A reunião



Ao entrar, Harry viu vários membros da ordem sentados em uma mesa de madeira. Lupin estava sentado de frente para a porta, no seu lado direito Moody seguindo por Tolkins, do outro lado havia três cadeiras vazias.
Quim se sentou de frente a Lupin, que pediu para que Harry, Rony e Hermione se dirigissem aos seus lugares. Ao fazerem isso, ele se levantou e começou a falar:
Bem. Estamos reunidos aqui por dois motivos. O primeiro é que hoje Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger se unem a nós na luta contra Voldemort, sejam bem vindos. A partir de agora você fazem um juramento de lealdade, mas acho que todos nós já sabemos que são confiáveis. Agora, a ordem luta contra coisas que vocês nunca enfrentaram, coisas muito mais perigosas que um trasgo ou um dragão. Ao aceitarem fazer parte da ordem, aceitam também o risco que correm. Se por acaso não tiverem certeza de que realmente estão prontos para lutar, então devem falar agora.
Ele olhou para os três, nenhum deles abriu a boca.
- Muito bem - continuou ele - Acho que ninguém aqui se opõe a entrada de vocês, então a partir de hoje Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger fazem parte da Ordem da Fênix.
Todos bateram palmas, nesse momento Lupin se sentou e Moody começou a falar:
- Agora que já temos nossos novos membros, podemos passar para o segundo motivo de nossa reunião. A algum tempo, Lord Voldemort esta mandando seus Comensais da Morte para destruírem nosso mundo, e também está tentando destruir o dos trouxas, o que põe a nossa identidade em risco. A ordem esta tentando combate-los, mas esta sendo quase impossível, principalmente porque o ministério não esta querendo ajudar. E é por isso que estamos reunidos, para achar uma forma de acabar com esses ataques.
Um bruxo alto, magro de cabelos curtos muito pretos e crespos se levantou e disse:
- Se quissermos vencer Você-Sabe-Quem e seus comensais, o primeiro passo é destruir as horcruxes, só assim teremos como atingi-lo.
- E não podemos nos esquecer - disse uma bruxa de cabelos longos liso e claro - Que apenas uma pessoa pode vencer Voc~e-Sabe-Quem.
- E eu estou pronto para lutar - respondeu Harry.
- Porém você não vai - disse Moody, e todos os olharam - Não agora.
- Eu não entendo. Todos escutaram o que a bruxa disse, somente eu posso vencer Voldemort.
- Sim Harry, nós escutamos o que Evana disse - falou Lupin se levantando - e é por esse motivo que não queremos que você lute agora.
- Escute Potter - Moody começou a falar - Se você morrer tentando encontrar as horcruxes, então não haverá ninguém para matar Voldemort.
- Temos tudo sobre controle - disse o Sr. Weasley - Nós pegamos as horcruxes e você pega Voldemort. Enquanto isso você continua estudando.
- Vocês acham que eu vou ficar aqui parado como se nada estivesse acontecendo, enquanto um monte de pessoas são atacadas? - Harry agora começava a ficar com raiva.
- Isso não é da sua conta Potter - disse Moody - Os ataques estão sob controle.
- É claro que eles não estão sob controle, porque se tivessem, eles não estariam acontecendo - agora Harru gritava e todos olhavam assustados para ele - E pelo que, sei isso é um problema da ordem, e agora eu faço parte dela.
- Se continuar com essa atitude, não vai fazer por muito tempo.
- Eu só estou tentando fazer o que é certo - Harry gritou ainda mais alto, estava de pé, olhando fixo para Moody - Você deviam tentar fazer isso também.
- Chega Potter, você já passou dos limites, agora esta me ofendendo, saia daqui. A reunião terminou.
Harry estava completamente irritado, ele saiu da sala.
Hermione o seguiu, e quando chegaram no quarto ela disse:
- O que deu em você? Brigar com o Moody daquele jeito.
- Se você veiu me criticar, pode ir embora.
- Eu quero te ajudar Harry. Eu entendo que você queira pegar V-Voldemort, entendo seus motivos, mas...
- Como pode entender meus motivos se nunca passou por eles? - ele a interrompeu - Voldemort já matou muita gente, mas não vou deixar ele matar mais, só porque a ordem esta com medo de enfrentá-lo.
- A ordem não esta com medo, eles só querem te poupar para a luta contra Voldemort.
- Não preciso que ninguém me poupe. Já venci ele sozinho uma vez e posso vencer de novo.
Ao terminar de falar, Harry foi para o outro quarto. Suas coisas estavam lá.
Ele sabia que havia sido grosseiro com Moody, mas tinha que impedir Voldemort de atacar mais pessoas, e se a ordem não ia ajudar, então ele fazia sozinho.
- Harry - Hermione acabara de parar na porta do quarto. Rony também veio, mas parou um pouco mais longe.
- Eu achei que tinha deixado claro que não queria conversar - respondeu Harry secamente.
- Olha, eu só quero conversar.
- Eu não preciso conversar com você nem com ninguém, me deixa.
- Mas Harry...
- Olha aqui! Eu não quero escutar conversa de uma menina idiota, metida, nojenta, que se acha dona da vida dos outros - Falando isso ele empurrou Hermione, que chegou a cair no chão e fechou a porta na cara dela. Rony que estava loga atrás foi ajudar a amiga.
Harry estava bastante irritado para ouvir uma pessoa dizendoi que o que havia feito era errado.
Ele deitou na cama olhando para o teto, aos poucos a raiva foi passando, de certa forma a ordem estava correta, protege-lo para a luta contra Voldemort realmente fazia sentido, mas ele se sentia culpado, afinal o que os comensais mais queriam era ele. Harry também pensou no quanto foi estúpido com Hermione.
Depois de um tempo percebeu que era hora de consertar o que havia feito. Desceu as escadas. Na cozinha estvam a sra. e o sr. Weasley, Rony, Lupin, Tolkins e Moody.
- Eu não sei o que esta acontecendo com o Harry - comentou Lupin.
- Ele tava muito esquizito - disse Rony - Eu fui falar com ele, mas cheguei quando a Hermione tava no quarto, e aí vocês já sabem.
- Realmente foi uma grosseria do Potter - disse Moody.
Harry sabia que havia errado. Ele se afastou da cozinha, quando se afastou encontrou Monstro olhando com felicidade para ele.
- Harry Potter chingou a sangue-ruim não é?
- Eu não quero falar sobre isso Monstro - disse Harry que ia se esquivando do elfo. Já estava com o pé na escada quando a criatura disse:
- Harry Potter devia se elogiado por todos, esse tipo de gente não deveria existir, eles só sujam o nosso nome.
Isso irritou mais Harry, ele tirou a varinha do bolso se virou e a apontou para a cabeça do elfo.
- Escute aqui Monstro, eu te ordeno que a partir de hoje comece a respeitar Hermione, ela é tão bruxa como qualquer um que esta aqui. Espero que tenha entendido, não quero mais te ver chingando Hermione.
- Não precisa ficar repetindo - resmungou o elfo, e falou bem baixinho - Trata essa escória como se fosse bruxo de verdade.
Agora Monstro conseguira tirar Harry do sério. Ele segurou forte a varinha e disse:
- Vou te mostrar a escória.
O elfo assustou - se e saiu depressa, Harry subiu as escadas, chegando a porta do quarto das garotas, ouviu que as duas conversavam. Era hora de consertar parte do que havia feito. Apareceu na porta do quarto e disse:
- Hermione, quero falar com você.
- Você não vai conversar com ela - disse Gina levantando da cama - Vai falar comigo.
Ela saiu de seu quarto e foi para o de Harry.
- Onde estava com a cabeça para chingá-la dessa maneira?
- É por isso que eu queria falar com ela, quero pedir desculpas.
- Ah, agora é muito fácil chagar nela e pedir desculpas.
- O que quer que eu faça? Me arrependi e quero me desculpar, não posso fazer mais nada.
- Sabe o que quero que você fassa, que pare de agir como um idiota. Puxa Harry, Hermione é sua amiga desde o primeiro ano, tem se arriscado pra te ajudar, e é assim que você retribui?
- Olha Gina, eu realmente me arrependi, estava bravo, irritado...
- Não me interessa como você estava, podia ter tido um pouco de consideração. - enquanto falava, a garota ia se dirigindo para a porta, quando estava quase saindo ela disse: - E mais uma coisa; Hermione não quer as suas desculpas.
Gina saiu e Harry resolveu não ir atrás, já tinha brigado o suficiente por aquele dia. Novamente deitou na cama.
Pouco tempo depois, Rony entrou no quarto, olhou suas malas, se trocou, e em pouco tempo estava roncando.
Harry tentou fazer o mesmo, trocou de roupa e se deitou, mas o sono não vinha.
Ele se levantou e foi até a cozinha. Pegou um pouco de água e se sentou na mesa.
Alguns minutos depois a sra. Weasley apareceu e parou ao seu lado, em seguida disse:
- Harry eu sei que voc~e não quer conversar com ninguém, mas eu só quero te ajudar. Será que posso me sentar aqui?
Harry fez sinal com a cabeça, e ela se sentou. Ele estava muito confuso. Em parte, nem ele sabia de onde vinha tanta raiva.
- Vão me tirar da ordem, não vão? Moody está bravo.
- Ninguém vai te tirar querido. Nós só queríamos entender porque você ficou tão irritado.
- Pra dizer a verdade, nem eu sei. Sabe o que eu não gosto sra. Weasley, é que em toda reunião vocês me escodem as coisas.
- Não estamos te escondendo nada. Tudo bem, admito que os ataques não estão sob controle, mas falamos tudo que tínhamos pra te dizer querido.
- Por que não me deixam lutar?
- Harry entenda uma coisa. Só você pode destruir Você-Sabe-Quem, se você morrer procurando as horcruxes, então não haverá ninguém para matá-lo. Você vai lutar, vai atrás das horcruxes, mas vai ser vigiado.
- Vigiado? - perguntou Harry que começou a sentir o primeiro sinal de sono.
- Não exatamente vigiado. Mas quando estiver na sua busca, estaremos juntos te protegendo.
- Mas sra. Weasley, eu não quero nínguém se machucando por minha causa.
- Ninguém vai se machucar por você, querido. Todos querem destruir Você-Sabe-Quem. - nesse momento Harry boceja, e a sra. Weasley aproveita para comentar - Veja já esta ficando tarde, você esta com sono.
- Não estou bem, pode continuar falando - disse Harry tentando disfarçar.
- Eu posso até continuar, mas amanhã. Agora, me prometa que você vai continuar na escola.
- Mas...
- Não Harry, sem mas, prometa que vai ficar salvo a Hogwarts, qualquer novidade sobre as horcruxes te avisaremos, ok?
- Ok. - disse ele desanimado, não quis falar mais nada, apenas levantou da mesa e se dirigiu para o quarto.
Sabia que não ia adiantar nada discutir com a sra. Weasley. Ao entrar no quarto, olhou as malas de Rony, ele não pretendia voltar para a escola, mas o que adiantava ele ficar ali se a ordem não o deixaria agir? O melhor mesmo era arrumar suas coisas e se preparar para voltar para Hogwarts.
Foi o que ele fez.
Quando harry acordou na manhã seguinte, ouviu barulho na cozinha, parece que todos já haviam acordado.
- Bom dia - diz ele ao entrar na cozinha, depois de ter se lavado.
Todos olharam para ele, mas apenas a sra. Weasley respondeu seu cumprimento, e em seguida mostrando seu lugar, que era entre Rony e Hermione. A garota não fez o menor sinal de que havia notado sua precença quando ele sentou.
Os assuntos variaram bastante. A primeira coisa que discutiram foi como seria a volta a Hogwarts. O assunto seguinte foi a Firebolt 2.0 que Rony ficou indignado ao ver que o preço dobrara.
- Isso é um absurdo, é um roubo!
Harry viu a oportunidade que estava esperando para entrar no assunto, já que não estava falando nada.
- Verdade. Como eles podem lançar uma vassoura tão boa e tão cara? Ninguém vai conseguir comprá-la.
Rony deu um sorriso para ele e falou:
- Bem, mas pra você não faz muita diferença, você tem uma Firebolt.
- Mas essa é o dobro da velocidade.
Vendo que todos haviam acabado de comer, a sra. Weasley interrompeu o assunto.
- Depois vocês falam de vassouras, agora subam até o quarto e vejam se está tudo na mala, logo iremos para a estação.
Rony já estava falando normalmente com ele, Gina também pareceia normal, apenas Hermione ainda estava irritada.
Harry e Rony se drigiram ao quarto para dar uma última olhada nas malas, ás dez e meia os quatro se juntaramna cozinha, levando todas as suas coisas.
Em poucos minutos, todos estavam sentados no carro, indo em direção a estação. Harry se sentia estranho, porém feliz. Ele não pretendia ir a Hogwarts aquele ano, mas não podia deixar de admitir o quanto era bom voltar a escola.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.