O Natal na Ordem
Na casa que fora de Sirius, estava toda enfeitada para o natal. Uma grande árvore com fadinhas mágica estava postada na sala, enfeites natalinos eram vistos em todos os recintos da casa.
Molly Weasley estava muito atarefada entre prepara a ceia e os cuidados com Snape. Foi com alegria que erecebu seus filhos (Rony e Gina), Hermione e Harry, que foram trazidos por Tonks. Mione se adiantou aos demais e perguntou:
- Como está o Prof. Snape?
- Está melhorando, mas sua saúde está debilitada – disse a Sra. Weasley.
- Podemos vê-lo? – indagou Tonks
- Agora não, ele acabou de adormecer.
- Tudo bem, Molly. Nós veremos ele mais tarde – disse Tonks – E aí pessoal, vamos jogar xadrez de bruxo?
- Tô dentro – disse Rony
- Vou jogar uma partida – falou Harry.
- E vocês meninas, não vão jogar? – perguntou a Sra. Weasley
- Eu e a Mione vamos te ajudar, mamãe. – disse Gina, que logo deu uma piscadela para Hermione:
- Nós vamos ajudá-la, Sra. Weasley.
E saíram as duas para a cozinha. Na verdade, Gina queria ver Snape.
- Vamos ter de esperar – sussurrou Mione.
- Não, eu preciso vê-lo... – disse Gina.
- OK, tenho um plano. – começou Hermione – Você vai rápido enquanto eu distraio a sua mãe.
- ´brigada, amiga! – disse Gina e saiu correndo. .
Subiu as escadas desesperadamente. Ao chegar ao patamar onde estava o quarto onde Snape adormecia, e em passos leves, ela foi até a porta do quarto, abriu-a silenciosamente e adentrou no aposento onde estava parcamente iluminado.
A visão de Severo enfraquecido e doente fez seus olhos marejarem de lágrimas. Aproximou-se do leito para vê-lo melhor. Tocou-o levemente nas mãos frias do Snape. Lágrimas teimosas caíram de seus olhos. Snape abriu vagarosamente seus olhos negros e viu uma silhueta ruiva e sussurrou:
- É você, Virgínia..?
- Sim, professor... como estás? – indagou Gina.
- Mal... O que faz aqui? – disse Severo quase sem voz.
- Dumbledore ordenou que viéssemos passar o natal aqui. É mais seguro.
- O Potter veio também?
- Sim, por que?
- Nada, agora me deixe descansar – disse Snape rabujento.
- Tudo bem, se precisar de algo...
- Se eu precisar de alguma coisa, eu chamo sua mãe. – falou secamente Snape.
- Como quiser... espero que recupere logo – disse Gina com certa raiva. E ia saindo da sala quando sua mãe chega ao quarto e surpresa, pergunta:
- O que faz aqui, minha filha?
- Nada mãe, eu vim aqui para ver se o Prof. Snape precisava de algo...
- Claro que ele precisa, Virgínia! Ele precisa de descanso! Já falei lá embaixo para não incomodarem o Prof. Severo Snape! Saia e o deixe descansar! – ralhou a Sra. Weasley.
- Desculpa mãe... – disse baixinho Gina e saiu de lá acompanhada de sua mãe.
Snape ficou pensando. Ela estava preocupada com ele. Viu quando Gina entrou no quarto mas fingiu dormir. Seu corpo sentiu um estranho calor ao ser tocado delicadamente por aquela “menina”. Será que estava gostando dela? Não podia, ela era tudo que ele não podia ter. Era uma Weasley! E ainda por cima andava com Potter! Aquele que o fazia lembra Tiago, pessoa que mais odiou no mundo! Não conseguiu mais dormir, seus pensamentos vagavam por tudo que acontecera: De Gina até o Lorde das Trevas. Ficara horas nisso quando a porta abriu-se e Tonks entrou e disse:
-Snape, seu jantar! Tudo bem?
-Por favor, deixe ao lado da mesinha da cama – disse quase sem olhar para ela.
-Ih, está com mau humor costumeiro? – brincou Tonks.
-Não me provoque Ninfadora! Aliás já ficou muito por aqui.
-O pessoal queria que você descesse para Ceia de Natal......
-Não quero, não estou com paciência para burburinhos e fofocas e muito menos de ver o Potter!
-Credo Severo, é Natal! Tempo de alegria! Anime-se! – gritou Tonks.
-Me deixe em paz! – vociferou Snape.
Tonks saiu rapidamente, não queria se contaminar com mau humor de Snape.
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O ambiente na cozinha era outro. Todos estavam alegres, com exceção de Harry, cuja casa fazia lembrar Sirius, que se fora. Rony e Lupin tentavam em vão alegrá-lo. Gui, Carlinhos e Sr. Weasley comentavam sobre quadribol. Sra. Weasley ralhava sobre alguma travessura de Fred e Jorge. Virgínia comentava a um canto discreto com Hermione sobre sua ida ao quarto de Snape. Tonks sentou-se ao lado de Moody e começaram a falar sobre a rabugice de Snape. Todos sentaram-se para ceiar e comemorar essa data tão festiva. Após a Ceia, a maioria foi para sala se divertir. Uns jogavam xadrez de bruxo, outros cantavam a música das Esquisitonas. Gina cansada da festa sobe para seu quarto.
No corredor do seu quarto ela depara-se com Snape cambaleando em direção à escada. Ele a vê e questiona com frieza:
-Cadê sua mãe? –
-Lá em embaixo, precisa de algo?- pergunta Gina preocupada.
-Nada – disse caindo de joelhos devido sua fraqueza.
-Snape! – grita Gina indo ao seu encontro. Abaixou-se e tentou ajudá-lo. Seus olhos se cruzaram. Gina sentiu-se ruborizar com os olhos de Snape. Segurou delicadamente seus braços e levantou-o. Ele mesmo nervoso com tudo disse num tom que não era normal:
-Obrigado Virgínia...........vou para o quarto.
-Eu te levo
-Não prec....
-Pare de ser chato! Aceite minha ajuda.
-Está bem.......
Os dois foram entrelaçados para o quarto. Chegando a cama quando Snape foi deitar-se, Gina desequilibrou-se e caiu em cima dele. Seus rostos ficaram próximos. Sentiram a respiração um do outro. Gina não sabia o que fazer. Ele tentou tira-la de cima, mas o calor do corpo de Gina o fez estremecer e disse sem pensar:
-Você é linda Virgínia! – Gina não acreditava no que ouvia. Aproximou seus lábios dos dele. Ele a abraçou. Mas no mesmo momento a porta abriu-se e entra Mione:
-Gina! – disse esbaforida – Sua mãe está vindo!
- Ai meu Deus! Tenho que ir Snape! – disse rindo para ele. Severo ficara pálido. Fora pego em flagrante pela Sangue –ruim ! E agora?
Gina e Mione saíram rápido e encontraram Molly com uma bandeja contendo água e remédio. Disseram para ela que estavam indo dormir. A Sra. Weasley lhes desejou Feliz Natal e disse que após cuidar de Severo também se recolheria.
Gina deitada no quarto não conseguia dormir. Tivera a confirmação que desejava: ele a amava!
No outro quarto, Snape estava inquieto. Não podia ter feito aquilo. Como sou burro! Por que disse aquilo para ela? Por que não resisto ao seu contato. Ela o amava! E ele? Será que também a amava???
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