Preso



Lucius Malfoy recolheu a varinha de Harry Potter da úmida calçada, enquanto seu dono respirava tentando não desmaiar, graças ao esgotamento mágico.Quase sem respirar, Lucius conjurou um encantamento, enquanto movia a varinha em direção à casa dos trouxas da vizinhança.Todas romperam em chamas incontroláveis.

Malfoy sorriu maliciosamente quando Harry desmaiou, logo lançou a varinha de Harry em cima do adolescente.Depois agarrou sua própria varinha e conjurou um feitiço para apagar qualquer indicio da sua própria magia.Esperançosamente a marca do seu Senhor seria confundida com a de Potter.

Uma vez terminado o seu trabalho, Malfoy se dirigiu ao corpo caído de Voldemort e preparou uma chave de portal.O Senhor Das Trevas sobreviveria, estava bastante machucado, mas sobreviveria.Depois, disse uma palavra para ativar a chave de portal enquanto agarrava as túnicas de Voldemort. – Impossível.

Harry Tiago Potter jazia desmaiado na calçada, enquanto incontáveis trouxas da Rua Dos Alfenereios pereciam, abaixo o fogo e os problemas que haviam causado a sua varinha.


- Não fiz isso! – disse Harry, sua voz mostrava que estava a beira das lagrimas. – Não tenho nenhuma razão para matar trouxas inocentes! – se encontrava amarrado a uma dura cadeira, em uma sala no fundo do Ministério da Magia.

- Por isso é que é ilegal – disse sarcasticamente a agente do Ministério.Ela não havia perdido tempo em deixar Harry saber que todos o odiavam.

- Sou inocente!

Dumbledore dirigiu uma olhada triste para Harry. – Examinamos a sua varinha, Harry, foi ela que realizou o feitiço. – Levantou a mão para impedir que Harry o interrompesse. – Temos testemunhas que asseguram que você teve uma grande discussão com os defuntos Durley`s esse dia.

- Sempre briguei com eles! – gritou Harry – mas nunca os machuquei.Juro que foram Voldemort e Malfoy!Eles apareceram do nada!Quase matei Voldemort!Só pode ter sido o Malfoy que fez isso!

- As investigações mostram que você era a única pessoa mágica que habitava a Rua Dos Alfeneiros desde que foi passar o natal. – disse a mulher.

- O resto da Ordem e eu suspeitamos que provavelmente você havia se aliado com o Lado Negro.Até Severus Snape o pensa.Sabia dos ataques muito antes que ele mesmo soubera. – disse Dumbledore de forma arisca – de que outra maneira poderia haver obtido toda essa informação sem ter tido os sonhos?

Harry estava ficando furioso, eram surdos por acaso? – Já disse!Depois que cheguei na Rua Dos Alfeneiros para passar o verão depois do quinto anos, estive recebendo cartas curtas onde me informavam aonde seriam os ataques.Simplesmente lhes passei toda essa informação.

- Quem mandava as cartas?

- Não sei!

- Porque não nos advertiu do ataque a Hogsmead?Muitas pessoas morreram. – perguntou Dumbledore.

- A pessoa deixou de escrever as cartas! – explicou desesperadamente Harry.


A mulher que nem sequer havia se identificado negou com a cabeça de maneira desdenhosa enquanto fazia anotações no que Harry presumiu ser o seu registro permanente. – Considero que você estava tratando de dar a todos uma falsa sensação de segurança.Suas advertências preveniram pequenos ataques e encheram as celas de Azkaban com Comensais novatos, mas eles eram pouco significativos.Como se Voldemort tivesse feito algo significativo desde junho.
- Como se Voldemort tivesse feito algo significativo desde junho.
- Toda a evidencia esta contra você.Você teve uma briga com os Dursley`s.Essas cartas misteriosas.Sua varinha realizou o feitiço.Você é o único bruxo que colocou os pés naquela calçada.
Em lugar de tentar se defender, Harry considerou a situação de maneira lógica.A evidencia era mais que obvia e prejudicial.Ele não podia provar a verdade a menos que... – Veritasserum, tomarei umas doses e saberão que sou inocente!
- Muito caro e sem sentido.Este é um caso encerrado, Potter.Espero que disfrute a sua estadia em Azkaban. – a mulher o olhou desdenhosamente e depois disse – Traidor.
- Mas...Um juízo!

- Não há tempo – olhou para Dumbledore – Você pode ver que tudo isso é concreto.Ele obviamente o fez.Não há razão para trazer mais problemas para esta situação.
- Sim, Whitney.Estou de acordo – dedicou uma olhada extremamente decepcionada a Harry – Em circunstancias normais não mandaria Harry para Azkaban, sem importar o que houvesse feito, tendo Voldemort em conta.Mas as coisas mudaram...Há uma nova profecia.
- Isso resolve tudo então.Prisão perpetua em Azkaban, sem liberdade condicional.
Isso silenciou Harry enquanto via Dumbledore quebrar a sua varinha.O que aconteceria com o resto dos seus pertences?Estúpido pensar nisso nesse momento, pensou Harry.

A viagem de bote através do canal que ia a Azkaban foi muito deprimente para Harry.Não podia deixar de pensar no que Dumbledore havia dito.`De verdade pensava que havia mudado para o lado negro?Durante todo este tempo?Pensou Harry.Realmente devem acreditar.Rony e Hermione haviam estado estranhos o ano inteiro.Harry pensou que estava equivocado, mas pereceu que se sentiram aliviados quando disse que iria passar o natal só.

Enquanto a fortaleza se acercava ameaçante através da escura neblina.Harry chegou a conclusão de que não podia culpas as pessoas que se haviam voltado contra ele, devido a tudo o que aconteceu.Mas o Ministério podia ter lhe dado um juízo com Veritasserum, e todos aqueles que o conheciam fazia muitos anos deviam acreditar nele.Esses pensamentos aumentaram a sua determinação.Enfurecer-se não resolveria absolutamente nada
Harry observou a fortaleza de Azkaban enquanto o bote repousava ao lado dos pilares de pedra da `praia`.Notou que os pilares haviam sido cavados de rochas sólidas.As figuras nos pilares estavam descoloradas pelo passar do tempo, mas Harry pensou que algumas delas se pareciam ligeiramente a pássaros.

Um dos aurores o agarrou fortemente e o levou a caminho a entrada da fortaleza.O outro auror que tinha melhor disposição se deu conta de que Harry estava observando os pilares. – Alguns dizem que essas figuras foram esculpidas muito antes da construção desta prisão – disse o auror.
Não que me importe, pensou Harry com apatia.Quando chegou a ilha, Harry sentiu que uma onda de poder o sacudia ligeiramente.Rapidamente olhou para a sua escolta para ver se eles haviam notado.Aparentemente nenhum dos aurores notou algo estranho.Devem ser os feitiços, decidiu Harry.
O guiaram para dentro da prisão onde se encontravam os dementadores.Era assombroso que agora que Voldemort havia voltado, não tivessem se unido a ele.Não havia muitos, ainda que seus efeitos chateassem a Harry.Seus pensamentos nesse tópico se interromperam quando deixaram de caminhar e o auror amistoso abriu a porta da cela.O auror hostil empurrou Harry dentro da cela e disse maldosamente. – Feliz Natal, Potter.

Devido a que suas mãos estavam presas em correntes, Harry foi incapaz de evitar cair e, ao cair no chão raspou um braço no mesmo momento em que a porta da cela se fechou com um golpe. – E um Feliz Ano Novo. – disse Harry sarcasticamente.Levantou-se e olhou ao redor.
A cela era um pouco pequena e não tinha janela.A única abertura a parte da porta fechada era um pequeno buraco no canto, Harry pensou que servia como banheiro.Se sobressaltou quando notou que não estava sozinho.Outro preso estava encostado em um dos cantos da cela, em qual a luz que vinha das barras da porta não a podiam tocar.
Harry decidiu ser social, apesar de que provavelmente o outro preso estava demente.Se aproximou de seu companheiro de cela e o que viu deixou-o em estado de choque. – Bellatrix Lestrange!
Bellatrix levantou sua cabeça e seus olhos violetas úmidos quase sem vida se encontraram com os de Harry. – Black, atualmente.Meu esposo e eu nos divorciamos. – Ela suspirou e dirigiu de novo sua vista ao solo, em nada em particular para contemplar.
- Porque?
- Porque tria Voldemort – sussurrou – não me mataram porque pensaram que seria melhor que me colocassem nesse lugar infernal.Ainda que isso não os impediu de me torturar
Dizer que Harry estava aturdido era pouco.Porque trairia Voldemort e como havia terminado nesse lugar sem ter saído em todos os jornais?A segunda pergunta era realmente fácil.Fudge não queria admitir que ela havia escapado em primeiro lugar.Por isso que qualquer informação de que havia escapado seria considerado falsa.
Harry elegeu sentar-se ao lado dela.Se encontrava impaciente por saber como havia traido ao Senhor Das Trevas, mas decidiu que com um pouco de simpatia podia obter mais a longo prazo. – Crucio?
A primeira resposta foi um débil bufo. – Isso não é nada. – Bellatrix girou para olhar para ele, e desceu o vestido, Harry olhou para o seu pescoço e desceu um pouco mais, para observar um enorme quantidade de hematomas em toda sua pele da parte superior do peito.Depois que Harry observou por um momento, voltou a levantar o vestido e se sentou contra a parede.Agora que estava mais perto, Harry se deu conta de que todas as manchas que haviam em seu vestido deviam ser de sangue.
- Sinto muito – disse Harry sinceramente.Ela podia ter sido uma Comensal que havia torturado e matado muitos, mas não pode evitar sentir compaixão por ela. Até porque, se ela havia traído Voldemort, não podia ser tão má. –Como foi que os traiu?


Olhou Harry com um ligeiro sorriso. – Fui eu que te enviei todas essas cartas.
- Porque fez isso?
Bellatrix suspirou profundamente. – Estava tratando de recompensar todos os meus cimes.Quinze anos em Azkaban mudaram a minha maneira de ver a vida.Lamento o dia em que me converti em uma Comensal.Quando Voldemort veio resgatar os seus Comensais não tive outra opção a não ser segui-lo.Se deteve e olhou novamente para o chão – Sinto muito por Sirius – disse baixo – tratei de estupora-lo, não sabia que cairia atrás daquela coisa.
Harry assentiu.Não havia sentido em seguir furioso por isso.Sirius estava morto e já não se podia fazer nada.Até porque, em grande parte era sua culpa.
Tomando o silencio de Harry como um pedido para continuar, Bellatrix voltou sua cabeça para olhar Harry e continuou – Depois que Sirius morreu, me dei conta de que não podia continuar sendo assim.Já sofria muito devido á culpa.Não havia maneira de seguir sem fazer nada.Por isso comecei a te escrever aquelas cartas.Voldemort se deu conta depois de um tempo.Depois de haver sido torturada por dias fui entregada discretamente ao Ministério e aqui estou.

Utilizando suas débeis habilidades em Legilimencia, Harry olhou intensamente os olhos de Bellatrix.Pode sentir suas emoções por um instante.Encontrou uma grande culpa por seus crimes, um grande pesar, e nenhum receio por ter dados as costas a Voldemort – Acredito em você. – disse tranqüilamente.

Esta simples declaração pareceu enche-la de alegria.Provavelmente havia esperanças para ela que o menino-que-soreviveu podia entende-la.
Houve uma grande pausa antes que ela perguntasse o inevitável.- E você?O que faz você aqui?

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N/A: Capitulo 1 No ar!!!!!!!!Gostaram?Acharam Ruim?Uma Droga?O Que voces acham do shipper, diferente não?COMENTEM AE BELEZA?ATÉ O PROXIMO CAP!

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