O plano de Severo

O plano de Severo



Estava uma noite fria, qualquer ser vivo que morasse ali poderia dizer que aquela noite era a mais gelada que tivera em messes, nem sequer os pássaros e os morcegos que costumavam sobrevoar aquela área para buscar alimentos pareciam querer sair de seus esconderijos, afinal quem iria conseguir voar naquele frio e com aquela nevoa.Até mesmo as pessoas que gostavam dê sair para andar pelas ruas e fazer compras até tarde da noite foram obrigadas a ficar todas trancafiadas em casa assistindo as suas televisões e usufruindo de seus outros lazeres.Por isso a rua principal que costumava a ficar lotada de gente até de madrugada estava totalmente vazia e silenciosa, a não ser por um pequeno gato preto que travava uma terrível batalha para conseguir enfiar suas garras em um monte de caixas empilhadas no final da rua para pegar um pequeno rato que parecia estar sentado nelas esperando por algo.


Se tivesse mais alguém ali naquela hora iria achar no mínimo muito estranho aquele gato enorme tendo uma dificuldade imensa para pegar o pequeno rato, que parecia estar apenas se divertindo, como se aquilo não passa-se de uma brincadeira boba.


A briga entre o gato e o rato continuou por mais alguns minutos e agora a noite já atingira uma temperatura muito mais fria do que antes, se é que se poderia ficar ainda mais frio, até que o gato pulou por cima das caixas caindo do lado esquerdo do rato e finalmente encurralou-o na parede. Parecia que seria o fim do pobre rato, então derrepente houve um lampejo verde e o gato caiu no chão morto sem vestígios de sangue ou machucados pelo corpo.


O pequeno rato saltou por cima do gato morto, e começou a andar pela rua até chegar a ultima esquina, então tomou a rua da direita que levava a única rua da cidade da qual ultimamente as pessoas não freqüentavam muito, pois corriam boatos que coisas estranhas aconteciam ali de um ano para cá. Esses boatos começaram quando ela era a segunda principal rua de toda a cidade, porque ligava a rua principal com a estrada que vinha de Paleti Ville uma cidade vizinha daquela. Sendo assim muitos viajantes, ou melhor, dizendo qualquer viajante ou pessoas que quisesse chegar até aquela cidade tinha que utilizar aquela rua para fazer a atravessia de uma cidade para outra.


Essa rua era de terra e muito espaçosa, em geral não tinha casas dos lados e nem lojas e hotéis, a única coisa que tinha ali era árvores, matos e mais árvores a não ser uma pequena mansão abandonada que ficava em cima de uma colina que se erguia bem no meio do caminho que ligava as duas cidades.


Era um caminho muito tranqüilo para os viajantes atravessar de uma cidade para outra e todos faziam isso sem nenhum medo ou receio até a que há um ano atrás um viajante que transportava carvão da cidade de Paleti Ville em seu caminhão chegou à cidade dizendo que tinha visto um ser fantasmagórico perambulando por aquela estrada e que ele tinha feito alguma coisa com a carga, pois do nada ela tinha desaparecido de cima do caminhão.Os habitantes dali ficaram apavorados e intrigados, afinal nunca tinham ouvido nada parecido com isso, pagaram um bom café para o viajante no barzinho mais perto e lhe pediram para repetir sua historia.


- Eu estava vindo quieto dirigindo meu caminhão quando ouvi um barulho muito alto na pista .... – ele dizia em tom claro e auto para que todos os que estavam no barzinho (e agora já chegava ao umas quinze pessoas) pudessem ouvir a sua historia – ... e então derrepente vi um lampejo roxo e ele estava parado do lado do meu caminhão sorrindo,nunca vi uma cara tão pálida em toda minha vida e tão assustadora como aquela - aqui sua voz tremeu um pouco como se só de lembrar da cara que tinha visto um pavor percorresse seu corpo todo.


- E o que ele fez depois? – perguntou um dos homens que tinham sentado ali para escutar a historia do viajante.


- Ele puxou algo de dentro da sua roupa preta, no começo pensei que fosse um revolver, achei que ele ia me assaltar afinal assaltos não são nenhuma novidade nessas estradas, mas quando olhei melhor para o que ele tinha na mão parecia algo como uma espada ou uma faca, é acho que devia ser uma faca.


- E depois?O que aconteceu?- perguntou o dono do barzinho que havia deixado de atender os outros fregueses para entrar na rodinha que tinham feito ali e escutar o que o viajante dizia.


-Ele apontou a faca para a traseira do meu caminhão e murmurou alguma coisa, e quando olhei para traseira a carga havia desaparecido.


- Ohhhhhh!!!!- exclamou o mais velho do grupo que estava ali.


- Como isso é possível?- exclamou o outro do lado do velho.


- Eu não sei - exclamou o viajante abobado.


- Mas e depois?Ele simplesmente desapareceu junto com a sua carga?- perguntou um outro homem que estivera escutando a conversa desde o começo.


- Oh não senhor! – disse o viajante - Quando vi o que aquele ser podia fazer eu acelerei meu caminhão o máximo que pude e sai rápido dela.


- Pra mim parece um bruxo - disse um homem que aparentava ter uns dezoito anos.


- Não seja tolo Joaquim, bruxos não existem - disse o mais velho.


- Eu acho que pode ser um espírito. – comentou o dono do bar que quis colocar sua opinião na conversa.


- É e espíritos são tão vivos quanto o Pé grande – ironizou Joaquim que parecia estar zangado por ter sido zombado pelo homem mais velho. – o dono do bar fez uma careta mais e não falou mais nada.


- Eu tenho uma idéia! – sugeriu um outro homem que não tinha dito nada desde o começo da conversa – Que tal se nos reuníssemos e fossemos até a rua colocar essa historia a limpo?


- Para mim parece uma boa idéia! – exclamou o mais velho.


- Todos de acordo?- perguntou o outro


Todos os que estavam na roda escutando a historia do viajante balançaram a cabeça positivamente.


- Muito bem!Vamos reunir mais gente para ir com nós!E vocês peguem algumas tochas em caso de encontrarmos algo mesmo – disse o homem mais velho.


Quando todos os homens saíram do bar e foram para suas casas para pegar as tochas e chamar mais pessoas para acompanhá-los até a rua o homem mais velho se virou para o viajante e disse:


- Você nos levara até o lugar onde você viu aquele ser?


- Tudo bem – disse o viajante - mas a sua voz tremeu e dava para perceber que a única coisa que aquele homem queria era não voltar para onde tinha visto aquele ser.


Quando os homens que estavam ali voltaram trazendo tochas e mais pessoas para ir até o lugar aonde o viajante tinha visto aquele ser eles partiram.


Mas quando chegaram naquela rua não viram nenhum ser estranho perambulando por ela, procuraram perto das árvores e matos que cercavam os lados da estrada até perguntaram para outros viajantes que passavam por ali, mas como estes também não viram nada se deu a entender que o tal ser fantasmagórico era fruto da imaginação do viajante causado por varias horas sem dormir dirigindo o caminhão. O pobre viajante até tentou argumentar sobre a carga mais os homens da cidade responderam que ele devia ter deixado cair em alguma curva perigosa ou que ele havia sido roubado por assaltantes profissionais e tinham lhe dado algo para esquecer o que tinha realmente acontecido. Então sem opção o viajante pegou seu caminhão e voltou para Paleti Ville preocupado com a carga que certamente a transportadora iria tirar do seu salário mensal para pagar pela perda, e com o rosto pálido que com certeza nunca mais ele iria esquecer.


Como a historia do viajante da cidade de Paleti Ville foi dada como uma ilusão os outros viajantes continuaram a usar aquela rua para seus transportes e durante três messes inteiros não houve mais nenhum boato de coisas estranhas perambulando por aquela rua. Então quando a normalidade novamente tinha pairado sobre aquela cidade algo aconteceu.


Ainda eram umas oito horas da noite quando os jovens que saiam para andar a noite vieram correndo pela rua principal dizendo que tinham ido passear perto daquela estrada e que tinham avistado umas catorze pessoas todas usando roupas pretas e encapuzadas indo em direção a casa abandonada no auto da colina.


Essa noticia trouxe muito lucro para o dono do barzinho local. Que de novo ficou totalmente cheio de pessoas. Mas agora não eram apenas homens que estavam ali para interrogar aqueles jovens e sim as mães desses jovens também, sendo assim o barzinho um lugar meio pequeno e apertado contava com a presença de umas 32 pessoas que tinham que ficar quase exprimidas para caberem ali, mas ninguém se importava, todos queriam ouvir os jovens.


Dona Flores uma mulher corpulenta de cabelos ruivos e barriga de barril dirigiu-se ao jovem mais novo do grupo dos interrogados.


- Filho tem certeza que você não esta tomando drogas e agora fica enxergando essas porcarias de vultos num lugar onde se quer passa gente? – perguntou ela com a cara fechada para o garoto.


- Dona Flores – disse o mesmo homem mais velho que estivera ali nos eventos do motorista que tinha perdido a carga – Tenho certeza que esses jovens deve ter uma explicação muito melhor do que drogas para o que acabaram de ver. E ao falar isso ele foi até o jovem mais velho dali.

- Joaquim você estava conosco no aqui quando aquele caminhoneiro contou a historia do homem que levou a carga embora não estava?


- Sim senhor – respondeu o rapaz.


- Muito bem – todos os que estavam ali no bar prendiam a atenção nos dois agora – Por acaso essas pessoas que usavam roupas pretas e estavam encapuzadas não poderiam ser que uma dela tenha sido avistada pelo motorista do caminhão naquele dia?


- Não senhor. Eu lembro bem o que o homem do caminhão disse: “Nunca vi uma cara tão pálida em toda minha vida e tão assustadora como aquela”. Essas pessoas que vimos não tinham caras eles usavam mascaras em forma de caveiras.


O arrepio que essa discrição causou no bar foi um tanto assustadora.


Uma senhora um tanto magra para sua idade levou a mão a boca aterrorizada.


Dona Flores abraçou seu filho como se tenta-se fazer ele esquecer aquelas pessoas malignas que ele havia visto.


O dono do boteco tinha espatifado uma xícara quando escutara a descrição daquelas coisas, porem a tensão ali era tanto que ninguém parecia ter notado.


O silencio que seguiu foi quebrado pelo homem mais velho.


- Muito bem acho que isso já passou de ser problema da comunidade. Você – exclamou ele para o dono do bar que ainda recolhia os destroços da xícara ligue para o xerife. A melhor coisa a fazer agora é deixar o caso na mão das autoridades, ligue para a policia e conte a historia dos jovens, eles saberão o que fazer.


Houve um murmúrio geral de concordância no barzinho quando o idoso quis colocar toda essa estranheza que estava acontecendo nas mãos da policia, afinal o que eles precisavam era tranqüilidade na comunidade, e para que serviria a policia se não fosse para trazer a paz e desvendar os acontecidos.


A policia apareceu por ali dentro de 15 minutos, com cerca de seis tiras dentro dos carros e todos com armamento pesado.

O tenente local se dirigiu ao barzinho local que ainda permaneceia lotado de gente. Quando os habitantes o viram todos olharam para ele a espera de uma resposta.


- O local da qual fui informado estar tendo um tipo de reunião secreta com pessoas “estranhas” esta tão limpo quanta a casa da minha vó – embraveceu o tenente com o bar inteiro.- então da próxima vez que alguém ver alguma coisa aqui nessa cidade tenha certeza de que essa coisa não pode simplesmente desaparecer antes de ligar para policia.


Esse acontecimento abalou muito a cidadezinha, pois a noticia que se espalhou para o resto da cidade era seguinte: Os jovens saíram andar de noite e tinham visto pessoas com mascaras e capas pretas caminhando na casa perto da colina, os policiais foram checar e não encontraram nada. Mas com o passar das semanas a historia ficou muito mais diferente.


- Eu estava passando naquela noite e vi também esses rostos –afirmava um homem auto com alguns cabelos grisalhos – E com certeza eram traficantes russos daqueles que vendem armas biológicas.


- Não seja tolo Lando. Eu estava lá também e não eram traficantes russos eram recrutas da máfia italiana e européia. – contava um outro homem para todo mundo que quisesse ouvir.


Em cerca de um mês a cidade não sabia mais em qual teoria acreditar. Só sabiam de uma coisa, algo bom não estava morando naquela casa.


A policia teve que até checar aquela área varias vezes depois daquilo, mas como sempre o lugar estava vazio, nem sequer havia vestígios de que alguém um dia morara ali.


Mas com todo esse caos na população alguém tomou providencia. Agora os caminhoneiros podiam portar armas em caso precisasse de proteção na estrada, à prefeitura da cidade até contratou guardas para circularem os arredores da cidade para as pessoas ficarem mais tranqüilas, e nenhum habitante se aventurava a chegar perto daquela casa desde então, a não ser agora o pequeno ratinho.


O pequeno rato foi andando para a parte mais escura da rua que ligava a estrada da travessia e a rua principal, e novamente ficou parado esperando por algo.


Já era cerca de duas horas da matina quando o que o rato esperava aconteceu.

Houve três lampejos e três pessoas se materializaram ali. A primeira tinha cerca de dezesseis anos, cabelos loiro e oleoso, a cara pálida como leite, e usava vestes pretas e verdes com um distintivo de uma cobra no peito. A segunda era um homem, cabelos pretos e oleosos, corpo esquelético, e nariz pontudo, usava uma enorme capa preta, A terceira pessoa que apareceu ali era a mais arrepiante de todas, nem se quer parecia ser
Humana, era auto e magro, com cabelos e costelas grisalhas e as mãos tinham longas unhas amarelas.


As três pessoas recém chegadas andaram lentamente até o rato no canto da rua. O rato então começou a vibrar e como num passe de mágica ganhou pernas pequenas e gordas, depois braços pequenos e redondos e por fim uma cabeça um tanto grande para o seu tamanho e os dentes da frente o faziam parecer mais com um grande castor do que com um homem gordo e pequeno.


- Boa noite Rabicho – comprimento o homem de nariz pontudo.


- Boa noite Severo... Eu estava a sua espera. O Lorde quer vê-los imediatamente.


- Ele esta na casa? – perguntou novamente o homem com o nariz pontudo.


-Oh sim ele esta!- informou o cara pequeno e gordo – vamos por aqui disse ele mostrando o caminho que levava até a casa do auto da colina aos outros três. - Eu os levarei até o Lorde.


A vista da casa a noite era de dar arrepios porem os quatro homens passaram pelo portão e quando estavam quase na porta da frente quando homem pequeno e gordo dirigiu novamente uma perguntou ao homem da qual chamara de Severo.


- Vocês eram para voltar com cerca de pelo menos mais umas 10 pessoas com vocês!Por que só você, o senhor Malfoy Jr. aqui e Lobo retornaram?


- Você é o Lorde das trevas Rabicho? – perguntou Severo.


- Não eu não sou ... Mas. –


- Então trate de ficar quieto e abrir logo essa porta, as respostas para perguntas como estas serão entregues diretamente ao Lorde e somente a ele. - Respondeu Severo


- Sim... Sim é claro... Eu só fiquei preocupado por tantas perdas - argumentou o outro enquanto apontava algo que parecia uma varinha para a porta e murmurava algo.


A porta se abriu, o primeiro a entrar foi Rabicho, seguido pelo cara com o codinome Lobo, mas quando Severo foi entrar o garoto chamado Malfoy segurou seu braço.


Professor – começou ele – o senhor fez o voto perpétuo com a minha mãe de me proteger e isso vale aqui ainda, mesmo que seja para me proteger do Lorde das trevas!Por tanto se o Lorde quiser me castigar por ter falhado na minha missão de matar Dumbledore o senhor me protegera não é? – terminou o garoto que parecia estar tremendo de medo.


Severo abriu um sorriso nos lábios como se o natal tivesse chegado mais cedo. E disse quase num sussurro ao garoto:


- Draco!Draco!Como você e sua mãe são ingênuos, assim como Dumbledore!


O garoto de dezesseis anos fez cara de quem não havia entendido nada. Então outro continuou:


-Sabe qual feitiço mais brilhante que o Lorde aprendeu até hoje Draco? – perguntou Severo ao garoto.


- Não senhor!


- O Lorde das trevas aprendeu a quebrar o voto perpetuo há muito tempo atrás, e me ensinou, então eu sendo uma das duas únicas pessoas que sabiam esse feitiço para quebrar o voto tive que me infiltrar em Hogwarts ao lado de Dumbledore. Você não achou que todos esses anos a única coisa que fazia Dumbledore acreditar em mim era só porque eu era bom com as palavras?Ou porque eu era um ótimo Oclumente?


Draco agora prendeu sua atenção em Severo e seu olhar tornou - se medonho.


- Não... Sinceramente não!- exclamou Severo. -Dumbledore por mais que todos nós Comensais da Morte o odiamos sabemos que ele era brilhante e como sua mente era eficaz, e até o Lorde concorda com isso. Então quando eu fui para Hogwarts para me desculpar pelos erros antigos e me postar do lado dele como um cão de guarda eu sabia que uma hora ou outra ele me obrigaria a fazer o voto. E não demorou muito, um mês depois de um estar com ele me chamou em sua sala e disse que Barto Crouch não daria minha liberdade no julgamento se eu na fizesse o voto perpetuo, é claro que ele não esperava que eu aceita-se isso,achou que eu recusaria,mas não, era meu plano e eu aceitei e fiz o voto apenas com ele e Tiago Potter na sala.


- Porque o pai do Potter estava com você e Dumbledore na sala? – perguntou Draco, que agora parecia intrigado, mas não deixava de tremer de medo com o que ia acontece quando entrasse na casa.


- Estava lá como ativista para selar o voto. – respondeu Severo – Então Dumbledore passou a confiar em mim a partir daquele voto perpetuo. E veja a confiança que eu dei a ele com esse voto não acabo quando Tiago Potter morreu, essa confiança não acabo quando abri a mente do Potter ano passado para permitir que o Lorde a acesse-se.


- Mas o que Dumbledore o fez prometer no voto? – perguntou Draco novamente.


- Eu me lembro exatamente das palavras e elas foram:


- “Severo Snape você não fará nenhuma conspiração contra o nosso lado? E não retornara para o lado das trevas sobre quaisquer circunstâncias?” – disse Dumbledore.


- Eu não farei nenhuma conspiração e certamente não retornarei para o lado das trevas senhor, eu sei onde meu lugar é agora, e ele é aqui senhor! – respondi a ele.


- È Draco os outros pensarão que Dumbledore era ingênuo que confiou de mais em mim e por isso que eu consegui mata-lo, mas a verdade é essa. Dumbledore era um grande bruxo e só morreu hoje porque depositou a sua confiança num voto perpetuou que ele achou que ninguém poderia quebrar. – Agora que você sabe que eu não preciso proteger você de ninguém, pois eu posso quebrar votos Draco – Vamos entrar – completou Severo ao mesmo tempo em que empurrava o garoto pela porta.


O corredor da casa era comprido, fedia mofo e só levava a dois lugares á uma escada no final e uma porta no caminho a direita.


Rabicho que era o condutor, passou pela escada e tomou o caminho da direita parando enfrente de uma porta.Ele bateu com a varinha na porta e ficou esperando a resposta vim do outro lado.


Entre – disse uma voz gélida que saiu do outro lado da porta – já estava na hora!

Rabicho entrou primeiro seguido por Malfoy e Lobo e por ultimo Severo, todos eles pararam de pé no meio da sala e contemplavam o homem que estava sentado na única cadeira ali.


O homem era alto, pálido como um cadáver, seus olhos eram vermelhos como sangue, e ao invés de narinas esse homem tinha fendas.


- Deixe-nos Rabicho – disse o homem sentado na cadeira.


- Sim meu mestre – disse Rabicho indo até a parte e feixando-a ao terminar de passar para outro lado.


O homem de olhos vermelhos tirou de dentro do seu roupão preto uma varinha, a colocou entro os dedos e dirigiu uma pergunta Severo.

- Diga-me Severo!Esta feito? – perguntou ele ansioso por uma resposta.


- Morto como um cadáver Mestre – Respondeu Severo.


Um sorriso assustador se alastrou sobre a boca do Mestre. Ele parecia não caber em si de contentamento, levantou da cadeira e apontou a varinha para o chão e murmurou algo. Numa fração de segundo depois disso uma mesa com uma garrafa com um liquido azul e quatro copos haviam se materializado bem ali.


-Sirvam-se – disse o Mestre a todos ali – Bebam e aproveitem, pois hoje começa o plano para tomar o mundo dos bruxos dos trouxas. – e mais uma vez tornou a virar para Severo e disse. Conte tudo agora Severo!


Pela próxima meia hora a única voz que se escutou foi de Severo, que contava cada parte da historia do que havia acontecido naquela noite em Hogwarts. Contou primeiro como Malfoy utilizara o armário da sala precisa para levar os Comensais até Hogwarts, depois contou que a ordem da fênix estava na escola naquela noite, e por isso a maioria dos Comensais que foram não retornaram – mas o Mestre não parecia ligar para aqueles que não voltaram, e quanto mais Severo contava a historia mais o Mestre ficava intrigado.


Por fim Severo contou como tinha sido avisado no seu escritório que escola estava sendo atacada por comensais e como Draco havia falhado em matar Dumbledore e como ele tinha pegado o fardo e feito o trabalho conseguindo faze Dumbledore implorar pela vida – e quando terminou o Mestre fitou os três por um tempo, então se virou para o homem com as unhas longas amarelas e disse: Você pode ir agora Lobo entrarei em contato em breve, assim que eu tiver mais vitimas para você.

- Obrigado Milorde! – exclamou o homem ao sair – estaria por perto caso precise de mim.


Agora o Mestre se votou para Severo e Malfoy.


- Muito bem Severo!Estou orgulhoso de ter um Comensal como você a meus serviços!Fique aqui e descanse nessas próximas semanas, pois apenas a primeira parte do nosso plano foi concluída e você dará continuidade a ele logo Severo. – exclamou com vigor, antes de se voltar para malfoy apontando há varinha para ele argumentando:


- Aqueles que têm o direito de ser um comensal, perdem o direito de cometer falhas Sr. Malfoy!CRUCIO! – exclamou o Mestre, e o quarto onde estavam se encheram de gritos!


Alguns milhares de milhares de quilômetros dali um garoto acordou suando assustado.

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