Relembrando…



-Despacha-te James!! – Bradou Sirius já correndo pela estação de Londres. Não demorou muito a ser alcançado pelo amigo.

-Bolas!! Só faltam 30 segundos para as onze!

Por muito esquisito que fosse aquele dois jovens bruxos haviam perdido os preciosos minutos em Londres experimentando videojogos, ou lá o que eram, trouxas, assim Lily já não os podia chamar de ignorantes. Certo é que perderam a noção das horas tentando meter a porcaria da bolinha naquele estúpido buraco daquela estúpida máquina que engolia dinheiro, ONDE RAIO ESTAVA A PIADA DAQUILO!!!
Quando já estavam entre a plataforma 9 e 10 pararam e agarrando as malas com força ganharam velocidade para ultrapassar a parede.

-HEI! PARE! – Ainda chamou James mas o expresso de Hogwarts já começara a andar, só conseguiram ver pela janela de uma cabine, um grupo de alunas da Ravenclaw, entre elas Maryanne Andrews, Ashley Roberts e Maureen Coln, estas ultimas acenaram-lhes, Maureen riu-se divertida olhando a cara de desespero dos dois ao verem o comboio partir.

-Temos que voar até ao comboio. – Retorquiu James sério virando-se para o amigo, este olhava com um sorriso maroto nos lábios para Maureen que continuava rindo cada vez mais longe. – Tás-me a ouvir?? – Falou James dando um tapa nas costas do amigo.

-Er...Que foi?!

-Não interessa. Monta na vassoura. – Disse calma e seriamente montando na vassoura com naturalidade, como se não estivesse a infringir regras às dúzias. O jovem Black montou na vassoura e colocando a sua pesada bagagem pendurada na ponta da vassoura e descolou, seguido por James.

- É assim tanta a vontade de voltar para Hogwarts, ou é só para ver a Lily?

-Oh! É para jogar quadribol para ganhar a taça das casas aos slytherins... E também para ver a Lilian. - Ao dizer a última frase Potter exibiu um brilho nos olhos ao mesmo tempo que remexia distraidamente no cabelo rebelde. - E tu? De que te estás a rir?? Que eu saiba também estás desejoso por voltar a Hogwarts para voltares a ver as tuas adoradas namoradinhas...

-É, vou guardar para me rir mais tarde. – Zombou Sirius montando na vassoura.

Olharam em frente e viram que o comboio já ia a uma distância considerável. Quem diria que aquela lata velha andasse tão rápido.

-Temos que meter o turbo para ninguém dar pela nossa falta. – Exclamou James alto para que o amigo pudesse ouvir…



Um rapaz baixo, cabelo gradualmente parecido com o de um rato e nariz pontiagudo, mexia-se ansiosamente no banco do comboio com destino a Hogwarts. O rapaz aloirado sentando em frente levantou os olhos do livro. Ficou uns instantes admirando as reacções do amigo que roía as unhas e volta e meia dava olhadelas apressadas para o exterior.

-Wormtail! – O rapazinho virou-se ao som da voz arrastada de Remus Lupin – Que é que foi?

-O James e o Sirius ainda não chegaram…-Disse como uma criança esperando o papai noel. – Achas que eles não vêm?

-Vêm.

-Então porque é que eles ainda não vieram?

Remus suspirou, mais parecia estar a contar uma história a um menino na idade dos porquês.

-Porque…

-Olá! – Cumprimentou uma garota ruiva que deu uma olhada rápida pela cabine, concluindo o que já previa. – O Potter e o Black? – Perguntou já com uma expressão de ”eu sabia”.

-Presente!

Lilian virou-se surpresa ao ver os dois, entrando pela cabine, com o cabelo curiosamente mais despenteado do que o costume.

-Onde é que estiveram? – Perguntaram Remus e Lily ao mesmo tempo.

-Isso agora é uma longa história…-Disse James guardando a sua mala na prateleira em cima da cabeça de Peter.

-Mas porque é que demoraram tanto? Não vieram a voar pois não? …-Esquecera-se que estava de novo entre feiticeiros, e dos marotos. Os dois esboçaram um sorriso suspeito – Pois não?!

-Diga-mos que não éramos nós que voávamos… – Começou Sirius.

-…quem voava eram as vassouras! – Acabou James, encolhendo-se logo ao ver expressão furiosa da ruivinha.

-Vocês são o cúmulo! – Bradou a Lily de dezasseis anos.

-Ah!- Lembrou-se inconvenientemente Sirius –E qual é a piada daquelas máquinas que engoliam dinheiro?

-Aquelas quem? – Quis saber a ruiva arqueando as sobrancelhas

-Máquinas, ou lá o que é. – Continuou o rapaz dos cabelos negros – A bolinha caia sempre dentro do buraco e aquilo começava a dar uma musica super foleira. – Lily desfez-se em risos.

-Não percebi qual é a piada!

-Vocês são tão parvos que nem dá para acreditar. Mas calma…vocês atrasaram-se porque estavam a jogar a isso?

-Yap!

-É oficial, a vossa pancada é grande – Riu-se Lily olhando para o corredor.

-Dele não sei… -Começou James num tom de gozo – Mas a minha por ti, é demasiado grande.

-O frio congelou-te os miolos? – Interpelou-se Lily tentando usar o tom de gozo dele, mas o efeito não funcionou como ela previa.

-Eu amo-te desde que quase te atirei para o lago.

-Que comovente…

-Eu não estou a brincar!!

-Haoihaoihaoihoaihaoaihoaihoahiaoahioahoaihoaihoaahao!! VAI GOZAR COM OUTRA POTTER!!

-Deves estar a pensar que estou a gozar contigo, mas eu não estou. – Era compreensível que Lily não acreditasse numa palavra de Potter, uma vez que ele não se desfazia do seu sorriso maroto.

Os três passageiros restantes estavam agora sendo confundidos com elementos decorativos, olhando de um para o outro tal estivessem a assistir a um jogo de ténis.

-Metes-te nojo Potter! – Arriscou ela mas ele começou a chegar-se irritantemente para a sua beira.

-Ah Evans! Essa já não cola, tenta outra! – O babaca do Potter ainda se chegou mais para ela agarrando o seu braço. -Esse tipo de comentários já me passa ao lado! – A ruivinha não queria acreditar que a sua mão ainda não o tinha atirado contra os amiguinhos dele, essa não! Tinha-se esquecido que aquela tripulação ainda estava ali assistindo ao instintos suicidas do Potter, sim, porque a ruiva estava prestes a explodir.

-Fazes-me náuseas Potter! Assim está melhor? – Por momentos pensava que ele a ia beijar mas ele afastou-se soltando uma espécie de ” Não me torra o saco Evans!” – Como já não estou aqui a fazer nada…ADEUS! – Bateu a porta tão de força que até fez estremecer a cabine.

James sentou-se em frente aos amigos, que estavam de queixo no chão.

-Faltava-te um bocadinho assim!... – Brincou Remus demonstrando com os dedos um intervalo de 5cm. Ao seu lado estava um Sirius e um Peter completamente boquiabertos.

-Eu não disse que este ano não ia ter dó nem piedade daquela moça?

-Tu lá sabes! – Disse Sirius já sorrindo.

-Agora que falas-te nisso… -Encetou Remus.

-Nisso o quê? – Quis saber Peter.

-Em que o Prongs gosta da LIly desde que quase a atirou para o lago, isso foi no primeiro ano.

-Ah!

-Lembram-se de quando nos conhece-mos?...


*Flashback dos quatro marotos*

1º ano

O som do comboio a parar na estação de Hogwarts fazia sentir-se a metros de distância. Era esse o som que servia como banda sonora para o inicio de um novo ano lectivo em Hogwarts.
Das muitas carruagens saíam os alunos veteranos que já conhecendo a escola não deitavam aqueles olhares curiosos dos alunos mais novos, alegres, ansiosos, amuados, a reacção dependia das suas personalidade, estas que só o chapéu seleccionador decifraria.
Um pouco atrasado um rapazinho de cabelo castanho, olhos avelã e óculos corria para apanhar o grupo dos novatos, ao aproximar-se deve ter perdido o controle da velocidade ou estava brincando de hipogrifo, pois esbarrara contra uma menina de olhos verdes lindos. Ela nem pio soltara ficara com uma expressão de pânico olhando para o lago onde não caíra por golpe de sorte. Olhou para o menino Potter e lançou-lhe um olhar como se o quisesse atingir por lasers, ele sorriu atrapalhado e passou a mão pelo cabelo…
Em frente aos portões do salão comunal as borboletas no estômago dos jovenzinhos caloiros começavam a dar sinais de vida.
A vice-directora centrou-se em frente dos novatos iniciando um discurso, prometendo ser breve, mas quando é isso acontece? O jovem Potter parecia estar quase a adormecer quando pousou os olhos na menina com quem esbarrara, parecia estar com o máximo de atenção, revirou os olhos adivinhando o género de marrona que seria e os seus olhos pousaram num caso mais parecido com o seu. Um miúdo do outro lado da multidão de garotos parecia estar mais entretido com a decoração do castelo do que com o discurso daquela mulher que nunca mais se calava.

-Sejam bem-vindos a Hogwarts. – Essas foram as únicas palavras que o jovem James ouviu entusiasmado.

Quando entrou no salão apanhou um susto. Ué! Estavam velas acesas a flutuar no ar, queriam o quê?
Estava na hora da selecção dos caloiros, mais uma vez as borboletinhas começaram a parecer dançar a macarena dentro do estômago das crianças.

-Andrews, Maryanne – Chamou a vice-directora. Uma menina morena e de olhos de um azul cor do céu subiu as escadas envergonhada, sentou-se e o chapéu gritou “Ravenclaw” a menina abriu um lindo sorriso e saltou da cadeira indo-se juntar à mesa daquela que era agora a sua casa.

-Black, Sirius – Era a vez daquele menino que como James estava quase dormindo no primeiro discurso, não parecia minimamente preocupado e tinha um sorriso maroto dançando na sua boca. O chapéu demorou um mais pouco do que com Andrews, mas nem isso roubou um pouco de ansiedade ao menino de cabelos negros, soltou um “ Gryffindor “, foi aí que o sorriso se desvaneceu, não gostaria da casa para onde foi parar? Certo é que atrás de si, James começou a ouvir murmúrios como “ Um Black na Gryffindor?” Estava muito desactualizado por sinal.

As crianças iam sendo seleccionadas e a fila ia sendo cada vez mais pequena, o ultimo a ser seleccionada era um tal de Pettigrew, tinha ido para a Gryffinor, casa para onde tinha ido a menina dos olhos bonitos com quem chocara, iria jurar que ela ia para a Ravenclaw.

-Potter, James – Era a sua vez, o garoto começou a sentir-se mais ansioso e com as mãos suadas, sentou-se e sentiu o chapéu na sua cabeça. Começou a pensar em actos corajosos, só para puder ir para a Gryffindor, queria ir para aquela casa. “ Porque é que raio o chapéu se despacha? Não me digam que me quer pôr noutra casa? Mas que casa? Hufflepuff? Não me digam, eu daria um óptimo Hufflepuff, principalmente naquela parte de defender tudo e todos… Por favor!! Então e um da Ravenclaw? Seria o membro mais burro da casa. Só para não falar da Slytherin, sem comentários. Porque é que raio o raio do chapéu estava a demorar tanto e…” – o chapéu interrompera o pensamento do jovem Potter.

-Gryffindor! - “Aleluia” pensou. Soltou um suspiro de alívio e saltou do banco. -Não te preocupes, com alguns meninos que pus na tua casa, não vais ser o mais burro da Gryffindor - Disse o chapéu. Bolas, esquecera-se que o chapéu lia o seu pensamento.

-Olá! – Cumprimentou ao sentar-se na mesa. De um momento para o outro a mesa encheu-se de comida e da boa. Ninguém lhe respondeu. Poha estava tudo com a fome?

-Olá- Retribuiu um garoto de cabelo castanhos-claros quase amarelos e olhos azuis, esboçando um sorriso. – Sou o Remus Lupin, como é que te chamas?

-James Potter, prazer. – O menino esticou-se para o cumprimentar num aperto de mão. – Isto aqui é engraçado -Disse não tendo outro motivo de conversa. O menino de cabelos negros riu-se.

-Então, Potter não é? – Começou esticando o braço. – Sirius Black.

-Não pareces-te muito contente ao vir parar a esta casa. – Arriscou James, mesmo não conhecendo o menino de lado nenhum.

-É, parece que já vai haver treino quando chegar a casa. – Tanto James como Remus franziram o sobrolho, percebendo isso Sirius reformulou a resposta. – Quando for para casa já vou ouvir da minha mãe. Toda ou quase toda a minha família foi dos Slytherin e eu venho para destoar, mas já estou habituada a ser a ovelha negra da família.

-A minha mãe também me diz sempre isso. – Interrompeu um rapazinho baixo de cabelo espesso e castanho claro, tinha uns dentes compridos, parecendo os de um rato. – Está sempre a dizer que não tenho a quem sair e… Sou o Peter Pettigrew

Sirius limitou-se a sorrir enquanto James levantou o braço em sinal de cumprimento seguido de Remus.

-Sr. Lupin no final do jantar quero que me acompanhe ao gabinete do director. – Interrompeu a vice-directora, o menino forçou um sorriso e baixou a cabeça.

-Hei, ainda nem uma hora aqui passas-te e já vais ao gabinete do director? – Zombou Sirius pegando num copo de suco de abóbora.

-Parece que sim…

*No gabinete do Director*

-Posso senhor? -Perguntou Remus timidamente.

-Claro que sim…Faça favor. – Disse um senhor já com uma certa idade, de barbas brancas muito compridas, óculos meia-lua e um sorriso reconfortante.

-Eu queria aproveitar para lhe agradecer por me admitir na sua escola, eu sei que é incómodo mas eu e os meus pais agradece-mos é muito importante...-Começou o jovem, como se tivesse ensaiado o monologo anteriormente.

-Calma. – Sorriu mais uma vez e levantou-se do seu majestoso cadeirão - Compreendo a tua situação, e aceito que não seja das melhores, já que o senhor é um lobisomem, mas desde que tome as precauções necessárias irá correr tudo muito bem.. – Remus baixou a cabeça face aos murmúrios vindos dos quadros espalhados pela sala. – Mas que precauções? Decidiu-se que seriam tomadas medidas especiais para o teu caso, então construiu-se uma cabana com um túnel para que possas passar essas noites mais critica.

-Tudo bem. Já é um privilégio ter sido admitido.

-Á entrada encontras aquele salgueiro irrequieto. – Apontou para fora dos limites da sala, mostrando uma arvore com vontade própria que se mexia energicamente. – Foi plantado especialmente para ti. Basta tocares num nó que ele fica imóvel – Olhou para o jovem que parecia confuso. – Não te preocupes, na próxima lua cheia a Madame Pomfrey vai-te guiar até lá. Está bem?

O jovem apressou-se a acenar positivamente.

-Acho que não tenho mais nada para te dizer. Boa noite meu caro.

-Boa-noite senhor. – Despediu-se Remus mas ao chegar à porta hesitou em abrir, virou-se – Mais uma vez muito obrigada. – Dumbledore que se acabara de sentar novamente sorrira amigavelmente e Remus saiu.

*No salão comunal da Gryffindor*

-Então?! – Quis saber James ansioso mal Remus passou pelo quadro da Dama-Gorda. Este ficou surpreso por estes ainda estarem ali na sala comunal, esperando por ele. Será que queriam ser seus amigos? Amigos? Mas não o suficiente para saber demais.

-O que é que queriam? – Perguntou Sirius sentando no sofá.

Remus encolheu os ombros antes de responder: - Nada de especial.

-Nada de especial tipo o quê? – Insistiu Sirius sorrindo curioso.

-Olhem que é melhor irmos para a cama…-Começou Peter mas fora totalmente ignorado pelos outros.

-Ele queria conferir quem eram os meus pais, mais nada, por causa de umas coisas. – Mentiu – O melhor deve ser mesmo ir para o dormitório.

-Sabem! – Começou James olhando para os três já todos de pé. – Estou a começar a gostar de estar aqui convosco.

Os quatro sorriram e seguiram para o dormitório.

*No dia seguinte*

-Acordem!! – Chamou Peter ansioso

-Que é que queres! – Disse Sirius numa voz profundamente arrastada e sonolenta.

-Despachem-se vamos chegar atrasados à aula!

-Vamos nada! – Resmungou James cobrindo-se novamente com o cobertor.

-Vá! Já só faltam dez minutos para a primeira aula e nem o pequeno-almoço tomámos! – O pequeno Peter levantou a voz admirando-se a si próprio.

-O QUÊ??! – Disseram os três ao mesmo tempo saltando da cama aos tropeções vestindo-se o mais depressa possível.

-Porque é que não disseste antes? – Quis saber Remus apressadamente.

-Porque vocês mandavam-me sempre calar.

Os quatro voaram até ao salão principal e comeram, ou melhor, engoliram alguma coisa comestível e às pressas foram para a primeira aula que seria poções.

Nas masmorras a porta estava entreaberta, o que queria dizer que já lá existia vida dentro, “a câmara de tortura fora aberta”.

-Bolas! Estão a ver, por vossa culpa já vou receber um gritador da minha mãe… -Resmungou Peter em surdina.

-Está calado e segue-me – Apressou-se James a dizer, abrindo a porta com cuidado. Abaixou-se e foi rastejando até um lugar de vago, ao mesmo tempo que o professor escrevia no quadro. Os três não demoraram a imitá-lo com sucesso.

-Aprendam que eu não duro sempre. – Gabou-se já sentado

-Senhor professor! Aqueles quatro meninos chegaram cinco minutos atrasados. – Numa fracção de segundo todas as cabeças da sala viraram-se para os quatro.

-Muito bem! Vinte pontos a menos para os Gryffindor. – Disse o professor muito naturalmente, arrancando suspiros dos Gryffindors presentes.

-Deixa lá, ao menos temos o cabelo lavado! – Zombou Sirius virando-se para o delator, Severus Snape…

*Fim do Flashback *

-Pois…bons tempos… -Dizia Peter olhando para o tecto. – Pena é termos começado com pontos negativos.

-Vá lá, isso custou-nos a reputação! – Alfinetou Sirius.

-Pois…eu tenho saudades de tudo o que tenha a ver com Hogwarts. – Afirmou James sonhador. – Até das noites de detenção com o Slughorn.

-Ah! Mas era eu sempre que escapava aos castigos. – Disse Remus olhando para os amigos que se limitaram a rir sarcásticos.

-Isso era porque eras sempre o menino querido da McGonagall! – Praguejou James divertido.

-Isso é porque era raro eu responder aos professores, chegar atrasado às aulas, não senhor Potter, Black e Pettigrew?

-Oh! Ou os professores andavam a sonhar comigo ou gostam muito do meu nome porque em todas as aulas cai-me uma caneta ao chão e é logo” Potter mais uma e vais lá para fora!” –Imitou, os três riram. -Malditas curvas!! - O comboio fizera um movimento mais brusco fazendo com que se desequilibrassem um pouco.

-Falando em curvas!...-Lembrou-se Sirius dando um sorriso maroto. – Lembram-se de quando a Maureen se declarou a mim no quarto ano?

-Heeei! Que associação! – Brincou James.

-Pois, mas tu fizeste o favor de lhe dar um fora. – Acrescentou Lupin

-Oh! A miúda é bonitinha e assim, mas não faz o meu estilo, é demasiado…demasiado Ravenclaw. – Disse as últimas palavras com o rosto fechado. – Mas eu compreendo-a, afinal qual é a garota que me consegue ficar indiferente!

-Ah ah! – Fez James sarcástico – Mas realmente passaram-se muitas coisas nestes anos…

-Pois só não se passou um encontro entre o senhor Prongs e a Evans! – Chacoteou Sirius ao qual o amigo respondeu com uma careta irónica – Ah! Eu estava na brincadeira!

-Mas a brincar se dizem as verdades. – Acrescentou Remus, James virou-se para ele.

-Tu também?

-E é alguma mentira, já andas à que tempos com a conversa de que vais sair com a Lily e até agora não vi nada.

-Oh…porque ela é teimosa, e porque eu ainda não me dediquei o suficiente para isso, pensas que se eu realmente quisesse ainda não o tinha conseguido? Sonhas!

-Sei…

-Chegámos! – Peter deu um salto de alegria ao ver ao longe o castelo, ao mesmo tempo que o comboio ia abrandando.

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