PARTE 8
Ao chegar à porta da sala da diretora ela pode ouvir vozes, eles já estavam todos lá.
Parou para tomar coragem e ouviu Hermione perguntar.
- Estamos esperando mais alguém Professora? – perguntou Hermione.
- Estamos sim Srta. Granger – respondeu a professora. – mas esta não deve demorar.
“realmente Hermione é uma garota muito esperta, ela deve suspeitar de algo, sei disso só pelo olhar dela” Alexia sorria enquanto pensava.
Esperou alguns minutos para que não percebessem que ela tinha escutado a conversa, bateu na porta e escutou a professora dizer.
- Pode entrar.
Alexia abriu a porta e entrou, pode ver a cara de susto de todos, menos Draco pois ele sabia que ela iria estar ali.
- Alexia?! – disse Harry.
- Olá para todos! Boa noite Senhora – cumprimentou Alexia.
- Boa noite Srta Smith, que bom que chegou, sente-se, por favor – disse a professora indicando a cadeira no outro lado de Draco.
- Bom já que a Srta Smith chegou podemos começar essa pequena reunião. Deixo a palavra com você Alexia – a professora dirigiu-se à garota.
Alexia respirou fundo e começou.
- Obrigada Senhora – ela tomou coragem e continuou – bom... vocês devem estar se perguntando o que eu estou fazendo aqui, mas antes de o saberem devo contar a minha historia.
Todos olhavam para a garota em busca de respostas.
- Como contei para vocês, eu vivi toda a minha vida no Brasil, mas meus pais não eram brasileiros, eles eram da Grã Bretanha, minha mãe era de Londres, já meu pai eu não sei direito, pois eu não o conheci, quando eu já entendia melhor das coisas minha mãe me contou que ele havia morrido quando eu tinha um pouco mais de um ano, perguntei sobre ele, mas ela não gostava de falar no assunto, nem o nome dele ela pronunciava, só dizia que ele era um bruxo mal, sem escrúpulos, e que por esse motivo ela tinha fugido comigo para o Brasil, local onde estávamos seguras. – tomou fôlego e continuou – não entendi direito o porquê, mas deixei para lá eu estava feliz, estudava numa escola para bruxos, tinha vários amigos, tinha uma vida normal, até que um dia durantes as aulas a Diretora da minha ex-escola me chamou na sala dela, fui estranhando o chamado, chegando lá encontrei a Prof McGonagall na sala também, estranhei ainda mais o fato, foi quando comunicaram que minha mãe havia falecido, na verdade ela tinha sido assassinada – nesse momento desceram lágrimas dos olhos de Alexia.
Alexia não conseguiu se segurar, o fato de lembrar aquele trágico dia ainda abria grandes cicatrizes nela.
- Desculpem, ainda dói lembrar desse momento. Me contaram que ela tinha sido assassinada pela maldição imperdoável, e pelo meu próprio pai.
- Seu pai? – perguntou Harry a interrompendo.
- Sim Harry, eu também levei um susto quando me contaram, perguntei como isso poderia ter acontecido, já que ele estava morto, foi ai que eu fiquei sabendo quem eu sou na verdade.
- E quem você é na verdade? – perguntou Rony nervoso
- Meu nome verdadeiro é Alexia Evans Riddle. – disse Alexia abaixando a cabeça estava com muita vergonha.
- RIDDLE – Harry deu um grito se levantando – você é filha do... do...
- Sou filha de Tom Marvolo Riddle, mais conhecido como Voldemort – disse Alexia em prantos.
- Mas isso não é possível – disse Harry nervoso.
Os outros estavam muitos chocados para expressar qualquer reação.
- Isso explica muita coisa, o fato de você ser uma ofidioglota, de ir para a sonserina... – dizia Harry cada vez mais nervoso.
- Deixa-a terminar Sr Potter – interrompeu a Prof. McGonagall.
Harry sentou contrariado.
- Continue, por favor, Srta – pediu a professora.
- Eu também tive a mesma reação que você Harry, como poderia Voldemort ser meu pai, foi ai que elas me contaram toda a historia.
- Permita-me contar a eles essa parte Alexia – pediu McGonagall vendo que a menina estava muito nervosa.
- Sim Professora. – Alexia agradeceu muito, pois não tinha mais condições de falar nada.
- Bom... A mãe de Alexia estudou aqui em Hogwarts, era da mesma época que seus pais Harry, mas estava um ano na frente, seu nome era Katy Evans – Harry abriu a boca para interromper, mas a professora não deixou, lançou-lhe um olhar severo – sim Harry, ela era prima da sua mãe, mas deixa-me terminar depois respondo todas as perguntas está certo?
- Tudo bem Senhora.
- Continuando, Katy Evans conheceu Tom Riddle depois da escola, antes dele se denominar Voldemort, e se apaixonou, mas infelizmente ele nunca teve esse sentimento no coração, eles tiveram um envolvimento que durou um bom tempo, mas ela estava cada vez mais temerosa, quando ele começou a aterrorizar a todos, ela tentou deixa-lo, mas este não permitiu, pois ela sabia demais. Um dia Katy descobriu que estava grávida, ela achou que isso poderia mudar as atitudes dele, mas estava muito enganada, ele ficou furioso, disse que aquela criança não representava nada para ele, ameaçou matar as duas, Katy ficou apavorada, conseguiu fugir e procurou por Lílian, pediu ajuda e então sua mãe Harry com o coração enorme que ela tinha a acolheu, nos procurou e então decidimos que daríamos as duas como morta e a levamos para o Brasil, onde Alexia nasceu e viveu até uns meses atrás. Na época Voldemort achou que elas realmente tivessem morrido, e não tentou procura-las, mas no ano passado, não sabemos como, ele descobriu que a filha estava viva e foi atrás, encontrou Katy, mas esta recusou a contar a ele onde Alexia estava. Furioso ele a matou sem piedade.
Alexia chorava muito, mas mesmo assim percebeu que Gina e Hermione estavam à beira de derramarem lágrimas também, Draco e Rony estavam sem reação, Harry absorvia cada informação não acreditando no que ouvia.
- Foi quando a Prof McGonagall me contou essa historia e me disse que eu teria que vir para cá que eu decidi vingar a morte da minha mãe, por isso pedi para o Chapéu Seletor me colocar na sonserina, está sendo uma tortura fingir que eu sou má, mas precisava seguir com os meus planos. – Alexia terminou.
- Ficar comigo também estava nos seus planos? – perguntou Harry aborrecido.
- Harry, eu já expliquei para você sobre os meus sentimentos, nessa parte eu não menti, fui sincera, no começo tinha todo o plano traçado, me aproximar de você não era um deles, pois iria ter que fingir que te odiava por estar entre os sonserinos, mas o meu amor foi maior que qualquer plano de vingança. Por isso aquele dia eu me declarei a você e pedi para confiar em mim, embora eu tenha o sangue daquele traste nas minhas veias, eu não sou como ele, muito pelo contrario, eu sou o oposto. Peço desculpas também a todos, mas não podia colocá-los em risco. – Alexia tentava se explicar, estava entrando em pânico só de pensar que Harry não entendesse seus motivos,
- Impressionante – finalmente Draco disse alguma coisa. – eu não me enganei em chamá-la de Lady, você é a Lady das Trevas.
- Não sou das trevas Draco e você sabe melhor do que todos nessa sala, mas falando em herdeira, eu seria sim a herdeira de Voldemort, isso se eu não quisesse destruí-lo. – disse Alexia brava com o Draco.
- Desculpe minha Lady – pediu Draco envergonhado.
- Mas por que está nos cotando tudo agora? – perguntou Hermione, já recuperada.
- Preciso da ajuda de vocês, consegui ser convidada a ingressar entre eles, vou fingir que estou do lado de Voldemort e depois armar uma cilada para acabar com Nagini e com o próprio Voldemort.
- De jeito nenhum, isso é muito perigoso, eu não vou deixar você fazer isso – disse Harry convicto.
- Você não pode me impedir Harry, é o meu destino.
- Não é o seu destino, é o meu destino, eu tenho que matar Voldemort, é o que diz a profecia, e outra, não vou correr o risco de perder mais alguém que amo para aquele traste.
Alexia sorriu com a atitude de Harry, levantou e foi na direção dele.
- Sei que você esta querendo me proteger e eu te agradeço, isso só me mostra que eu amo um homem realmente digno, mas, por favor, entenda que estamos juntos nessa, eu preciso e vou ajudá-lo a acabar com Voldemort – disse Alexia abraçando Harry.
- Eu não quero te perder – disse ele baixinho no ouvido dela.
- Nunca vai me perder amor, eu não vou deixá-lo.
- Está bem, mas o que você pretende fazer? – perguntou para Alexia.
- Vamos explicar tudo a vocês – disse a Prof. McGonagall enxugando os olhos. – prestem bem atenção.
Depois da explicação a Prof McGonagall disse.
- Vocês têm mais alguma duvida sobre o que falamos hoje?
- Eu tenho Professora. – disse Harry.
- Então pergunte Harry.
- Se Katy era prima da minha mãe, por que eu não fiquei com ela que era uma bruxa em vez de ficar com os Dursley?
- Por que elas estavam dadas como mortas Harry, e também corriam um grande risco, mas quando Katy ficou sabendo da morte de seus pais ficou chocada, queria que levássemos você para o Brasil, mas Alvo achou melhor você ficar aqui, para a segurança de ambos. – explicou a professora.
- Entendo.
- Professora – Hermione levantou a mão como se estivessem na sala de aula.
- Sim, Srta Granger.
- Então foi Alexia quem destruiu o medalhão?
- Sim, fui eu Hermione, foi difícil, mas somente eu que sou a herdeira de Salazar Slytherin poderia ter destruído o medalhão.
- Então foi isso que você fez aquele dia que sumiu o dia inteiro? – perguntou Draco.
- Foi – respondeu a garota.
- Já está muito tarde, acho melhor vocês voltarem para a o salão comunal – disse a Prof. McGonagall levantando – se preparem, entrarei em contato se houver alguma mudança no plano.
Todos concordaram se despediram Draco e Alexia, saíram primeiro depois os quatro da grifinória.
No salão comunal da sonserina, Pansy esperava pelos dois.
- Onde os dois se meteram depois do jantar? – perguntou a garota desconfiada.
- Estávamos namorando Pansy, onde mais? Precisávamos de privacidade. – disse Draco nervoso.
- Não precisa se exaltar Draco, eu só fiz uma pergunta – respondeu Pansy chateada.
- Por favor, não vão começar com essas briguinhas idiotas, eu já cansei disso – disse Alexia, mostrando uma arrogância que não era dela e subindo para o quarto.
“Por Merlin, esses dois conseguem me irritar às vezes, ate parece a Lucy com a Amy” Alexia sorriu em lembrar das amigas. Estava com uma paz imensa no coração por ter revelado tudo aos amigos, agora eles sabiam que ela não era má. Embora ainda tivesse que fingir, mas isso seria somente para a escola e não para todos os seus amigos, dormiu um sono tranqüilo.
Tudo estava normal, mais tarde durante as aulas de poções, o professor dividiu a turma em pares, misturando os alunos das duas casas, todos reclamaram, o professor colocou Alexia, junto de Hermione, pelo fato das duas serem as melhores na sala.
Alexia percebeu quando Hermione disfarçou.
- Precisamos nos encontrar hoje à noite na sala precisa, vá com Draco – pediu Hermione baixinho.
Alexia concordou com a cabeça.
Naquela mesma tarde Pansy adentrou a biblioteca, parecia aflita em encontrar Alexia.
- Que bom que te achei Alexia, tenho um recado de papai pra você. – essa se aproximou de Alexia e continuou sussurrando – ele disse que é para encontrarmos ele no pub Cabeça de Javali, logo que chegarmos a Hogsmead.
- Certo Pansy, eu não vejo a hora – disse Alexia com um sorriso sinistro.
Pansy saiu da biblioteca logo em seguida e deixou Alexia com seus pensamentos: “Oh! Merlin me ajude, preciso ser forte o bastante para que não percebam o que realmente vou fazer, me ajude a ser fria ao encarar meu desgostoso pai”.
Depois do jantar Draco e Alexia se dirigiram à sala precisa, dessa vez Pansy nem perguntou onde eles estavam indo, pois depois da discussão com Draco, resolveu não se intrometer no “namoro deles”.
- O que Mione quer com a gente Alexia? – perguntou Draco.
- Não faço idéia, mas pela fisionomia dela deve ser algo importante. – respondeu a garota.
Quando entraram na sala os quatro já os aguardavam, Gina correu e abraçou Draco.
- Oi minha vida – disse Draco dando um selinho na namorada. – Olá para todos.
Alexia também cumprimentou todos e abraçou forte Harry.
- O que você tinha para nos falar Hermione? – perguntou Alexia
- Bom queremos saber se por acaso a Prof. McGonagall já falou com você sobre a quinta Horcrux. – indagou Mione.
- Ainda não, vocês já descobriram qual é?
- Sim, é a espada de Godric Gryffindor – respondeu Harry.
- A espada, é uma informação excelente, tenho uma idéia, mas por enquanto deixa-me ter certeza. – respondeu Alexia.
“excelente informação poderei usar a espada para acabar com a cobra” pensava Alexia.
Todos olhavam para Alexia sem entender o silencio da menina.
- Tenho uma coisa importante para contar, hoje Pansy me avisou que iremos encontrar com o pai dela no pub Cabeça de Javali, e de lá irei encontrar com Voldemort – disse Alexia quebrando o silencio da sala.
- Não estou gostando nada disso, Alexia – disse Harry nervoso. – Você tem certeza que quer fazer isso?
- Certeza absoluta Harry, é a grande oportunidade e além do mais o nosso plano depende disso para dar certo. – respondeu.
Durante a semana, Alexia era a mais calma de todas, embora fosse ela quem iria enfrentar o bruxo, nem ela mesma sabia explicar essa tranqüilidade.
Finalmente o dia chegou acompanhada da primavera, Alexia estava ansiosa, mas confiante também. Encontrou Draco no salão comunal, ele estava muito inquieto.
- Tome muito cuidado minha Lady – pedia ele enquanto se despedia de Alexia.
- Fique tranqüilo, vai dar tudo certo – respondeu ela sussurrando no ouvido dele enquanto o abraçava.
Pansy desceu as escadas e se juntou aos dois.
- Você não vem Draco? – perguntou Pansy.
- Não Pansy, eu estou meio indisposto hoje, e outra não quero atrapalhar o programa de vocês duas – respondeu Draco. – aproveitem por mim.
Alexia deu um forte abraço no amigo e beijo-lhe o rosto.
- Até mais tarde meu amor – disse ela sorrindo.
- Até mais tarde minha Lady, se cuida hem – respondeu Draco.
As duas deixaram Draco no salão comunal da sonserina e se dirigiram ao vilarejo.
Durante o trajeto Pansy estava eufórica, já Alexia vinha perdida em seus pensamentos.
“qual será a minha reação ao ficar cara a cara com ele?, vai ser difícil não voar em seu pescoço e fazer justiça com as minhas próprias mãos. Não pense assim Alexia, você tem que se controlar, não pode por tudo a perder agora” .
Alexia e Pansy entraram no pub, era um lugar sinistro, onde havia alguns bruxos estranhos.
- Eles estão ali – disse Pansy apontando o fundo do pub – vamos lá.
Alexia seguiu Pansy, estava tensa, mas convicta ao que iria fazer “chegou o momento, me dê forças Merlin”. Pensou Alexia.
- Olá meninas – disse o pai de Pansy – nos acompanhem.
Ele estava com o mesmo homem que convidou Alexia a se ingressar as trevas. As garotas os acompanharam até o fundo do bar onde o homem tirou um livro velho do bolso.
- Vamos de chave de portal, segurem firme no três...
Seguraram o livro.
- Um... Dois...Três... – disse o homem.
Alexia sentiu uma sensação estranha como se tivesse sido puxada pelo umbigo e logo em seguida já estavam num lugar sombrio, era um casarão em ruínas.
- Pansy, você espera aqui – pediu o Sr Parkinson.
Esta concordou, olhou na direção de Alexia e enquanto a abraçou falou em seu ouvido.
- Você realmente é uma mulher de sorte, para o Lorde querer te conhecer pessoalmente.
Alexia não respondeu, apenas abraçou a “amiga” e seguiu o Sr Parkinson.
Subiram uma escada e pararam em frente a uma porta.
- Espere aqui Alexia, eu vou entrar primeiro e já volto te chamar – pediu o homem.
Ela acentiu com a cabeça.
“Vai dar tudo certo Alexia, você tem o sangue frio dele também, e só manter a calma”. Pensava a garota enquanto esperava.
Depois de alguns minutos o homem pediu para Alexia entrar.
O lugar era um escritório, tinha uma lareira e lá Alexia pode ver a cobra Nagini, ela encarava a cobra como se estivesse hipnotizada, mas uma voz fria e gelada tirou a garota do transe.
- Finalmente! – disse Voldemort
Alexia respirou bem fundo para controlar a raiva, veio tudo a sua mente, “crápula, ainda tem coragem de dizer finalmente?”, ela estava frente a frente com seu pai.
Alexia olhou na direção de Voldemort.
- Finalmente? É parece que sim, não imagina como esperei por esse momento “Papai” - finalmente disse Alexia com um ar frio e de superioridade.
Voldemort expressou algo que parecia um sorriso.
- Estava a sua procura, mas você teimou em sumir – respondeu com a voz fria de sempre.
- Eu fiquei sabendo, mas infelizmente não tive outra saída a não ser ir para aquela escola, depois que mamãe morreu – deu uma pausa tentando não perder o controle “e controle Alexia, se controle” – fui obrigada a fazer o que a McGonagall pedia. Mas no fundo o que eu queria mesmo era encontrar com você.
- Hum... e posso saber por que? – perguntou Voldemort
- Queira estar frente a frente com você, e poder dizer tudo o que está engasgado aqui – disse Alexia apontando para a garganta.
Voldemort deu uma gargalhada sombria. Nesse momento Alexia sentiu um frio percorrer o seu corpo.
- Então fale garota, quero ver o nível de petulância que você tem.
- Eu petulante? Como você ousa a dizer que eu sou petulante, você não me conhece Papai Voldemort.
- Estou vendo que você é bem mais atrevida do que eu pensava menina.
- Tenho a quem puxar não acha? – disse sentando na poltrona de Voldemort – queria saber por que você não me aceitou como filha quando soube que minha mãe estava grávida.
- Não tinha tempo para babaquices, e ter um filho era insignificante para mim.
- Então Sr Lorde das Trevas, por que está a minha procura agora? – perguntou levantando e ficando frente a frente ao bruxo.
- Por que descobri que você não era insignificante como eu pensei, soube dos poderes que você adquiriu, herdou muitos poderes de mim.
Agora foi a vez de Alexia gargalhar. “canalha” pensava
- HaHaHa... você me faz rir papai, mas você está certo, eu adquiri mesmo muito dos seus poderes.
- Junte-se a mim então, onde você será a rainha do meu reinado, será a Lady das Trevas – disse Voldemort.
- Hum... e o que eu ganharia com isso? – perguntou.
- Realmente não nega o sangue nas veias – disse o bruxo – você ganharia um reinado ao meu lado, tudo e todos aos nossos pés.
- Oferta tentadora, mas devo pensar, não sei se poderei confiar em você? – respondeu com um triunfo no olhar.
- Sou seu pai, podes confiar em mim – disse o bruxo.
“é um trasgo mesmo, pede pra eu confiar mas está tentando ler minha mente, coitadinho!!!”
- Sendo assim eu aceito – disse Alexia com um grande sorriso.
Voldemort demonstrou orgulho.
- Ótimo, você fez a escolha certa Alexia.
- Fico lisonjeada papai, e em prova da minha lealdade, vou trazer um presente para o Sr.
- Presente?
- Isso eu vou trazer Harry Potter para o Milorde.
- Harry Potter? – perguntou desconfiado
- Isso eu vou entregar aquele heróizinho idiota para o Sr.
Voldemort gargalhou e disse.
- Realmente ficarei muito grato com o presente minha Lady das Trevas.
Alexia sorriu. “ele caiu direitinho”
- Bom Milorde eu tenho que ir agora, eu não posso despertar suspeitas. – disse Alexia.
- Com certeza, mas antes irei te marcar com a marca negra, assim poderei entrar em contato com você – disse Voldemort.
Alexia se assustou, não esperava por isso. “preciso fazer algo, não posso deixar ele me marcar” pensava.
- Acho melhor esperar Milorde, a McGonagall está sempre pedindo para revistar os alunos a procura da marca negra, principalmente nos alunos da sonserina, por causa do caso Draco Malfoy.
- Certo, você tem razão, não podemos por em risco o nosso plano. – concordou Voldemort.
- Manterei contato com Milorde através do Sr. Parkinson.
Voldemort concordou.
- Até mais Milorde – se despediu Alexia
- Até mais minha Lady das Trevas.
“graças ao bom Merlin, tudo saiu perfeitamente”
- Vamos Pansy – disse Alexia.
- Vamos, mas me conta como foi? – pedia a garota.
- Agora não filha, depois a Milady te conta em detalhes – disse o Sr. Parkinson.
- Milady? – perguntou Pansy.
Alexia somente sorriu. “Pansy, você ainda não sabe de nada!!” ***********
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