Nem tudo é o que parece (1/3)



Capítulo 43: Nem tudo é o que parece – Parte 1: A escolha será sua.



Harry e seus amigos caíram num lugar sombrio. Era de noite e umas ruínas se erguiam ao redor deles. Hermione as olhou detalhadamente e deu um grito.

-Isso é Stonehenge! É parecido com o fundo do tribunal, mas isso é real! O centro da magia na Grã-Bretanha! Como?

-Exatamente – adimitiu uma risada um pouco fria mesmo que nem tanto, por trás deles. O cabelo deles arrepiou-se. Harry girou lentamente, temendo encontrar o que imaginava e se encontrou uma cópia exata dele mesmo. Exceto que ele não tinha óculos e nem cicatriz, o recém chegado parecia seu gêmeos. Gina afogou um grito:

-Você!

Tom Riddle sorriu com mais vontade.

-Surpresos? Sabe Harry, o sangue de um garoto de catorze anos é um rejuvenecedor poderoso. E mais se o ajuda um pouco.

Harry se perguntou por quê Riddle dizia a eles isso tudo. Se fosse o Voldemort de semrpre, teria os matado em seguida.

-Sei o que estão pensando. Não vou os matar... Por enquanto. Quero provar o seguinte na fênix de vocês – nesse momento, eles se deram conta de que Falcon havia os seguido. Tom Riddle fez um leve movimento com sua varinha e o pássaro fechpu os olhos e começou a levitar a uns três metros do chão. Nesse momento, uma névoa negra começou a rodeá-la e a entrar em seu corpo. Quando Falcon ficou imerso em uma enorme névoa, Tom Riddle estalou os dedos e a fênix emergiu. Era uma terrível ave negra, com umas espantosas e enormes garras e plumas escuras.

-Gostara,? Vamos ver o poder de quatro garotos estúpidos (Ele esqueceu de Gina, mas ela não estava exatamente ali) contra o rei dês fênixes negras. Veremos quem ganha!

Hermione sussurrou aos demais:

-Mas eu não quero machucar minha fênix!

-Mas não temos outra maneira. Vamos utilizar... O Feitiço dos Três Poderes. – disse Harry lembrando “... Aquele triplo élfico poder regenerado...”

-Está louco Harry! Não tem o poder suficiente!

-Temos que tentar! Vamos – Rony e Hermione concordaram, Jill saiu do lugar, talvez tivesse que colocar seu segredo em risco – Triptium!

Para sua surpresa, ao invés de aparecer a substância que mudava de cor, se materializaram os três anéis, que se meteram cada um na mão de Harry, Hermione e Rony respectivamente. Um anel de diamente, um de safira e um de rubi.

-Pyros Narya! – Harry.

-Aqua Nenya! – Rony.

-Aeros Vilya! – Hermione.

Grandes chamas saíram da mão de Harry, golpeando o pássaro. Mas esse se acendeu e lançou um jorro de chamas negras, contra-atacando. Rony levantou uma grande onda e o cobriu, apagando o fogo do pássaro, mas não o de Harry. O pássaro caiu no chão, alguns metros longe dali. E já levantou vôo de novo, atacando Hermione. Ela levantou uma corrente de ar que desviou as chamas de volta pra fênix e o prendeu em um redemoinho invisível, que não deixava ele sair.

-Deixem-me terminar! – gritou Gina, “sei que não irá funcionar, mas dará certo” que parecia estar um passo a frente de todos na luta. Ninguém escutou o feitiço que ela usou, mas o que aconteceu é que a fênix se estabanou no chão e a sombra parecia sair dela (A fênix).

A saraivada de feitiços parecia ter dado certo por um instante. Tom Riddle sacou a varinha, a sombra voltou ao corpo da ave e esta levantou vôo novamente, desferindo jorros de fogo contra os garotos.

Nesse instante, uma sombra, que parecia do local, saiu dentre as pedras na forma de um animal e atacou a fênix. Mordia-lhe o pescoço, asfixiando-a. Quando a ave tentava se libertar, voltava a ser uma sombra, na qual as chamas passavam. Era como uma... Lince. O grande pássaro caiu finalmente no chão, a névoa escura saiu dele e voltou a ser uma fênix. Tom Riddle, furioso, apontou a varinha pra Harry. Gina se deu conta e se pôs entre ele e Riddle.

-Saia da frente garota idiota!

-Não! – gritou ela. A Harry lembrava a cena da morte de seus pais.

Gina se aproximou de Harry, lhe entregou algo e disse tranqüilamente:

-Eu sei o que estou fazendo! Vai acabar tudo bem! Fique com o retrato de seus pais, peguei quando entrei em sua casa na nossa volta à Hogwarts. – “Espero que acabe tudo bem mesmo, não saia nada errado como nos treinos com Sirius.” – Não o mate! Mate-me! – berrou ela fingindo implorar, mas o fingimento era imperceptível.

-Saia!

-Não mate Harry! – fingiu mais uma vez Gina – me mate! Imploro-te, me mate em seu lugar! – uma sincera lágrima caiu dos olhos de Gina no ombro de Harry, pra selar os dois – Oh não! – “agora” ela pendsou – Borboletrum! – de sua varinha saíram borboletas, ao mesmo tempo em que o feitiço pulverizara o corpo de Gina (Cês num acham que é verdade né? Só estou pondo pra colocar um drama a mais) e a cena soou familiae a Harry, exceto pelo fato de que Tom Riddle não jogou o corpo de Gina pro lado. “Será que estou mais poderoso? – Tom Riddle/Voldemort pensou – É claro!”.

Pelo que se viu o feitiço foi tão forte que Gina havia desaparecido e haviam apenas borboletas, enquanto caiam lágrimas silenciosas do rosto de Harry:

Primeiro seus pais, depois Dumbledore, agora Gina. Rony observava estupefato, como se custasse processar o que tinha acontecido e o que acabara de ver. A sombra de lince correu até Harry, Riddle levantou a varinha novamente, dirigiu a maldição pro lince de sombra, que não morreu. A maldição a atravessou, como aconteceu com as chamas. Só se desvaiu como uma névoa que se desfaz e com um pequeno estalo, recuperou a forma humana.

Ele viu uma borboleta com uma silhueta familiar, achou que era ilusão da mente dele. Gina estava morta. Morta e nem sequer tinha seu corpo pra abraçar.

-Há! Há! Há! Gina Weasley! – disse Tom Riddle gargalhando – Que suas borboletas sirvam de túmulo pra você, menininha tola! Pensou que ia se salvar do meu Avada Kedavra.

A lince era Jill. Os três amigos se surpreenderam, mesmo que pra Harry, isso não era sua principal preocupação. Uma ira como veneno corrosivo circulava por suas veias. As lágrimas continuavam caindo de seu rosto, onde deveria estar o corpo inerte de Gina. Pegou sua varinha e avançou lentamente pra onde Tom Riddle estava, o qual não mudou seu cruel sorriso.

-VOCÊ! – Gritou Harry com todo o ódio e raiva que tinha em sua voz. Pegou sua varinha e...

-Ah, não. Não cometerei o mesmo erro do ano passado, Harry Potter. – comentou Riddle ao ver Harry avançando pra cima dele, disposto a fazer algo que o próprio Harry sabia que era estúpido, sem sentido. Mas o assassinato de Gina, a única pessoa que ele amou de verdade e que o amava de verdade lhe deu forca. Ela morreu como Lílian, há catorze anos, pra se pôr entre ele e o Avada Kedavra. Pra salvá-lo.

-Expelliarmus! – exclamou Tom Riddle nesse momento e a varinha de Harry saiu voando de sua mão, mas este conseguiu evitar que o feitiço o atingisse. E isso pouco importou pra ele. A sua raiva era tanta, que continuava avançando até Tom Riddle, disposto a acabar com ele com suas mãos, se não contasse com a ajuda da magia.

-Não faça Harry! – exclamou Jill, contando com a ajuda de Rony e Hermione. Esse segundo de indecisão foi crucial. Da ponta da varinha de Riddle saíram rapidamente umas cordas grandes e grossas, que atou a cada um dos amigos de Harry. Tom Riddle soltou uma risada fria.

-O que seria pior pra você Harry? Que seus amigos te vejam morrer ou que você veja seus amigos morrer? – estalou os dedos e Rony caiu no chão. Estava pálido e tremia, mas pegou sua varinha e levantou-se. Antes que pudesse fazer algo, sofreu os efeitos da maldição cruciatus. Seus gritos se expandiram com o eco que se formava entre as rochas dispostas circularmente. Quando Rony caiu no chão, fraco demais pra seguir de pé, Tom Riddle voltou a estalar os dedos e foi Mione que caiu.

-Sabe o que te espera, certo? – comentou Tom Riddle ao ver a forma com a qual Hermione avançava até ele com a varinha em mãos – acho que não! Responda garota! Império!

Uma expressão de concentração apareceu no rosto de Hermione, que lutava pra resistir a maldição. Passaram cinco minutos e as gotas de suor pelo esforço caíam pela cara, mas ela não disse nada. Isso enfureceu Tom Riddle.

-Aprenda a me respeitar, sangue-sujo! Crucio!

Rony foi mais rápido. Se levantou o mais rápido que pôde, apesar de estar muito fraco e empurrou Rony o mais longe que podia. A maldição atingiu Rony em cheio de novo e ele começou a gritar mais forte. Hermione o observava, abismada. Tom Riddle comentou com desprezo:

-Que garoto mais estúpido! Por quê ele fez isso? Vão morrer de todo jeito. – não baixou a varinha. Rony continuava gritando e isso enfureceu Jill:

-Você é só um maldito covarde! Os ataca porquê estão desarmados!

-Venha aqui então! – vociferou Tom Riddle. – Será a primeira a morrer!

Jill se transformou na lince de sombra, saltou pra atacar Tom Riddle e conseguiu arranhar a cara dele. Uma, duas, três gotas de sangue negro caíam pelo rosto. Enfurecido, Tom Riddle levantou a varinha e nesse momento, Jill voltou a ser uma sombra, que a maldição assassina não podia matar. O avada kedavra a atravessou, mesmo que não a tenha matado, Jill voltou a ser humana e caiu inconsciente. Enquanto isso, Rony pela terceira vez recebia os efeitos da maldição cruciatus.

-VOCÊ QUER A MIM! – gritou Harry ao ver a cena e pensou um pouco: “O que Gina quis dizer com tudo vai ficar bem? Ela está infelizmente morta, por quê? E o feitiço das borboletas? Não fazia sentido! Vamos ao combate, irei te vingar meu amor, juro-te isso!”. Hermione chorando sentada ao lado de Rony. Rony sem poder se mover e cheio de feridas, como se tivesse levado uma surra. Jill inconsciente no chão... E a lembrança de Gina. Não podia deixar que seus amigos morressem também. E Gina... Ia vingá-la, custe o que custar. – ELES NÃO TÊM PORQUE MORRER!

-Por quê deseja a morte Harry Potter? – sussurrou Tom Riddle, como se repentinamente mudasse de idéia, mesmo que estivesse seguindo um plano já montado – Você e eu poderíamos ser poderosos... Ah, sim, muito poderosos.

Imagens e vozes foram entrando na mente de Harry. A cicatriz dele doía como nunca. Ele sentiu que a cabeça ia partir em duas...

Em Londres...

Londres, num parque da cidade, uma coruja branca descansa numa árvore, ninguém a vê, quando uma borboleta com as costas vermelhas voa próximo dali. Ela percebe a coruja e ao chegar no solo se transforma... É Gina. Ela estava viva, era uma animaga, finalmente ela podia descansar.

-É Paracelso! O que ele faz aqui? Bem, não importa, preciso descansar um pouco, meu plano deu certo... Harry, eu irei pra sua casa depois. – ela disse pra si mesma – Bem, preciso ir até paracelso!

A coruja logo vê Gina e voa pra cima dela, a saudando.

-Estou contente em te ver também. – Gina disse sorridente – Preciso de um favor seu... – ela disse remexendo o bolso – Ainda bem que me precavi e trouxe logo, o pergaminho e a pena. Ela escreve uma carta.

Caro Sirius,

O plano deu certo, me salvei do avada kedavra e Riddle não conseguiu me matar, não mande a resposta até eu ir pra casa de Harry. Diga-lhe apenas pra não chorar tanto minha morte. Até breve.

Cordialmente,

Gina Weasley.

P.S: Responda pela mesma carta que enviei pra mim.

-Paracelso! – disse Gina – leve essa carta pra Sirius Black! – ela completou colocando a carta na pata da coruja e fazendo-a levantar vôo. – Boa sorte Harry! Eu te amo!

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