Os últimos dias na casa dos Du



Um novo dia acabava de amanhecer.
Na rua dos Alfeneiros nº 4, todos já estavam acordados. Tia Petúnia colocava o café na mesa, tio Válter lia seu jornal, Duda acabára de se sentar, e Harry, apesar de já estar acordado a um certo tempo, ainda não saíra da cama.
Para ele era um dia muito importante, não apenas por ser seu aniversário, mas por ser seu aniversário de 17 anos. E ele sabia que precisava ficar na casa dos tios até completar sua maioridade, o que acontecia naquele momento. Finalmente ele se veria longe dali.
Harry levantou, trocou de roupa e desceu as escadas muito rápido, e com um sorriso no rosto, o que fez os Dursley estranharem, já que desde que voltara da escola, ele não sorria mais. Apesar do sorriso, Harry ainda se sentia muito mal com o que houve, por mais que tentasse, ele não conseguia esquecer, e toda vez que pensava nisso, uma onda de ódio crescia em seu corpo.
Toda vez que pensava nisso, sua sede de vingança aumentava.
Durante todo o café os quatro ficaram em silêncio, o único ruído era de Duda mastigando suas torradas.
Quando terminou de comer, Harry retirou os pratos da mesa, e subiu para o seu quarto. Ao chegar lá, ele encontrou uma coruja parada na janela. A ave era Pichí, a pequena coruja de Rony, que trazia duas cartas. Uma da Sra. Wesley, e outra do próprio amigo.
Harry retirou as cartas da perna da ave, que no mesmo instante começou a voar atordoada pelo quarto, mas o garoto não ligava mais, Pichí sempre fazia isso. Ele abriu primeiro a da Sra. Wesley, pois sabia que era mais importante, nela estava escrito:

OLÁ HARRY! ANTES DE TUDO, FELIZ ANIVERSÁRIO!
ESTOU TEMANDANDO ESSA CARTA PARA LHE AVISAR QUE IREMOS TE BUSCAR AMANHÃ. ARRUME SUAS MALAS, E

NÃO SE ESQUEÇA DE PEGAR TUDO QUE É SEU. E FALE A SEUS TIOS QUE ENTRAREMOS PARA CONVERSAR. AH!

CHEGAREMOS ÀS TRÊS DA TARDE.
ESPERO QUE TENHA GOSTADO DA NOTÍCIA.
BEIJOS, MOLLY.

Harry já esperava por essa notícia havia messes, mesmo assim, ler aquelas palavras lhe causou muita alegria. Depois que terminou de ler, ele colocou a carta no envelope, e já ia começar a arrumar as malas, quando, um pío de Pichí, que continuava a rodopiar pelo ar, o fez lembrar da carta do amigo.
Ele se sentou novamente na cama, abriu a carta, e começou a ler.

OI HARRY! FELIZ ANIVERSÁRIO!
NÃO SEI SE JÁ LEU A CARTA QUE MAMÃE ESCREVEU. SE NÃO LEU, VOU ESTRAGAR A SURPRESA. VÃO TE BUSCAR

AMANHÃ! E QUEREM CONVERSAR COM SEU TIOS.
ESTAMOS TODOS COM SAUDADES. GINA MANDOU UM BEIJO.
NÓS CONVERSAMOS MELHOR QUANDO VOCÊ CHEGAR.
ATÉ LÁ!
RONY.

A carta do amigo não trazia nenhuma novidade. O importante é que iriam buscá-lo no outro dia, e ele não queria se atrasar. Pegou um pedaço de pergaminho, e escreveu:

A GENTE CONVERSA MELHOR AÍ, FALA QUE EU MANDEI UMBEIJO PRA GINA TAMBÉM, HARRY!

Ele colocou o pergaminho no mesmo envelope que Rony havia mandado, segurou Pichí, que ainda voava pelo quarto, colocou a carta na perna da ave e a soltou. A coruja voou pela janela, e Harry a ficou olhando até que dessaparesesse no céu azul.
Quando ele se virou para começar a preparar sua mala, Duda apareceu na porta do quarto e disse:
- Recebendo cartas dos seus amigos estranhos, Potter?
- Isso não é da sua conta, Duda - Harry não estava afim de agüentar Duda, ele estava muito feliz para se chatear com o primo. - Nem você vai me aborrecer hoje.
- Esta muito feliz, não é? O que houve Potter? São os seus novos namorados? Como se chamam mesmo... hum... é... Dumbledore e... Snape! Quem são Potter? Mais duas pessoas estranhas, que se acham o máximo só porque tem um pedaço de pau idiota. Igual a seus pais?
As palavras de Duda entraram na cabeça de Harry. A morte de Dumbledore atingia muito ele, e o primo casuar de seus pais foi o cúmulo para Harry.
- Cala a boca, Duda!
- Oh! Dumbledore não morra, Dumbledore... - o primo fazia uma voizinha, imitando uma garota - não, não, Snape, você vai me pagar.
- Eu já mandei você calar - Harry começou a ficar vermelho, sentiu um nó na garganta, sua mão já estava na varinha.
- Você não manda em mim! - Gritou Duda.
Nesse momento, Harry retirou sua varinha do bolso, e apontou para o pescoço do primo, enquanto esse ia se afastano até o armário, então Harry gritou:
- E agora, Dudoquinho? Será que eu mando em alguma coisa?
- Você não passa de um covarde. Não sabe fazer nada sem esse pauzinho, mas você não me engana, eu sei que você não pode fazer magia em casa.
- Você está enganado, Duda. Primeiro, eu não sou um covarde. Segundo, a partir de hoje eu posso fazer magia onde quiser, e em terceiro, eu sei me defender sem minha varinha.
No momento em que Harry terminou de falar, ele fechou a mão, e deu um soco no meio do nariz de Duda.. O primo caiu no chão, a mão no nariz que começou a sangrar.
Duda logo se levantou, seu olhar era mortal. Harry nem teve tempo para se afastar quando o primo já lhe dera um soco no meio do olho. Naquele momento, Harry se arrependeu de ter começado a briga. Ele tinha certeza de que o soco de Duda havia doido mais do que o dele, seu olho latejava.
Mas ele nem teve tempo de se arrepender direito. O primo tentou dar mais um soco na cabeça de Harry, mas ele foi mais rápido e acertou a boca de Duda, que também começou a sangrar.
Harry estava cego de raiva, por mais que soubesse que quanto mais tempo a briga durasse, mais prejudicado ele sairia, não podia se conter. Mas, afinal, aquele era seu último dia naquela casa, não tinha nada a perder.
Com esse pensamente, ele ageitou a varinha, nesse momento, Duda limpou a boca, que pareceu bastante machucada, em seguida começou a empurrar Harry, que tentou acertá-lo, mas levou outro soco, esse na barriga, o que o fez perder o fôlego.
Como Duda griatva muito, Tia Petúnia apareceu no quarto. Ao ver o estado do filho, que sangrava, ela tratou de levá-lo para baixo, para cuidar dele.
Harry não ganhou a briga, e sabia que saira muito mais machucado que Duda, mas, estava feliz. Outra coisa que sabia era que a reação do Tio Válter naõ seria nada boa, por isso pegou um pergaminho e começou a escrever uma carta:

OLÁ SRA. WESLEY. DESCULPE INCOMODAR.
ADOREI A NOTÍCIA, E GOSTARIA DE PEDIR ALGO.
EU BRIGUEI COM O MEU PRIMO HOJE, BEM EU DEI UNS SOCOS NELE, E VOCÊ SABE COMO MEU TIO É,

PRINCIPALMENTE EM RELAÇÃO A DUDA. EU PENSEI, SE TALVÉZ NÃO PUDESSEM VIR ME BUSCAR MAIS CEDO.
MAIS UMA VEZ DESCULPE, HARRY.

Harry colocou a carta no envelope, e deu a Edwiges. Logo depois, ele começou a arrumar suas malas, pegou tudo, livros, cartas, fotos, colocou tudo em seu malão, depois deitou na cama e ficou olhando o teto, com sorte, a sra. Wesley mandaria uma carta, dando uma boa notícia. A vontade dele de sair daquela casa era muito grande. Ele passara 16 anos da vida sendo desprezado pelos tios, e a idéia de ir para um lugar, onde realmente gostassem dele, lhe alegrava muito.
Estava no meio da tarde, e ele não tinha o que fazer, e na verdade, os dois socos que Duda haviam dado nele doíam bastante agora. Com o corpo um pouco dolorido, Harry se ajeitou melhor na cama, e acabou adormecendo. Acordou mais de uma hora depois, com o tio berrando:
- Harry Potter, seu moleque infeliz, quero você aqui agora... Harry Potter... Potter...
Ouvindo os gritos do tio, Harry se levantou, e desceu as escadas, ao chegar na cozinha, encontrou Duda sentado com a mãe, também sentada, ao lado, e tio Válter do lado, em pé, tão vermelho e gordo que parecia uma bomba, pronta para explodir:
- Então resolveu brigar, não é? Escute Potter, eu agüentei sua pirralhiçe, sua falta de educação, e principalmente sua falta de agradecimento. Eu te dei tudo, mas uma coisa eu não vou aceitar, Potter, me escutou, eu não vou permitir que você encoste um dedo no meu filho!
- Eu não teria brigado com Duda se ele não tivesse merecido.
O rosto do tio ficou mais vermelho e Harry sabia que se não se pressasse sairia mais dolorido daquela conversa.
- Duda ofendeu uma pessoa importante pra mim, e você não precisa se preocupar, não vou ficar muito mais tempo nessa casa.
A cara do tio melhorou um pouco, mas ainda assim, não era nada boa. De repente ele disse:
- Me explique melhor essa história.
- Vão vim me buscar amanhã, eles vem às 3 da tarde, e eles querem conversar com vocês.
- O que querem falar? Como vão vir? Não quero essa gente estranha na minha casa.
- Não sei te respoder, não me disseram como vão vir, ou o que querem com vocês.
- Não quero nada estranho, entendeu? Agora vá para o seu quarto, não quero te ver mais. Só saia de lá quendo eu mandar. Agora vá, vá!
Harry obedeceu, não tinha a menor vontade de discutir com o tio, subiu as escadas chateado, mas, ele tinha que admitir, foi melhor do que ele pensava.
Ao chegar no quarto, encontrou duas corujas. Uma era Edwiges, que estava na cama, e segurava uma carta. A outra era marrom, e trazia um pacote.
Harry retirou a carta de Edwiges, e o pacote da outra coruja. Em cima do pacote tinha uma carta escrita com a letra de Hermione. Harry abriu a carta e leu:

OI HARRY. NÃO ACHOU QUE ESQUECERIA DO SEU ANIVERSÁRIO, NÃO É? PARABÉNS!
MANDEI UM PRESENTE, ESPERO QUE GOSTE, ACHO QUE SERÁ ÚTIL.
NOS VEMOS NA CASA DO RONY.
HERMIONE.

A carta da amiga era curta, o que não era comum. Ele a colocou de volta no envelope, em seguida abriu o pacote. Era um embrulho pequeno, retângular, e bem grosso, o papel de presente verde, estava embrulhado por um laço vermelho.
O presente era um livro de capa dura preta, o nome escrito em prata era "Magias avançadas para seteanistas" de Ana Macyvee.
Era o tipo de coisa que podia se esperar de Hermione, mas ela estava certa, o presente era realmente útil.
Ele não pretendia voltar a Hogwarts naquele ano, e aprender feitiços mais avançados do que os que ele conhecia o ajudará bastante, apesar do livro ter umas mil páginas, o que não o animava muito, se ele realmente quisesse vencer Voldemort, ele precisaria saber todos os feitiços possíveis.
Harry colocou o livro em cima da carta que Hermione mandara, e pegou a outra carta, que Edwiges troucera. Era outra da Sra. Wesley, nela estava escrito:

HARRY, RECEBI SUA CARTA.
ENTENDO QUE SEU TIO DEVE ESTAR BRAVO, MAS NÃO POSSO FAZER NADA. DESCULPE, NOS VEMOS À TARDE.
MOOLY

Harry ficou chateado, de qualquer maneira sairia dali no outro dia.
Ele não saiu mais do quarto, nem para jantar, não queria arranjar mais problemas com o tio, não estava afim de brigar. Estava com sono e acabou dormindo.
Quando acordou, ás 7:30, Harry correu, lavou o rosto, o olho machucado apesar de dolorido, estava apenas um pouco roxo, ele então se vestiu. Desceu para tomar café, e encontrou os Dusley para tomar café, e encontrou os Dursley como sempre. Quando se sentou, tio Válter abaixou o
jornal e disse:
- Então, hoje finalmente você vai embora!
- Vou - Harry disse em um tom alto - Disso você pode ter certeza.
- Já disse Potter, não quero nada estranho. Não quero nada entrando pela chaminé, e também não quero ninguém em cima de uma vassoura.
- Já disse que não sei como eles vão vir, e se quiserem chegar voando, não posso impedir.
- Ora seu... - o tio já ia começar a xingá-lo, quando foi interrompido por Petúnia.
- Por favor, Potter. Hoje é seu último dia aqui, e não quero brigas. Pelo menos hoje se comporte, pelo menos hoje haja como um menino normal e educado. Daqui a algumas horas você estará indo embora, será que não consegue se controlar?
- É claro que consigo, mas não levarei disaforo. Não vou agüentar vocês e ficar quieto. Já fiz muito isso.
- Escute aqui... - começou tio Válter, mas novamente foi interrompido pela tia.
- Pare Válter. Potter ou você toma seu café em silêncio, ou sobe para seu quarto, não quero mais um pio, entenderam.
Tio Válter deu um olhar de censura para Harry, e voltou a comer e ler seu jornal. Harry também ficou em silêncio. Não conseguia conter a alegria de finalmente ir embora, mas não queria arranjar briga, estava cansado de brigar, e sua barriga ainda doia do soco que Duda lhe dera.
Quando terminou o café, e de tirar os pratos, Harry subiu para seu quarto para dar uma última olhada em sua mala.
Depois de mais ou menos uma hora, ele começou a escutar um barulho, que parecia discussão. Harry abriu a porta do quarto para escutar melhor, mas não se atreveu a ir no corredor, não queria que ninguém o visse.
Era tio Válter e tia Petúnia, os dois não pareciam se importar que a conversa não fosse particular, pois griatvam muito. Tio Válter dizia:
- Onde já se viu Petúnia, me corrigir na frente dele. Aquele garoto tem que aprender a nos respeitar.
- Ora Válter - gritava tia Petúnia - Harry viveu 16 anos aqui e nunca aprendeu, você acha que faltando poucas horas para ele ir embora, vai aprender? Por favor, seja racional.
- De qualquer maneira, você não podia ter me cortado daquela maneira. Esse garoto só dá trabalho, nem sei porque você aceitou ficar com ele.
- Você sabe muito bem porque o aceitei, eu prometi a Dumbledore, Válter, prometi a ele que cuidaria de Harry.
- Nunca devia ter feito uma promessa idiota dessa, esse moleque foi a pior coisa que podia ter acontecido com a gente.
- Você sabe muito bem que eu não tinha escolha, nosso filho precisava disso.
- Você não acha realmente que aquele velho fez alguma coisa pelo nosso filho.
- É claro que fez Válter, e você sabe disso.
- O que sei é que criar Potter foi a pior coisa que houve, e tudo por causa de um velho caduco.
- Chega Válter! Você sabe que ele não é um velho caduco. Meu Deus! - tia Petúnia gritou - A porta Válter, está aberta.
Nesse momento Harry não conseguiu ouvir mais nada, e imaginou que a tia havia fechado a porta.
A manhã passou, e não houve mais nenhum barulho.
Na hora do almoço, tia Petúnia bateu na porta para avisar que a comida estava na mesa. Harry apesar de não estar com muita fome, resolveu descer.
Ele estava brincando com uma bolinha, que semanas antes Duda tentara jogar em sua cabeça, quando passara em seu quarto.
Harry deu alguns passos, e a bolinha caiu de suas mãos e, acabou parando na porta do quarto de Tia Petúnia. O garoto se abaixou para pegar a bola, e acabou encostando na porta, que se abriu. Harry olhou para o quarto da tia. Haviam muitos papéis jogados para todos os lados, o que não era comum, já que a tia gostava de tudo limpo e arrumado.
Ele entrou no quarto, e percebeu que os papéis eram, na verdade, fotos. Pegou uma. Nela estavam, tio Válter, tia Petúnia, e um menino, que Harry não conhecia. Na foto os dois estavam diferentes. Tio Válter estava mais magro, e não tinha bigode, tia Petúnia parecia um pouco mais corada, o cabelo mais curto estava solto. O menino que estava no colo da tia, parecia ter uns três anos.
O mais estranho é que em todas as fotos esse menino estava. Algumas ele era maior, outras menor, mas em nenhuma dela ele apresentava ter mais de quatro anos.
Houve um barulho na cozinha, e Harry se lembrou que se fosse encontrado ali, teria problemas. Ele pegou uma foto em que a criança era um pouco maior, e colocou no bolso, e desceu para a cozinha, fechando a porta ao sair para ninguém perceber.
Desceu para a cozinha, e encontrou os Dursley quase terminando de comer. Quando chegou, o tio falou:
- Coma logo. Suba para seu quarto, arrume suas malas. Quero você pronto quando aquela gente chegar, quanto menos tempo eles ficarem aqui, melhor.
- Já arrumei minhas coisas, e pode deixar que quando eles chegarem, eu estarei pronto.
Harry não falou mais nada, apenas comeu. Quando terminou subiu para seu quarto e ficou lá, olhando no relógio de cinco em cinco segundos.
Para ele o ponteiro nunca mexia. Felizmente, depois do que Harry considerou uma eternidade, o ponteiro da hora chegou no três. Nesse momento, o garoto pegou suas coisas, desceu a escada e sentou no primeiro degral com suas coisas do lado. Não deu dez minutos ele escutou um barulho de carro, e a campainha tocou. Tia Petúnia foi atender.
Ela abriu a porta, e Harry viu várias pessoas. Ele se levantou e chegou mais perto. As pessoas eram Lupin que foi o primeiro a entrar, seguido por Tolkins, que na hora estava com o cabelo na cor azul marinho, seguida por Quim, o sr. Wesley e Moody.
- Bom dia, Harry! - cumprimentou Lupin, logo após ter falado com tia Petúnia.
Nesse momento, Duda e tio Válter chegaram. Moody, que já havia falado com todos, se dirigiu a tio Válter.
Ele disse sério:
- Precisamos conversar.
Nesse momento, Tolkins chegou até Harry, deu um abraço nele e disse:
- Venha Harry, vamos para o carro, deixe eles conversando.
Harry se afastou e pegou sua mala, em seguida dirigiu-se até a porta com Tolkins.
O carro que estava parado na porta era preto, e bem grande. Dentro haviam oito bancos divididos

em três fileiras. Ele se sentou nos de trás, e Tolkins ao seu lado.
Meia hora mais tarde, os outros saíram da casa e entraram no carro. Moody dirigindo, Lupin do lado. Quim e o sr. Wesley sentaram no banco de trás.
Quando Moody ligou o carro, Harry se virou e olhou para a casa. Os Dusley estavam na porta. Ele olhou aquele lugar com uma alegria enorme, maior do que as outras, porque a vista daquela casa era a última que existiria na mente de Harry.
Ele olhava para os lugares onde tinha passado os 16 anos de sua vida. E esses anos não eram os piores por um motivo: ter tido amigos, que sempre esperavam por ele.
Com esses pensamentos, Harry encostou no banco, e acabou adormecendo.

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