Bem-me-quer, mal-me-quer
Pessoal, mil perdões pela demora! É que eu acabei me empolgando demais com o Fanfiction.net, e acabei por postar a fanfic só lá... Mas agora voltei para cá também! (risos)
O número de capítulos postados aqui foram até onde eu escrevi, não vou mais deixar vocês na mão! (risos)
Beijinhos! Como é de praxe, reviews, por favor!!
Todas as personagens (com exceção de Aline, Mônica, Patrícia, Daniel, Amelie e Chloé) são personagens criadas pela autora J.K. Rowling do livro “Harry Potter”. Eu sei que as personagens (infelizmente) não são minhas. Peguei emprestado!
Fanfic inspirada na obra clássica de Jane Austen, “Orgulho & Preconceito”.
Capítulo I: Bem me quer, mal me quer.
Lílian Evans estava regressando para seu terceiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estava sentada em uma das cabines do trem da Plataforma 9½, junto com suas três melhores amigas: Aline Maynard, uma garota de cabelos cacheados, abaixo do ombro, presos por um rabo de cavalo baixo, de olhos azuis. Mônica Mena, olhos castanho-escuro, tinha cabelos castanho-avermelhados com mechas loiras, batendo no ombro, com uma franja voltada para o lado esquerdo. E Patrícia Forel, cabelos tão negros que, quando batiam na luz pareciam ter cor azul-petróleo, frisados e abaixo do ombro. Olhos azuis. E Lílian, era ruiva, cabelos lisos abaixo do ombro, olhos verdes.
Se esse quarteto eram inseparáveis, não sabia-se dizer o que um outro quarteto era. Os Marotos, como eram conhecidos, era formado pelos garotos mais populares de toda Hogwarts: Tiago Potter, Sirius Black, Remo Lupin e Pedro Pettigrew. Fazia parte desse quarteto o garoto que Lílian mais detestava: Tiago Potter. Ele era extremamente popular na escola, pelo fato de dominar a vassoura muito bem, por ser bonito, por ser sangue-puro e por ser bonito. Lílian o achava muito arrogante para se facinar por ele. E ela nunca esqueceu que, no dia em que estava pela primeira vez regressando para Hogwarts ele chamara sua aparência de “razoável”, e aquilo queimou seu filme com ela.
- Sabe – disse Patrícia, quebrando o silêncio. - Acho que quando pudermos ir para Hogsmeade, todos os finais de semana que formos o Potter estará com uma garota diferente. Do jeito que ele é popular.
Lílian riu, sarcástica. - Você acha? Pois bem, eu tenho certeza. Tanto ele quanto Black. - Lílian não se simpatizava com nenhum dos Marotos, exceção feita à Remo Lupin. - Vão sair com várias garotas, depois de saírem vão esnobá-las. Com certeza!
- Não fale tão mal do Sirius assim, Lily. - pediu Aline. - Ele não é assim!!
- Tudo bem, Aline, tudo bem. Não falo. Mas, sinto muito, é a verdade.
- OK, meninas, não vamos brigar por causa de opiniões quanto aos garotos, não é? - perguntou Mônica, quando viu Aline abrindo a boca para falar. - Nem começamos o ano letivo e vocês já querem...
Mônica foi interrompida, pois alguém abrira a porta da cabine. Tiago, Sirius e Remo estavam parados em frente às garotas.
- Olá, meninas. - disse Remo, sorrindo. - Como vai, Mônica?
- Olá, Remo!! - disse Mônica, animada. - Tudo certíssimo!
- Remo, que bom te ver. - disse Lílian. - É uma pena que a primeira vez que o vejo esse ano você já esteja em má companhia. - completou ela, olhando para Tiago e Sirius.
- Obrigado, Evans, obrigado. - disse Tiago. - Não sei se você sabe, mas todo mundo tem seus defeitos.
“- Estou perfeitamente convencida de que Mr. Darcy não tem nenhum defeito. Ele próprio admite sem rodeios.
- Não – disse Darcy -, nunca tive tal pretensão. São muitos os meus defeitos, mas nenhum de compreensão, espero. (...) Meus sentimentos não se manifestam por qualquer coisa. Meu temperamento poderia talvez ser classificado de vingativo. (...)
- Esse é um grande defeito, na verdade! - exclamou Elizabeth. - O ressentimento implacável é uma mancha em um caráter. Mas o sehor escolheu bem seu defeito. Não consigo realmente rir dele. Nada tem que temer de mim.
- Creio haver em cada temperamento uma tendência particularmente má, um defeito natural, que nem a melhor educação consegue ultrapassar.
- E o seu defeito é uma propensão para odiar todas as pessoas.
- E o seu – replicou ele com um sorriso – é enganar-se, constante e propositadamente, no juízo que faz dessas pessoas.”
Austen, Jane
Orgulho & Preconceito
Ed. Martin Claret
pág. 57
- Oh, eu sei disso. - disse Lílian. - Mas creio queTiago Potter não tem nenhum defeito. Não é verdade?
- Óbvio que não, Lílian Evans. - disse ele, com um sorriso. - Tenho, infelizmente, um defeito de ser vingativo.
- Vingativo? - repetiu Lílian. - Oh, mas é. Você está certo, é um grande problema isso. Mas não acho que suas fãs irão parar de gostar de você. Pode ficar tranqüilo. - e depois de um silêncio, completou. - Todos tem seus defeitos naturais Seu defeito natural, por exemplo, é a vontade de odiar tudo e todos.
- Bom, já que expôs para todos os presentes meu defeito natural, sinto-me no direito de fazer o mesmo contigo. Pois seu defeito é se enganar com sua opinião das pessoas. É um grande defeito também. Com licença. - e foi embora, com uma expressão de vitória no rosto.
Sirius, que também não tinha muito o que fazer, foi embora, a procura de outras garotas. Mas não antes de dar uma grande olhada em Aline.
Remo e Mônica conversavam animadamente.
- Oh, não me diga. - disse Mônica. - Que também foi para a França nessas férias!
- Exatamente para França, não. Mas passei por lá, fiquei 5 dias. Passei por vários países da Europa. Mas, realmente, França é um país agradabilíssimo!
- Não queria interromper a conversa. - disse Sirius, que voltara. - Mas temos que conversar, Remo. Sobre aquilo que você sabe o que é.
- Ah, sim. - disse Remo. - Bom, meninas, é sempre um prazer vê-las. - dizendo isso, foi embora junto com Sirius.
“Quando Jane e Elizabeth se viram à sós, a primeira, que até então guardara uma certa reserva em sua apreciação de Mr. Bingley, abriu-se com a irmã e confessou-lhe quanto o admirava.
- Ele é exatamente como um moço deve ser – disse ela -, sensato, bem disposto e animado. E que modo os seus! Tão simples e revelando uma ótima educação.
- E bonito. - replicou Elizabeth -, o que também é importante a um mço. Assim, sua personalidade fica ompleta.
- Senti-me muito lisonjeada quando, pela segunda vez me veio pedir para dançar. Não esperava tal galanteio.”
Austen, Jane
Orgulho & Preconceito
Ed. Martin Claret
pág. 22
- Ele não é encantador? - perguntou Mônica.
- Quem? Sirius? - perguntou Aline.
- Não seja boba! - disse Mônica. - O Remo! Ele é perfeito. Educado, inteligente, um pouco tímido, devo dizer. Mas continua sendo encantador!
- Não se esqueça que é bonito. - disse Lílian. - Creio que faz um grande par contigo, não é, Mô?
- Lily! - disse ela, corando um pouco, enquanto as outras riam.
- Ora, estou falando o que penso. - disse a ruiva, séria. - Afinal, você é tão educada quanto ele, tão inteligente quanto ele. Só é mais tímida que ele. Mas falando sério, Mônica. É um ótimo par.
- Não seja boba. - disse ela. - Não somos par algum. Sem contar que só temos treze anos!
- Mas você fará catorze. - disse Aline. Mônica revirou os olhos e não falou mais nada sobre o assunto.
Já havia passado uma semana desde que regressaram em Hogwarts. Era uma segunda-feira fria e Lílian estava na biblioteca junto com Mônica, terminando uma redação de Poções.
- Ahhh... - bocejou Mônica, espreguiçando-se. - Ainda falta muito para você terminar, Lílian? - perguntou a garota, que já havia terminado.
- Acho que vou demorar. Mas você pode ir indo para a Sala Comunal se quiser! Não me importo de ficar sozinha.
- Tem certeza, Lílian? - perguntou Mônica. - Não quero te deixar completamente sozinha. E se você tiver alguma dúvida?
Lílian sorriu para a amiga. - Ah, Mônica, esse seu jeito de ser doce e educada me encanta! Eu bem que gostaria de ser dessa forma, mas não se preocupe. Pode ir! - e depois, acrescentou – Se eu tiver alguma dúvida, eu encontro você e as meninas na Sala Comunal e tiro a dúvida. Não há problema algum! Você pode descansar.
- Tudo bem, então. - disse Mônica. - Te vejo por lá. Até!
- Tchau! - disse Lílian, voltando-se para o pergaminho.
Por uma meia hora, tudo estava tranqüilíssimo. Lílian conseguira se concentrar e terminar a redação. Ao terminar, ficou por um tempo devaneiando; mas logo arrependeu-se.
- Olá, querida Lílian! - disse uma voz, atrás dela.
Lílian virou-se. Era um garoto corpulento, de cabelos negros e caídos até o queixo. Olhos verdes iguais ao da garota. Seu nome era Daniel Amis, era um quartanista da Corvinal.O garoto tinha uma vontade imensa de criar um laço forte de amizade com Lílian, mas esta não estava nem um pouco interessada com contato algum com ele. Na opinião dela, ele era pomposo demais, e tentava se fazer de galã.
- Ah – disse ela, desanimada. - É você. Olá, Amis.
- Já disse que pode me chamar de Daniel, Lílian. Não vejo problema algum em me chamar assim.
- Creio que nas nossas circustâncias de conhecimento um do outro, - disse ela, depois de um longo suspiro. - Eu devo te chamar de Amis.
“Mas minha vontade é de nunca mais falar contigo.”, pensou ela, revirando os olhos.
- Não fale assim, minha cara Lílian. - disse ele, sentando-se ao seu lado. - Mas, diga-me, como foi as suas férias?
- Boas. - disse ela, fria e secamente. Mas se arrependeu novamente, pois teve que ouvir uma longa explicação das férias de Daniel. Logo cansou-se daquilo, e interrompeu-o. - Sinto-lhe dizer, Amis. - disse ela. - Mas infelizmente devo interrompê-lo para ir até minha Sala Comunal. Minha amiga pediu para eu encontrá-la e já estou atrasada.
- Sem problemas, Lílian! - disse ele, levantando-se. - Não há problema algum, não era da minha intenção atrasá-la!
Quando Lílian foi pegar seu material, Daniel rapidamente os pegou. - Eu acompanho você até a hora de nos separarmos. Levo seu material.
Lílian revirou os olhos. Era exatamente isso que a irritava no garoto. Ele nunca percebia quando não deveria se intrometer nas coisas.
- Não fez nada nas férias? - perguntou Daniel. - Digo, ficou apenas em casa?
- É. - disse ela, tentando fazer com que a conversa morresse.
- Visitou algum parente?
- Minha avó.
- Seus parentes são trouxas, não são?
Por um momento, Lílian não respondeu, revoltada. Sempre que ele podia falar da família dela, ele falava.
- São. - disse Lílian, com um tom de irritação. - E são pessoas ótimas, também! Você não imagina o quanto!
- Gostaria de conhecê-los. - disse ele. Ao ouvir isso, Lílian teve vontade de bater em sua cabeça com o livro mais pesado que tivesse. - Mas se seus pais são trouxas, você pretende, provavelmente, se casar com um bruxo?
Lílian parou de andar. Que conversa seria aquela?
- Nunca pensei nisso. Pretendo me casar com alguém que eu ame verdadeiramente. - e, depois de um tempo de silêncio, não pode conter-se. - Por quê?
- Creio que queira ter nome pelos bruxos. Afinal, se já é nascida trouxa, sua família não colabora em sua reputação. Um casamento com alguém que venha de uma família bruxa a ajudaria e tanto, afinal...
- Desculpe-me, Amis. - disse ela, irritada, pegando seu material dos braços do garoto. - Mas vou por aquele caminho. - mentiu ela, indicando para a cabeça para um corredor que ela sabia que os alunos da Corvinal não passavam para entrar na Sala Comunal. - Você não vai por lá, vai?
- Não. - disse ele. Parecia triste por ter que parar de conversar com ela, mas não se opôs. - Então, tchau.
- Tchau. - disse ela, girando os calcanhares e andando rápido.
Lílian ainda não acreditava na conversa que teve com Daniel. Casamento! Que absurdo. Ela só tinha 13 anos. E ele, iria completar quinze, pelo que ele disse. Ela nunca pensou em casamento. Era muito nova para pensar em alguma coisa dessas. Afinal, para que ela pensaria nisso? Por que ela iria se preocupar se com quem ela iria se casar era trouxa, bruxo, ou aborto? Por que aquilo interessava a Daniel? Ele não tinha nada a ver com isso. E só agora percebera: que pergunta inoportuna ele fizera a ela! E o pior é que ela respondeu! Eles não eram íntimos, não eram amigos, não eram nada um do outro. Como podia perguntar uma coisa dessas? Daniel Amis era, realmente, a pior pessoa para se encontrar.
- Sério? Você quer sair comigo? - uma voz feminina atrapalhou os pensamentos de Lílian.
Ela se enganara. Daniel Amis não era a pior pessoa para se encontrar. Era a segunda. A primeira era Tiago Potter.
- Quero. - disse uma outra voz masculina, que pertencia, exatamente a Tiago. - Afinal, agora podemos ir para Hogsmeade, irá ser divertido. - disse, bagunçando os cabelos.
Lílian continuou parada, para ouvir a resposta da garota.
- Bom... Não sei! - disse ela, dando um risinho no final. - Talvez você queira ficar na nossa primeira ida com seus amigos!
“Amelie Ginette.”, pensou Lílian. Era esse o nome da garota que estava com Tiago.
- Imagina, eles não se importarão. Aceita?
- Se você diz... - disse Amelie. - Tudo bem! Oh, quem está aí?
Lílian ficou petrificada. “Droga.”
- Desculpa! Eu parei porque acho que... Acho que esqueci meu livro na biblioteca. - mentiu Lílian, envergonhada. - Perdão. - virou-se e saiu andando em passos rápidos. Assim que o corredor virou, Lílian encostou-se na parede, e respirou fundo. Não estava preocupada com o fato de Potter e Amelie Ginette, uma garota da Lufa-Lufa, saírem. Estava desde o ano passado de olho em Ginette, pois ela era uma grande concorrente de Mônica. Ginette tinha uma amiga, Chloé Ingalls que sempre apoiou que Ginette e Remo Lupin ficassem juntos. Lílian não tinha nenhum problema em especial com Ginette, e sim com Ingalls. Era realmente um perigo para Mônica se Ginette saísse com Remo. Mas, agora que Potter irá sair com ela, o problema estará resolvido, pelo menos por enquanto.
No dia seguinte, o primeiro dia que iam para Hogsmeade, Lílian acordou cedo demais, e, sabendo que não ia conseguir dormir, trocou-se e desceu para a Sala Comunal, que estava vazia. Sentou-se em uma poltrona no canto da Sala e ficou por lá. Vinte minutos depois, ouviu passos vindo do dormitório masculino. Era Remo Lupin.
- Bom dia, Lílian! - disse o garoto, indo até a garota cumprimentá-la. - Muito anciosa?
- Bom dia! - cumprimentou ela. - Ah, de certa forma sim. - disse. - Será bom mudar de ares de vez em quando. Sair um pouco de Hogwarts. É bom.
- Muito bom!
Ficaram em silêncio e depois, Lílian não pode deixar de falar. - Será bom também para os namorados. Irão sair juntos.
Remo por um instante não respondeu. Olhava fixamente para as brasas da lareira. - Você está falando do Tiago, não é? - disse, virando-se para a amiga.
- Oh, não unicamente. - disse Lílian. - Tenho outras preocupações. Não vou ficar pensando em Potter.
- Não foi isso o que Tiago me contou ontem. - disse Remo, sorrindo. - Quero dizer, concordo que os relatos de Tiago nunca são 100 corretos... Mas ninguém é perfeito. Mas ele me contou que você estava ouvindo a conversa dele com a Ginette. É verdade?
- Não ouvi porque quis. Estava passando, acabei ouvindo. Estava curiosa para saber quem era.
Remo riu. - A curiosidade matou o gato.
- Fora o Potter e a Ginette, sabe de mais algum par? - Remo negou com a cabeça.
- Mas provavelmente mais alguns vão aparecer. Eu acho, pelo menos. Você não vai sair com o Daniel Amis?
Lílian engasgou-se. - Amis?! Ele ainda nem ousou me convidou. Acho que sabe a resposta. Não, não me convidou e devo agradecer por isso. Não é dos meus planos que falem por aí sobre mim e ele. Daniel Amis não é uma das melhores companhias.
Ouviu-se então, passos descendo as escadas, tanto a masculina quanto a feminina: eram Sirius e Aline.
- Bom dia! - cumprimentaram eles, ao mesmo tempo.
- Bom dia... - disse Remo. - Acordaram juntos, é? Ou vocês dois vão sair hoje em Hogsmeade?
Aline olhou para Sirius, esperançosa. Por mais que Lílian gostasse da amiga, não queria que Sirius a convidasse para sairem juntos a Hogsmeade.
- Não. - disse Sirius, sem perceber a reação da garota. - Vou sair com a Chris Scapin do quarto ano.
Lílian olhou para Aline, que estava de cabeça baixa.
- Com a Scapin? - repetiu Remo. - Está podendo, hein?
- Você sabe como sou, Remo. - disse Sirius, sorrindo. - Irresistível. Ninguém pode comigo. Nenhuma garota resiste aos meus encantos.
Remo riu. - Talvez não seja assim. - disse ele. - Talvez hajam algumas exceções. - e olhou para Lílian, que estava olhando brava para Sirius.
- É verdade. - disse Lílian. - Talvez hajam algumas exceções. Duas exceções. Uma, que não consegue passar meio minuto perto de você, e a outra é aquela que realmente gosta de você. Mas acho que a segunda exceção nunca vai ter. Aline, vem comigo até o corujal? Quero mandar uma carta para minha mãe. - e isso, foi em direção à porta, segurando o braço da amiga.
- Sua mãe recebe cartas de corujas? - perguntou Sirius, fazendo com que Lílian parasse e virasse para ele. - Quero dizer – completou ele – não estou querendo ser preconceituoso pelo fato de você ser nascida trouxa. Acho isso completamente idiota. Não sou preconceituoso. Aliás, a Scapin é nascida trouxa. E eu vou sair com ela, não? Mas normalmente os pais não recebem corujas. Os pais da própria Chris não recebem.
Lílian olhou irritada para o garoto. Não respondeu, e foi embora. Assim que saíram da Sala Comunal, Lílian ouviu um soluço. Virou-se para a amiga, e viu que ela debulhava-se em lágrimas.
- Ele... E-e-e-ele nu-nunca va-vai sair co...migo! - disse Aline. - Nu-nu-nunca vai se in-inte-ressar por mim!!
- Olha, Line. - suspirou Lílian. - Falando sério, você tem que esquecê-lo! Desencana, Line!! Desencana que a vida é bacana, como meu pai sempre diz!
- Não sei se consigo! - disse Aline, limpando as lágrimas na manga do uniforme.- Lílian, não vou conseguir esquecer o Sirius!
Lílian suspirou. - Não o esqueça. Odeie-o.
Aline olhou para a amiga, sem entender. - Odiá-lo?
- É. - disse Lílian. - Odeie Sirius Black, o máximo que você puder.
- Como vou...
- Ele não fez você chorar?! Você não está triste?! Odeie-o por fazê-la chorar! Por deixá-la triste! Quando ele vier falar com você, responda irritada!
- Não sei, eu...
- Ai, Aline, é isso que eu odeio em você! Você não confia em si mesma... Pode começar a confiar em si mesma! Pode começar a odiar Black. Agora, diga para mim: Eu odeio o Black!
- Eu... eu o...odeio... - disse Aline, olhando para o chão, a cada letra que falava ia ficando mais vermelha. - Eu odeio o Black!
- Quem falou de mim aí?
As duas amigas se entreolharam. O coração de Lílian batia rápido, e ela começava a entrar em pânico. Colocara a amiga em uma enrascada.
- Nós estavamos falando... – começou Lílian.
- Nós estavamos falando do quanto você é desagradável! - interrompeu Aline, que ainda estava vermelha.
Sirius ficou olhando para a garota, assustado. Aline nunca foi de falar esse tipo, provavelmente ele estaria assustadíssimo com o que ela disse, pensou Lílian. O garoto olhou para Lílian, que fez cara de “não posso fazer nada, foi essa que disse”. Não sentia culpa nenhuma. Nem pena.
- Vamos, Aline. Eu preciso mandar a carta pra minha mãe. - disse Aline, puxando o braço da amiga que ainda olhava irritada para Sirius.
- Aline, não precisava ser tão rude! - disse Lílian, assustada.
A menina virou-se para Lílian e olhou para ela, com cara de “deixa-de-ser”.
- Precisava. De agora em diante eu odeio Sirius Black! - disse Aline, jogando os cabelos para trás.
- Ai, ai... – disse Lílian, num suspiro. - Isso tá parecendo brincadeira de “Bem-me-quer-mal-me-quer”!
Continua...
N/A: Demorou, mas chegou! Finalmente consegui terminar o primeiro capítulo... Espero que gostem! Obrigada pela força de todo mundo novamente, e agradeço as reviews!
Novamente deixo claro. As personagens aqui encontradas que você reconhecer são personagens da Rowling. Fanfic inspirada na obra “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen.
Agradecimentos: Obrigada²²²² a você, leitor, que está acompanhando a fic. Obrigada a J. K. Rowling. Obrigada a Jane Austen. Obrigada também para a Lily, também conhecida como Desire of The Endless ou Nuriko, que me ajudou com a criação das personagens Mônica, Patrícia e Aline.
Relação de personagens Orgulho & Preconceito-Harry Potter:
Miss Elizabeth Bennet – Lílian Evans
Mr. Fitzwilliam Darcy – Tiago Potter
Mr. Bingley – Remo Lupin
Miss Jane Bennet – Mônica Mena
Miss Bingley – Chloé Ingalls
Miss Darcy – Amélie Ginette
Mr. Collins – Daniel Amis
- Personagen que não foi citada, mas achei que seria bom colocar... Para o pessoal que leu ter uma noção... Para quem não leu, não se revolte, elas vão aparecer.
Beijos!
Mary Lupin.
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