anos separados. Lembra da carta que enviei, dizendo que ele mandou para mim? Era mentira. Aquela carta fora uma carta que Severo mandara para Emelina anos atrás e que, sem querer, foi parar em minhas mãos. Não entreguei-a por que Severo naquela época era um Comensal da Morte. E não queria que Emelina sofresse mais do que estava sofrendo na época. Então a carta ficou esquecida durante anos em uma caixa no meu armário e foi usada agora, para que meus insanos desejos fossem realizados. Também forjei uma carta para Dumbledore, dizendo que você recebeu ameaças de morte. Mandei-a para a França com o intuito de fazê-la esquecer de Severo. Mesmo sabendo que você esperava um filho dele. Mas o tempo passou e você não o esqueceu. Em vão, fiz você ficar mais um tempo na França para estudar. Quando estive na casa dos Blanchet para conhecer Kate, vi que Paul gostava de você. E apostei num romance entre vocês dois. Enganei-me novamente. Você provou para todos que seu amor por Severo venceria todas as barreiras. Quando saiu de casa na véspera do aniversário de Kate, sabia que iria encontrá-lo, mas ainda sim tinha esperanças que não se reconciliassem. E no dia do aniversário, quando vi os três, você, ele e Kate como uma família feliz, eu quase morri de remorso. Me senti um monstro que quase destruiu a felicidade da única filha. Hoje, quando me disse que iam se casar, um desespero tomou conta de mim, porque sabia que você iria descobrir toda a verdade. E por isso eu colocarei fim à minha vida. Por não querer viver sem teu amor. Filha, perdoe a mamãe e peça à Merlin que me proteja onde eu estiver.
Beijos
Mamãe
Snape aparatou no jardim da Toca. Viera assim que recebeu o recado. Bateu na porta e ninguém atendeu. Como viu que a porta estava somente encostada, abriu-a. Não encontrando alguém da família na cozinha e na sala, ele subiu. Estava no corredor quando viu em um dos quartos, Gina sentada na cama, chorando.
- O que aconteceu? Onde estão todos?
Gina chorava copiosamente. Descobrir todas as mentiras da mãe era muito doloroso. Mas o pior era saber que ela estava morrendo por culpa. Não conseguia odiar a mãe, apesar de tudo que ficou sabendo. Ela era mãe. E sabia que uma mãe faz de tudo para que um filho não sofra. A ruiva foi correndo para Snape.
- Mamãe está no hospital! Ela está mal.
- Por quê? Por que ela tomou uma dose exagerada de Poção de Sono? – Snape indagava para Gina, mas no fundo já sabia que era por sua causa.
- Ela estava com medo...
- Medo? Não! Ela não queria é que nos casássemos!
- Não. Leia isso. – Gina entregou a carta para Snape. À medida que ia lendo, sua face ia se contraindo. Ao final, não tinha nem palavras. Sentou-se na cama. Estava atordoado com tamanha maldade.
- Ela não fez por mal, meu amor – Gina tentava justificar a atitude da mãe.
- Como não, Gina? Ela quase destruiu nossa família! Sua mãe é uma cobra!
- Por favor, não fale assim....
- O que você queria que eu falasse? Desculpa Gina, mas isso foi demais!
- Preciso de sua ajuda!
- Diga, em que posso ajudá-la?
- Preciso que faça o antídoto dessa Poção. Por favor, não a deixe morrer!
Snape estava furioso, mas vendo Gina pedindo desesperada pela mãe, seu coração condoeu-se. Por sua amada, faria qualquer coisa. Até mesmo salvar aquela que queria sua infelicidade. Disse que voltaria para Hogwarts, pois lá teria os ingredientes para fazer o antídoto.
Horas mais tarde, Jorge voltou para casa. Foi avisar Gina que a mãe estava mal. E que nenhum dos curandeiros de St Mungus podia fazer algo para salvá-la. Era questão de tempo a morte da mãe.
Gina ficou desesperada. Precisava muito ver a mãe. Não queria que ela morresse antes de dizer que a perdoava. Pediu para o irmão ficar com Kate e foi correndo para o Hospital. Chegando lá, encontrou o pai e Fred sentados nos bancos dos corredores. Aproximou-se e tocou o ombro do pai, que parecia estar em transe.
- Pai, como estão as coisas?
- Péssimas. Os curandeiros não conseguem achar a cura. Eles não podem nos dar esperança de que sua mãe sobreviverá, porque não é verdade.
- Eu sei que ela não vai morrer! Severo está preparando o antídoto. Ele é bom nisso! Ele vai salvá-la!
- Tomara, minha filha.
*************************************************************
Snape voltou para o Castelo e foi imediatamente falar com Dumbledore. Precisava de alguns ingredientes que somente o diretor tinha em sua sala. Ao saber do ocorrido, não só autorizou o uso de certos ingredientes como também mandou a professora Sprout ajudá-lo na preparação.
Nas masmorras, o Mestre em Poções corria contra o tempo. Sabia que a dose exagerada que Molly tomara era quase fatal. A Poção que estava fazendo era difícil, mas felizmente não demorava para ser pronta. Com a ajuda de Sprout, a Poção ficou pronta depois de uma hora. Snape envasou o líquido, que tinha aparência viscosa e amarela, e saiu rumo ao Hospital. Lá, encontrou a família Weasley. Foi até onde estavam. Gina levantou depressa ao vê-lo.
- E aí? Conseguiu?
- Sim, preciso levar logo para sua mãe tomar.
Arthur, que ouvira a conversa, levou Snape até a sala onde estava Molly. Os curandeiros estavam em volta da cama da enferma. Ele aproximou-se e disse:
- Façam-na tomar. É o antídoto do remédio que ela tomou.
Rapidamente um dos curandeiros ministrou a poção em Molly, que estava muito mal. O líquido foi engolido com dificuldades. Agora restava somente esperar e ver se Snape havia chegado a tempo. Ele saiu e foi ficar com Gina.
Passaram-se horas de angústia. Molly não dava sinais de melhora, mas o que deixavam-nos menos preocupados era que o quadro também não se agravou. Foi quando um dos curandeiros veio correndo em direção onde estava a família Weasley e Snape.
- Tenho boas notícias! Ela acordou!
Todos abraçaram-se felizes. Molly estava curada. Gina abraçou forte seu amado e disse-lhe:
- Obrigada, meu amor. Você salvou minha mãe.
- Eu faço tudo para te ver feliz.
Fred, Arthur, Rony e Hermione, que chegaram logo que ficaram sabendo da notícia, foram agradecer Severo, que ficou sem graça, respondendo que apenas fizera o que foi necessário.
Molly estava meio atordoada, mas estava consciente, e, quando soube por um dos curandeiros que fora salva graças ao professor de poções de Hogwarts, ficou surpresa. Apesar de tudo que fizera contra ele, Severo salvara sua vida. Precisava pedir-lhe perdão. Por isso pediu que chamasse a filha e ele.
Os dois entraram. Gina, sorrindo, aproximou-se do leito da mãe.
- Tudo bem mãe?
- Oh, minha filha! Me perdoe!
- Por favor, mamãe. Não vamos falar disso agora. Precisa descansar.
- Não terei descanso enquanto não tiver seu perdão. E o seu também – Molly disse olhando para Snape.
Gina também olhava para ele. Sabia que Snape estava com muita raiva das maldades feitas por Molly. Seria difícil que ele a perdoasse. Mas a atitude dele a surpreendeu.
- Sra. Weasley, o passado não importa mais. Você errou e muito. Confesso que fiquei com muito ódio de você. Mas o amor que tenho pela sua filha e pela sua neta me ajudou superar tudo isso. Não preciso te perdoar. A sua consciência é que te julgará. Da minha parte, só espero poder ser feliz ao lado das pessoas que amo.
- Eu juro que nunca mais irei atrapalhar a vida de vocês – Molly disse com o rosto banhado em lágrimas. – Pena que percebi tarde demais o homem digno que você é. Meu preconceito por você ser mais velho e pelo fato de que você tinha sido um Comensal fizeram que eu ficasse cega. Minha filha não podia se enganar tanto com uma pessoa. E ela estava certa quando dizia que você mudou.
- Ah, mamãe! Que bom que você reconhece isso. Assim poderemos viver em paz. Eu amo ele demais e nem mesmo você iria conseguir nos separar! – Gina pegou a mão da mãe e beijou delicadamente. – Eu te amo.
- Eu também, minha filha.
Molly estendeu a mão para Snape.
- Por favor, aceite meu aperto de mão. Assim saberei que você não sente mais raiva de mim, apesar de ter todos os motivos do mundo.
Severo foi caminhando lentamente em direção ao leito. Olhou para mão estendida e apertou-a. Sorriu. Molly já não seria um empecilho para sua felicidade.
***************************************************************
Cinco anos passaram-se desde o casamento de Snape e Gina. Era uma manhã corrida na Mansão Snape. Katherine iria para seu primeiro ano em Hogwarts. Muitas mudanças ocorreram na vida da família: Gina atualmente lecionava Transfiguração na Escola no lugar de Minerva, que agora era Diretora de Hogwarts, substituindo Dumbledore que fora nomeado Ministro da Magia. Snape continuava sendo Diretor de Sonserina, mas agora ele dava aula de DCAT. Em seu lugar ficou Draco Malfoy.
Os três chegaram quase no horário de embarque. Snape foi falar com Minerva, no vagão destinado aos professores. Gina levou Kate até uma das cabines. Lá, ela encontrou uma amiguinha, filha de uma conhecida de Molly, e as duas ficaram conversando, enquanto isso Gina dirigia-se para a cabine dos professores.
Kate já conhecia o Castelo de Hogwarts, por isso não ficou tão deslumbrada quantos os seus colegas de primeiro ano. Chegando ao castelo, os novos alunos foram recepcionados por Gina, que agora fazia a função que era de Minerva, levando-os para o Salão Principal para serem selecionados pelo Chapéu Seletor, que estava muito velho. Todas as quatro mesas olhavam para os recém chegados. Kate olha para a mesa dos professores e vê o pai, que a olha com carinho. Gina colocou a mão no ombro da filha e disse:
- Fique calma. Vai dar tudo certo.
Kate na verdade estava confusa. Não sabia se queria ficar na casa da mãe, Grifinória, ou a do pai, Sonserina. A seleção começa. Gina chama o primeiro aluno:
- Axel, Edward.
Era um garoto loiro, olhos amedrontados, baixo para sua idade. Sentou no banquinho. O rasgo do Chapéu começou a falar.
-Hum, é muito inteligente, mas não tem a bravura necessária para ser um grifinório. Acho que você vai para Corvinal.
E assim foi feito até chegar a vez de Kate.
- Snape, Katherine – anunciou Gina, que no fundo estava mais nervosa que a filha. Severo, na mesa dos professores, também aguardava ansioso em que casa sua pequena iria estudar.
Kate seguiu com passos firmes até o banquinho. Gina colocou o Chapéu em sua cabeça, que ficou quieto por alguns instantes, até que começou seu veredicto.
- A garota está confusa entre duas casas. Eu digo que você tem qualidades para ser selecionada para qualquer uma delas. È corajosa e leal, mas quando quer algo, usa de qualquer meio para alcançar o objetivo. Sei que estou velho, mas nunca errei na seleção.
O velho Chapéu pigarreou e disse:
-Por isso decido que você irá para ...…
Fim
Comentários (2)
Grifinória! kkkkkBrinks!
2013-07-05aaaaaaaaaaaaaaaaaaah, eu ameeeeiii ! Li tudo em um diaaa...me diz a casa dela, please?? kkk ameei muito sua fic, parabéns !
2013-06-22