Capítulo VIII
N/A: agradecimentos a todos que comentaaaaaaam! Adoro vcs!!!!
Agora vamos ao cap...
Capítulo VIII – Te amo, sua boba...
Harry continuava calado, encarando Hermione.
- Olha... eu vou me despedir da Meg e de todos lá em baixo, até lá é bom que tenha uma excelente desculpa pra me dar... – Hermione tirou a mão da cintura e saiu batendo a porta.
Harry suspirou.
- Dobby... – Ele convocou o elfo, com um movimento rápido da varinha. Rapidamente o elfo surgiu.
- Vigie Hermione Dobby. Se Michael se aproximar dela o enfeitice, sem pena.
- Sim, senhor Harry Potter.
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Hermione foi puxada por Meg para um canto.
- O que foi aquilo?
- Hã?
- Aquela pequena guerra Mike e Mione x Melissa e Harry? Ele praticamente enlouqueceu e agarrou a dona!
- É que... sei lá, de repente ele tá mentindo pra mim! Não é fácil.
- Droga Mi... não é fácil pra ele também...
- Vou conversar com ele.
- É melhor. E é melhor eu te largar... desculpa Mi, mas... o Olivier tá me chamando pra dançar. – Meg arregalou os olhos.
- Vai lá poderosa! – Hermione sorriu abertamente.
Mione observou Meg por alguns instantes, enquanto ela dançava. Sim, estava absolutamente feliz.
- Então Mione? Ele se explicou direitinho? – ouviu uma voz sarcástica as suas costas. Ela suspirou.
- Não, ainda não. Eu acho que já vou ind...
Mione interrompeu a frase ao ver um ponche flutuando sobre a cabeça de Mike. Seu queixo caiu.
- Cuid...
Era tarde. O ponche, pela metade, já era despejado em Michael.
- Eu tô cheirando a...
- Champanhe e pêssego. – Hermione sorriu desconcertada. – Vem Mike, eu te ajudo.
Eles entraram na cozinha, nem sinal de Dobby, o que a deixou desconfiada. Hermione pôs-se a secar suas roupas magicamente.
- Depois eu mando lavar. – Michael estava um pouco irritado, mas estava disfarçando bem. Hermione molhou um pano e passou por seu rosto.
Ele segurou sua mão.
- Obrigada. – Falou fazendo Mione corar um pouco.
- De nada.
- Pode ir, eu me viro.
Hermione sorriu ao lembrar-se de um comentário de Meg “Uma festa não é uma festa se alguém não se ferrar”.
- Ok.
Ela subia a escada decidida. Foi então que viu Paris sair pela porta entreaberta do quarto de Melissa. Paris usava alguma coisa no pescoço...
“Só pode ser...”. Hermione tirou uma pequena correntinha do pescoço de Paris.
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Entrou em seu quarto.
- QUAL É O SEU PROBLEMA?
Harry havia tomado banho, mas nem o seu perfume maravilhoso estava impedindo a raiva de Hermione.
- Quê?
- Ele não fez nada e levou um banho de ponche. Nem inventa de dizer que não foi sua culpa, porque nós dois sabemos muito bem que Dobby só faz o que você manda!
- Ah Mi! Todo mundo sabe que ele tá dando em cima de você.
Ela respirou fundo.
- O que fez com a merda da correntinha Harry?
Ele ficou calado algum tempo.
- Eu... perdi.
- ORA VAMOS HARRY! Tudo o que eu menos preciso agora é cinismo! Só queria saber o que te levou a dar isto – Hermione estendeu o objeto – pra minha querida priminha!
Harry abria a boca rapidamente.
- NÃO?! Como assim pra Melissa? Eu juro que tinha perdido a corrente!
- E ela foi correndo pro pescoço do Paris, é?
- Mione, você precisa acreditar em mim! Eu não dei.
Hermione riu sarcástica.
- Suponha que eu acredite... Agora a última pergunta Harry: por que me apostou?
Pela primeira vez não fazia idéia de como responder. E pela milésima vez fazia aquela mesma pergunta a si mesmo.
- Então? – insistiu.
- EU TIVE MEDO OK? De repente você fica encantada por tudo o que ele diz e sai pra jantar com ele e... eu tive receio de que pudesse te perder.
- Encantada? Harry! Parece que você nem me conhece! Se você tá fazendo burrada com medo de me perder eu vou te dizer pra realmente ter medo, porque você tá me perdendo.
- Agora toda a culpa é minha?
- Como você tá insuportável! – Mi fechou os olhas com força.
- Eu? Já acabou de me acusar, Sra.Certinha?
Harry estava realmente sendo irônico, mas isso foi o de menos. Hermione foi invadida pela fúria ao ouvir o “Sra. Certinha”. Contrariada, pegou seu cobertor da cama.
- O que está fazendo?
- Tem um quarto de hóspedes sobrando, não é? Eu preciso... sair daqui, sei lá. – ela se encaminhava para a porta.
- Não! Se alguém tem que sair, sou eu. – Harry suspirou derrotado. Mione, próxima à porta, apenas abriu-a e esperou-o sair.
Harry, ainda dentro do quarto, fechou a porta com força e velocidade relativas. Segurou Hermione e prendeu-a contra a parede.
- Vamos lá Mi. Tem certeza que quer isso? Sabe, alguns casais com relacionamentos duradouros tem outras formas de resolverem suas diferenças. – o brilho acendeu em seus olhos.
A reação de Harry foi totalmente surpreendente para ela, talvez por que nunca havia sido pressionada, não tão literalmente. Ia beijá-la quando ela virou-lhe o rosto. Harry ergueu as sobrancelhas.
Beijou-lhe lentamente o pescoço, percorrendo-o. Mordeu-lhe o lóbulo da orelha. Hermione arrepiou-se e isso não passou despercebido por Harry. Ele virou seu rosto tomou seus lábios com fúria, pressionando ainda mais seus corpos. Mione resistiu o quanto pôde, mas a sensação dos lábios quentes de Harry nos seus fez cair por terra todo o seu controle, e ela retribuiu. Esse abandono à razão durou menos do que Harry imaginara, pois logo Mione separou-se dele, empurrando-o.
- Não...
- Não o que? Não tem certeza? – Ele agora sorria.
- Vai logo!
Harry deu de ombros.
- Não devia fazer isso com quem te ama. Talvez Meg tenha razão, somos tão inseguros pra não perceber que tudo isso é pequeno demais pra nós dois.
As pernas de Hermione vacilaram quando ele saiu de seu quarto. Ela fechou rapidamente a porta, encostou-se brevemente nela e sentiu-o fazendo o mesmo. Sentia uma vontade enorme de abri-la, eliminar aquele espaço que era naquele momento bem maior do que alguns centímetros.
- Eu te amo, sua boba.
Sua respiração de repente tornou-se profunda ao ouvi-lo falando baixinho. Era quase alívio. Ela percebeu então o que realmente lhe atraía em Harry: ele era maduro como um homem feito e ao mesmo tempo impulsivo como um adolescente apaixonado.
Virou-se para a porta. Ele já havia ido embora, mas ela iria atrás. Ia pedir desculpas, aí talvez eles resolvessem suas diferenças de outro modo...
Abriu a porta em tempo de ver alguém passando no corredor. Discretamente, deixou sua porta entreaberta, observou então Melissa bater à porta do quarto de Harry. Ele atendeu e falou alguma coisa que Hermione não pôde ouvir. Mel em seguida entrou quarto adentro. Hermione mordeu o lábio, contrariada, e fechou totalmente a porta de seu próprio quarto.
Suas desculpas haviam evaporado.
*******************
- Por que você tá aqui Harry?
Ele ergueu as sobrancelhas.
- ...Hermione. – Harry falou carinhosamente preocupado. - Por acaso você sabe por que ela disse que eu te dei a corrente?
- Corrente?
- Eu sabia que você não sabia de nada. Deve ser armação de alguém. “Martha, especificamente.”
- Vocês brigaram feio foi?
- Sim. Não! Quer dizer, a gente nunca briga, então qualquer briga atinge proporções gigantescas, quando eu acho que deveria ser o contrário...
- Entendo. Ei, procure dormir.
- Sinceramente, não vai dar. – Ele enterrou o rosto nas mãos. Melissa via apenas os cabelos negros.
- Pelo visto você a ama muito, mesmo assim tente descansar. – ela se erguia da cama, onde sentara segundos antes.
Harry sorriu triste. Era obvio que ela tentava ser gentil.
- Você nem faz idéia garota.
Melissa sorriu amarelo, totalmente abismada e nervosa com o “garota”. Ele parecia especialmente charmoso, com os cabelos molhados ainda despenteados e, como Mel pôde ver muito bem, com a camisa desabotoada. Tocou na maçaneta.
- Mel.
- Sim?
- Eu nunca te disse, acho que já disse, enfim, é muito bom conversar com você.
Ela corou fortemente.
- Valeu Harry.
Ele demorou muito para pegar no sono. Em algum momento da madrugada, quando não havia mais barulho, nem mais festa. “Nem mais Hermione”...
N/A: kkkkkkkk, mais um né... as coisas tão melhorando não acham? E o Mike com a Mel? São odiáveis não são? E kd os comentz?
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