Desafio?
- Por que você não desiste e parte para outra? – perguntou Pedro, tentando realizar o feitiço expusório.
- Porque eu sou um Maroto, e marotos nunca desistem. – respondeu Tiago, que já havia conseguido realizar o feitiço.
- Sabe, eu acho bem estranho ela ainda não ter aceitado sair com você! – comentou Sirius com cara de quem não entende.
- Ela se tornou uma espécie de desafio – disse Tiago realizando, novamente, o feitiço – a primeira garota que recusou sair comigo. Mas, isso não vai durar muito tempo. Ela não vai resistir ao meu charme. – completou, olhando Lilian que realizava o feitiço com destreza.
- Você não devia fazer isso com ela! Sabe, ela é uma garota legal. Meio mandona, mas legal. – falou Remo, com cara de reprovação.
- Aluado! – com cara de quem acaba de descobrir algo realmente importante, Tiago exclamou, assustando, assim, os outros três marotos. – Você é amigo dela!
Sirius fez uma cara de “e daí?”, Remo o olhou com cara de quem não entende onde ele quer chegar e Rabicho apenas o olhou.
- Eu não sou bem amigo dela – falou Remo devagar, temendo onde chegaria aquela conversa – nós apenas conversamos algumas vezes, coisas sobre monitoria – Remo sorriu amarelo, Sirius balançou negativamente a cabeça em sinal de reprovação e Pedro mordeu a língua como gesto de concentração, talvez tentando realizar o feitiço ou tentando entender a conversa.
- Maroto e monitor. Uma decepção. – comentou Sirius – Onde foi que eu errei? Onde foi que eu errei?
- Não importa! Então Aluado, você podia me ajudar a convencê-la – disse Tiago, esperançoso.
Remo o olhou. Tiago estava com um sorriso de quem pede algo. Voltou a olhar para a pilha de almofadas que estavam sendo usadas pra treinar o feitiço e, sabendo que iria se arrepender mais tarde, balançou a cabeça, bem lentamente ainda meio em dúvida, positivamente.
- Valeu! – gritou Tiago no mesmo instante em que batia o sinal informando o termino das aulas do período da manhã. – Rango!
Rabicho e Almofadinhas guardaram o material rapidamente e já se retiravam da sala em companhia de Tiago.
- Merlim, me ajude. – murmurou Lupin, mirando o teto da sala
Antes mesmo de entrar no Salão Principal já dava para ouvir risadas escandalosas.
Lupin parou entre as portas do Salão procurando a fonte de todo o barulho. Não se surpreendeu ao notar que vinha da mesa da Grifinória, mais exatamente do lugar em que estavam seus amigos.
Andou em direção a eles e sentou-se
- Onde estava, Aluado? Agarrando uma garota por ai? – perguntou Sirius, nem um pouco discreto.
- Não! – respondeu Remo.
- E porque não? – Dessa vez quem perguntou foi Tiago.
Remo foi salvo de responder pela chegada de alguém.
- Lilly, meu amor! Sentiu saudades? – perguntou Tiago, abrindo o seu melhor sorriso e passando a mão nos cabelos.
Lilly apenas lançou um de seus piores olhares.
- Remo, eu posso falar com você? – perguntou Lilian.
Sirius começou a gargalhar, sendo seguido por Pedro. Tiago olhou furioso e Remo assentiu.
Quando eles andaram uma distância considerável, Lilian começou a falar:
- Remo, a professora McGonagal veio falar comigo e disse que faz três meses que – ela fez uma pausa, como se estivesse constrangida – nem eu e nem você entregamos o relatório. – Remo ruborizou e Lilian corou furiosamente – Ela pediu que eu falasse com você. – nessa hora Lilly começou a falar rapidamente – Olha, eu sei que , como a gente tá no ano dos NOM’S, você deve estar com um monte de coisas pra estudar, eu também estou me matando de estudar, ainda mais com a quantidade de deveres que os professores estão passando. A professora Minerva está pedindo um pouco demais da gente, ela devia pedir relatórios só para os monitores do sexto ano...
- Lilly...
- É muita coisa para uma pessoa só...
- Lilly...
- Mas se a gente se comprometeu em fazer isso, temos que cumprir...
- LILLY! – Remo gritou e Lilly pulou de susto – Respira! Profundo e pausadamente. Isso, assim. Certo! Eu já entendi. Eu vou tentar fazer o relatório e se você quiser eu posso te ajudar.
Lilian pula no pescoço de Remo – Obrigada! – todos que estão em volta os olham e eles ruborizaram. Lilian o soltou e pigarreou – Obrigada. Eu estava precisando mesmo de ajuda. Porque se depender das minhas amigas... – Lilly põem as mãos na boca como se tivesse falado alguma besteira – Eu não devia falar assim delas. Ai, eu sou horrível!
- Lilly, relaxa! Meus amigos também não querem nem saber sobre monitoria. – ele sorri amarelo – Bom Lilly, se era só isso que você tinha a tratar comigo, eu vou indo. Tchau.
- Tchau. – Lilly volta para o seu lugar na mesa, mas para isso tinha que passar onde os marotos estavam.
- Lilly, meu amor! Você quer sair comigo? – Perguntou Tiago aos berros.
Lilly apenas continuou a andar, fingindo não ouvir nada.
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