parte do que sumiu...rsrs part
***
Estava num lugar sombrio, sentia as trevas, via tochas espalhadas por todos os lugares, pessoas com máscaras, canções sendo recitadas como em um mantra de vozes doces mais cruéis. Via procissões onde milhares de pessoas seguiam algo, estas pareciam fantoches pois fundiam-se entre si, com todos aqueles adereços. O culto tinha a dimensão de um grande espetáculo público. Sabe-se que certas exibições corais - unindo cantos e danças - ocorriam nestas festas. Ah... Não pode ser... Se via vestida como se fosse ao encontro de alguém muito importante, mas ao mesmo tempo sentia-se presa àquele lugar...Viu os olhos de quem tanto amava...Ele estava ali...Ela era a convidada especial...Mas havia algo errado...Um feitiço...O que fizeram? Ela queria sair dali... Sua vida estava sendo um azar...Queria acordar...
- “Traga-o até mim... eu vou te encontrar...É isso que quer?”
-Nãaaooooooooooooo!!
Lily ofegava, já havia passado dias ou talvez semanas que àquele sonho a perturbava. Precisa escrever. Dizer o porquê. Deixar certo o que seus sentimentos, ali, naquele momento afloravam, tentavam expressar. Não era mais nenhuma garotinha. A pequena e irritadinha, mas sempre disposta a ajudar, Lily. Cresceu. Estava só em pensamentos distantes dali. Teria que escrever. Pegou a pena que ganhou no ano anterior de Alice, a quem chamava de irmã (rsss), um pedaço de pergaminho e se dispôs a transcrever uma resenha leve do que era ela, do que sentia, de como estava, do por que de tantas situações, e, de sua decisão. Sim. Era isso. Tinha que transmitir nas entrelinhas mensagens subliminares para que a entendessem. E isso ela fazia como ninguém, afinal, grandes bruxas não nascem assim aos ventos. E Lily Evans era uma grande bruxa. Seus olhos verdes e profundos denunciavam isso, quem entendia o significado sabia o porquê.
Daeron of Dorthonion
Hm...
Nem sei como começar a escrever (sem palavras ou idéias de como expressar)... Mas eu apenas quero explicar: vou dar um tempo a minha vida... “Esta Guerra” tem se fundido comigo... sabe?... Aprendi muito, mas também perdi muito. Não quero que isso passe dos limites do que sou e penso: quero ser eu mesma... não magoar as pessoas que amo... e... antes sempre ser amiga”.- Lily sentia-se triste naquele momento, era difícil escrever aos quem tanto amava, respirava ofegantemente como se aquilo a atingisse como uma flecha, bem no centro do coração, da alma- Peço perdão a vocês por tudo, é uma palavra pesada - sim, é! -, Mas necessária. Se eu pudesse pediria perdão pessoalmente a quem magoei enquanto eu pensava brincar... À quem fiz chorar enquanto eu pensava em rir... Perdoem-me de coração. -Lágrimas começavam a correr em sua face, não seria fácil segurar e sentir tanta dor ao mesmo tempo- Se eu tentei ser amiga e, num momento, deixei de ser. Se tentei ser uma mãe coruja e esqueci de agasalhar os filhos... rsss...-Tentava sorrir, mas as lágrimas sofridas e já enxugadas várias vezes pelas mangas de suas vestes não deixavam esconder o quanto tinha amor e sofrimento ali...Naquela menina-mulher, naquela vida-
Só quero que saibam que eu os amo muitooooooooooooooooooo... Vou guardá-los no mais profundo do meu coração - da minha alma! - Vocês já fazem parte de mim; e por mais que isso doa a mim, me distanciar... vou fazê-lo: pela necessidade de pensar. Meus atos às vezes rudes, às vezes mal interpretados, ou com certeza escancarados, fazem mal a mim mesma e preciso me reavaliar. - Parou de escrever por breves momentos, respirava como se não conseguisse passar mas nem um fio de ar em seus pulmões, aquilo doía demais, não era para ser assim, mas as atitudes às vezes tomadas são necessárias para num haver mágoas, mais nenhuma-Eu penso que todos têm direito de mudança. E eu preciso saber o que mudar e voltar a ser eu mesma: uma “Lily”; mesmo que batalhadora, mais compreensiva e sei lá mais o quê. Nunca fico me dando adjetivos... porque outros olham de um jeito diferente. (Rrss).- Era difícil àquela decisão, mas era preciso, ela tentava se acalmar, respirando em tempos pequenos, mas seu coração palpitava demasiadamente forte, como se tambores rompessem em músicas no momento que ela escrevia e lembrava de cada cena que passou junto a eles...-
É a vida, não guardo mágoas de vocês. Por isso estou fazendo isso agora. Eu os amo. Se guardasse mágoas, nem escreveria... Se precisarem de mim é só gritar...
Com amor profundo,
“Enelya Ancalímon”
Selou a carta num murmurar de palavras desconexas, uma linguagem élfica, dita morta, por bruxos e trouxas, em que se podia ouvir o som quase de uma linda canção, uma língua muito desconhecida, mas que ela estudava desde o 3º ano em Hogwarts, quando pegou aulas extras curriculares para cursar, como se aquilo fosse hobby.
- “Tapta tengwë hrívë aira”.
Lily chamou Calima, uma ave exótica, rara, que só era vista nas regiões menos acessíveis, no meio das matas como no Brasil, regiões montanhosas como na Ásia e em algumas ilhas ainda não descoberta por bruxos. Tinha penas que brilhavam intensamente conforme a magia que seu dono possuia, uma espécie pouco vista entre os bruxos, que conviviam com os possuidores de magia muito antiga. Mas Lily ganhara quando foi estudar esta magia, um dos únicos elfos vivos desde a última batalha na região mesopotâmica: “******”.
- Aiya Halmurië ! Leve esta carta a seu destino. Lembre-se Halmurië que ela deve ser entregue àquele apenas a quem eu selei a carta. Sabes que outro poderia morrer se apenas a tocasse não sabes? A ave conssentia com pequeno aceno da cabeça e brilho no olhar, a cor dos olhos da linda ave se igualavam ao de Lily, a sua mestra e dona, em tom de intensidade. Halmurië sabia quato amor fora depositado ali. Ela podia sentir o quão duro fora a Lily escrever aquelas palavras, ela sentia a angústia de sua mestra, queria poder cantar ali uma melodia de saudade, mas não era conveniente lamuriar nada quando a alma esta ferida. Ela sentia, Lily precisava apenas de tempo. Logo os ventos soprariam a favor de todos.
- Volte pra mim hein Halmurië, não me deixe. Você sabe o quão só eu me sinto quando meus pensamentos vagam sem respostas. Sabes o quanto reluto por pensar que tudo isso não deveria estar acontecendo, que algo dentro de mim esta mudado e eu preciso aceitar. Que toda ferida que foi aberta por um amor ainda não se cicatrizou.- Lily abaixou sua face, lágrimas percorriam seu meigo rosto, mas ali podia-se ver o quanto ela tinha amadurecido, mas o quanto ainda precisa se observar.-Halmurië... Não os deixe saber que você esteve lá... Sabes que pode se transformar em qualquer outra ave, até mesmos os cheiros característicos podem ser mudado. Por favor, Halmurië, não deixe Tiago, Sirius ou Lupin vê-la, seria uma grande catástrofe.
A linda ave como se entendesse o recado, subiu aos céus abrindo as asas de uma forma que a vislumbrassem, alcançou uma velocidade incrível, onde podia-se ver nos céus rastro de fogo e brilho, como se anunciasse a esperar por seu retorno.
esta foi a parte final do cap 2 dela... se ve que a fics dela e otima... e isso e so um pedacinho de nada que conseguimos... por isso que peço para que quando ela volte.. que vcs ajudem ela...
E OUTRA.. UMA AMIGA MINHA TEM UMA FICS TAMBEM DOS MAROTOS.. SE CHAMA..
"Os marotos e as santinhas... bem talvez não tão santas assim"
DA Bruh Ternicelli
COMENTEM NA FICS DELA PESSOAL... OBRIGADO PELA COLABORAÇAO..RSRS
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!