Maldição
ESSE PRIMEIRO CAPITULO TEM COMO PRINCIPAL FUNÇÃO SITUAR OS PERSONAGENS E INTRODUZIR A HISTÓRIA PROPRIAMENTE DITA, EU PODERIA TER POSTADO COMO PRÓLOGO, MAS PREFIRO DESTA FORMA, APROVEITEM A LEITURA.
Harry Potter e a Fúria do Lobo -PedP
Cap I - Maldição.
Harry estava repassando mentalmente os acontecimentos dos últimos meses enquanto contemplava o teto mofado da espelunca onde estava hospedado. A morte de Dumbledore, a fuga da casa dos Durleys, a caçada ao Hocruxes, tanta coisa havia acontecido em tão pouco tempo, tanta coisa deveria ser feita em tão pouco tempo.
Um apito vindo do outro canto do quarto chamou sua atenção para a poção que estava preparando, estava precisando restaurar seu estoque, a final, se não fosse por elas não teria sobrevivido às armadilhas postas em Little Hangleton e em Godric Hollow, duas Hocruxes a menos, adquiridas a custo de muita sorte e preparação, e destruídas graças a espada de Griffindor, uma dádiva em forma de presente que lhe fora confiada postumamente por Dumbledore, juntamente com Fawkes, que lhe trouxera a maravilhosa mochila mágica que não só continha a espada como uma verdadeira biblioteca com livros que ele fez questão de devorar nos dois meses em que ficou trancado na casa dos tios, havia também o endereço de um amigo de Dumbledore que o garoto deveria procurar para treinar, mas não havia tempo para isso agora, não com pessoas morrendo, se preparou para o dia do seu aniversário, quando fugiu da rua dos Alfeneiros e deu início a missão que o velho diretor lhe confiara. Deixou os amigos para trás, pois da mesma forma como não podia arriscar perder Gina, não podia se arriscar a perder Rony e Hermione.
Duas Hocruxes já foram, a taça de Huffle-Puff e o broche de Ravenclaw, faltava agora a parte mais difícil, descobrir a identidade de R.A.B. e o destino do medalhão de Salazar Slitheryn, só então é que ele poderia se dedicar aos dois pedaços restantes da alma de Voldemort, a cobra Nagni e o próprio Lorde das Trevas.
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- Eu ainda não acredito que ele fez isso com a gente? - Resmungou Rony pela enésima vez naquele dia, fazia mais ou menos um mês desde o desaparecimento de Harry, o amigo deixou apenas uma carta com os tios endereçada aos amigos avisando que estava bem e que tinha algo que precisava fazer sozinho, nesse meio tempo a Ordem foi mobilizada para encontra-lo, sem sucesso algum no entanto.
- Eu acho que nós não devíamos ter esperado outra coisa. - Vendo a cara feita pelo Ruivo, Hermione completou. - Ele terminou com a Gina para reduzir as chances dela se tornar um alvo por causa dele, nós deviamos ter previsto que ele também daria um jeito de se afastar de nós.
- É bem o tipo de coisa que aquele idiota faria. - Resmungou Rony.
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- Milorde? - A voz rouca de Bellatrix Lestrange despertou Voldemort e o vulto ajoelhado a sua frente para a presença da comensal. - O senhor ordenou que eu viesse chamá-lo quando quando tivéssemos terminado os preparativos.
- Muito bem Bella, já estou indo para lá, Moses, reúna o seu grupo de ataque e vá, o garoto está fora de ação no momento e vai continuar assim até que seja tarde demais. - Ordenou o Lorde das Trevas enquanto se retirava para mudar de forma drástica o destino do mundo mágico.
Logo após a saída de seu novo mestre o bruxo se levantou e seguiu para onde os demais comensais estavam reunidos, depois de vinte anos fora, o seu retorno a Grã-Bretanha seria celebrado com sangue.
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Harry estava deitado na cama de uma espelunca no centro de Londres já a dois dias, o corpo ainda demoraria a se recuperar da busca pelo descanso final de Régulus Arcturos Black, o R.A.B., após chegar a possibilidade acerca da identidade do bruxo, bastou fazer as perguntas certas a Monstro para ter certeza de suas suspeitas. O medalhão já estava destruído, e tudo teria sido bem mais fácil se não tivesse sido cercado por comensais, não fosse todo o treinamento não teria sido capaz de escapar, no entanto ainda iria demorar um pouco para poder andar normalmente.
Havia acabado de tomar mais uma bateria de poções, para repor sangue, revigorante, cicatrizante e tantas outras, quando sentiu uma dor excrucidante percorrer todo seu corpo, era milhares de vezes pior que a maldição cruciatus, sentia uma energia imensa dilacerando o seu corpo em busca de uma saída, tinha que segurar aquilo ou algo muito ruim ia acontecer, não sabia o que mas sabia que não seria bom.
Do outro lado do país, nas masmorras de um castelo oculto a milhares de anos por poderosa magia negra, um ritual a muito perdido estava sendo realizado, um pentagrama feito de sangue humano em cujas pontas se encontravam algumas das piores criaturas do mundo da magia, devidamente imobilizadas, um Nosferatus, um Lycan, um Espectro, um Incubus e um Yuan-ti. No centro do pentagrama a figura sinistra de Lorde Voldemort completava aquela cena macabra, entoando cânticos numa língua antiga e profana, o ritual já durava várias horas quando vários feixes de energia passaram a se desprender das criaturas e se dirigir ao Lorde das Trevas, a medida que a energia deixava seus corpos os seres sinistros começavam a se desfazer até não deixar nada em seu lugar uma grande explosão de energia varreu a sala e no lugar onde antes estava a face viperina de Voldemort, agora se via o rosto jovem de Tom Ridle.
Em Londres um imensa explosão varreu vários quarteirões, matando vários trouxas e bruxos que se encontravam nos arredores, inclusive um grupo de aurores que estava vigiando um certo moreno de olhos verdes que nesse momento começava a se levantar em meio aos escombros, sem entender o que diabos havia acontecido. Desaparatou para o único lugar onde sabia que podia encontrar pessoas de sua confiança, pessoas que o ajudariam sem pensar duas vezes.
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Era um dia tranqüilo no Beco Diagonal, a parente trégua dada por Voldemort desde a morte de Dumbledore fez com que muitas pessoas resolvessem sair de casa para espairecer, todos confiantes de que as medidas tomadas pelo Ministério da Magia estavam começando a surtir efeito, todos confiantes de que o grande número de Aurores no Beco desencorajaria qualquer ataque de comensais, todos confiantes de que as ações do Eleito, que segundo o Profeta Diário havia partido em cruzada contra as forças das trevas, os manteriam a salvo. Estavam todos errados.
Num instante o Beco Diagonal estava na mais perfeita paz, no outro o som de explosões, maldições e gritos tomou conta do lugar, os vários Aurores que protegiam o local pareciam poucos frente a onda maligna que avançava contra as pessoas de bem mesmo a ajuda dos bruxos comuns que empunharam suas varinhas não era o bastante para conter os Comensais da Morte mas mesmo assim eles não esmoreciam, até verem quem ia a frente do ataque. Harry Potter, o menino-que-sobreviveu, o Eleito, usava o manto dos Comensais da Morte e acabava de lançar um raio verde contra uma criança que tentava acordar a mãe morta. A gargalhada debochada que ele deu foi o suficiente para despertar os envolvidos na batalha. Muitos não entendiam o que Harry Potter estava fazendo ali, e essa duvida os enfraquecia, outros simplesmente acreditavam que aquele ali não passava de um impostor, e atacavam com mais fúria, tal qual os Gêmeos Weaslleys que tentavam desesperadamente defender as crianças abrigadas em sua loja em quanto os reforços do Ministério e da Ordem não chegavam.
Harry Potter estava torturando um Auror quando um dos comensais se aproximou dele para informar que o Beco estava tomado e totalmente bloqueado, ninguém entraria ou sairia sem a autorização dele.
- Muito bem, me leve até os Weaslleys.
- Sim senhor. - Após alguns minutos de caminhada chegaram até onde os Gêmeos estavam amarrados, em frente a loja na qual estavam trancadas as crianças que eles tentaram proteger.
- Eu não sei que é você seu merdinha, mas você não me engana, eu sei que você não é o Harry. - Disse um dos Gêmeos.
- É isso aí, ele jamais se uniria a você-sabe-quem. - Completou o outro ruivo.
- Sabe, - Começo o moreno como se não tivesse ouvido nada do que os dois falaram. - até que foi uma boa idéia ter dado o prêmio do tribruxo pra vocês, - Disse para os gêmeos atônitos. - , assim eu não tive que perder tempo caçando esses Sangue-ruins pelo beco, Incêndio . - Falou e chamas saíram de sua varinha em direção a loja cheia de crianças, de onde o som de gritos se espelhava junto com o cheiro de carne queimada.
- SEU DESGRAÇADO! - Gritaram os Gêmeos quando viram o que estava acontecendo, tentando inutilmente se soltar e ajudar aquela crianças. - VOCÊ POR UM ACASO ESQUECEU QUE É MESTIÇO SEU IDIOTA? - Gritou Jorge Weaslley.
- Crucio.
Os gritos de Jorge Weaslley tomaram o Beco Diagonal por horas, sendo acompanhados pelos gritos desesperados de Fred Weaslley que implorava por piedade para com o irmão e pelas gargalhadas dos comensais que assistiam a tortura executada por Harry Potter. Cinco horas depois de iniciado o ataque os comensais partiram, deixando para trás uma carnificina como nenhuma outra feita nesta guerra ou na outra, e dessa vez ela foi perpetrada por aquele que todos acreditavam ser seu salvador, Harry Potter.
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- ISSO É IMPOSSÍVEL! - Disse Gina Weaslley se recusando a acreditar no que seu irmão Fred estava contando, toda família ficou desesperada quando soube do ataque ao Beco, se não fosse por sua mãe ela mesma teria ido com os irmãos quando tudo começou ficou apavorada pelo que podia acontecer aos irmãos quando soube que ninguém podia entrar para ajudar, entrou em desespero e se encheu de ódio quando soube que um dos seus irmão havia sido torturado por horas, mas agora que lhe diziam que seu amado Harry havia feito aquilo tudo, não podia acreditar e pelo visto não era a única.
- Você é idiota ou o quê Fred? Alguém usou Poção Polissuco para ficar igual ao Harry, é óbvio que não era ele, como você pode pensar uma besteira dessas. - Esbravejou Rony, indignado com as suspeitas do irmão.
- Então me diga “irmãozinho”, - Começou Fred com fúria palpável em cada uma de suas palavras. -, como é que a Poção Polissuco poderia manter o feito durante todas as HORAS em que aquele DESGRAÇADO torturou o Jorge sem beber nada e ainda fazer com que um comensal qualquer ficasse sabendo que o Harry deu o prêmio do Tri-Bruxo pra mim e pro Jorge para abrirmos a loja? - Aquela informação caiu como uma bomba na sala da Toca onde toda a Família Weaslley estava reunida, o St. Mungus estava lotado e por medida de segurança os parentes dos pacientes estavam proibidos de permanecer no hospital, além de Hermione e de boa parte da Ordem, a senhora Weaslley, que já estava chorando passou a chorar mais ainda, Gina perdeu a cor do rosto, assim como muitos dos presentes, Rony ia falar alguma coisa quando Fred o ergueu pelo colarinho e o prensou contra a parede antes de começar a gritar. - NÃO SE ATREVA A DEFENDER AQUELE DESGRAÇADO, NÃO DEPOIS DE TUDO QUE ELE FEZ COM O MEU IRMÃO, NÃO SE ATREVA SE QUER A PRONUNCIAR O NOME DAQUELE VERME NA MINHA FRENTE DE NOVO, OUVIU BEM.
Todos naquela sala pareceram despertar ante a realidade que essas palavras representavam, Harry Potter era um traidor, e havia mostrado isso da pior maneira possível. Gui foi o primeiro a se mover, indo separa os dois irmãos que se encontravam na mesma posição desde o desabafo de Fred.
- Sua mãe não precisa de uma cena dessas, contenham-se. - Disse rispidamente o senhor Weaslley se dirigindo aos filhos enquanto Minerva McGonagal tentava tirar a senhora Weaslley da sala. Hermione também chorava, assim como Gina que se levantou e foi correndo para o seu quarto. Todos desejando acordar logo deste pesadelo.
- Vamos Molly, você precisa de uma poção calmante. - Disse a Professora Minerva enquanto a guiava para a cozinha.
As pessoas começaram se acomodar pela sala da Toca numa tentativa vã de ordenar as idéias e decidir o que fazer quando uma voz conhecida soou nos jardins chamando instantaneamente a atenção de todos.
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Harry aparatou nos jardins da Toca. O único lugar além de Hogwarts a onde ele se sentia realmente em casa, onde viviam as pessoas que ele mais amava, pessoas que ele considerava como sua própria família e nas quais ele confiaria sua vida sem pensar duas vezes. Por isso mesmo não pensou antes de chamar pelos amigos.
- Rony? Mione? Sra. Weaslley? Tem alguém em casa? - Perguntou o moreno ao ver que teria dificuldade para chegar até a porta da casa sozinho. Ficou feliz ao ver um dos Gêmeos sair pela porta sendo seguido por Gui e Carlinhos, estava tão feliz por ver que eles estavam bem que não reparou no ódio que os olhos deles transmitiam ou nas varinhas apontadas para ele.
- Impactus. - Berrou Fred, e um raio azul escuro saiu de sua varinha acertando Harry em cheio, o golpe foi tão forte que o garoto foi atirado violentamente contra uma árvore fora dos jardim. - COMO VOCÊ TEM A CORAGEM DE APARECER AQUI DEPOIS DO QUE FEZ COM O JORGE?
Harry sentiu alguns ossos quebrarem com a pancada, não entendia o motivo do ataque, será que o confundiram com algum comensal? Um novo feitiço, do qual ele só se desviou por reflexo acertou a árvore na qual ele estava encostado incendiando-a. Foi então que ele percebeu a sua situação. Estavam todos ali, varinhas apontadas para ele e fúria estampada nos olhos, Fred, Gui, Carlinhos, Rony, Hermione, Lupin, Tonks, Moody e Quim, todos prontos para atacar.
- Mas o q...
CRACK
O garoto nem teve a chance de perguntar o que estava acontecendo, o som de aparatação encheu a noite, e vários Aurores liderados pelo Ministro da Magia em pessoa avançaram contra Harry. - ATAQUEM! - Ordenou o Ministro.
- Avada Kedavra. - Três aurores que iam a frente lançaram a Maldição da Morte contra o Menino- que- Sobreviveu. Nem mesmo Harry soube explicar o que aconteceu naquele momento, ele simplesmente desapareceu, sem emitir qualquer som, não desaparatou pois alguns aurores haviam conjurado um feitiço anti-aparatação no lugar assim que chegaram. ele simplesmente desapareceu.
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Harry estava numa clareira em uma floresta pela qual ele havia passado algumas semanas antes, não sabia como havia chegado ali, da mesma forma como não sabia por que os Weaslleys o tinham atacado daquele jeito, ou por que os Aurores haviam usado uma Maldição Imperdoável contra ele já que só eram autorizados a usá-las em combate aberto contra comensais da morte confirmados. A confusão era tanta que somada ao cansaço e aos ferimentos que tinha foi o suficiente para fazer o garoto apagar.
Harry acordou no dia seguinte com uma imensa dor de cabeça, as demais dores que sentia na noite anterior haviam desaparecido, quando olhou para o seu corpo percebeu que todos os ferimento que tinha desapareceram sem deixar se quer cicatrizes, sem contar que seu corpo parecia bem mais forte, por um instante pensou que devia procurar pelos amigos e contar o que estava acontecendo, mas a lembrança da noite anterior foi um banho frio em qualquer idéia que pudesse ter tido nesse sentido. Foi com esses acontecimentos em mente que tomou uma decisão.
- Fawkes!
A bela Fênix que outrora pertencera a Alvo Dumbledore surgiu no ombro de Harry e como que percebendo a dor no coração de seu companheiro ela começou a cantar uma melodia que trouxe um pouco de conforto a rapaz.
- Sabe de uma coisa velha amiga? Acho que está na hora de visitar aquele amigo de Dumbledore que ele queria que eu conhecesse. - Ao ouvir essas palavras a ave sumiu numa explosão de chamas levando consigo um rapaz desolado.
P.S.: EU AGRADECERIA SE VCS COMENTASSEM E VOTASSEM PARA EU SABER COMO É QUE EU TO ME SAINDO COM A FIC.
OBRIGADO.
Comentários (2)
esta muito bom mesmo gostei continue o trabalho ^^ tbm estou desenvolvendo um fic de tres parte ^^ estou procurando uma beta e opiniões ^^
2012-10-19esta muito bom mesmo gostei continue o trabalho ^^ tbm estou desenvolvendo um fic de tres parte ^^ estou procurando uma beta e opniões ^^
2012-10-19