Matança em









Sweet Sacrifice

It's true, we're all a little insane
but its so clear
now that I'm unchained
(É verdade, nós somos um pouco insanos
mas está tudo tão claro
agora que eu estou desacorrentada)

fear is only in our minds
taking over all the time
fear is only in our minds but its taking over all the
time
(Medo está apenas em nossas mentes
tomando lugar o tempo todo
Medo está apenas em nossas mentes mas está
tomando lugar o tempo todo )

you poor sweet innocent thing
dry your eyes and testify
you know you live to break me- don't deny
sweet sacrifice
(Pobre coisinha doce e inocente
seque seus olhos e testemunhe
você sabe que vive para me corromper - não negue
doce sacrifício)

One day I'm gonna forget your name
and one sweet day, you're gonna drown in my lost pain
(Um dia eu esquecerei o seu nome
e um doce dia, você estará afogado na minha dor
perdida )

fear is only in our minds
taking over all the time
fear is only in our minds but its taking over all the
time
(Medo está apenas em nossas mentes
tomando lugar o tempo todo
Medo está apenas em nossas mentes mas está
tomando lugar o tempo todo )

you poor sweet innocent thing
dry your eyes and testify
and oh you love to hate me don't you, honey?
I'm your sacrifice.
(Pobre coisinha doce e inocente
seque seus olhos e testemunhe
e Oh, você ama me odiar não é, querido?
Eu sou seu sacrifício)

I dream in darkness
I sleep to die e
rase the silence
erase my life
our burning ashes
blacken the day
a world of nothingness
blow me away
(eu sonho na escuridão
eu durmo para morrer, apague o silêncio
apague minha vida, nossas cinzas em chamas
escureça o dia, um mundo de nada
me exploda)

do you wonder why you hate?
are you still too weak to survive your mistakes?
(você imagina porque você odeia?
você ainda é muito fraco para sobreviver ao seus
erros? )

you poor sweet innocent thing
dry your eyes and testify
you know you live to break me- don't deny
sweet sacrifice
(Pobre coisinha doce e inocente
seque seus olhos e testemunhe
você sabe que vive para me corromper - não negue
doce sacrifício)


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Bella puxou mais um pouco o cobertor e dormiu como ela sempre gostou, bem junto dele.

Herdeiras do Mal 2 - E começa a guerra bruxa.

3º capítulo - Matança em "família".

Melinda estava em seu quarto, na casa dos Zabini, até agora a garota não acreditava que era filha de Bellatrix Lestrange e Lord Voldemort, e já fazia mais de uma semana. Ela já havia contado aos Zabini que sabia de tudo, o que não agradara muito a Sra Zabini.
- Melinda, minha filha, venha jantar-disse a Sra Zabini entrando no quarto da garota.
- Eu não sou sua filha e sabe disso, Zabini-disse Melinda com uma voz que daria medo em qualquer um, uma voz arrastada e baixa que ao mesmo tempo tinha um tom maníaco. Ela odiava ser chamada de filha pela Sra Zabini porque ela era filha de uma mulher pelo menos dez vezes mais poderosa.
As duas ouviram um estalo e viraram-se imediatamente na direção da janela, de onde vinha o som, e viram uma figura encapuzada se aproximando.
- Olá, minha filha-disse Bellatrix tirando o capuz e chamando Melinda de filha em provocação, pela presença da Sra Zabini.
- Mãe!- disse Melinda eufórica indo abraçar Bellatrix.
- Eu gosto que fique feliz em me ver- disse Bellatrix olhando provocantemente para a Sra Zabini e abraçando em resposta a garota.
- Você é muito cara-de-pau, Lestrange-disse a Sra Zabini- Vir aqui, na minha casa, e chamar a Mel de filha, sendo que fui eu quem a criou.
- Caso, não tenha percebido-respondeu Bellatrix-a Melinda é esperta, e prefere reconhecer Bellatrix Lestrange, uma bruxa importante, poderosa e rica, como mãe, do que você, que pode até tê-la criado, mas não passou de mais uma que a Melinda usou.
- Agora, minha verdadeira mãe está de volta e eu preciso de você apenas para manter as aparências-disse Melinda friamente.
- Como você é ingrata-disse a Sra Zabini.- Depois de tudo, você prefere uma mulher que te abandonou do que eu que sempre te dei carinho.
- Ela me abandonou por bons motivos-disse Melinda- e isso é problema meu, não seu.
- Chega de discutir, Mel- disse Bellatrix- O Lorde quer te ver.
- Quer?-perguntou Melinda eufórica.
- Sim, nós três vamos fazer um passeio.-disse Bellatrix com um sorriso sádico no rosto.- Pegue a sua varinha e vista isso- Bellatrix entregou uma capa negra, igual a que ela mesma usava a Melinda.
Melinda pegou a varinha e vestiu a capa, colocando o capuz, que cobria parte de seu rosto.
- Hoje, será como sua primeira missão, mas não é algo oficial, digamos assim, só diversão-disse Bellatrix colocando o capuz e estendendo a alva mão para que Melinda segurasse.
Melinda pegou a mão de Bellatrix e as duas desaparataram juntas, deixando a Sra Zabini sozinha.

Little Whinging

Era noite, Harry estava andando sozinho pela rua, olhando para o chão, estava um pouco distante da Rua dos Alfeneiros, ele sabia que era perigoso com a volta de Voldemort, mas precisava sair da casa de seus tios. Não aguentava mais, Voldemort estava quieto demais.
Harry levantou um pouco os olhos e viu uma figura encapuzada, logo depois, outras duas figuras, um pouco mais baixas, apareceram.
Melinda e Bellatrix haviam acabado de desaparatar ao lado de Voldemort.
- Você deve estar se perguntando por que estamos aqui, não Melinda?-perguntou Voldemort.
- Sim...-respondeu ela um pouco confusa.
- Aqui, é um lugar próximo da casa dos tios do Potter, onde ele fica nas férias. Será como um aviso ao mesmo tempo que será uma diversão para nós-explicou Voldemort.
Alguns trouxas vieram andando pela rua, Voldemort olhou para eles e fez um sinal para Bellatrix e Melinda.
- Matem alguns rápido, mas deixem pelo menos um para caa um se divertir-disse ele.
As duas concordaram.
Harry viu as três figuras se deslocando em direção aos trouxas. Droga! Voldemort e comensais. Harry andou para perto, mas percebeu que havia esquecido a varinha, ele devia ter previsto, ele não podia nunca esquecer a varinha. Harry se escondeu em um lugar perto.
- Avada Kedavra-gritaram os três em coro, matando três dos seis trouxas que estavam juntos.
Era a primeira morte de Melinda e a primeira que Harry presenciava. Mel sempre soubera que era capaz, e sentia-se feliz por ter conseguido. Outros dois trouxas tentaram correr, mas foram impedidos por Voldemort e Bellatrix. Uma trouxa ficou jogada no chão chorando pelo trouxa que Voldemort havia matado, provavelmente eram namorados.
- Era seu namorado? Coitadinha-disse Melinda sarcásticamente- Mas saiba que você não terá a mesma sorte que ele, de morrer assim de forma rápida e indolor.- Melinda adorou a cara de pavor que a trouxa fez- Crucio!
Um jato de luz vermelha saiu da varinha de Melinda e Harry apertou os olhos, ele sabia como era aquilo... A trouxa gritava e aquilo apenas fazia com que Melinda se divertisse mais.
Melinda ouviu mais gritos e súplicas, olhou para o lado e viu Bellatrix torturando uma trouxa e Voldemort ajoelhado ao lado de outro, provavelmente provocando ilusões na mente daquele trouxa idiota.
Harry queria poder impedir, mas naquele momento não podia fazer nada, ficava apenas olhando e com os olhos cheios de lágrimas, sofrendo por eles.
Melinda torturou aquela trouxa até ela suplicar pela morte, até ela perceber que aquele era o último fio de sanidade dela.
- Por... por.... favor....-dizia a trouxa em meio às lágrimas.
- Crucio-disse Melinda tirando o feitiço- Sou muito boa, então... Avada Kedavra- a trouxa morreu e ela foi para perto de Voldemort que continuava a provocar ilusões no trouxa. Melinda ficou apenas apreciando a loucura na qual o trouxa estava entrando, Bellatrix acabara de matar a trouxa que estava torturando- trouxa essa muito fraca, que havia chegado a loucura muito rapidamente. Bellatrix ficou do lado de Melinda, apreciando a loucura do trouxa, ao lado da filha.
- Acabem com ele-ordenou Voldemort levantando-se.
- Avada...-começou Bellatrix.
- Avada Kedrava. -foi Melinda quem matou o trouxa. A tamanha euforia na qual a menina estava fez com que ela lançasse o feitiço quando Voldemort mal havia acabado de falar, o que deixou Voldemort e Bellatrix orgulhosos e, ao mesmo tempo, espantados.
Harry se encolhia em seu canto, a sensação de inutilidade lhe consumia, se ele não tivesse deixado sua varinha em casa, agora poderia, de alguma forma, ajudar aqueles trouxas.
- Vamos -disse Voldemort andando alguns passos para o lado, logo o ministério perceberá as mortes e mandará aurores.
As duas acentiram, Voldemort desaparou, e foi seguido por Bellatrix, que levou Melinda junto já que ela ainda não sabia aparatar.


Mansão Riddle

O som da porta rangendo nas dobradiças fez com que Rabicho se arrumasse na cadeira onde estava sentado.
- Milorde-disse ele ao ver a figura de seu lorde adentrando à casa.
- Esperando para puxar o saco, Rabicho?-perguntou Bellatrix passando pela porta logo após Voldemort.
- O que é isso, Bellatrix, eu apenas-tentou se explicar Rabicho.
- É Lestrange para você, porque que eu saiba, ela não lhe deu tanta intimidade, Rabicho-disse Melinda passando pela porta logo após a mãe.
- E que eu me lembre eu não permiti que uma pirralha falasse assim comigo-disse Rabicho fazendo-se de muito forte.
Melinda deu uma risada e olhou desacreditada para ele - Essa pirralha pode acabar com você se quiser.
Voldemort e Bellatrix apenas presenciavam as atitudes de Melinda sem dizer sequer uma palavra, para eles era bom que ela fosse assim tão arisca, porque mostrava o quão forte e intimidadora ela poderia ser.
Rabicho tremeu ao ouvir aquelas palavras tão decididas da garota e o que mais lhe assustava, a forma como Voldemort permenecia calado, apenas observando.
- Acho que não se conhecem, ou melhor, que você não a conhece-finalmente se pronunciou Voldemort- Essa é minha filha Melinda, Rabicho.
- S-Sua filha?-perguntou Rabicho engolindo seco, agora ism aquela garota o assustava, porque sendo filha de Voldemort, além da proteção, ela provavelmente teria muito poder.
- Exatamente -disse Voldemort.
- Filha dele comigo-completou Bellatrix.
- Deixe-nos a sós, Rabicho.-ordenou Voldemort fazendo com que Rabicho saisse dali rapidamente..
- Amanhã-disse Voldemort após a saída de Rabicho- eu lhe apresentarei aos comensais, afinal isto é absolutamente necessário.
- Como quiser-respondeu Melinda que, na verdade, não tinha muito o que falar.
- Acho que, infelizmente, você tem que ir não, Melinda?-perguntou Bellatrix, mesmo sabendo que estavam ali a pouco tempo, o que fazia com que fosse cedo.
- Sim, é provavel que eu tenha que ir - respondeu a garota- não que eu queira voltar para aquela casa, mas...
- Talvez, você possa ficar na casa da Narcisa, junto com a Hilary-disse Bellatrix, que acabara de ter aquela idéia.
- Bem..-Melinda pensou e percebeu que ficaria junto a Draco- Seria uma boa idéia.
- Ótimo. -disse Bellatrix- Eu te levo e falamos com a Narcisa.
- Ok-respondeu Melinda.
- Então ótimo-disse Voldemort- leve-a, Bella, e amanhã ela vem junto com sua irmã e seu cunhado.
Bellatrix acentiu e levantou-se, indo até a porta e sinalizando para que Melinda fosse junto com ela.

Mansão Malfoy

Bellatrix e Melinda aparataram na frente da porta da mansão. Bellatrix girou a maçaneta e percebeu que estava trancada.
- Alohomora-disse Bellatrix apontando para a fechadura.
Ao entrarem na mansão, elas perceberam que tudo estava silencioso, menos a sala de jantar. Bellatrix foi até a dita sala e Melinda seguiu a mãe.
Os Malfoy e Hilary estavam jantando, foi Lucius quem viu a figura da cunhada adentrar à sala.
- Agora vem sem avisar, Bella?-perguntou Lucius, o que chamou a atenção de Narcisa para a porta da sala, onde estava Bellatrix.
- E eu preciso avisar? Esta é a casa de minha irmã, não?-perguntou Bellatrix cruzando os braços e arqueando a sobrancelha.
- Lucius... Bella... por favor - pronunciou-se Narcisa. - Não começem a brigar.
- Foi seu maridinho quem começou, mas... eu vim aqui pedir-lhe algo.-disse Bellatrix se aproximando.
- O quê?
- A Melinda pode dormir aqui?-perguntou Bellatrix
- Pode, claro -respondeu Narcisa um pouco intrigada com o pedido.
Melinda passou pela porta e, ao contrário da Melinda do natal, ela estava um tanto quanto macabra, estava noda de preto, e bem pálida. Draco se espantou com a namorada, ela não tinha mais uma expressão tão angelical como antes, agora se parecia mais ainda com Bellatrix. "Claro, né? Elas são mãe e filha"- pensou Draco ao lembrar-se que Melinda havia lhe contado isso dias antes.
- Boa noite. -disse a garota.
- Mel-disse Hilary eufórica, levantando-se e indo em direção a sua nova irmã. - Parece que você vai dormir aqui, né?
- Sim - respondeu Melinda.- E eu acho isso realmente bom.
Desde que soubera de seu parestesco com Voldemort, Melinda havia se tornado um pouco mais fria. Isso era necessário porque agora, mais do que nunca, ela não poderia se afetar tanto se algo, por ventura, acontecesse a algum deles.
Draco Malfoy se levantou e foi cumprimentar a namorada, ele se aproximou lentamente, olhando-a através da franja que caía, um pouco, em seus olhos.
- É muito bom te ver aqui, minha querida-disse ele.
- E eu adoro estar aqui-respondeu Melinda que sorriu.
Draco colocou a mão no pescoço dela, por debaixo do cabelo, e aproximou seus rostos, dando apenas em beijinho na testa dela, ele preferiu ser discreto, porque todos estavam ali e talvez seus pais não gostassem que ele a beijasse ali, já a reação de Bellatrix ele não conseguia imaginar.
- Bem- Bellatrix percebeu que sua presença não era mais necessária ali- Eu vou voltar, porque ao que parece, vocês já estão todos bem e felizes, não preciso mais ficar aqui.
Bellatrix virou-se e parou ao ouvir o chamado de Hilary.
- Mãe, por que você não fica aqui, digo, você morava aqui, não?-perguntou Hilary, que odiava não ter a presença da mãe.
- Exatamente, Hilary, eu morava. Agora, eu moro lá com o lorde das trevas. - respondeu Bellatrix, que não havia gostado muito da reação da filha. Ela esperava que, no mínimo, a filha quisesse vê-la feliz. - E é pra lá que eu estou indo.
Bellatrix mal acabara de falar quando desaparatou.

Mansão Riddle

Bellatrix girou a maçaneta e adentrou à casa, estava tudo absolutamente escuro, sombrio, nem um fio de luz na casa. Ela subiu as escadas, imaginando onde estaria o lorde das trevas, a morena foi andando devagar pelo corredor e entrou no quarto deles. O quarto estava tão sombrio quanto o resto da casa, Bella não podia ver quase nada, ela olhou para um canto e o viu, ele estava parado na janela. Voldemort olhava a noite, havia visto Bellatrix entrar, por isso ela logo estaria ali, ele sentiu que havia mais uma presença no quarto e olhou para trás.
- Milorde-disse Bellatrix ao ver ele virando-se.
- Está aí há muito tempo?-perguntou ele.
- Não, não muito-respondeu ela.
Voldemort aproximou-se dela.
- A Melinda está lá com a Cissy, amanhã ela mesma avisará que virá com os Malfoy.-informou Bellatrix.
- Ótimo.-respondeu Voldemort olhando-a nos olhos.
Bellatrix sorriu ao encontrar seus olhos com os dele.
- Bem... eu acho que vou dormir-disse Voldemort ainda olhando-a nos olhos- Talve você também esteja cansada, não?
- Muito -disse Bellatrix, que havia entendido o recado, enlaçando o pescoço dele com os braços.
- Eu imaginava. -respondeu ele colando os lábios aos dela.
Voldemort colou Bellatrix a si, iniciando um beijo... Ela se soltou do beijo, murmurou um "claro, pois me conhece como ninguém" e voltou a beijá-lo. Os dois foram andando juntos até chegar na beirada da cama, ainda se beijando. Voldemort a empurrou de leve e ela caiu deitada, ele deitou-se sobre ela, distribuindo beijos em seu pescoço, enquanto ela conseguia apenas rir, esfregando as pernas nas dele.
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Manhã Seguinte


Melinda estava na casa dos Malfoy, sentada no sofá olhando para a janela, a garota mexeu nos cabelos, demonstrando o quão inquieta estava. Era o grande dia, ela, finalmente, seria apresentada aos comensais da morte como filha do lorde das trevas. Aquela perspectiva de ser colocada acima de alguém, deixava Melinda extremamente feliz e ansiosa.
Draco se aproximou aos poucos, tentando fazer com que Melinda não o visse, e ao parar bem atrás da garota ele colocou as mãos, levemente, sobre os olhos dela. - Adivinha quem é... -sussurrou Draco no ouvido da namorada.
Melinda sorriu e acariciou as mãos dele, tirando-as de seus olhos devagar, virando-se para ele.
- Eu não preciso adivinhar, sei quando é você, meu amor. -disse Melinda com a voz doce, Draco inclinou-se na direção dela e a garota encostou os lábios nos dele de leve. Draco deslizou as mãos pelo rosto dela até chegar no pescoço, parando na nuca de Melinda, pressionando um pouco para a frente, por debaixo dos cabelos. Melinda forçou um pouco mais os lábios sobre os dele, dando um selinho mais demorado, acariciando o cabelo dele, completando depois com mais alguns selinhos, dessa vez, rápidos.
Draco sorria entre os selinhos, mas ele estava se equilibrando para poder ficar inclinado no sofá sem cair em cima de Mel, mas mesmo assim ele começou a dar beijinhos não só na boca dela, e sim no rosto todo.
Narcisa estava procurando Draco pela casa, ela queria ficar um pouco com o filho, afinal de contas ele ficava o ano todo em Hogwarts. Ela entrou na sala de estar e viu Draco enchendo Mel de beijinhos.
- Draco! -disse Narcisa e Draco se assustou, desequilibrando-se e caindo no sofá, em cima de Mel.
Melinda deu grito baixo, mais agudo, e não sabia se tinha gritado por ouvir a voz de Narcisa ou por sentir Draco caindo em si.
Draco sai de cima da namorada e levantou-se, fitando a mãe. - Mãe! Porque você
chegou assim sem aviso, quase me mata. -disse Draco ainda um pouco ofegante pelo susto. Melinda apenas olhava para os dois, sem dizer uma palavra.
- Draco -disse Narcisa - Ainda bem que era eu, imagina se fosse o seu pai, ou pior, a Bellatrix! Você teria constrangido sua namorada. Sei que se gostam, mas... Não acham que são muito novos?
- Ah... - Draco estava bastante constrangido, afinal, ele estava levando uma bronca da mãe na frente da namorada.- Mãe, olha... Eu creci, a Mel também não é uma criança, nós sabemos o que estamos fazendo e não vemos nada de mal.. Mas, eu prometo que não vamos fazer mais isso.
- Nos desculpe, Senhora Malfoy-completou Melinda, levantando-se do sofá e parando ao lado de Draco - Nós nos empolgamos um pouco.
Draco concordou com a cabeça.
- Está bem.-respondeu Narcisa, sorrindo para eles. De certa forma, Draco estava certo, mas ela ficava feliz com a reação dele e a promessa de não fazer mais.
- Bem, eu acho que vou ver a Hilary, com licença. -disse Melinda passando por Draco, por Narcisa e depois indo falar com a irmã.
Hilary estava no quarto, pensando em como faria para se encontrar com Cedrico, a cada minuto parecia mais difícil, sempre que achava que consegueria vê-lo sua tia Narcisa não deixava ela sair porque Bellatrix não tinha autorizado.
- Eu tenho quase 17 anos! -murmurou Hilary.
Cedrico e Hilary vinham correspondendo-se por cartas desde que haviam saído de Hogwarts. Ela estava louca para receber a próxima carta dele.
Hilary remexeu em suas coisas procurando a última carta que recebera. Ao acha-la, Hy abraçou a carta e começou a lê-la por diversas vezes, até que ouviu o barulho de alguém vindo pelo corredor e escondeu a carta.
Melinda abriu a porta e viu a irmã sentada na cama e aproximou-se.
- Oi Mel!-disse Hilary tentando disfarçar o fato de que a, recém descoberta, irmã lhe causava um certo incômodo. Elas sempre foram amigas, mas depois de saber quem Melinda era, Hilary começou a ficar preocupada, tinha que se acostumar com a idéia de ser irmã e melhor amiga de uma garota que era exatamente o símbolo do mal, por ser filha do homem mais cruel existente com uma mulher que, infelizmente, era quase tão cruel quanto ele.
- Oi - disse Melinda empolgada, nada, absolutamente nada, poderia irritá-la ou a deixar chateada. - Hy, você vai comigo hoje?
- Ir onde?-perguntou a loira, sem entender nada.
- Ora, ver o lorde das trevas. Ah, é mesmo, eu tinha esquecido de contar. -explicou Melinda.- Hoje ele me apresentará aos comensais, como sua legítima filha.
Hilary não podia deixar de se assustar, agora ela percebera que aquilo estava ficando sério do que ela imaginava, Melinda se meteria no meio dos comensais da morte, mas era de se esperar que Voldemort não deixaria de usar a própria filha. O fato de que a irmã queria estar no meio de tanta gente cruel assustava Hilary, mas agora ela sabia que Melinda era uma cópia perfeita de Bellatrix, tanto na aparência, quanto na personalidade.
- Mel, onde você estava ontem? Com a mamãe...-perguntou Hilary.
- Nós saímos, com o lorde das trevas. -respondeu Melinda um pouco intrigada.- Mas... por que você está perguntando isso?
- Apenas para saber... poderia me dizer o que fizeram?-perguntou a loira arqueando o sobrancelha, ela estava ocm medo do que Mel poderia ter feito acompanhada de Bellatrix e Voldemort.
- Nós apenas, nos divertimos um pouco.- respondeu Melinda com um brilho maléfico nos olhos.
- Mel... por Merlin, me diga, ou melhor, me jure que não matou ninguém! - Hilary quase berrou, estava histérica
- Bom, foram apenas alguns trouxas- respondeu Melinda indiferente.
- Alguns?! Quer dizer, mais de um, quantos? -perguntou Hilary aterrorizada, ela não sabia se mais com o fato de ter uma irmã que aos 14 anos já era uma assassina, ou então pela reação indiferente da própria.
- Três. Dois meus e um do Lorde, ele apenas se divertiu com o trouxa antes, como todos nós fizemos.-respondeu Melinda, desta vez, mais animada apenas em lembrar da noite anterior. Ela realmente havia se divertido com aquilo, como nunca.
- O que seria se divertir?-perguntou Hilary olhando Mel de canto, com medo da irmã.
- Torturar, eu e a mamãe usamos Cruciatus, mas o lorde preferiu usar a legimência para enlouquecer o trouxa. Eu e a mamãe terminamos primeiro e ficamos vendo ele terminar, depois ele nos entregou o trouxa e fui eu quem matei.-respondeu Melinda novamente, com a maior tranquilidade.
- Você enlouqueceu um trouxa usando cruciatus?!-perguntou Hilary, agora completamente aterrorizada, demonstrando isso em sua voz.
- O que há com você, Hilary? Parece até que...-disse Melinda;
- Nada, eu apenas ainda não me acostumei com tudo isso...-respondeu Hilary.
- Mas vai acabar se acostumando, você vai ver. -respondeu Mel.

Mais tarde- Mansão Riddle

Já era noite, Voldemort havia convocaria os comensais, mas primeiramente, Bellatrix mandou uma coruja para Narcisa, mandando-a trazer Melinda.
Lucius e Narcisa Malfoy haviam acabado de chegar, trazendo Mel e Draco com eles, estavam entrando na sala quando viram Voldemort atravessando a mesma, sendo seguido por Rabicho.
- Milorde - disseram Narcisa e Lucius ao vê-lo, curvando-se. Sendo seguidos por Draco
Melinda fez uma pequena reverência, sorrindo. Ela não conseguiu deixar de sorrir, aquele era o dia dela e isso deixava-a muito bem. Mel estava usando um vestido verde, que chegava a arrastar no chão, e a capa preta, que Bellatrix havia lhe dado no dia anterior, por cima.
- Milorde... eu queria apresentar ao senhor meu filho, Draco.-disse Lucius empurrando Draco um pouco para a frente.
Voldemort aproximou-se de Draco, fitando o garoto, que não o olhava diretamente nos olhos.
- Draco Malfoy... - Voldemort arqueou uma das sobrancelhas- suponho que, a presença do garoto aqui, signifique ele tenha algum interesse em tornar-se comensal, não Lucius?
- Sim, milorde, claro. E imagino que quando ele se tornar será um dos melhores-respondeu Lucius.
Voldemort apenas desviou o olhar para Melinda.
- Acho que eu já posso chamar os comensais-disse Voldemort, pegando o braço de Rabicho, que estava parado atrás dele, e tocando a marca.
Em alguns minutos, vários comensais apareceram, sentando-se nas cadeiras que estavam distribuidas pela sala. Melinda colocou-se ao lado de Voldemort, ainda com o capuz. Voldemort fez sinal para que Narcisa se aproximasse.
- Malfoy, quero que vá lá em cima e apresse a sua irmã. -ordenou ele e Narcisa obedeceu sem falar nada, saindo da sala em direção ao quarto no mesmo instante.
Bellatrix estava em frente ao espelho quando Narcisa entrou, ela não estava completamente pronta. Estava se maquiando.
- Bella, o lorde mandou eu te apressar- disse Narcisa que não deixou de notar que a irmã estava linda.
Todos os comensais já estavam sentados, então, mesmo sem Bellatrix, Voldemort começou.
- Hoje, eu lhes chamei aqui para muito mais do que planejar algo.-disse Voldemort - Eu gostaria de lhes apresentar alguém. - Ele olhou para a filha e a trouxe para perto de si pela mão.- O nome dela é Melinda Richards Zabini. - ele parou de falar, por alguns segundos.-..... minha filha.
Foram ouvidos vários comentários, desacreditados, de alguns comensais. Todos olhavam para a menina de capuz, esperando que ela a tirasse.
Melinda tirou o capuz lentamente, até revelar seu rosto. Muitos impressionaram-se ao ver aquela menina de pele de tão branca e cabelos tão negros. Ela fitou os comensais, sem dizer nenhuma palavra, Draco a olhava um pouco hipnotizado, Melinda estava linda com aquele ar de superioridade. A garota sentia-se feliz como nunca anteriormente, era superior aos outros.
- Bem...-pronunciou-se a Sra. Parkinson- Eu conheço a Zabini, e você não se parece muito com ela, digo, deve ter puxado o lorde, não?
- Bem...-respondeu Melinda- O fato do meu sobrenome ser Zabini, não quer dizer que eu seja, necessariamente, familiar deles. Sei que vocês se conhecem, mas... acho que ela nunca contou que eu era adotada, não é? Belas amigas...
Parkinson ameaçou dizer algo...
- Digamos que a minha querida mãe adotiva... não é muito do tipo do lorde das trevas...-continuou Melinda-... ou é? -perugntou a garota desviando o olhar para Voldemort, que nada respondeu, continuava apenas observando.
- E... que tipo de mulher para você, garotinha, seria o tipo do lorde das trevas?-desafiou Parkinson.
Antes que Melinda pudesse dizer algo, todos viram a figura de uma mulher, passando pela porta e respondendo no lugar de Melinda.
- Uma como eu, minha querida Parkinson-disse Bellatrix em alto e bom som, para que todos ouvissem claramente- Acho que você deveria saber disso, afinal o lorde das trevas gosta apenas do melhor, não de qualquer coisa.... - Parkinson entendeu que Bellatrix falava dela ao dizer "qualquer coisa".
Parkinson mediu Bellatrix com o olhar, estava sem o que dizer, apenas a olhava sem reação após aquela entrada... Basicamente sua expressão era uma mistura de raiva, inveja e vergonha.
Melinda, que estava de costas para Bellatrix, virou-se.
- Mãe-cumprimentou alegre, sorrindo e causando mais espanto nos comensais, que agora sim haviam entendido a aparência da menina.
- Bellatrix... - Voldemort aproximou-se dela.
- Milorde...-ela fez uma pequena reverência,olhando-o nos olhos. Ela aproximou mais os rostos e colou os lábios aos dele, sabendo que havia sido correspondida ao sentir o leve toque dele em sua cintura, em um rápido selinho.
- Está atrasada-murmurou ele no ouvido dela.
- Eu sei e peço perdão, mas... digamos que eu tinha que me preparar melhor para uma noite tão especial.-justificou ela se afastando um pouco dele.
Apenas agora, Voldemort havia reparado mesmo nela. Bellatrix estava com um vestido longo e negro, de veludo, usando, por cima dele um corpete, também negro, mas com detalhes verdes, que dava mais forma às curvas de seu corpo. Os cabelos, tão negros como o vestido, caindo em suas costas. Bella atraia olhares de todos, alguns dos homens tentavam não olhar, afinal se tratava da mulher do lorde das trevas, e as poucas mulheres, incluindo Parkinson, olhavam-na com desprezo.
Bellatrix afastou-se mais e se sentou na cadeira mais próxima de Voldemort, como se nada tivesse acontecido. Melinda sentou-se do outro lado de Voldemort, que continuou em pé.
- Acho que... feitas as devidas apresentações, eu poderei continuar. Imagino que todos aqui se lembrem de uma organização comandada por Dumbledore, a Ordem da Fênix, que tinha como objetivo me derrotar. Sendo assim, com a minha volta é bem provavel que com minha volta, Dumbledore reuna seus amigos novamente, os que restaram deles, claro.-disse Voldemort com a expressão mais séria do que o normal, não havia nem mesmo uma expressão maníaca, nada. - Logo terei mais informações, mas por enquanto, eu quero que vigiem aqueles que sabem que já pertenceram a essa ordem.
Todos ouviram um estalo e viram Severus Snape entrando na sala. Bellatrix lançou um olhar irritado a Snape.
- Me desculpe, milorde. Mas o senhor sabe, a ordem- explicou-se Snape.
- Entre logo, Snape. - murmurou Voldemort.
Snape sentou-se, e estranhou a presença de Melinda Zabini na sala e sentada ao lado de Voldemort.
Bellatrix notou o olhar de Snape para Melinda.
- Sim, você perdeu algo, se é isso o que está pensando. - disse Bellatrix, com uma voz de quem mataria Snape a qualquer momento.
- imagino que conseguiu o que lhe pedi....-afirmou Voldemort.
- Sim, milorde- respondeu Snape- A ordem está novamente se formando, todos acreditam em sua volta, e até mesmo já se reuniram uma vez.
- Eu já esperava, Dumbledore é inteligente. -aquela ingormação não era muito útil para Voldemort.
- Eles estão fazendo isso, porque, o ministério da Magia está ignorando sua volta, milorde.-informou Snape.
- Sim, eu vi isso no Profeta Diário.-complementou Lucius Malfoy- Estão dizendo que o Potter, o Diggory e Dumbledore estão mentindo.
Voldemort arqueou a sobrancelha, aquilo era bem o estilo de Fudge, fugir do problema no lugar de enfrentá-lo. Ele precisava, no momento, ficar quieto, porque de certa forma, isso lhe era bom.
- Bom, eu percebo que por hoje é suficiente, dispensados.-Voldemort nem mesmo esperou nada e saiu da sala, fazendo sinal para que Snape e Melinda viessem com ele.
Snape e Melinda seguiram Voldemort até fora da sala.
- Snape, você chegou atrasado então não soube sobre Melinda, vocês provavelmente se conhecem de Hogwarts.-disse Voldemort.
- Sim- respondeu Melinda, estranhando estar na frente de um professor de Hogwarts.
Snape acentiu.
- O que você não sabe, Snape, é que Melinda é minha filha.- disse Voldemort, provocando uma reação de surpresa em Snape.
- É, foi isso o que você perdeu-disse Melinda, que havia percebido o fato de que sua mãe não gostava de Snape- Sou filha do lorde com Bellatrix Lestrange.
Voldemort percebeu que Melinda havia mencionado Bellatrix por saber que a própria não gostava de Snape.
- Era apenas isso, Snape.-disse Voldemort.
- Sim, com licença milorde.-disse Snape, que se retirou.
Após a saída de Snape, Bellatrix se aproximou.
- Como se sente?-perguntou para Melinda.
- Bem-respondeu a garota.
- Você é como eu imaginei que seria, tem sede de poder.-disse Voldemort ao ouvir a resposta da garota- Sei o que sentiu quando foi apresentada como minha filha, é a sensação que o poder causa. E essa sua sede por ele é boa, é a mesma que tive a vida toda. Não haveria como negar nosso parentesco.
Melinda sorriu ao ouvir aquilo. Não sabia se era um elogio ou não, mas... lhe agradara.
- Você vai para os Zabini ou vai ficar mais uma noite na Cissy?-perguntou Bellatrix.
- Se eu puder, ficarei nos Malfoy.-respondeu Melinda, que não estava com a mínima vontade de voltar para perto dos Zabini.
- Vou chamá-la então... -disse Bellatrix indo procurar Narcisa.- Cissy...- chamou bella ao ver a irmã que estava quase para ir embora.
- Sim...-respondeu Narcisa.
Bellatrix fez sinal para que ela se aproximasse. Narcisa foi, seguida por Draco.
- Cissy, a Mel pode ficar mais uma noite na sua casa?-perguntou diretamente Bellatrix.
- Claro que sim, mas... não vai dar problema com os Zabini?-Narcisa adorava a presença da menina, mas não queria confusões.
- Obvio que não.-respondeu Bellatrix.- Melinda....
Melinda ouviu o chamado da mãe e se aproximou.
- A Narcisa deixou... -informou Bellatrix.
- Ótimo. -Melinda ficara muito feliz, poderia passar mais uma noite perto de Draco.
Melinda se despediu de Bellatrix, se juntou aos Malfoy e foi embora.
Bellatrix voltou para o lugar onde, anteriormente, estava Voldemort. Ele já estava no topo das escadas, ela o seguiu silenciosamente, passando pela porta do quarto logo após ele. Voldemort virou-se para fechar a porta e viu Bellatrix.
- Melinda já foi?-perguntou ele.
- Sim-respondeu Bellatrix fechando a porta atrás de si mesma.- Mas... acho que até a Melinda não está falando dela mesma.- a morena aproximou-se de Voldemort, ficando quase colada nele.
- Então do que pensa que deveríamos falar sobre o quê exatamente?- perguntou ele, que na verdade já havia entendido o recado dela.
- Na verdade.... penso que deveríamos falar algo especificamente, e sim fazer...-disse ela, que puxou-o pela nuca, colando os lábios.
Voldemort pousou as mãos na cintura dela, colando-a ao próprio corpo. Bellatrix dependurou-se no pescoço dele, quase como se estivesse se jogando em cima dele. Ele pressionou mais as mãos na cintura de Bella, para que ela não caísse.
Voldemort pousou as mãos na cintura dela, colando-a ao próprio corpo, demonstrando que concordara com ela. Bellatrix dependurou-se no pescoço dele, quase como se estivesse se jogando. Ele pressionou mais as mãos na cintura de Bella, para que ela não caísse. Ela forçou mais os lábios e Voldemort abriu a boca, colocando a língua dentro da boca dela.
Bellatrix começou a sugar ,de leve, a língua dele, segurando-o com mais força a nuca para evitar mais o espaço entre os corpos, que quase já não existia. As mãos de Voldemort foram subindo da cintura para as costas dela, chegando próximas ao cabelo. Ele deu um pequeno puxão em uma parte dos cabelos dela, Bellatrix sentiu seu rosto ser puxado junto com seu cabelo e deu uma pequena mordida na língua de Voldemort, como se estivesse finalizando. Ela sentiu seus lábios se descolarem dos dele e sua cabeça ficou jogada para trás. Voldemort segurou-a pelos ombros e a virou de costas, colando-a a si e voltando a puxar o cabelo dela, desta vez para o lado, fazendo com que ela ficasse com a cabeça deitada em seu ombro. Ele desceu o rosto para perto da orelha dela, encostando os lábios. Bellatrix mordeu o próprio lábio inferior ao sentir o toque dos lábios dele em sua pele. Ele continuou a beijar o pescoço dela, sugando e deixando marcas nos locais, forçando mais a mão contra a cintura dela. Bellatrix não sabia se estava sentindo alguns arrepios por estar tão colada daquela forma nele ou por sentir o toque da língua de Voldemort quando ele sugava seu pescoço. Ela não tinha pontos fracos, ele era seu ponto fraco. Voldemort colocou a mão com a qual estava segurando o cabelo dela entre os dois e passou a tentar tirar o corpete que ela usava, o que era absolutamente difícil.
- Bella... você podia não usar isso mais, porque fode com a minha vida-disse ele no ouvido dela, quebrando um pouco o clima.
- É estético. Eu gosto-tentou convencer Bellatrix.
- Mas não é nada prático-retrucou ele.
Bellatrix se afastou um pouco dele, tirando por conta própria o corpete, com o qual já havia se acostumado, jogando o mesmo de lado.
- Melhorou?-perguntou ela olhando por trás do ombro.
- Bastante-ele virou Bella para si novamente.
Bellatrix sorriu e o beijou novamente. Voldemort a levantou e ela, ao sentir isso, puxou a saia do vestido, para que pudesse cruzar as penas nas costas dele, o que ela fez. Bellatrix estava apoiada na cintura de Voldemort, o que a deixava um pouco mais alta. Bella foi com os lábios direto ao pescoço de Voldemort, dando uma seqüência de beijos e mordidas, relativamente fortes. Ela parou e ele mordeu o queixo dela, depois o lábio inferior dela, o superior e passou a língua por eles, Bellatrix o puxou para outro beijo e ele andou até a cama, jogando Bellatrix nela. O tombo de Bellatrix foi realmente forte, mas ela não ligou, se arrumou na cama indo para mais perto da cabeceira. Ele se ajoelhou na cama e subiu mais a saia do vestido dela, pegou uma das pernas dela e tirou o sapato dela, jogou longe e começou a rolar a meia dela, desde a coxa até o pé. Bellatrix adorava sentir o toque dele em suas pernas, mas queria que ele viesse logo para perto dela. Voldemort fez o mesmo com a outra perna dela. Ela sentia como se ele estivesse fazendo tudo lentamente para torturá-la. Ele passou as mãos pelas coxas dela, passando para a cintura e fez com que ela ficasse um pouco mais sentada, para poder abrir o zíper do vestido. Bellatrix puxou-o pelas vestes, beijando-o de forma mais vulgar do que de costume, e começou a tirar as vestes dele, deixando as unhas esbarrarem enquanto fazia isto. Ela desistiu de tirar as vestes dele delicadamente, e as rasgou. Voldemort não estranhou, Bella sempre foi absolutamente extremista. Voldemort deslizou a mão pelas costas dela, puxando o zíper junto. Bellatrix inclinou-se para trás, ficando deitada novamente. Voldemort deitou-se por cima dela, puxando a saia do vestido dela pra cima. Bellatrix trocou de posição com ele e saiu de cima dele, ajoelhando-se na cama.
- Eu acho que tenho que me livrar disso- provocou ela, subindo o vestido, começando a mostrar mais suas coxas, e depois um pedaço da barriga.
Voldemort a olhou com uma expressão séria, como se a provocasse a continuar.Bellatrix subiu mais o vestido, até tirá-lo pela cabeça e jogá-lo em cima de Voldemort, que lançou o mesmo longe. Ela deitou-se novamente, em cima dele, colando os corpos e entrelaçando as pernas, Bella colou os lábios no pescoço dele, deslizando-os por ele, e voltando o caminho com beijos fortes, enquanto Voldemort esfregava as mãos no corpo dela. Bellatrix foi para o outro lado do pescoço dele, mas desta vez indo com os beijos até o peito e o abdômen dele.
Bellatrix voltou e beijou-o novamente nos lábios, mais freneticamente, esfregando seu corpo no dele, o que estava começando a os atiçar.
Voldemort trocou de posição com ela, praticamente batendo-a na cama, de uma forma com a qual estava mostrando a ela quem mandava. Bellatrix nem se importava realmente com a forma com a qual era tratada, ela o queria ali, e ele estando, já era suficiente. Bella agarrou-se no pescoço dele, colando os lábios, ela queria os corpos juntos novamente, sem nenhum espaço. Ele passou as mãos pelas costas dela, enquanto a beijava, chegando ao fecho do sutiã, abrindo-o. Bellatrix "ajudou" Voldemort, tirando o sutiã e o jogando longe, antes que ele o fizesse. Voldemort interrompeu o beijo, ele começou a acariciar um dos seios, agora expostos, dela, apertando, em intervalos, com força, e indo com os lábios no outro. Ela ficou sem reação, apenas passou as mãos pelo ombro e pelos cabelos dele. Voldemort transformou aquele toque de lábios, passando a chupar de leve os seios dela, aumentando o ritmo, sentindo os mamilos dela se enrijecessem. Bellatrix gemeu, mas, mesmo fazendo-o baixo, foi ouvida por Voldemort, não havia nada naquele momento que ele ansiasse mais por ouvir. Era excitante perceber que ela gostava, ele lambeu um dos mamilos dela, apertando com força o outro. Bella estava sem reação, estava apenas entregue nos braços dele, para ser completamente tomada.
Voldemort olhou para ela, com um sorriso malicioso. - Você adora, não?-disse ele completando com um beijo no vão entre os seios dela. Bellatrix nem mesmo respondeu, apenas umedeceu os lábios e deu uma mordida forte no próprio lábio.
Ele passou a língua no vão, indo até o seio que estava segurando, soltando-o , e tocando com os lábios, ele passou a língua pela boca entreaberta, tocando-a na pele alva e arrepiada da mulher. Bellatrix apertou suas mãos nos braços dele, que foi repetindo o que havia feito ao redor do seio dela, tocando todos os lugares, menos o mamilo, que ele deixaria por último. Bella estava cada vez mais excitada, queria tê-lo logo em si, mas ele fazia questão de demorar e aproveitar cada momento de tortura para ele, o que provavelmente causava-lhe prazer. Ele, finalmente, umedeceu os lábios e abocanhou o mamilo dela. Bella gemeu sem saber se era de prazer ou de dor, ele forçou os dentes por um momento e depois cessou a mordida, lambendo o mamilo. Voldemort beijou-a novamente nos lábios, descendo a mão por seu corpo, chegando até a roupa íntima dela, puxando-a para baixo, até tirar. Bellatrix movimentou as pernas tirando a calcinha de suas pernas. Voldemort passou os dedos pela virilha dela, acariciando e depois penetrando o dedos nela, masturbando-a, entrando e saindo com os dedos dentro dela. Bellatrix gemeu novamente, desta vez, apertando as mãos contra os ombros dele. Voldemort sentiu que já estava ficando ereto e tirou os dedos de dentro dela, arrancando a própria roupa íntima, Voldemort deitou-se completamente em cima dela, penetrando-a. Bellatrix contorceu o corpo de prazer, finalmente ele havia feito aquilo; Voldemort começou a dar investidas para cima dela, estocando com uma certa brutalidade, mas Bella na realidade não fazia a mínima questão de ser tratada com carinho. Ela cravou as unhas nos braços dele e apertou as pernas contra o quadril dele.

À medida que Voldemort estocava, Bellatrix ia com o quadril contra o dele, ajudando-o a penetrar fundo. Enquanto os movimentos ficavam mais rápido, as respirações descompassavam-se e o tempo passava, sem que os dois tivessem muita noção dele. Bellatrix agarrou-se mais ao pescoço de Voldemort, escondendo o rosto no ombro dele. Ela sentia que não tinha mais controle do próprio corpo, que estava inundado de inúmeras sensações. O suor molhava os corpos e Bella já sentia um pouco de dor em suas coxas, eles já deviam estar ali há horas, apenas naquele vai e vem frenético e viciante. Os dois nem haviam se falado ou olhado, apenas seus corpos se comunicavam, com seu próprio diálogo, em seu próprio ritmo. Bellatrix gemia baixo, mas o volume foi aumentando à medida que a onda de prazer inundava mais e mais seu corpo. Voldemort foi quem, desta vez, afundou as unhas, na região da cintura de Bellatrix, e ela puxou um pouco o cabelo dele. Os dois sentiram a força do prazer em seus corpos, Bellatrix sentiu-se tremer, e ele sabia que logo chegaria ao ponto máximo. Bellatrix gemeu mais alto e um pouco de líquido desceu por sua vagina, na seguida, ela ouviu Voldemort gemer e sabia o que vinha em seguida. O bruxo gozou, os dois se olharam, Bellatrix selou os lábios dele com um selinho e ele saiu de cima dela, deitando-se ao lado. Os dois estavam suados, ofegantes e visivelmente cansados, mas ela sorria, olhando para ele.

Voldemort não entendia, mas também mantinha os olhos no belo rosto da mulher, que, até mesmo cansada daquela forma, mantinha-se com a mesma beleza.
- O que foi?-perguntou ele.
- Nada- respondeu Bella- apenas, estou olhando.
Voldemort não disse mais nada, Bella puxou o lencol negro e deitou-se no peito dele, acompanhando a respiração dele. Logo, os olhos dela se fecharam e ela dormiu. Voldemort ainda ficou acordado por um tempo, mas o cansaço finalmente o pegou e ele dormiu.

1º de setembro de 1995 - Estação King’s Cross, Plataforma 9 ¾

Melinda vinha andando, junto com os Zabini, detestava estar com eles sabendo quem, realmente, era. Aquilo poderia ser considerado ingratidão, mas não, ela apenas percebia que poderia ser mais do que aquilo, bem mais.
Ela andava um pouco à frente, Blásio tentava acompanhar a “irmã”, mas era inútil, estava na cara que Melinda queria distância dele.
A Senhora Zabini sentia-se mal com a atitude da garota, que, desde que soubera de quem era realmente filha, havia mudado drasticamente.
- Melinda!-chamou Zabini, fazendo com que a garota parasse.
- Sim... ? – respondeu Melinda com indiferença.
- Por que está tão adiantada? Parece estar com pressa –Zabini disse aquilo esperando ouvir algo agradável da “filha”.
- E eu estou, estou com pressa de chegar logo ao expresso e sair de perto de vocês, claro, do Blásio eu não posso me livrar, ele é um fardo eterno. Mas de você, eu ficarei livre por, pelo menos, um ano.- retrucou Melinda, mas sem perder classe, ela pronunciou as palavras de forma calma e baixa, com o mesmo tom de indiferença. Indiferença essa, que surpreendia a Senhora Zabini, porque mostrava como a menina estava mudada.
Melinda voltou a andar, e, para alegria dela, e certo incômodo da Senhora Zabini, Melinda avistou Draco, Narcisa e Lucius Malfoy.
Draco olhou para o lado e viu Melinda se aproximar, a garota deixou suas coisas com Blásio e foi ao encontro de Draco. Eles se abraçaram e ele levantou a garota em seus braços, girando com ela. Não se viam há quase um mês, desde que Melinda havia sido apresentada, aos comensais da morte, como filha de Voldemort.
Draco colocou a namorada no chão e colou os lábios nos dela, dando um selinho demorado, que foi, como já era de se esperar, correspondido por ela.
- Senhor, e Senhora Malfoy... –cumprimentou Melinda.
- Como vai, minha querida?-perguntou Lucius beijando as costas da mão da garota.
- Bem, e o senhor?- perguntou Melinda por educação, apesar de saber que ele se comportava daquela maneira, unicamente, por saber do parentesco dela com Voldemort.
- Muito bem. –respondeu Lucius Malfoy, tentando agradar, ao máximo, a filha do Lorde das Trevas.
- Ah, olá Pansy. Eu não tinha te visto.-Melinda realmente acabara de perceber a presença de Pansy Parkinson, que lhe mandava um olhar de desgosto. Assim como a mãe da mesma, que cultivava um ódio por Melinda, não apenas por seu parentesco com Bellatrix Lestrange, um antigo desafeto, mas também pela forma com a qual fora tratada pela “pirralhinha” frente aos Comensais da Morte.
- Claro só enxerga coisas que tenham relação com você. – rosnou Pansy, com a inveja estampada na cara. Inveja essa, sentida não apenas porque Melinda havia voltado a namorar Draco, mas também porque a beleza da mesma era, evidentemente, superior à dela.
- Sim, é verdade. Graças a Merlin nossa relação se resume ao fato de sermos colegas, não?- alfinetou Melinda, que estava sendo abraçada pela cintura por Draco, que se segurou para não rir.
Pansy e sua mãe olharam para Melinda como se estivessem tentando assimilar o que haviam acabado de ouvir. Aquilo não era comum, não de forma tão direta.
Melinda sorriu, mas não pelo o que acabara de fazer com as Parkinson, e sim, porque viu alguém se aproximar.
Bellatrix estava entediada com aquilo, e não fazia a mínima questão de esconder. Levar a filha para o Expresso de Hogwarts não era, de longe, seu programa favorito. A situação não podia se tornar mais desinteressante, ou melhor, podia. Ela avistou Narcisa, Lucius, Parkinson, e por último Zabini que se aproximava do grupo, apenas entre os adolescentes, ela avistou alguém interessante, Melinda.
- Olha mãe, a tia Narcisa - avisou Hilary.
- É, eu já vi. –respondeu Bellatrix - mas você já devia saber que encontraríamos sua tia, nós a vimos sair.
Hilary não respondeu, apenas continuou andando, até que elas ficaram bem próximas do grupo.
- Bella!-cumprimentou Narcisa saindo do meio do grupo e indo abraçar a irmã.
- Narcisa.- Bella cumprimentou, correspondendo ao abraço da irmã.
As Parkinson se viraram, vendo a bela bruxa abraçando Narcisa.
Pansy nunca havia visto Bellatrix Lestrange de tão perto, ela sabia do desafeto de sua mãe pela mulher, mas também sabia do parentesco de Bellatrix com Draco.
Narcisa e a irmã se aproximaram do grupo, sendo seguidas por Hilary.
- Senhora Lestrange- disse Pansy se aproximado mais e, não conseguindo deixar de notar um dos motivos da inveja cultivada por sua mãe, a beleza de Bellatrix Lestrange. Bella estava com um vestido verde longo, com uma capa negra, enfeitada por um broche de prata. Os cabelos presos em um perfeito, e belo, coque. Os lábios com um batom tão vermelho que só era deixado mais evidente pelo contorno preto nos olhos claros dela.
Parkinson não acreditava no que via, sua própria filha, junto de Bellatrix. Zabini estava desconfortável por estar ali, tinha medo que Bellatrix fizesse algo.
- Você é Pansy Parkinson -afirmou Bellatrix.
- Sim, mas como...?-Pansy estava intrigada.
- Sei quem é? Já ouvi falar de você, e é bem parecida com sua mãe, não só na aparência, mas na vontade excessiva de ser quem não é. -respondeu Bellatrix, desviando o olhar para Melinda. – Mel...
- Bella...-Melinda chamou a mãe pelo apelido, com o intuito de mostrar intimidade e se aproximou da mesma.
- Percebo que está muito bem. –disse Bellatrix sorrindo e passando a mão, levemente, pelo rosto da garota.
Pansy entendeu o que Bellatrix quis dizer, sua mãe havia lhe contado quem Melinda realmente era, no mesmo dia em que soube. Mas ela não queria ser Melinda, queria ser melhor do que ela.
- O pretendia com o que disse para minha filha, Lestrange?-perguntou Parkinson- Humilhá-la?
- Se você admite que se parecer com você é uma humilhação, eu não tenho nada mais a dizer. –respondeu Bellatrix.
- Minha filha e eu não queremos ser ninguém.-retrucou Parkinson.
- Tem razão- pronunciou-se Melinda- Vocês querem algo mais impossível ainda, ser melhores do que pessoas que são, no mínimo, dez vezes melhores do vocês jamais poderiam ser.
Pansy ficou além de irritada, surpresa, era como se Melinda estivesse lendo sua mente, e ela estava.
Parkinson ia respondeu, mas foi interrompida por Narcisa.
- Está na hora das crianças irem -disse Narcisa tentando fazer com que o possível incêndio fosse apagado antes de seu início.
Melinda, aproveitou que já estava perto e, se despediu primeiramente de Bellatrix.
- Bom, então, tchau.-disse a garota abraçando Bellatrix.
- Não se esqueça de que passará o natal comigo. –avisou Bellatrix.
- Não esquecerei.-respondeu Melinda, saindo do abraço.
Pansy deu um abraço em sua mãe e foi se despedir de Narcisa e Lucius Malfoy.
Melinda se despediu da senhora Zabini, apenas por educação, depois dos Malfoy e foi para o expresso, junto com Draco. Pansy e Blásio foram logo depois, e Hilary por último, deixando os adultos sozinhos.
- Parece que sua filha é tão metida quanto você, não Lestrange?-provocou Parkinson.
- A Hilary nem falou- disse Bellatrix, cínica.
- Sabe de quem estou falando.- disse Parkinson provocando desconforto em Zabini.
- Ah sim, a Melinda -Bellatrix pronunciou o nome da garota bem baixo.- Ela é bem parecida comigo mesmo, sabe quem é, e o que isso lhe proporciona.
- E quem você é?-perguntou Parkinson- Ou melhor, quem acha que é?
- Sei que sou Bellatrix Lestrange, alguém muito mais importante do que você. –respondeu Bella.
- Mais importante?-perguntou Parkinson baixo- Só porque dorme com o Lorde das Trevas?
- Não, porque sou a comensal mais leal, além de ser a melhor, porque sou mais bonita, mais poderosa e mais rica do que você; são muitos motivos, não?-perguntou Bellatrix.
Parkinson abriu a boca, mas foi interrompida, novamente por Narcisa.
- Por Merlin, sem brigas -pediu Narcisa.
Bellatrix revirou os olhos, entediada novamente. Ela estava, apenas, esperando o expresso partir para ir embora.
Melinda e Draco iam à frente do grupinho e acharam uma cabine vazia. Melinda sentou-se na janela, com Draco ao seu lado. Hilary sentou-se ao lado de Draco, para que Pansy não o fizesse, essa, sem muito que fazer, sentou-se à frente de Draco, com Crabbe e Goyle e Blásio ao seu lado. Nicky Tonks vinha andando pelo corredor do expresso, ela passou por um a cabine, mas voltou, porque viu Melinda, Draco e os outros sonserinos nela. Nicky abriu a porta da cabine, mas viu que estava cheia.
- Oi nicky- disse Melinda ao vê-la lá.
Melinda lançou um olhar a Crabbe e Goyle e à porta da cabine, eles entenderam e saíram dali, obviamente, olhando para Draco antes. Pansy foi a única que não entendeu, mas Blásio cutucou a garota e saiu dali com ela, que foi, praticamente, arrastada. Blásio sabia que Melinda ficaria uma fera se fosse contrariada. Hilary sentou-se onde antes estava Pansy e Nicky ao lado dela.
- Pronto, saíram aqueles que não deveriam estar aqui. –disse Melinda. – Ou alguém se sentiu incomodado com a saída deles?
- Não –respondeu Draco.
- Mesma resposta -pronunciou-se Hilary.
- Pra mim, tanto faz-disse Nicky.
Eles começaram a conversar, contando sobre as férias, obviamente, Melinda escondeu alguns detalhes sórdidos, pelo menos por um tempo, não falaria daquilo.
Bellatrix, Narcisa, Lucius, Parkinson e Zabini ainda esperavam o expresso partir, todos eles sentiram-se aliviados quando o mesmo partiu. Bellatrix foi a primeira a ir embora.
O tempo ia passando, Draco, como era monitor teve que sair da cabine, deixando as meninas sozinhas. Melinda, Hilary e Nicky começaram a conversar sobre diversos assuntos, desde quadribol, até artes das trevas, assunto puxado por Melinda, mas de forma sutil, e falando baixo, apenas perguntando o que as meninas achavam disso.Elas olharam pela janela e viram que estava escurecendo.
- Acho que já devemos colocar as vestes, não?- pronunciou-se Hilary.
- Claro- respondeu Melinda.
As três garotas colocaram as vestes, que ostentavam o brasão da sonserina, impecáveis.
O expresso foi se aproximando de Hogsmeade, até que parou definitivamente. Os corredores começaram a se encher de alunos, desde primeiranistas ansiosos por seu ingresso em Hogwarts até setimanistas ansiando por seu último ano.
Melinda saiu com as meninas, assim que viu a bagunça diminuir. Elas ficaram esperando pela carruagem e por Draco, que chegou um pouco atrasado, mas foi na mesma carruagem que elas.
Ele se sentou ao lado de Melinda, e a carruagem começou a se mover até o castelo.
- Como se sente, Draco?-perguntou Melinda- cercado de mulheres...
- Muito bem, eu diria. –ele riu- com três das mais belas damas.
- Esse “mais belas damas” nem foi pra agradar a Melinda, né?-brincou Hilary.
- Imagine...-disse Nicky.
A carruagem continuava sua viagem, e o castelo de Hogwarts se aproximava cada vez mais. Ao chegarem no castelo, todos entraram rapidamente.
Todos já estavam se posicionando em suas respectivas mesas, para logo começar a seleção.
Enquanto a seleção era feita, alguns conversavam, bem baixo, para não chamar a atenção de Minerva McGonagall.
Os alunos tiveram que ouvir um chato discurso de Dolores Umbridge, mas logo o banquete pôde começar,o que deixou a maioria das pessoas bastante feliz.
Todos saborearam com gosto o maravilhoso banquete de Hogwarts, principalmente porque assim Umbridge ficava quieta.
Quando o banquete acabou, todos foram para seus respectivos salões comunais.
Melinda, Draco, Hilary e Nicky estavam sozinhos no salão comunal, quietos, até que Melinda se pronunciou.
- Essa nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas não vai dar aulas normalmente -disse ela- Ela dará aulas teóricas e totalmente chatas, claro que eu não me interesso nada pelas aulas dela, totalmente dispensáveis.
- Como você sabe disso?-perguntou Nicky- Você deduziu pela cara dela?
- Não - disse Melinda começando a falar baixo- Eu sou legimente. Não foi assim tão fácil entrar na mente dela, mas... também não foi muito difícil. Estou te contando porque é minha amiga, mas é segredo, apenas eu, você, a Hy e o Draco sabemos.
- Ah, tudo bem, seu segredo está bem guardado- -respondeu Nicky.- Porque.. .eu também sou e isso não é algo que deve ser descoberto por todos, principalmente por Dumbledore.
- Você é?-perguntou Melinda aparentemente feliz- Bom, então realmente me entende.
Eles ouviram um barulho e pararam de falar, outras pessoas estavam entrando no salão comunal, eles se despediram e foram para seus respectivos quartos.
Melinda entrou em seu quarto, ela tomou um banho e foi dormir, a garota encostou cabeça no travesseiro, sorrindo, e começou a pensar em suas férias, foram extremamente boas, melhor do que ela esperaria, era filha de Voldemort e isso era a melhor coisa que ela poderia descobrir na vida. Ele voltaria ao poder logo, ela sabia, era uma questão de tempo até ele destruir Harry Potter, mas... Enquanto isso ela tinha que se manter quieta e tentar ajudá-lo. A garota fechou os olhos, e, depois de algum tempo, dormiu.
O dia amanheceu e logo os alunos começaram a acordar. Melinda, acordou sorridente, ainda sob o efeito de seus pensamentos em relação a seu pai e como ele derrotaria Harry Potter. Seu pai, poderia ela chamá-lo assim? Neste momento o que mais importava era descobrir como ela poderia ajudá-lo de dentro de Hogwarts.
Ela tomou banho, colocou seu uniforme, e foi até o salão comunal. Lá estavam Nicky, Hilary, Draco e Blásio.
- Bom dia- cumprimentou Mel.
- Bons dias –responderam.
Draco se aproximou dela, dando-lhe um selinho.
- Agora que a Mel chegou nós podemos ir tomar café da manhã -disse Hilary.
Todos concordaram e foram até o salão principal, eles passaram recebendo alguns olhares e se se sentaram à mesa da sonserina.
Nem Melinda e nem Nicky tocaram no mingau, elas achavam nojento.
- Nicky- chamou Melinda.- Vamos fazer um joguinho?
- Que tipo de jogo?-perguntou Nicky interessada.
- De legimência.-respondeu Melinda.
- Ótimo, to dentro.-respondeu Nicky empolgada
- Será assim, você me diz um nome e nós duas entramos na mente- explicou Melinda- okay?
- Okay. Começando, por Ronald Weasley.
Melinda deu um sorrisinho e as duas entraram na mente do garoto.
“Mingau, maldito mingau, mingau aqui, mingau lá em casa, sempre mingau” pensava Ronald Weasley.
As duas começaram a rir baixinho.
- Vou ignorar isto -disse Melinda.
- Eu também. –disse Nicky. – Agora.. Draco.
Melinda adorou a idéia e elas entrarem na mente de Draco, que estava mexendo no mingau.
“Isso é nojento, eu não gosto de mingau, será que a Melzinha gosta? Melzinha-inha inha-Melzinha”pensava Draco.
As duas saíram da mente dele no mesmo instante.
- O draco está bem?-perguntou Nicky.
- Sei lá- respondeu Melinda
Os sonserinos decidiram sair dali, mas acabaram saindo na mesma hora que Harry Potter.
Melinda acabou dando de cara com Harry.
Os dois pararam e se olharam, era a primeira vez que Melinda via Harry de frente depois que descobrira de quem era filha.
- Potter...-sibilou ela.
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N/A: Pronto, gente! postei!!!!
Gostaram?! Espero que sim.
Ah, por favor comentem, porque o próximo cap só com 5 comentários.
Esse capítulo é um presente(atrasado) de aniversário para a Mary Riddle.

Beijos Mel Black.

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