Louca obsessão.
Primeiro de tudo, como é de costume sigam minha imaginação:
Imaginem a Shaquira (o gay que dá a sopinha pro Sev): Gael García Bernal, que interpretou o jovem Che de “Diários de motocicleta”, e o Ignacio Rodriguez / Zahara, gay do filme “Má educação” de nosso queridíssimo diretor Pedro Almodóvar.
Sim, vcs vão descobrir que eu sou doente por cinema. Amo ver filmes. Então, a primeira referencia é o nome desse cap: “Louca obsessão”. Esse filme conta a história de um homem que sofre um acidente de carro e é capturado por uma maluca que se diz fã dos livros dele, e que o mantém amarrado em uma cama. A mulher é tão louca, que chega à quebrar os pés do kara com marretadas para que ele não possa fugir.
Bom, é só uma curiosidade. Vcs iram ver que a mocréia que bateu no nosso Sev não conhece ele, e muito menos é fã. ¬¬’. Bom, ela só o manterá preso numa cama como a mulher do filme.
Bjokas!
Espero que estejam curtindo!!!
^^’
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Capítulo2- Louca obsessão.
Severus acordou. Onde estava? Moveu-se lentamente, passou a mão no rosto...
-Ahhhhh! – A mulher sentada ao seu lado assustou, gritou... Severus tentou dizer algo mas...
-POWWW.- Mais um soco dado em cheio em seu nariz.
-ARRRG – Caiu desmaiado mais uma vez.
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Silêncio. Tudo estava em silêncio. Sentia uma terrível dor vinda de seu órgão sexual, e uma dor no tórax, como se houvesse uma ferida lá. Sua memória o traia. Onde ele estava mesmo? Arriscou finalmente abrir os olhos, e o que viu primeiramente foi um teto muito branco com molduras de gesso. Tenteou a cabeça para o lado mais claro, percebeu que era dia. Havia uma grande janela do tipo guilhotina.
Sua mente vagarosamente lhe trouxe os últimos acontecimentos, da mesma forma que ao acordar trazia pesadelos. Ele cogitou a possibilidade de tudo não ter passado de um sonho... Mas ao olhar para frente, ele viu a sua agressora.
“Desgraçada.” – Foi a primeira coisa que Snape pensou quando lembrou do segundo soco que havia levado na cara apenas por ter acordado pela primeira vez, dessa forma, ele decidiu ser mais cauteloso desta vez.
Ela estava sentada em uma cadeira ao lado da porta do quarto, vestia as mesmas roupas de quando ela à viu pela primeira vez, atestando que não havia se passado mais que algumas horas do incidente. Ela apoiava os punhos na barrigona de grávida e parecia entretida em examinar algo que estava em suas mãos...
Snape arregalou os olhos e tentou sentar ao perceber o que a moça manipulava:
ERA SUA VARINHA!!!!
Maldita trouxa desgraçada! – Ele pensou.
Não havia chamado atenção de sua algoz ainda. Mas ao tentar sentar-se, percebeu que seus braços estavam presos! E com isso grunhiu de raiva:
- URRRG. – Severus estava possesso. Sairia dali, e certamente faria a maldita trouxa pagar!
- Vejo que acordou. – Disse a moça que agora levantara-se e caminhava até a beirada da cama. Ela sentou-se e olhou-o preocupada.
Severus olhou-a com uma carranca mortal.
Ela... Tocou-lhe a testa?
Ele olhou-a confuso. Mas quando ia abrir a boca para falar, ela respondeu ao questionamento mudo:
- Você estava com febre.
Agora ele olhava-a curioso. Ela estava preocupada com ele?
- Acho que foi por causa da dor... Espero que tenha sido por isso... – disse ela preocupada.
- Na hola de me queblar voxê não estave nem um pouco pleocupada. – Disse Snape. Depois de alguns segundos ele se assustou. Sua boca estava dormente! Inferno!
A moça olhou-o como se comprimisse uma vontade de rir.
Severus agora concentrara a atenção ao seu corpo. O que mais estaria errado?
Um exame minucioso de suas sensações o fez perceber que estava sem suas habituais camadas de roupas. Não estava de sapato também. Seu peito doía onde ele lembrava que havia levado um chute. Suas partes baixas também estavam doloridas, mas o pior era no rosto. Ele não sentia a boca, mas ao contrair o rosto, ele percebeu que seu nariz doía muito.
Ele tentou passar a língua pela boca para descobrir o que havia de errado.
- Nããão... – Ele lamentou com a boca mole, ao perceber que no lugar que devia haver dois dentes da frente, havia só uma janela.
- Me desculpe. É que o senhor esta muito engraçado... Quer ver? – Disse ela levantando e pegando um espelho na gaveta do criado mudo.
Ela não esperou a resposta, e foi logo colocando o espelho na frente de Severus.
Ele assustou-se com a visão. Seu nariz estava muito mais torto que o normal, e em baixo de seus olhos, duas linhas roxas se faziam notar. Sua boca estava muitíssimo inchada, e como os lábios adormecidos pendiam moles, ele pode ver a grande janela que a ausência de seus dois dentes da frente, fazia em sua boca. De sua boca escorria para o pescoço algo viscoso e transparente misturado com seu sangue.
- O que voxê fex xua maluca!!! SUA TLOUXA DESGLAXADA!!!– Ele vociferou da maneira mais ameaçadora o possível. Porém, para seu desespero a moça abafou catastroficamente a risada, fazendo que esta saísse com um som de roncado.
- Eu me defendi! – Disse ela indignada depois que se recuperou da risada.
Ser chamado de feio no momento seria elogio. Ele estava medonho!!!
- De que xua demente? Eu é que extava plotexendo voxê!!!
- Ah sim... – Disse ela irônica – Me protegendo ameaçando me de morte, e depois tentando me matar sufocada. EU DEVERIA TER ARRANCADO TODOS OS SEUS DENTES! – Concluiu ela alterada.
- Do que voxê esta falando? – Perguntou ele embolado e confuso.
- Você é muito cínico! Você me ameaçou quando aqueles homens estranhos levaram o JJ, depois tentou me sufocar! E como se não bastasse, tentou atirar em mim com isto! – Disse ela mostrando a varinha de Snape para ele.
- QUEM SÃO VOCÊS? E O QUE QUEREM DE MIM? - a moça disse aos gritos.
Agora Severus entendia o desespero da moça.
- Excute, eu não quelia faxer nenhum mal a voxê. Maxx aquelexx homenxx que voxê viu lhe fariam se à vixem. Por icho eu a agarrei. – Ele tentou explicar o mais calmo possível.
Mas a moça estava descrente. Olhou-o zombeteiramente. Porém, depois de alguns segundos, ela olhou-o preocupada. Aproximou-se da cama.
Severus viu insegurança nos olhos dela.
- Errr... V-você por um acaso viu o que eu vi? – Ela perguntou receosa.
- Ccche eu vi o que? – Ele realmente não sabia do que ela estava falando...
- A-aqueles h-h-homens. V-vestidos de negro... e-eles... – Ela parecia temer o que diria à seguir. – E-eles... S-simplesmente... POW! – Ela imitou o som de aparatação e fez um gesto de espalmar as mão para o ar, como se mostrasse que os homens haviam sumido. Ela abaixou os olhos que estavam perdidos no gesto e olhou dentro dos olhos negros de Severus procurando explicação.
- Sim. Eu vi eles xumimdo também, che é icho que voxê quer xaber... – Ele explicou.
- Ah... – Disse ela com o olhar apavorado.
- Voxê... – ele ia dizer algo, mas sua boca dormente estava o emcomodando de mais. - Maix que droga! Por que minha boca exta dormente? – Perguntou Snape quebrando o clima contemplativo que a moça havia ficado após de saber que os homens realmente haviam sumido no ar.
- Xilocaína. – disse ela simplesmente. E ao ver o olhar confuso de Snape, ela pegou um frasco rosa no chão e mostrou à ele. – Eu passei na sua boca enquanto você estava desacordado. Serve pra aliviar a dor. É um anestésico que só funciona nas mucosas.
Ele olhou para o frasco.
- Bom, acho que exagerei um pouco na quantidade... – disse ela olhando para o frasco que estava agora pela metade.
- E por que voxê me prendeu? – Ele perguntou tentando levantar uma sobrancelha, mas seu rosto doía muito.
- B-bem... Você quer saber por que eu não chamei a polícia ao invés de te prender?... É... É que eu tenho passagem na polícia por agressão... É... E se por acaso você bancasse o engraçadinho negando que havia tentado me matar, eu é que iria presa por ter batido em você.
- Bem, eu invadi a xua casa... acho que a lei extaria do xeu lado... –Disse Snape irônico.
- Ah claro. Eu até imagino: o policial me pergunta se você estava armado, e eu digo: Sim! E entrego-lhe esse pedacinho de pau aqui – disse ela mostrando-lhe a varinha.
- Bem... Realmente não xeria muito xenxato. – Disse ele tentando não sorrir com a cena que se fazia da situação em sua cabeça, pois um leve curvar de lábios já causava uma dor terrível em seu rosto.
- Agora... Como isso funciona? – Perguntou ela girando a varinha para olhar bem a ponta mais fina.
- Solte-me e eu te mostro. – disse ele displicente.
- HaHaHaHa! Como você é engraçado. Acha que eu vou lhe soltar e lhe entregar seu pauzinho de soltar laser??? – Perguntou ela irônica.
Severus afundou no travesseiro. Bem... Valeu a tentativa – Ele pensou.
- Vou sair. – disse ela repentinamente – Tenho que comprar algumas coisas e resolver outras, mas não irei demorar mais que meia hora. Quando eu voltar eu penso no que fazer com você. – disse ela suavemente.
- Exxpere! Voxê é maluca? Vai me deixar aqui prexxxo? O que fará comigo??? – Perguntou ele num misto de desespero e raiva.
- Não. Eu chamei uma... Errr... ‘Amiga’ para te olhar. –disse ela – E ela já deve estar chagando.
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Severus olhou boquiaberto, a moça ir embora do quarto.
Depois de uns quinze minutos que ele havia passado tentando arrancar às mãos dos fortes nós que às prendiam, ele ouviu um tilintar de vidro fora do quarto. Ficou quieto.
Agora o barulho estava perto da porta. A maçaneta mexeu, e logo a porta se abriu.
Um rapaz entrava empurrando a porta de costas para entrar com uma bandeja.
Ao virar-se, o rapaz olhou-o pasmado.
- Nooossaaaa! – Ele exclamou.
Severus não pode conter uma cara assustada. A forma do rapaz falar foi no mínimo estranha.
- Ela acabou mesmo com você fofo. – Disse o rapaz. – Mas sabe de uma coisa? Você ainda teve sorte, por que a ultima vítima antes de você ficou irremediavelmente desfigurada...
- Tsc... Mais foi bem feito para aquela vagabunda. – disse o rapaz com uma voz aguda e exibindo um sorriso afetadinho.
- Q-quem é você? – perguntou Snape com a testa enrugada.
- Ahhh, desculpe. Eu sou a Shaquira. Amiga da moça que te estragou. – Disse o rapaz. – Se você não estivesse amarrado eu apertaria sua mão... Mas é impossível né? – disse ele sorrindo.
Snape estava perplexo. Queria fugir.
- Eu vim lhe trazer essa sopinha. – O rapaz aproximou-se da cama, pegou algumas almofadas que estavam em uma poltrona e colocou na cabeceira da cama, e ajudou Snape sentar-se.
Severus estava perdido. Ele sabia o que era um gay, mas no mundo bruxo eles não eram comuns. Na verdade, ele nunca vira um no mundo bruxo.
- Vamos, eu vou dar a sopa na sua boca. – Disse o rapaz.
Snape abriu a boca obediente à primeira colherada. Ele encarava o rapaz.
- O que foi? – o moço perguntou.
- Nada. Só... Obrigado... Eu... Eu estava com fome. – disse Snape sincero.
- Ahhhh. Você é muito educado. – Disse o rapaz sorrindo e oferecendo outra colherada à Snape. – E olhando beeeem... Você também é bem bonitinho. – Completou o moço.
Snape sentiu um frio na barriga. Agora ele tinha certeza que a poderosa Morgana o havia abandonado.
O moço que estava dando-lhe a sopa parou abruptamente o trabalho e olhou-o com cara feia.
- Eu não mordo viu? E sou muito honrado! – disse o rapaz indignado.
Snape sentiu o rosto queimar de vergonha.
- Eu não disse nada. – Falou ele indiferente.
- É, mas eu conheço o seu tipo: Não pode ver um gay que já acha que está sendo cantado!
- E você não está? – Perguntou Snape irônico.
- Claro que não! Você não é ‘tão’ feio, mas sua higiene pessoal está claramente comprometida. Olha só para esses cabelo. Você não conhece um produtinho pouco conhecido chamado Shampoo? – Disse o rapaz cinicamente.
Agora foi a vez de Snape olhar para o moço indignado.
Mas o rapaz não deu corda para a carranca dolorida de Snape e logo desconversou.
- Você é inglês? – Perguntou o moço que lhe dava sopa, e pacientemente limpava-lhe quando esta escorria devido ao inchaço de seus lábios.
- Sim. – disse Snape secamente. Ele reconhecia a gentileza do rapaz, mas isso não o isentava de ser um cúmplice de sua seqüestradora.
- Por que vocês estão fazendo isso comigo? – Perguntou Snape. Agora ele não sentia mais a boca dormente, o que era um alívio por um lado, e um suplício de outro, pois quando ele punha a sopa para dentro sentia o liquido quente queimando a gengiva onde seus dentes foram arrancados com um soco.
- Ah querido. – Disse o moço pousando a colher no prato. – Você tentou machuca-la. E ela fica uma vaca louca quando é ameaçada. E olha, não se preocupe. Eu tomei parte nisso para tentar ajudar a arrumar essa situação. Eu não vou deixar que isso aqui chegue ao ponto que chegou naquele filme “Louca obsessão”. Sabe? Aquele filme que a mulher fica doida e mantém o cara preso por um tempão na casa dela, até que ele consegue se soltar e mata ela?
Snape absorveu essa pequena informação. Era assustador pensar nesse tal de filme que o rapaz lhe dizia. Então deveria parecer inofensivo.
- Olha, eu não farei nada. E eu não estava tentando machuca-la, e sim proteger ela e o bebe que ela carrega. Ela te contou a história toda?
- HaHaHa - O rapaz gargalhou. Ela e o bebê dela?
Snape não estava entendendo a reação do moço. Olhou-o suspeito.
Tomando fôlego, o rapaz pegou outra colherada de sopa e ofereceu à Snape, que recusou-se à comer.
- Ela contou? – Snape perguntou outra vez.
- Contou. – disse o moço agora com a atenção redobrada devido à insistência de Severus.
- Eu estava tentando ajuda-la. – Snape explicou - Eu sabia que aqueles homens viriam pegar Jack. E eu s... – Ele tentou continuar, mas o barulho da bandeja caindo no chão com prato e tudo quando o rapaz que o servia levantou, o despertou de suas palavras.
- Como você sabe o nome de Jack??? – Perguntou o rapaz histérico.
- Olhe, eu sei de muita coisa sobre Jack. Inclusive que ele tem um don. – Jogou Snape satisfeito com a reação do rapaz trouxa. – Um don especial.
- Sim... tem. – O rapaz respondeu apreensivo. E você veio para ajuda-la?
- Na verdade eu vim para ajudar Jack. Mas cheguei tarde. Então o que pude fazer, foi ajudar a sua amiga grávida. – disse Snape apelando para a condição da moça para seus atos parecerem mais nobres.
O rapaz se aproximou, e começou desatar os nós que prendiam seus braços.
Vitória! – Snape pensou.
- Vá. Vá embora! Vá e não volte mais! – Disse o rapaz.
Snape estranhou a atitude do moço. Ele parecia desesperado. Mas não questionou.
- Ahhh... Você viu uma varetinha por ai? – Perguntou Snape.
- Aquela porcaria ali? – Disse o rapaz apontando para a varinha de Snape que estava sobre uma cômoda.
- Sim. Obrigado. Obliviat!
Snape fez o feitiço da memória no trouxa. Não poderia correr o risco de deixa-lo com a memória das coisas que haviam acontecido ali.
- Você veio fazer uma visita para a sua amiga. Ela não estava, você viu a porta aberta e resolveu esperar até ela chegar.
Repentinamente Snape ouviu alguém entrar correndo no apartamento. Ele saiu em direção ao som. Agora estava com sua varinha.
-Ahhh – Gritou a trouxa ao vê-lo solto.
- Obliviat! – Snape tentou, mas a moça desviou.
- Obliviat! Obliviat! – com conseguia acerta-la.
Snape tentou a tangente. Instintivamente realizou o feitiço mudo e apontou para a moça. Desta vez obteve sucesso.
Olhou para a moça que tinha uma cara pasmada. Agora era hora das instruções:
- Você nunca me viu, você se lembrará de sua vida até o enterro dos pais de Jack.
Snape já ia saindo, mas quando chegou a porta ele colocou a mão na maçaneta. Algo o fez voltar e complementar as instruções do obliviart à moça:
- E você largou do seu namorado porque descobriu que nunca o amou. – Dito isso, ele finalmente foi embora, e estranhamente cogitando num futuro distante passar ocasionalmente em NY.
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Oi galeraaaa!
Auhauhauhauh
Por favorrr, reviews.
Eu preciso delas pra continuar tendo saco pra postar aqui.
Se estiverem gostando, por favor, comentem, façam uma autora feliz.
Eu passo dias fazendo um cap.
Mas vcs podem comentar em menos de cinco minutos.
Valeu!
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