UM DIA DIFICIL PARA FLÁVIA
O sono de Flávia estava agitado ela revia tudo que fizera durante o dia, e isso não permitia que sua mente e seu corpo descansassem devidamente, mas ela não conseguia acordar e de repente seu desconforto aumentou ela sentiu ser levada para fora dos muros da escola, se viu em uma caverna, de algum modo se deu conta de estar consciente embora soubesse que seu corpo continuava dormindo em sua cama ela tentou regressar até a escola, mas não conseguia sair da caverna.
Um som na entrada da caverna fez com que a menina se assusta-se estava parada no meio da caverna e não tinha com se esconder, mas para sua surpresa percebeu que os homens vestido de preto não podiam vê-la eles passavam por ela como se não estivesse ali.
Flávia notou que os homens posicionaram-se em circulo e deram as mãos, ela pode ver que todos possuíam uma tatuagem uma caveira com uma cobra saindo da mesma, reconheceu a marca negra que tinha visto nos livros da escola.
Ela continuou parada vendo a sena e assim que o circulo de bruxos de preto se completou doze outros bruxos vestidos de túnicas e encapuzados entraram em seu campo de visão eles formaram um circulo menor dentro do primeiro circulo, a pequena bruxa percebeu que todos carregavam itens estranhos que eles começaram a colocar em ordem dentro de um caldeirão que se materializara no meio do grupo.
Um dos doze encapuzados se aproximou mais do caldeirão ele carregava em suas mãos, algo que Flávia reconheceu como sendo os restos de um diário, ao depositar o homem disse:
Eu, sacerdote corrompido de Thor, deus do trovão, devolvo-lhe uma parte de sua alma para que poças ressurgir novamente, senhor das serpentes.
Ao dizer isto o homem retirou seus capuz e em sua face Flávia viu duas marcas negras que lembravam trovões, ela sentiu como se aquelas marcas mostrassem que Thor não caminhava mais ao lado de seu sacerdote.
Um outro homem se aproximou do caldeirão ele carregava um anel, retirou seu capuz revelando marcas negras que lembravam ondas sobre a pele, Flavia teve a mesma sensação de quando viu as marcas daquele que carregava o diário.
O homem que carregava o anel o depositou no caldeirão e disse: trago a ti mestre de tudo que é sombrio parte de tua alma para que possas retornar e que teu poder seja maior que a extensão das profundezas do mar.
Depois deste outro encapuzado se aproximou do caldeirão ele portava um medalhão.
Retirou seu capuz colocou sua carga no fundo do caldeirão e disse:
Freyr concedeu-me poder eu que reneguei o poder da luz trago a vós sua alma para que renasças e por tuas mãos poderosas a escuridão eterna se faça.
Flávia pode perceber que o homem era totalmente cego e que sua pele era completamente marcada por manchas que tinham um aspecto de podre, a pequena profetiza sentiu então todo desprezo do deus sobre seu assecla.
Outro bruxo se acercou do caldeirão ele carregava em suas mãos uma taça, usava algo que lembrava uma armadura sua túnica parecia feita de ligas metálicas antes mesmo de depositar a taça no caldeirão proferiu as seguintes palavras: Try, meu amo e senhor, não se importa com o bem ou com o mal é seu desejo que esta guerra se faça, por isso ser derrotado te devolvo a parte de sua Ser que neste objeto foi lacrado.
Ao falar isto e depositar a taça no caldeirão o bruxo que Flávia supôs ser sacerdote de Try sumiu.
A próxima a se pronunciar foi uma bruxa que antes de tirar o capuz Flávia julgava que devia ser linda, mas seu rosto era cadavérico seus olhos dançavam em órbitas profundas e quando ela falou uma sensação de desespero se apossou de nossa pequena bruxinha, a voz daquela bruxa-esqueleto era cheia de ódio e rancor:
Maldita Frejya retira-se de mim tudo que me desses quando a ti fui consagrada, me transformasse nesta criatura amaldiçoada então para me vingar de ti eu devolvo a vida a este Ser que é a maldade encarnada.
Ao terminar sua fala a bruxa, pois no fundo do coração uma belíssima tiara.
O bruxo mais alto do circulo se aproximou do caldeirão ele carregava uma pele de cobra em seus braços, quando a depositou junto aos outros elementos ele retirou o capuz, mas nada falou, observando Flávia percebeu que a pele de seu rosto era completamente queimada e o único sinal que percebeu foi a tatuagem de meia lua que cobria metade de seu rosto.
Quando a pele de cobra caiu no caldeirão este passou a emitir um brilho roxo e uma criatura humanóide saiu das sombras, a criatura era um hibrido de aranha e humano, seus cabelos eram cumpridos e prateados, a parte superior de seu corpo lembrava um ser humano, a parte inferior era inconfundivelmente uma aranha, Flávia esta espantada que coisa era aquela, nossa pequena bruxa não sabia mais estava diante de um elfo negro, criatura símbolo de todo o mal.
A criatura sinalizou e os outros bruxos do pequeno circulo se aproximaram do caldeirão, eles levitavam com as varinhas quatro crianças ainda bebes e dois unicórnios, a criatura tomou um dos unicórnios e o sacrificou derramando seu sangue no caldeirão, enquanto entoava um feitiço em um idioma que Flávia não entendia, o elfo negro fez o mesmo com o outro unicórnio e a um sinal seu os bebes foram sacrificados e arremessados dentro do caldeirão.
Agora é só esperar e no tempo certo encontrar o hospedeiro de seu espírito, disse a criatura com sua voz esganiçada.
Neste momento Flávia não mais conseguiu segurar suas emoções e a criatura a pressentiu, sorrindo o Elfo trevoso disparou um raio cinza em direção a ela, que gritou e se viu deitada novamente em sua cama, se sentia muito fraca o seu corpo tremia e antes de desmaiar ela só conseguiu pensar em uma pessoa, Rodrigo.
Rodrigo estava jogando capoeira quando a voz de sua prima chegou a sua mente, mas havia algo errado ela estava muito fraca, precisava de ajuda ou então morreria.
FLÁVIA, gritou ele desesperado saiu em desabalada carreira rumo ao castelo a primeira professora que encontrou foi Gina.
Professora aconteceu algo com a Flávia, ela me chamou estava muito fraca me ajuda, por favor, ele falava muito rápido, e pelo jeito dele Gina decidiu que era verdade.
Onde ela esta Sr. Becker?
No dormitório da Corvinal, professora, ela me chamou com a mente.
Gina sabia o quanto Flávia era boa em ocumancia por isso não estranhou aquilo executou o patrono mandando-o chamar professora Ariana e pedindo que esta a encontrasse em frente a sala comunal da Corvinal e seguiu o caminho com Rodrigo.
Quando os dois chegaram a frente da sala Ariana já estava lá.
O que ouve Gina?
Precisamos entrar, a Srta. Becker precisa de ajuda.
Sucesso nos estudos, disse Ariana para a parede e a entrada para a sala da Corvinal surgiu.
As professoras entraram, Rodrigo foi orientado a ir a ala hospitala e avisar a enfermeira Patil que sua prima estaria sendo levada pra lá.
Ele correu a fazer o que lhe foi pedido, enquanto as professoras subiam para o dormitório feminino, lá encontraram Flávia desacordada, seu corpo estava frio, sua respiração pesada e sua pele tinha adquirido uma coloração que lembrava cimento, mas o que mais chamou atenção das professoras foi o rosto da menina seu semblante estampava grande dor.
Flávia foi colocada em uma maca conjurada por Gina e levada rapidamente a enfermaria, ao adentrarem a porta da enfermaria as professoras encontraram lá dentro um grupo de cinco alunos passaram rápidas por eles e colocaram a menina em uma maca.
O que aconteceu perguntou a enfermeira?
Ninguém soube responder, então ela continuou não reconheço os sintomas, não sei que feitiço é esse, como ministrar um tratamento?
As professoras e a enfermeira ainda estavam conversando quando Vitória e Adriana as fizeram lembrar que o grupo de alunos estava ali, pois depois de saber que a menina foi achada em seu quarto elas tiveram uma idéia inusitada.
Vitória convocou uma das penseiras da escola e com a ajuda de Adriana retirou uma memória de Flávia.
O olhar atônito das professoras foi substituído por um olhar de desespero assim que estas reconheceram os comensais da morte na lembrança de Flávia, Gina executou um aresto momentum, enquanto Ariana convocava Harry, Rony e Hermioni.
Os três professores vieram correndo para a enfermaria e o grupo assistiu boquiaberto as senas que Flávia viu na caverna, Hermioni conjurou uma bolinha flutuante onde gravava o reflexo da lembrança caso precisasse revê-la.
Reconheceram o feitiço que avia atingido a menina como a maldição do dementador, uma nova magia imperdoável e Hermioni disse aos outros o que era a criatura que avia atacado Flávia faltava saber como ela fora para naquela caverna e o mais importante cura-la, o tratamento para esta maldição era muito complicado e exigia muito daquele que o aplicava, pois consistia em atingir sucessivamente o doente com feitiço do patrono até que ele recuperasse a consciência, depois de consciente descanso e alguns pedaços de chocolate acabavam por reabilitar o bruxo, mas não avia como saber quantos patronos seriam necessários para despertar o bruxo.
Felizmente a combinação dos patronos de Harry e Gina, que eram um casal de fênix, foi o suficiente para despertar a menina, que depois de comer duas barras de chocolate teve permissão da enfermeira para contar o que aconteceu, ela falou meio envergonhada que avia esquecido de limpar a mente antes de dormir e que quando tomou consciência estava na caverna e que só conseguiu sair de lá quando foi atingida pelo feitiço.
Você precisa aprender a controlar melhor seus poderes, cuidarei para que isso aconteça amanhã mesmo, agora descanse todos para fora disse Harry.
O professor Potter tirou todos da ala hospitalar e fechou a porta atrás de si, chamou com a mente Guilherme, Felipe, Rony, Hermioni e Gina eles precisavam de explicações aquilo estava muito estranho, portanto era hora de outro chá com professor Omburo.
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