A batalha final



Quando sinal tocou na escola de magia e bruxaria de Hogwarts anunciando o fim das aulas, todas as portas se abriram e vários estudantes saíram, apressados para aproveitar o último dia no castelo antes de irem passar as férias de verão em casa. Entre eles se encontravam três amigos, do 7o ano, muito unidos, que eram conhecidos por todo o castelo por trio maravilha: Harry Potter, Hermione Granger e Ronald Weasley.
Eles estavam caminhando pelos jardins da escola em direção ao lago.
- Nem acredito que as aulas finalmente terminaram – Hermione falou soltando um suspiro de alivio.
- Mione, você está se sentindo bem? – Rony perguntou colocando a mão na testa da amiga – você gostando do termino das aulas, nunca pensei que fosse viver para ver este dia.
- Acontece que eu só gosto das aulas quando temos aula – a morena retrucou indignada – desde que terminamos os N.I.E.M’s não temos mais aulas, a única coisa que fazíamos era arrumar as salas e os materiais.
- Acho que tenho que concordar com a Mione dessa vez, Rony – Harry entrou na conversa.
- Só dessa vez? – a garota perguntou como se ele tivesse acabado de falar o maior absurdo do mundo – me diga uma única vez em que eu não estava certa.
- Está certo, senhorita convencida, você venceu – o moreno falou colocando os braços em volta do ombro da amiga (o que não a deixou mais calma) – você sempre está certa – ele completou se separando de Hermione e entrelaçando os dedos com os dela (algo que Rony parecia não ter percebido).
Quando chegaram ao seu destino, sentaram-se a sombra de uma árvore. Rony deitou-se na grama de qualquer jeito, Hermione sentou-se encostada no tronco da árvore e Harry deitou-se com a cabeça no colo da amiga.
- Nem acredito que é o nosso último dia em Hogwarts – o moreno falou.
- É verdade – o outro rapaz disse – é difícil imaginar que nunca mais colocaremos os pés aqui.
- Quem disse que nunca mais colocaremos os pés aqui? – a garota pergunta – não sabemos o que vai acontecer daqui para frente, poderemos trabalhar aqui um dia.
- Como o que? Como professores?– o ruivo perguntou fazendo cara de ironia.
- Por que não, temos competência para isso – ela o respondeu com aquele olhar que assustaria até o Voldemort.
- Quer dizer, você tem competência para isso, eu e o Harry não – disse.
- Deixe-me fora dessa – o de olhos verdes que até o momento estava fora da conversa, resolveu falar.
- Pelo que vocês me falaram, conseguiram notas ótimas nos N.I.E.M’s – a morena falou – isso com certeza mostra competência.
- Eu disse que acho que consegui notas boas – o garoto parecia aborrecido – só terei certeza absoluta quando as minha notas chegarem.
- Está bem, será que vocês dois podem parar de discutir – Harry falou – deveríamos estar felizes, nos formamos, vamos embora amanhã e ainda vamos morar juntos em uma casa só nos três.
- Está bem – os falaram parecendo crianças que acabaram de levar bronca da mãe.
Neste momento eles avistam correndo em direção até onde eles estavam.
- Até que enfim eu te achei, Ronald Weasley! – a garota disse dando um abraço no ruivo – tínhamos combinado de nos ver após das aulas, não se lembra.
- Desculpe Lilá, eu realmente me esqueci – ele respondeu dando um selinho na namorada (Rony e Lilá voltaram desde o início do 7o ano, quando ele percebeu que era da loira que ele gostava).
- Está certo, eu te desculpo Lilá respondeu – agora eu estou aqui e você está aqui, isso não te diz nada?
Antes que o ruivo pudesse responder alguma coisa, ela o beijou apaixonadamente.
- Com licença, pombinhos! – Harry falou interrompendo os dois – mas caso não tenham reparado eu e a Mione Estamos aqui e não queremos segurar vela.
- Vocês não precisam segurar vela – a loira disse com um sorriso maroto nos lábios, deixando os dois amigos muito vermelhos.
- Você não sabe que o Harry e a Mione são apenas amigos – Rony disse cortando o momento constrangimento – eles são quase irmãos.
- É Lilá, até parece – Hermione completou.
Logo depois o casal de namorados, deixando os outros dois completamente sozinhos. Harry, de repente, começou a rir.
- Do que você está rindo? – a morena perguntou olhando para a cara dele.
- De como você consegue ser cara-de-pau e mentir desse jeito para uma de suas melhores amigas (Hermione e Lilá também viraram amigas e agora as duas, Gina e Luna são praticamente inseparáveis) – ele respondeu rindo mais ainda.
- Mas eu não menti – ela disse dando um tapinha de leve no ombro do garoto – apenas omiti um pouco a verdade. Mas eu nunca falei que eu e você éramos apenas amigos.
- É por isso que eu me apaixonei por você – Harry disse se levantando e a olhando nos olhos.
Ele a beijou, parecia que Hermione não ia relutar, mas um segundo depois ela o afasta delicadamente de si.
- Harry, aqui todos podem nos ver – a morena disse um pouco receosa.
- Você está vendo alguém por perto? – e era verdade, ao olhar para os lados, não havia ninguém nos jardins da escola, provavelmente todos estavam em seus dormitórios terminado de guardar as suas coisas – pois eu não estou – completou a beijando novamente.
Ficaram se beijando até precisarem respirar. Harry então se encostou no tronco da árvore e Hermione deitou com a cabeça no colo dele.
- Sabe, Harry, às vezes eu me sinto culpada pelo que estamos fazendo – a morena disse.
- O que estamos fazendo? – ele perguntou fingindo-se de desentendido enquanto brincava com os cachos do cabelo da garota.
- Você sabe, não contarmos a ninguém que estamos juntos – ela deu um leve suspiro – não é que eu me sinta culpada. Mas é muito ruim ouvir as minhas amigas falarem de seus namorados e de como eles são maravilhosos, enquanto eu não posso falar nada da gente.
- Não se preocupe, amor – ele disse enquanto a fazia se sentar para ficarem no mesmo nível – amanhã contaremos tudo ao Rony e poderemos expor nosso namoro ao mundo.
Eles se beijaram novamente o que deixou Hermione mais calma do que nunca, agora ela sabia que tudo estaria resolvido no dia seguinte.
- Harry, eu preciso te contar uma coisa – ela disse quando, finalmente se separaram.
- O que é, Mione? – ele perguntou parecendo curioso.
- Não é nada – disse balançando a cabeça como se quisesse afastar algum pensamento da cabeça – era besteira – deu um selinho no namorado – eu tenho que ir – completou se levantando.
- Mas já, fica mais um pouco – o moreno falou também se levantando.
- Tenho que terminar de arrumar as minhas coisas, por que amanhã na vai dar tempo – ela disse o abraçando.
- Mas eu vou morrer de saudades! – ele falou retribuindo o abraço.
- Vamos nos ver no jantar, eu prometo – a morena completou dando um selinho nele e se afastando.
- Tive uma idéia melhor – voltou a falar segurando a namorada pelo pulso a impedindo de ir embora – me encontre na sala precisa na hora do jantar, no salão principal eu não vou poder ficar te abraçando e te beijando.
- Está certo, Harry. Na sala precisa, hora do jantar – Hermione confirmou, finalmente indo em direção ao castelo.
Quando a morena entrou em seu quarto (que ela não precisava dividir com ninguém por ser a monitora-chefe) s jogou na sua cama, estava com um grande sorriso nos lábios, era incrível como Harry conseguia fazê-la feliz. Eles estavam namorando desde o natal, quando os dois ficaram sozinhos no salão comunal da Grifinória, decidiram manter o relacionamento em segredo, pois achavam que todos achariam estranho que estivessem juntos (levando em conta que sempre passaram a imagem de que eram só amigos) e também por que assim era muito mais emocionante. Para completar a sua felicidade, a 3 dias Hermione descobriu que estava grávida, não contou ainda para Harry, pois queria que fosse em uma ocasião especial. Ela passou a mão levemente sobre sua barriga e decidiu que essa noite seria o momento perfeito para contar tudo ao namorado.
Na hora do jantar, Hermione foi até a sala precisa, ao chegar no corredor do 7o andar viu já havia uma porta no local. Quando a abriu encontrou uma sala toda branca com três poltronas, e em duas delas se encontravam Harry e Rony.
- O que aconteceu? – ela perguntou parecendo muito perplexa.
- Recebi uma carta de Voldemort – Harry respondeu enquanto a garota se sentava na poltrona vazia – ele me pede para encontrá-lo para duelarmos. Também pede para que eu leve duas pessoas que saibam lutar bem que el levará dois de seus comensais.
- E você vai? – Hermione perguntou.
- Claro, e pensei em levar vocês dois comigo – ele respondeu a pergunta da “amiga” – de todos os membros da A.D são os em que mais confio. Além disso, somos um trio.
- Está certo, mais não acha melhor avisar Dumblodore, pelo menos para manter a Ordem atenta? – ela perguntou.
- Tenho que concordar com a Mione – Rony finalmente falou.
- Está certo, vamos falar com Dumbledore – o moreno disse parecendo ter se dado por vencido.
Os dois garotos se levantaram e foram em direção a porta, Hermione, porém, permaneceu sentada com a mão na barriga.
- O que foi, Mione? – Harry perguntou depois que o ruivo havia fechado a porta deixando os dois sozinhos.
- Não é nada – respondeu retirando imediatamente a mão de onde estava.
O garoto aproximou-se dela e a ajudou a levantar.
- Não se preocupe, vai dar tudo certo – falou passando a mão delicadamente pela bochecha da namorada – sei que isso acabou com o nosso encontro, mas eu prometo que voltaremos logo e comemoraremos o fim desse pesadelo.
Hermione sorriu, ele, então, depositou um selinho em seus lábios antes que saíssem para encontrar Rony no corredor.
Quando chegaram a sala de Dumbledore. Disseram a senha (que Harry já sabia de cor por o diretor a disponibilizou a ele para que sempre fosse quando tivesse alguma novidade de Voldemort), depois bateram na porta.
- Entre! – ouviram a voz de Dumbledore do outro lado. E giraram a maçaneta.
- Precisamos falar com senhor, diretor – o moreno apressou se em dizer assim que entraram na sala.
- Sim, é claro, mas sentem-se primeiro! – o diretos disse indiciando três cadeiras que havia em frente a sua mesa.
Eles sentaram-se e contaram tudo sobre a carta e o que haviam decidido quando estavam na sala precisa.
- Está certo, podem ir – ele simplesmente disse quando terminou de ouvir – mas levem isso – retirou uma pequena chave do bolso de suas vestes e a entregou a Hermione.
- O que é isso? – os três perguntaram ao mesmo tempo.
- É para vocês avisarem a Ordem caso precisem – Dumbledore respondeu – basta apertá-la que em questão de minutos estarão no local – completou – achei que a senhorita Granger seria a pessoa mais adequada para ficar com ela, pois devido a sua condição não poderá lutar muito.
A garota engoliu seco, como ele descobriu? Mas como Harry e Rony poderiam desconfiar de algo se fizesse alguma pergunta, preferiu agir como se não tivesse entendido.
- É melhor vocês irem para Hogsmead, lá poderão aparatar – o velho disse – não, por aí não – completou quando eles se dirigiram a saída, vão pela minha passagem secreta – e abriu um buraco onde ficava a sua lareira – não se preocupem, enquanto estiverem lutando com Voldemort e seus comensais terão autorização do ministério da magia de usar qualquer uma da três maldições imperdoáveis.
O trio seguiu pelo caminho que o diretor os indicou, logo depois a passagem secreta sumiu, deixando apenas uma escuridão. Acenderam luzes das pontas de suas varinhas para que pudessem ver por onde estavam indo.
- Não sabia que Dumbledore tinha uma passagem secreta na sua sala que ia direto para Hogsmead – Hermione disse enquanto andavam.
- Nem eu! – Harry disse.
- Vai ver que ele a usa para ir até a Dedosdemel para comprar doces – disse Rony rindo.
- Agora não é hora par brincadeiras – a morena falou um pouco séria – temos uma missão importante para cumprir.
Alguns minutos depois, eles saíram nos fundos do Caldeirão furado, andaram até a praça central do vilarejo e de lá aparataram no lugar que Voldemort indicava na carta.
- Ora Potter, você veio, pensei que fosse se acovardar – o Lorde das trevas disse quando ouviu um barulho de aparatação, soltando uma risada assustadora – e ainda trouxe seus dois amiguinhos.
Com um estalar de dedos, apareceram Bellatriz e Lúcio Malfoy. A luta começou, todos estavam bem preparados. A cada ataque de Voldemort Harry conseguia desviar, o mesmo acontecia do outro lado.
Quando o moreno se desviou de mais um feitiço pode ver as outras batalhas. Rony já havia conseguido deixar Malfoy inconsciente no chão e corria para ajudar Hermione. A morena, no entanto, havia acabado de receber um golpe de Bellatriz e caia com toda força no chão.
- Mione! – Harry gritou ao ver aquela cena.
- Que lindo! O Potter está preocupado com a namoradinha – Voldemort dizia soltando outra gargalhada – não se preocupe, ela está viva. Dei ordem aos meus comensais que não matassem eles, seria muito chata a luta com você se isso acontecesse, deixaria matá-lo com tanta facilidade.
- Você é desprezível – o moreno falou erguendo a varinha – AVADA KEDRAVA!
Uma luz verde saiu da varinha de Harry atingindo seu adversário que caiu sem vida no chão.
Ele correu para onde Rony (que já havia também conseguido deter Bellatriz) estava. Quando chegou lá, se aproximou de Hermione que estava deitada no chão.
-Mione, por favor, abre os olhos – ele disse colocando as mãos no rosto da garota – já acabou, conseguimos derrotar Voldemort...
- Harry, a chave – Rony finalmente falou – vamos avisar a ordem.
Eles pegaram a chave do bolso da morena e a acionaram, em pouco tempo a ordem estava no local.
- Já sabíamos que algo estava acontecendo. durante todo o dia aconteceram vários ataques de comensais. Acho que agora conseguimos prender todos – Lupin falou aos dois garotos – precisamos retirá-la daqui, tem que ir imediatamente para o St. Mungus – completou se referindo a Hermione.
Tonks ficou encarregada de levar a garota para o hospital. Harry e Rony foram junto, pois, queriam saber noticias dela.

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