A Primeira conversa
Aquele deveria ser o pior verão que os olhos verdes viam desde que nascera. Harry estava na sua janela, olhando para tudo como se pedisse alguma coisa aos céus, ao além, para qualquer coisa que atendesse ao seu pedido. Que Dumbledore voltasse. Ele sabia que nada daquilo seria possível, na verdade, dava para perceber que era impossível algo novo acontecer, como se algum daqueles que perdera fosse voltar. Ou Dumbledore, ou Sirius, ou Cedrico, ou até mesmo seus pais.
Algo veio em suas costas e começou a bicar. Edwiges. Que carinhosamente consolava seu amigo apesar de saber que pelo menos naquele momento ela não poderia fazer nada. “As corujas são espertas!”, pensava Harry. Como será que estariam Ron e Mione? Como estaria Gina? Será que ela estaria bem? Será que nada teria acontecido a qualquer um deles?
Harry olhou novamente para o céu e pediu para que o Nightbus chegasse até ele para ir até a casa de seus amigos.
Caiu na cama. Estava cansado, tinha feito a faxina da casa de seus tios aquele dia. Sua coruja voou de volta para a gaiola aberta.
Suas aulas em Hogwarts? Ele acabara de se lembrar de Hogwarts e pensou, será que haveria Hogwarts de novo sem Dumbledore? De qualquer jeito, Hogwarts não seria a mesma sem Dumbledore, como não foi a mesma sem Dippet, como não foi a mesma sem os quatro fundadores. Ele não estava dizendo que Hogwarts iria piorar, só estava dizendo que iria mudar, se seria para melhor ou para pior ele não sabia.
- Anda logo Harry! Gritou alguém de fora da casa.
Era uma voz conhecida de Harry só que ele não conseguira identificar quem era.
Ao olhar pela janela um belo sorriso se fez por entre o rosto de Harry, graças a Deus poderia sair daquela casa naquela hora, pelo menos durante aquele ano não teria mais de ver seus tios. Era Ron Weasley e Giny que estavam lá fora a espera de Harry. Suas cabeleras ruivas eram o que reluziam na luz do Sol.
- Ron! Giny! O que estão fazendo aqui?
- Ué. Viemos te pegar para leva-lo para nossa casa. – disse Ron.
-Mas, Giny, seu pai sabe sobre nós?!
- Sabe, e ele sabe também que quer ter uma conversinha com você antes da sua primeira noite na casa dos Weasleys.
- Cara! Valeu vocês terem vindo me pegar aqui, me tirar aqui, mas não sei se posso, lembram-se que tenho que ficar aqui um pouco pelo menos para que a magia não pare de fazer efeito?
- Quem te disse isso?
Nenhuma palavra, Ron percebeu que era de Dumbledore que eles estavam falando.
- Bom. Acho que não vai fazer muita diferença sendo que você já passou um tempo aí na casa de seus tios certo? Você já pode sair daí Harry! – disse Ron
- Vou falar com meus tios, só quero conversar um pouco com minha tia Petúnia, resolver uma coisa que a muito tempo eu acho que eu já deveria ter conversado com ela.
- E seu tio? – perguntou Giny.
- Ele não está, foi para Chicago a trabalho e Duda está na casa de um amigo dele. Bom, eu já volto.
Harry correu escada a baixo feliz de que seus amigos haviam lembrado dele. Mas ao ver a cara de Tia Petúnia lembrou-se de que deveria conversar com ela sobre uma coisa não muito legal.
-Tia, será que podíamos conversar um pouco?
- O que é Potter? Não está vendo que eu estou cozinhando?
- Poderia parar por alguns instantes por favor? Preciso falar com a sra.
- Sobre o que muleque?
- Eu e você... Em situação familiar.
Petúnia parou de cortar a cenoura que estava a cortar e soltou a faca.
- Como assim?
- Pode se sentar por favor tia?
Ela puxou a cadeira e se sentou, Harry fez o mesmo.
- Tia... Deixa eu te fazer uma pergunta. Porque você me acolheu quando meus pais morreram?
Ela não mencionou nada só parou para pensar, até que abriu a boca para falar e a fechou de novo.
- Olha, Harry, a Lílian, mesmo sendo a irmã mais chata que eu tinha, era a única, e era minha irmã, minha família sabe, ta, eu sempre tive ciúme dela mais idaí? Eu sempre gostei dela. -Ela parou de falar mas voltou no mesmo momento. – Eu tinha medo que me perguntasse isso um dia Harry.
- Mas se gostava dela, por que você e o tio Valter me tratam tão mal, como se me odiassem? Por que me acolheram então?
- Harry, entenda, eu gosto de você, mas... Eu não posso gostar, minha irmã sempre foi a perfeitinha da casa eu nunca soube o que fazer com relação a isso. Mamãe e papai sempre falavam bem dela e me deixavam de lado e depois quando ela morre ela nos deixa você? Sendo que ela nunca fez nada por mim? Ah pelo amor de Deus não é Harry!
- Então por que me acolheu Tia?
- Eu não sei Harry, não sei, acho que é porque gosto de você, sempre quis que meu filho fosse que nem você sabe, educado e essas coisas, mas percebo que eu sempre fiz uma burrada, mimando cada vez mais ele. Na verdade Harry... Eu sempre quis ser uma bruxa, bom, depois que sua mãe foi para Hogwarts, você não sabe a vontade que eu tinha de poder fazer um feitiço que eu trocasse de corpo com ela e eu fosse para Hogwarts. Até que um dia, eu recebi uma carta. Uma carta direcionada a mim e que vinha de Hogwarts. Mas, eu sempre fui muito orgulhosa e como eu morria de ciúme da Lílian, preferi não ir para Hogwarts, arranjar um jeito de que as pessoas gostassem de mim, vissem algo de diferente em mim, sem ser bruxa! Sem ser nada, só eu mesma, a orgulhosa Petúnia. Então eu peguei a carta e queimei. Nunca mais recebi uma carta de novo, nunca tive amigos na escola, nunca meus pais gostaram de mim, não sei. Mas, eu gosto de você Harry e isso é diferente, eu não sei como, mas eu gosto.
Houve uma pausa. Petúnia se levantou e começou a cortar novamente o legume.
- Tia, você sabe que eu tenho que voltar aqui pelo menos um dia a cada ano não é?
- Sim Harry.
- Bom, agora eu me sentirei bem melhor quando vier sabendo que agora eu posso contar com você. Ao menos você nessa casa é decente. – Harry parou para pensar – Tia, você ama o tio Valter?
Ela parou de cortar a cenoura de novo.
- Harry, isto é um assunto muito delicado, por que você está me perguntando isso?
- Porque ás vezes eu percebo que não era para vocês estarem juntos sabe, eu não sei.
- Olha Harry, eu tive apenas um único amor em toda minha vida, um verdadeiro amor. E... na verdade, não foi seu tio. Foi um bruxo, um amigo da sua mãe. Sirius Black.
- Meu padrinho?! – Harry se assustou.
- Sim, ele mesmo. Aquele que acabou indo para Azkaban e... morreu a dois anos.
- Ninguém sabe se ele morreu tia.
- Claro que morreu Harry! Se não ele estaria por aí fugindo da prisão!
- Ninguém sabe o que tem além do véu que ele atravessou tia!
- Mas ele só pode ter morrido Harry, só pode.
Algo pairou entre eles, um momento meio desagradável tanto para um quanto para o outro. Harry não sabia que sua tia ainda tinha amor no coração, que ela não era aquela mulher terrível.
Harry no momento recebeu um pensamento meio perturbador. Como que sua tia saberia de tanta coisa sobre Sirius e outros?
- Tia... Deixe-me fazer outra pergunta. Como a sra. Sabe de tanta coisa?
- Venha comigo Harry.
Petúnia saiu da cozinha e Harry saiu logo atrás. Eles foram subindo as escadas do sobrado. Petúnia abriu a porta de seu quarto e os dois entraram. Harry viu que o quarto era cheio de fotos de Petúnia e a família, e a maioria das fotos junto com Duda. Nenhuma foto de Harry. Sua cama era de casal e tinha uma cocha rosa. Harry se sentou na cama. Petúnia abriu o armário e pelo que Harry observara, ela estava abrindo um compartimento que só ela sabia que havia, em baixo do armário. De lá ela tirou uma caixa.
Ela se sentou ao lado de Harry com a caixa no colo.
- O que é isso? – perguntou Harry atordoado.
Ela abriu.
Lá haviam fotos bruxas, algumas de Lílian e ela, outras de família, e outras com Sirius Black. Harry se assustou ao ver uma foto onde os dois estava se beijando.
- Tia! Você chegou a beijar o Sirius?
- Sim, nós ficamos, como vocês falam. Pena que foi uma vez só, na festa de 15 anos da Lily.
Harry continuou a olhar o que havia na caixa. O que ele viu era que haviam tantos exemplares do profeta diário, de todos os meses e anos possíveis.
- Tia! Meu Deus do céu! Você é viciada no nosso mundo. Por que você não faz um supletivo e se torna bruxa, sei lá!
- Harry, agora não dá mais, o Valer nunca aceitaria nem nada. Agora já é tarde demais Harry.
Ela fechou a caixa e guardou.
- Tia... Foi muito boa essa nossa conversa, mas o que eu tinha que falar eu não falei... Obrigado. – ele a abraçou – Mas hoje eu vou embora, eu vou voltar, mas não morar sabe.
- Vai ser melhor assim não é Harry?
- Vai...
- Bom Harry, saiba que você vai sempre poder vir aqui, alias, você tem de vir não é.
- É...
Os dois deram risadas.
Harry se levantou e saiu do quarto. Foi para seu próprio quarto arrumar suas malas. Foi até a janela e viu que Ron estava deitado na Giny, e é claro, dormindo.
- Ow! Vocês!
Ron acordou imediatamente com um pulo.
- E aí Harry?
- Tudo certo. Tenho que contar várias coisas para vocês.
Ele abriu a porta e foi recebido por várias pessoas, é claro, toda a família Weasley que como sempre era muito gentil e alegre com todos que entrassem naquela casa, sempre.
- Harry! Que bom que veio! – disse Hermione, a entruza na casa dos Weasleys
- Hermione? O que faz aqui? Perguntou sendo abraçado pela amiga
- Ah! A mãe de Ron me convidou para passar as férias aqui na Toca, com a Gina; – e começou a sussurrar – Porque se tivesse sido o Ron que quisesse eu aqui, eu nem estaria aqui.
Harry deu risada.
- Mas por que estão todos aqui?! – perguntou Harry não entendendo o motivo de quase a família toda Weasley estar lá
Toda a família, literalmente estava lá, incluindo pais, primos, tios, avós, etc.
- Bom Harry, como sabemos que esse possa ser seu ultimo ano vivo resolvemos apresenta-lo para a família inteira que é sua fã. – disse o Sr. Weasley
Harry fez cara de enojado.
- Brincadeira Harry! – disse o pai dando tapinhas nas costas do filho.
- Quisemos só fazer uma festa. – disse a mãe de Ron
- Festa? Para quê? – perguntou
- Surpresa! – gritaram todos, jogando fantasias de familiares weasleys para o alto.
Era uma festa de aniversário surpresa para Harry, haviam convidado todos de Hogwarts: Luna, Neville, Dino, Paractti e Padma Patil, todos os amigos de Harry.
- Não convidei a Cho porque a Gina não deixou.- disse Ron no ouvido de Harry
- Ah, é?! E pára que o Harry iria querer que a CHOrona viesse na festa? Heim Harry? Tem algum motivo? Se quiser mando chama-la agorinha mesmo!- disse Gina muito nervosa
- Calma Gina! – disse Harry – não quero que chame a CHO para cá, sendo que quase ninguém daqui gosta dela.
- É... – disse Neville
- Muito obrigado por terem lembrado! Achava que não iriam lembar! Puxa, que legal, minha primeira festa de aniversário.
- Bom Harry, há outro motivo para a reunião. – disse a Sra. Weasley
- Iremos fazer uma reunião da Ordem, já que Dumbledore morreu, quero ver como vamos ficar, sem Sirius, Dumbledore e... – ia continuar o Sr. Weasley, mas Harry olhou feio para ele.
- Snape. Continuou Harry
- E também para fazermos uma reunião da AD, com todos os integrantes eu devem chegar amanha, incluindo a Cho Chang! – disse Dino Thomaz olhando feio para Gina
Gina virou os olhos emburrada.
- Nossa, mas para que tanto?
- Acho que para te salvar não Harry, e te ajudar a achar a achar as Horcruxes. – disse Gui Weasley.
- Gente, obrigado por tudo, mas quem tem que achar sou eu, não é missão de vocês.
- Só queremos tentar ajudar. Sabemos de algumas coisas que podem te ajudar a achar as ultimas horcruxes e destruí-las. – disse Jorge
- Aceite a ajuda Harry. – disse Gina voltando-se para ele
- Está bem, vou aceitar.
A Toca explodiu de tanta gritaria por causa da felicidade por estarem com Harry. A festa estava ótima, Harry achava que aquele estaria sendo o melhor dia de sua vida, Fizera as pazes com sua tia Petúnia, saiu da casa dos Dursleys, estava tendo a sua primeira festa de aniversário e tinha os melhores amigos que alguém poderia ter. Mas uma hora tudo aquilo deveria acabar, a festa.
- Harry, você ficará no meu quarto. – disse Ron
- Como sempre. – disse sr. Weasley dando olhares para Harry e Gina – E não quero passeatas noturnas heim Harry. Está certo Harry? Está certo Gina?
- Sim sr Weasley.
- Sim pai.
Luna, Hermione e as irmãs Patil subiram para o quarto de Gina , Ron e o resto subiu para o quarto dos meninos e a família Weasley respectivamente para seus quartos deixando Harry e Gina a sós.
Gina foi direto a Harry e o abraçou.
- Que bom que está aqui Harry. Estava preocupada. Com Voldemort por aí...
- Relaxa Gi, ele está procurando algo o que fazer, mas tenho certeza, não é vir me matar.
Os dois riram e se beijaram.
Harry e Gina ficaram namorando um pouquinho na sala da Toca e depois, quando começou a chover, voltaram a seus quartos.
Gina, ao entrar no quarto foi recebida pelas quatro com uma salva de palmas.
- O que houve? – perguntou Gina sem entender
- Que beijo heim Gi!! Hahaha - disse Hermione
- Vocês estavam espiando é?
- Agora sabemos por que a srta. É tão galinha por Hogwarts haha! – disse Parvati
Gina pegou uma almofada e jogou em Parvati.
- É Gina! Nem eu daria um daqueles, pelo menos não daquele jeito. – disse Luna de cabeça para baixo em cima da pentacama.
O quarto era muito bonito e grande, havia uma pentacama, uma cabeceira de madeira, um armário, tudo muito simples, mas incrível!
- O que você está fazendo Luna? – perguntou Padma
- Procurando minha varinha. Como sempre.
- Mas... de ponta cabeça amiga? – perguntou Gina sentando –se na tetra cama
- Ué. Eu não estou de ponta cabeça estou?
As meninas se entreolharam.
- Sim?! – perguntou Mione
Luna se levantou e ficou do lado certo.
- Não meninas, agora estou de ponta cabeça... Ou não?!
- Ai! Vamos dormir? – perguntou Mione.
- Vamos- disseram todas deitando-se
Apagaram-se as luzes e todas dormiram.
Antes disso, no quarto dos meninos.
Harry entrou no quarto, estavam todos acordados, mas sentados em suas camas.
- Harry! Aleluia você voltou. – disse Neville
- Você e a Gina não tem jeito mesmo heim. Rsrs – disse Ron
- Ué, nós estávamos apenas, nos beijando.
- Bom, se você diz.. E você Neville? – disse Dino
- E eu o que?
- Quando vai falar com a Luna?
- Ah Dino. Que Luna o que?! Ela é PIRADA! Loca, pineu da cabeça! E é feia.
- Pode até ser tudo isso que você diz, mas você gosta dela, então não importa.
Neville virou-se e deitou em seu travesseiro para não ter mais de ouvir o que os outros falavam.
- Bom, vamos dormir? – perguntou Ron
- Vamos.
Ron apagou a luz, Harry deitou-se e depois a luz de um abajur acendeu.
- Pra que abajur Ron? – perguntou Dino
- Não sou muito chegado em escuro.
Todos deitaram-se. Já faziam uns dez minutos e já se escutavam os roncos de Neville e Dino. Mas Ron e Harry ainda não haviam dormido – ou melhor, não conseguiram dormir.
- Harry, você está acordado?
- Sim. Não consigo dormir, os dois roncam muito. E estou meio nervoso, preocupado.
- Preocupado com o que Harry?
- Com vocês, tenho medo de Voldemort ver que meu ponto fraco são vocês.
- Como assim.
- Tenho medo de que ele mate vocês para fazer eu ficar fraco. Acho que foi isso que quis fazer quando mandou Draco matar Dumbledore, e acho que ele percebeu como fiquei abalado por causa do.. sumiço de Sirius.
- Harry, o Sirius está...
- Não, ele não está morto como todos dizem, ainda tenho esperanças, sendo que ninguém sabe o que tem além do véu.
Harry virou-se para dormir e não escutou nem mais uma palavra de Ron.
Já era de manha quando menos esperavam. O dia estava lindo para uma noite que havia chovido como choveu. Estavam todos sentados a mesa tomando café e conversando um pouco sobre o que seria de Hogwarts agora, se haveria aula, sua resposta deveria ser respondida no mesmo estante, pois Edwige acabara de entrar com cartas na mão e jogando as na mesa.
- Ei, são cartas de Hogwarts. Será que irá ter Hogwarts então? – disse Parvati
- Não sei, melhor abrirmos. – disse Ron
Harry abriu a sua e começou a ler em voz alta.
[i]Caro sr. Pó...[/i]
Harry fora interrompido pela campainha.
- Atenda por favor querido Harry? – perguntou a sr.a Weasley
- Claro sra. Weasley.
Harry ao abrir a porta nunca ficara tão assustado como ficou naquele momento.
- Cho?!
Era Cho Chang, que estava tão linda como nunca, Harry não acreditava como ela estava, ela já era linda, mas agora, não sabia o que ela tinha feito, mas estava linda.
- Oi Harry, pensei que vir um pouco antes não importaria, meus pais tiveram de ir para Moscou essa manha então me deixaram aqui agora de manha. Tudo bem por vocês?
- Bom, eu acho que sim. Não sei, essa casa não é minha como sabe.
Cho abraçou Harry.
- O que houve Cho?
Ela começou a chorar.
- Harry, meus pais foram mortos, hoje de manha. Eu sai com meus amigos para ir até Hogsmead e quando voltei meus pais estavam caídos mortos!
- Como é que é Cho?! Entre! – disse sra. Weasley que escutou que Cho estava chorando da cozinha e a levou para dentro.
Harry e todos sentaram-se com ela na sala para ouvirem a história, a única que não estava era Gina, que fora dar comidas para os porcos; “ Prefiro dar comida aos porcos do que ver a CHOrona contando a história de como os pais dela morreram e, de fato, CHOrando.” E saiu.
- Bom, tudo aconteceu muito rápido, eu sai para ir com uns amigos de Hogwarts para Hogsmead.
“Bom, ficamos a tarde inteira em Hogsmead, conversando, andando, comendo, foi tudo muito bom, quando minha coruja vem até mim e começa a me bicar a gritar e saiu voando do nada, já era noite nessa hora. Então, do jeito que fiquei preocupada, sai correndo e peguei o primeiro trem que vi, ou melhor, ônibus, o Nightbus, graças a Deus, me apareceu e pude entrar nele rápido e então cheguei em casa, e já da porta me assustei, pois em cima da casa pairava a marca negra! Sai correndo, entrei dentro de casa e dou de cara com a minha mãe morta no chão, toda pálida contorcida, horrível! Então comecei a procurar meu pai, subi para o quarto deles, ele não estava lá, mas quando fui ao meu quarto, ele estava lá caído no chão com uma foto da família nas mãos! Chamei o ministério no mesmo momento, não sabia o que fazer,falei que haveria uma festa aqui hoje e eles me trouxeram para cá, achei o melhor a fazer, se estiver errada, eu vou embora, sem problemas.”
A história de Cho foi horrível, ninguém sabia o que falar. Mas uma pessoa soube.
- Eh! Então vá embora que é melhor. Você fez a coisa errada sim. – disse Gina entrando na sala, e pelo visto havia escutado tudo.
- Não dê ouvidos para a falta de educação de minha filha querida, pode ficar por aqui por enquanto. – disse a Sra. Weasley – Bom, chega de chororô, vai ficar tudo bem querida, você tem seus amigos.
- Será? – disse Cho meio triste ainda
- Bom, pode contar comigo Cho. – disse Harry
Gina olhou assustada com a reação de Harry e cheia de ciúmes subiu para seu quarto.
- Eu também. – disse Mione
- Eu também. – disse Luna
- Nós também. – disseram as irmãs Patil
- Conte comigo. – disse Ron
- Pode contar comigo também. – disse Neville
- Comigo também. – disse Dino
Cho viu aquilo e se levantou abraçou todos como um todo, agradecendo o que estavam fazendo por ela.
- Muito obrigada todos vocês.
- E deixe que eu cuido da Gina. Sei como lidar com a fera. – disse Harry
Foi chegando a noite e as pessoas da ordem foram chegando, as pessoas da armada também, até que faltaram duas pessoas, Zacarias e Lupin.
A campainha tocou.
- Olá Lupin! Pode entrar! – disse a Sra. Weasley
- Obrigado sra. Weasley. Onde estão todos?
- Pode seguir em frente que eles estão lá na sala se estar a sua espera, a Armada está esperando um ultimo amiguinho deles, Zacarias Smith.
- Armada?
- Sim, de Dumbledore, primeira reunião desde o quinto ano. Sabe como são esses jovens não sabe? Querem sempre ajudar como podem.
- É verdade sra. Weasley. Ahm, Tonks já chegou?
- Sim, está lá também, mais aflita que ela não existe.
- Aflita? Por quê?
- Estava com medo de que algo tivesse acontecido com você.
Lupin seguiu o corredor da casa chegando até sala.
- Lupin! – disse Harry
- Harry!
Abraçaram-se. Todos se abraçaram e por ultimo veio Tonks.
- Lupin! Graças a Merlin! O que aconteceu com você?
- Nada Tonks. Só estava comprando mais do meu antídoto na travessa do tranco.
- Travessa do Tranco? Sabe como lá é perigoso Lupin?
- Calma Tonks! É o único lugar que vende, e como soube que hoje iria ter lua cheia eu resolvi comprar, alias, está na hora de tomá-lo.
Pegou algo do bolso e virou na boca.
- Pronto. Agora podemos começar? – perguntou Lupin
- Claro. – disse Moody.
- Não! Zacarias ainda nem chegou. – disse Marieta, amiga de Cho.
- Ah, vocês esperem ele no quarto, quando ele chegar aviso para ele subir, agora, subam. Harry, depois chamamos você. – disse a sra. Weasley
Eles começaram a subir a escadas, porém a campainha tocou e como achavam que deveria ser Zacarias resolveram parar e esperar na escada.
- Deixe que eu abro sra. Weasley.
- Obrigada Harry.
“Aleluia ele chegou!” pensava Harry quando abriu a porta, mas o susto fez com que ele esquecesse de Zacarias e quase caísse para trás, sem conseguir fazer nada, Harry apenas pegou sua varinha e apontou:
- O que você está fazendo aqui... Snape?
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