Adeus Dursley
Passando mais um dia trancafiado em seu quarto, Harry achava que devia receber os parabéns pela idéia de fingir que não existi-se. Com a grande ansiedade de que seria sua ultima estiagem na casa dos Dursley, que nunca mais teria de ficar na casa de seu tio Valter, tia Petúnia e de seu primo Duda, uma família egoísta, que só pensava em si mesma. Harry sentia-se muito feliz.
E com isso, saiu de seu quarto para dar aos Dursley a grande notícia. Descendo as escadas, e parando na sala de estar, diante de seus tios que assistiam o noticiário.
– Qual é o seu problema? O que é que faz aqui moleque? – falou o tio, desviando seus olhos da TV, para Harry.
– Meus amigos irão vir me buscar, agora à noite – Petúnia fez uma cara de espanto – E... Vou embora daqui.
– Você está dizendo que está indo embora para sempre? – disse o tio, com uma expressão de triunfo.
– É estou... – Disse Harry com muita frieza.
Petúnia olhava pra Harry, sem dizer uma única palavra.
E nesse momento Duda entrou na sala.
– Como é que é? Você está indo embora? – diz ele com um sorriso de deboche no rosto.
Harry ignorando a presença de seu primo grandalhão continuou – Vou embora hoje à noite... Só vim avisar. – E com isso deu as costas, e subiu para seu quarto. Deixando os Dursley sem ação.
Harry entrou e fechou a porta do quarto, e pegou seu malão que estava intacto como da ultima vez que voltara de Hogwarts. Quando chegara à casa dos Dursley, seu desespero, tristeza, raiva de tudo que acontecera em sua escola era tão grande que o fez simplesmente abandonar seu malão num canto do quarto. Pegou sua Firebolt e também Edwiges em sua gaiola, e colocou tudo sobre sua cama. Sentou-se na poltrona ao lado de sua janela, e lá ficou esperando pacientemente os membros da ordem.
Passou-se o tempo... E de repente, um estalo alto e ressonante quebrou o silêncio. Harry se pôs de pé com um salto, e olhou para janela. Via pessoas em frente a casa. – Chegaram! – disse ele com um sorriso. E assim, desceu as escadas apressado e abriu a porta principal.
– Boa noite Harry! – disse um Lupin com um ar cansado e cabelos grisalhos.
– Professor Lupin! – disse Harry com uma voz muito hesitante.
Lupin deu um largo sorriso, enquanto Tonks e Olho-Tonto Moody apareciam logo atrás.
– Ola Harry! – comprimentou Tonks, uma mulher com cabelos rosa-chiclete.
– Oi Tonks! Professor Moody! – admirou-se Harry.
– Boa noite Harry, não sei bem quanto a ‘professor’ – rosnou Moody – nunca cheguei a lhe ensinar nada. – disse Olho-Tonto Moody que olhava atentamente a casa com seu olho mágico.
Harry abafo um riso, estava tão feliz, realmente ia embora de vez da casa dos Dursley.
– Onde estão seus pertences? – perguntou Lupin.
– Ah! Estão lá em cima, no meu quarto! – disse Harry, virando-se em direção a escada.
E nessa mesma hora, aparecem seus tios Dursley, com uma expressão de horror nos rostos, ao olhar para Lupin, Tonks e Moody.
– Boa noite. Vocês devem ser os Dursley. – Disse Lupin cordialmente.
– Sim, somos nós. – Disse Valter cheio de si.
– Bom... – começou Tonks – não sei se sabem, mas nós viemos levar o Harry.
– Nós sabemos – disse Petúnia num tom indiferente, olhando para Harry.
– Tonks – disse Lupin num olhar sério – Vá com Harry buscar seus pertences.
Tonks concordou com a cabeça, e ela e Harry subiram para seu quarto.
Ao entrarem no quarto, Tonks disse:
– É melhor você despedir-se do seu quarto, pode se a ultima vez que você vai estar nele.
– Há... Os piores momentos da minha vida, passei trancafiado neste quarto. – falou Harry com amargura – Nem acredito que vou embora daqui.
Tonks apenas olhou para Harry e nada disse.
Harry pegou a gaiola de Edwiges e sua vassoura. – Bom, é só isso que tenho para levar. – falou Harry apontando para sua cama, onde estava o malão.
– Ok! – falou a bruxa, e com um movimento rápido com a varinha, disse: Locomotor malão. O malão de Harry ergueu-se alguns centímetros do chão, e Tonks o guiou, através da varinha, fazendo o passar pelo corredor e descer as escadas e parar na sala onde estavam todos.
– Bom acho que é isso. – disse Lupin por fim.
Harry olhou para os Dursley, que o encaravam, enquanto os outros bruxos saiam pela porta. E assim quando ele se virou para sair, Petúnia gritou:
– Pelo menos garoto... – disse ela em um berro – Nos agradeça esses 16 anos que cuidamos de você! – terminou ela descontrolada.
Harry olhou para a face ossuda de sua tia, nela demonstrava um olhar que ele jamais vira na vida, um olhar de... E nesse momento Moody grita, de fora da casa:
– Venha logo Potter!
Harry olhou para os tios pela última vez, sempre os odiou muito, e com isso saiu pela porta sem dizer um obrigado esperado por Petúnia, e se juntando aos bruxos.
– Tempo estranho – comentou Tonks olhando para o céu.
– Vamos logo! – Apressou Lupin, que terminava de prender o malão de Harry na traseira da vassoura e pegando a gaiola de Edwiges.
– Espere! – falou Harry, que abriu rapidamente a porta da gaiola de Edwiges, que saio voando para o ombro do dono. – Nos encontramos na sede está bem Edwiges?
Edwiges soltou um pio, e saiu voando para céu sombrio. E Lupin terminou de prender a gaiola.
– Então vamos! – disse por fim Moody.
Todos montaram em suas vassouras, e deram um impulso do chão, Tonks saiu na frente, seguida de Harry, Moody e Lupin. O ar frio da noite passava veloz pelos cabelos de Harry. Uma das coisas que ele mais amava na vida era voar, e seu coração quase explodia de felicidade, pois ele estava indo embora, embora da Rua dos Alfeneiros, embora da casa do Dursley para sempre. Deu sua ultima olhada para trás, para a pequena residência que passara toda a sua infância, e que ao longo que avançava pelo céu sombrio, ela ia diminuindo, diminuindo... Harry voltou a olhar para frente e seguiu Tonks, e voou nem se sabe quanto tempo.
Começaram a voar mais baixo, até que todos pousaram. Harry reconheceu aquele lugar, estavam parados diante da casa com número onze, e treze. Lupin e Tonks pegaram o malão e a gaiola de Harry.
– Tome – murmurou Moody, entregando-lhe um pedaço de pergaminho. – E decore.
Harry leu as mesmas palavras familiares.
'A sede da Ordem da Fênix encontra-se no Largo Grimmauld, número doze, Londres'.
E como da ultima vez, uma porta escalavrada se materializou entre os números onze e treze.
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Nossa! esse capitulo fico grande xD
Ah e me desculpem pelos erros de português. x/
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