Amor ao Luar - (NC-17)



*Aviso: esse capítulo contém cenas de NC-17. Estão avisados!



CAPITULO 6 – AMOR AO LUAR – Nc-17
Musica tema:
My Heart Will Go On - Titanic (Trilha Sonora)


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Quando o ruivo saiu do banho, cada um pegou uma mascara. Saíram da cabana, dali de fora, enquanto Harry trancava a porta, podiam ver a fogueira e os jovens em volta, a lua cheia no céu iluminando o mar. Chegando lá, era difícil reconhecer cada um, afinal todos estavam de mascaras e dançando em volta da fogueira, havia uma mesa com uns coquetéis de frutas e uma rede colocada entre duas palmeiras, onde duas garotas estavam sentadas. Ron se dispersou deles, Harry e Hermione comeram e ficaram conversando. Marianne veio conversar com os dois, e os chamou para dançar, Mark e mais alguns garotos tocavam e cantavam. Depois de algum tempo, Harry percebeu que Hermione não estava mais lá. Ele saiu discreto.

Ele andava pela beira da praia, molhando seus pés na água, dali não se ouvia mais a musica e nem se via a luz da fogueira. A lua cheia brilhava intensamente e iluminava uma garota de cabelos castanhos, ela estava sentada em cima de uma rocha. Harry sorriu e foi caminhando até ela, ia com passos leves e silenciosos pela areia. Colocou as duas mãos tampando seus olhos, Hermione abafou um grito, colocando as mãos na boca, e logo as subindo para as que estavam em seus olhos, Harry sentira que os olhos dela estavam úmidos, ela ficou algum tempo segurando as mãos dele.

- Harry... – sussurrou. Ele tirou as mãos e sentou-se ao seu lado, não disse nada. – Sabe... – começou. – Essas férias... Isso tudo que está acontecendo, lembram-me nosso terceiro ano... – Harry tirou um objeto velho e estranho do bolso. – É. Isso definitivamente lembra nosso terceiro ano... – Ela balançou a cabeça energicamente. – Afinal, que coisa é essa?

- Jack me emprestou... É uma bússola... – disse ele, abrindo a bússola. Hermione arqueou as sobrancelhas.

- Ela não parece apontar para o norte... – comentou. Ele coçou a cabeça, ao contrario do norte, a bússola apontava para o leste, para Hermione.

- Deve estar quebrada... – olhou novamente, estranhando. – Amanhã ocê quer ir conhecer um museu? – Hermione olhou-o.

- Um museu? Seria fantásti... Não me vai dizer que é com os piratas? – ele riu.

- Na verdade, sim. – Hermione gemeu.

- Eles me dão calafrios... Apesar de que, aquela pirata, a Dalma, é legal... – a bússola continuava a apontar para Hermione.

Harry começou a pensar na conversa que teve com o pirata. De súbito, teve vontade de abraçá-la. Hermione estava pensativa olhando a lua refletida nas águas. Deixou algumas lágrimas escorrerem por seus olhos.

Ele podia tê-la abraçado. Talvez nunca chegue a saber o significado desta frase – eu podia -, às vezes as pessoas deixam momentos, que poderiam ser mágicos, passarem entre seus dedos, escaparem. Mas com a mão do destino, ele fez o que nunca imaginava fazer. Segurou o queixo dela, a puxando para si e encostando seus lábios no dela, um beijo molhado de luz, selando seu amor.

O coração de Hermione parou, sua respiração se tornou ofegante e suas mãos começaram a suar. Harry teve seu coração acelerado, quase lhe saindo pela boca. Ele não lhe pediu passagem com a língua, afastando-se delicadamente dela.

– Harry... e-eu... – ele fez sinal com a mão para ela parar, remexeu no bolso que tinha na saia, mas antes colocou na cabeça dela uma coroa feita de flores, que havia trazido consigo.

- Apenas escute. – disse-lhe. – Amor ao luar.

A lua cheia nos olha espantada,
As estrelas ficam observando
Enquanto os pássaros comentam entre si.
Todos acreditam em nosso amor.
Vêem a certeza da felicidade,
Da plantação da paz e do amor.
Vêem nossa dor,
Nossa vontade de superá-la.
A lua também está triste,
Seu desejo é que logo possamos estar juntos
Admirando-a
Ela sente nossa falta,
Tanto quanto sentimos um do outro.
O tempo é nosso,
Nossos sonhos nos pertencem.
Nada e nem ninguém, pode destruir a felicidade.
O universo é perfeito,
A nossa existência é causa da felicidade
Que construiremos.
A lua quer nossos beijos novamente,
Para poder inspirar novos amantes.
A lua também quer que eu seja sua existência
E assim poderei dizer sem medo...


- Quer saber como termina? – disse, sem medo de se arrepender. Hermione não tinha palavras, poderia cair ali, a qualquer momento, a única coisa que conseguiu foi balançar a cabeça, fazendo que sim. – Que eu te amo, Hermione Granger. – Aquilo foi o suficiente, foi à gota d’água que faltava para tudo que havia dentro dela explodisse e ela pulasse no pescoço de Harry, fazendo-os rolarem pela areia.

Era ela que lhe beijava, ele a desejava tanto, ele a amava tanto que era impossível mover-se, a pele dela se iluminava com a luz da lua. O fato de ser correspondido o deixava com dificuldades para respirar.

Ele havia ficado sobre ela, colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, sua pele era tão ou mais suave e delicada que uma pétala de rosa. Em seguida observou como prendia a respiração enquanto ele deslizava as pontas dos dedos pelo lóbulo da orelha, e depois pela bochecha, deixando a palma da mão sustentando seu acalorado rosto.

No lugar da inocência que havia no olhar dela antes, agora transparecia um brilho malicioso e atrevido, que lhe paralisou o coração. Parecia que uma rede de fios invisíveis o puxava cada vez para mais perto dela, seu perfume, seu aroma característico, o deixava estático. Ela tinha os lábios entreabertos, convidando-o, torturando-o, tentando-o... Como se todo seu autocontrole se dispersasse, ele atraiu-a para si. Beijou-a, pedindo passagem com a língua, explorando cada mínimo espaço, querendo conhecê-la mais e mais. Sentiu seus seios sendo pressionados contra seu peito nu.

Hermione colocou os braços no pescoço de Harry, pressionando mais contra si, com uma das mãos ele segurava sua cintura e a outra usava para afaga-lhe os cabelos. Ele aprofundou o beijo, precisava dela, ouviu um murmúrio de satisfação.

Beijavam-se apaixonadamente, calorosamente, como nunca antes. Era como se aquele fosse o primeiro beijo de sua vida. Ele começou a beijar todo o seu rosto, e depois mordiscando o lóbulo de sua orelha.

- Harry... há... hum... algo... que... hum... preciso lhe contar... – murmurou sem fôlego. Harry descia e subia os lábios pelo pescoço dela, esta se estremecia a mais leve caricia.

- Hum? – disse. Estavam conscientes somente um do outro.

- É minha primeira vez... – Ele parou de beijá-la, e ergueu sua cabeça, olhando-a nos olhos. Ela temia a reação dele. Sentiu a mão que segurava sua cintura soltar-se, e subir, vagarosamente, para seu rosto, acariciando-a.

- Mi... Nós temos quinze anos... seria a minha também... mas se você acha que não esta preparada... – ela colocou seu delicado dedo sobre a boca dele, fazendo-o parar de falar.

- Eu digo que é a primeira vez que beijo... – disse, ruborizada. – Harry... Tenho certeza que é com você que eu quero e tenho certeza que essa é à hora... Só me importa o aqui e agora. – ela estendeu a mão e acariciou-lhe a bochecha.

Harry a puxou com uma rapidez para si, que ela não teve tempo de pensar. Um caleidoscópio de cores explodiu no interior de seu ser. Ela acariciava-lhe as costas, sentindo-as tensas. Ele começara a passar-lhe as mãos pelas pernas, depois subindo pelas coxas, parou e foi para a barriga rígida dela. Freqüentes correntes elétricas passavam por seus corpos. Harry a beijava intensamente, e concluiu que nunca mais conseguiria ficar sem ela, viver sem ela. Ela parou de beijar sua boca, e sujeito-se ao pescoço dele. Harry encaixou-se sob seu corpo, tinha medo de machucá-la, isso simplesmente aterrorizava-o.

- Hermione... – começou ele, vacilante. – Não estou seguro de como isto vai ser para mim, tanto como vai ser para você... Mas se em algum momento você quiser... Eu paro. – se fosse ainda possível, naquele momento ela lhe amou mais.

- Não me machucará... Eu tenho certeza. – disse, com os olhos marejados. O vento gelado da noite tocava seu corpo, sua face, mas o toque com Harry a fazia seu corpo esquentar-se como nunca. – Não se preocupe. – disse, antes de ser tomada nos braços por ele, beijou-a com ternura, sua doce língua tocou a dele.

Não sabia como, mas um simples caricia dela, ultrapassava qualquer sonho ou fantasia que já tivera. Hermione murmurava a cada nova sensação, por varias vezes Harry não entendia o que ela dizia. A cada pouco correntes elétricas passavam por seu corpo, fazendo ela se estremecer e se arrepiar. Harry excitava-se a cada murmúrio dela e a cada reclamação. Ele passava a mão pela barriga dela, delicadamente, com a ponta dos dedos, de súbito pegou na calcinha do biquíni, apenas roçando sua mão, enquanto a beijava.

As mãos dela passeavam pelas costas dele e arranhava-o levemente. Ele abaixou sua calcinha, a colocando de lado, ela queria arrancar-lhe a roupa, mas se descobriu presa a ele. Enquanto beijava a barriga dela, ia desfazendo o laço do sutiã do biquíni, deixando-a nua, sentia a areia áspera, foi com sua boca até o mamilo enrijecido dela, Hermione não se agüentava em prazer, e se ele não o fizesse logo, era capaz de morrer.

Harry pegou suas mãos e a fez ficar de joelhos, igual a ele, juntando seus corpos, sentia a excitação dele em seu ventre. Necessitava tê-lo, ela suspirava de prazer. Entrelaçou suas mãos no pescoço dele, começou a mover-se ritmicamente seu quadril contra o corpo dele. Ele a deitou novamente na areia, começou a abrir o botão da saia e depois tirou a cueca. O tempo parecia ter parado. – Harry... – murmurou ela, de olhos fechados. Via seus seios subirem e descerem ante a respiração descompassada.

- Preciosa... – disse ele, depois se deitou sobre ela, beijando-lhe pela ultima vez, antes de tê-la para si. Harry entrou lentamente nela, seu rosto suava e seus olhos brilhavam.

A dor durou apenas um instante, seus lábios tocaram a boca dela, num beijo apaixonado, ele penetrava-a delicadamente, ela lhe correspondia em cada movimento, em cada caricia, seu corpo ardia incontrolavelmente, algo pareceu explodir dentro do seu ventre, intermináveis ondas de prazer em intermináveis minutos. Ouviu então, os gemidos de Harry, quando alcançara o clímax, momentos depois dela. Estava desvanecida, perdida em uma nuvem de amor.

Continuou abraçado a ela, não conseguia falar e respirava com dificuldade. Deixou-se cair de lado, na areia fria, ao lado dela. Hermione deitou-se sobre seu peito, acariciando levemente. Ele afagava seus cabelos, cheios de areia. A luz da lua iluminava seus olhos entreabertos.

Ter feito amor com Harry era como uma fênix pegando fogo e depois renascendo das cinzas, era como um temporal e depois o sol, era como subir ao céu e voltar para a terra. Era o momento mais perfeito de sua vida, de sua existência como mortal. A noite esfriava cada vez mais, e a brisa gelada que vinha do mar, fez Harry espirrar.

- Acho melhor nós voltarmos... – disse ela, ainda sobre o peito dele. – Não quero ver você resfriado. – ele sorriu ante a preocupação dela.

Hermione levantou-se e buscou seu biquíni, batendo as mãos nas pernas, para tirar a areia. Harry levantou-se e buscou sua cueca e a saia. Depois de estarem vestidos, ficaram frente a frente, ele passou a mão pelo rosto dela, a fazendo suspirar, depois pegou sua mão e os dois voltaram juntos. Conforme se aproximavam, viam a fogueira ainda acesa, ao longe. Mas foram direto para a casa, estavam exaustos.


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N.A.: Obrigada ao Gabriel e a Ingrid que comentaram. Capitulo 5 está aqui, espero que gostem e comentem. ;)

Beijos!
;***

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