No Trem



Em uma manhã ensolarada de primavera, na estação de King Cross, uma família de loiros (ou quase, a garota era morena) caminhava calmante rumo a divisória das plataformas nove e dez, mas o curioso é que eles não desviaram dela, e sim a atravessaram. Do outro lado os jovens disseram “tchau pai”, e embarcaram num grande trem vermelho e preto: o Expresso de Hogwarts.
Caminhavam lado a lado pelos corredores do trem, sem trocar nenhuma palavra. A garota era Laura Malfoy, alta, magra, cabelos negros como os da mãe, feições mis parecidas com as do pai, 16 anos, inteligente, ambiciosa, rude, astuta, uma legítima Sonserina. O garoto era Victorio Malfoy. Nem alto nem baixo, nem gordo nem magro. Loiro, porem as feições se assemelhavam com as da Pansy, apesar dos olhos azuis acinzentados do pai. Se é que ele podia chamar aquele homem de pai. Ele não o odiava, achava o ódio um sentimento negativo muito forte e não o nutria por ninguém, nem mesmo pelo homem que lhe deu origem e ele tanto desgostava. Laura achou a cabine de suas amigas e entrou nela sem ao menos se despedir dele. “Ótimo” pensou. Ele era inimigo de seus irmãos, Júnior e Laura, e não simpatizava nem um pouco de sua mãe. Ele era como a “ovelha branca” da família. Achou uma cabine vazia. “Vazia” pensou ”perfeita pra alguém sem amigos, como eu” Sentou-se. Estava começando a achar que seria solitário em Hogwarts. Deitou-se. “o solitário de Hogwarts merece ao menos conforto” pensou. Não haviam se completado nem dois minutos que ele se deitou (não havia nem cinco minutos que ele tinha entrado na cabine) e entra um garoto de cabelos negros e olhos verdes na cabine de Victorio.
- Eu posso me sentar aqui?- pergunta o recém chegado.
- Claro!- sorriu Victorio - Achei que ficaria solitário para sempre!
- Chegou tão adiantado?
-Não- respondeu ele- é porque eu não tenho amigos.
-Ora!- disse o outro garoto - eu também não tenho amigos da minha idade. Podemos ser amigos.
- Boa idéia!
- Você está no primeiro ano também?- perguntou o menino
- Estou. Espere! Acho que devíamos nos apresentar!
- Oh sim! Meu nome é Thiago Vanderburg.
- Prazer. Eu sou Victorio Malfoy.
- Oh não! Não é possível! Nunca achei que veria um Malfoy sorrindo em toda a minha vida. Devo estar sonhando! Devo estar delirando!
- Acalme-se amigo! Eu sou diferente da minha família. Eles são tão chatos, e tão... Maus.
O trem começou a andar e uma menina entrou uma garota na cabine. Silêncio. A garota olhou para eles, para o olho de cada um. E quando começou a falar, não parou mais:
- Graças a Merlin achei uma cabine com espaço! Vocês acreditam que eu acabei de chegar? Será que podia me sentar aqui com vocês? Todas as outras cabines estão cheias e... – ela disse isso num único fôlego, mas parou por causa da cara de espanto dos meninos.
- Mas como fala! – riu-se Thiago
- Oh sim! Falo muito!
Eles riram.
-Ainda não nos apresentamos a ela Thiago!- observou Victorio.
- Realmente. Que tipo de cavalheiros nós somos?
Victorio riu.
- Mas é verdade! Meu nome é Thiago Vanderburg, ao seu dispor- reverenciou Thiago, prendendo o riso- e esse é o meu amigo sem amigos, Victorio.
- Prazer cavalheiros! Meu nome é Luísa Weasley. – disse ela, não conseguindo conter o riso.
- Pronto! – concluiu Victorio – uma apresentação à moda antiga!
Todos caíram na gargalhada.
- Só um momento! Weasley tem alguma conexão com a diretora?
- Sim, é minha mãe.
-Oh! Meu pai não gosta dela, mas ela me parece boa gente. - disse Victorio.
- É sim. Mas ela e seu pai brigavam muito na escola. Seu pai não gostava dela porque ela era nascida trouxa.
- Não gosto de trouxas – disse Thiago
- Não seja ridículo Thiago! – disse Luísa
- OK
Victorio ficou olhando Luísa por algum tempo. Teve a impressão de já tê-la visto em algum lugar. Luísa era uma garota bonita, apesar de Victorio não reparar muito nessas coisas. Tinha longos cabelos lisos, de uma tonalidade intermediaria entre o ruivo e o castanho e algumas poucas sardas, quase imperceptíveis, habitavam suas bochechas. Ao perceber que Victorio a estava observando a ponta de suas orelhas coraram fortemente. Notando isso ele comentou:
- Tenho a impressão de já ter visto você em algum lugar.
Ela sorriu.
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srta. Black: yeah! finalmente o capítulo 1! capítulos 2 e 3 prontos, só falta digitar. depois o sr Granger vai comentar, pq eu n tou aqui c/ ele.não achei o cap. grande, mas antes ele tava muito grande eu eu decidi recorta-lo em dois. se granger n gostar ele muda. prometo fazer uma capa e postar aqui.
o que vc estão pensando com trinta leitores e 0 no periodo atual? podem voltar a ler e cometem viu? os comentários incentivam muito. as veses agente tá desanimado com a fic, entra aqui, e se vê um comentário fica todo alegre e reanima pra escrever.
até mais.
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