Passagem Para o Paraíso



Autor*: Luna Black
E-mail*: [email protected]
Título*: Bruxos no Caribe
Capa: http://i126.photobucket.com/albums/p85/ladylunablack/capa.jpg
Sinopse*: Existe coisa melhor do que férias?! Existe coisa melhor do que passar estas com seus amigos?! Existe coisa melhor do que quebrar o gelo e deixar acontecer?! As férias sempre acabam acontecendo, às vezes com os amigos, mas quebrar o gelo no Caribe?! Isto sim, é para bruxos!
Shipper: Harry/Hermione; Ron/P.O.¹; Draco/P.O.²
Classificação*: Nc-17
Gênero*: Comédia Romântica
Spoilers*: 5 – Harry Potter e a Ordem da Fênix
Status*: Completa
Idioma*: Português
Observação: São as férias de verão do quinto para o sexto ano, por isso os acontecimentos do sexto livro são inexistentes. Alguns capítulos contem partes de musicas, outros não. O tamanho dos capítulos também varia.


BRUXOS NO CARIBE


CAPITULO 1 - PASSAGEM PARA O PARAÍSO
Música tema:
Because you live – Jesse McCartney

______________________



- Atenção senhores passageiros, queiram se dirigir ao portão de embarque D, número 152, com destino a Bahamas, Caribe. – Disse uma voz feminina no alto-falante.

- Vamos, crianças. É o vôo de vocês... Rápido. – Os três se remexeram incomodados e levantaram-se das cadeiras. Foram empurrando o carrinho com a bagagem até o portão de embarque. Fora dali havia um tempestuosa chuva caindo. – Lembram-se das recomendações? Ótimo... – Disse olhando para os três jovens. – Assim que chegarem, já sabem, mandem-nos uma coruja... Esses meios trouxas...

- Molly, querida... Esse é o meio mais seguro, trouxa... – O homem olhou os garotos. – Nada de confusões. – Molly colocou as mãos na agraciada cintura.

- Ginny, pare de chorar, sim? Você ainda não tem idade para ir... – Ginny voltou a abrir o berreiro, enquanto os outros estavam constrangidos.

- Mamãe... É melhor entrarmos... – Disse Ron, corado.

- Ah, certo... Venha aqui, então. – Ela abraçou seu filho, sufocando-o. Arthur apertava a mão de Harry enquanto Hermione se despedia dos pais.

Depois de largar Ron, Molly puxou Harry e Hermione para um abraço, deixando escapar algumas lágrimas. Os três olharam Ginny, a ruiva estava com os olhos vermelhos e marejados.

- Ham... – Gemeu Hermione.

- Se cuida, maninha. – Disse Ron.

- Até. – Falou Harry, encabulado, retirando as mãos do bolso e segurando no carrinho. Os três se dirigiram ao portão de embarque, colocaram as malas na esteira e passaram pela porta, entregando as passagens.

Quando entraram no avião, sentaram Ron, Harry e Hermione, nessa ordem. Hermione tentou se ajeitar no assento, o que parecia uma tarefa completamente difícil, do ponto de vista de Harry, ela não parava de se mexer, até Ron parecia mais confortável.

- Apertem os cintos, por favor. O avião irá decolar em instantes. – Disse a aeromoça. Hermione parecia estar numa guerra para prender seu cinto, Harry colocou suas mãos em cima das dela, segurando-o e o fechando. A morena sorriu encabulada e corando levemente.

- Relaxe. – Disse ele. Ron olhava pela janela e via alguns pontos vermelhos, certamente os outros Weasleys. O ruivo suspirou. Nisso a aeromoça apareceu ao lado de Hermione, dando um susto na garota.

- Com licença. Gostaria de algo para tomar? – Perguntou, formalmente.

- Uma coca-cola. – Disse Harry, notando que nenhum dos dois parecia se mover. – E uma água sem gás para eles. – A mulher concordou e se virou, entrando no compartimento.

- Obrigada. – Disse Mione, passando a mão nervosamente pelo rosto.

- Pra quem já voou no Bicuço, isso daqui é fichinha... – Sussurrou no ouvido dela.

- Lá eu confiava em quem guiava o bicho... – Sorrio sem graça.

- O que vocês estão cochichando? – Indagou Ron, voltando a terra.

- Nada de mais... – Disse Harry.

O ruivo pareceu conformado e a morena agradeceu mentalmente, aquilo só seria motivo para as gracinhas sem graças de Ron. O ruivo batia os dedos no braço da poltrona, enquanto Hermione roia as unhas.

A aeromoça voltou com o refrigerante de Harry e água de Ron e Hermione. Harry tomava a coca-cola com canudos e Hermione a água que fora servida no copo, respingando água em Harry de tanto que tremia e ele segurou sua mão fazendo o copo parar de tremer.

– Mione... Querida... O avião ainda não decolou... – Nesse exato momento os motores se ligaram e a morena embranqueceu. - Maldição... – Resmungou Harry, retirou com cuidado o copo da mão dela colocando no suporte, vontando a segurar sua mão. O avião começou a decolar, Harry sentiu um rápido frio na barriga, até o avião se estabilizar. Hermione apertava com muita força suas mãos. – Mione... Isso daqui não vai cair... – Tentava ele, em vão, acalmá-la.

- C-como você pode saber! – disse entre os dentes.

- Ah, pelo amor de Merlin! Controle-se. – Ela fechou os olhos, Harry balançou a cabeça e pegou sua latinha de coca-cola. Ron continuava olhando para fora, distraído.

- Já podem retirar o cinto de segurança e sentirem-se à-vontade. Atenção agora para algumas informações em caso de problemas. – Hermione abriu os olhos rapidamente. Harry e Ron soltavam seus cintos. A aeromoça continuou falando das saídas de emergências, pára-quedas e mais um monte de coisas, que pareciam de vida ou morte para a morena ao lado de Harry. A aeromoça já havia parado de falar e só então Harry pareceu perceber que Hermione não tinha aberto o cinto. Ele abriu para ela, no começo ficando inconformada e depois aceitando.

- Eu vou dar uma volta... – Comentou Harry. Ron e Hermione olharam-no com curiosidade.

- Dar uma volta? – Indagou Ron.

- OK.OK. Eu vou ao toalete. – disse ele formal, rindo e levantando-se. Hermione e Ron riram. Ela já estava mais relaxada, mas sentiu-se levemente incomodada com o fato de Ron nem se importar com o seu medo de voar. Fez uma cara feia e flagrou suas unhas, roídas, se amaldiçoando mentalmente. Havia feito as unhas na manhã anterior e a agora estavam horríveis. Harry voltou e sentou-se em seu lugar. – Que banheiro apertado... – reclamou.

- Você não esperava que tivesse uma banheira de hidromassagem, não é? – indagou Hermione, fazendo Harry dar de ombros.

- Agora é minha vez! – Disse Ron, levantou-se e seguiu o mesmo caminho de Harry. Agora que estavam sozinhos Hermione se remexeu inconfortável.

- O que há com ele? – indagou, quando o amigo já havia sumido de vista.

- Ah, deve ser por causa da Ginny... – disse com desdém.

- Bem... Ela é muito nova para vir, não? – Perguntou, olhando-a e reparando que ela tremia levemente. Ele sentiu que precisava iniciar logo uma conversa... Distraí-la.

- Harry! Como você é ingênuo... O Sr. e a Sra. Weasley não teriam dinheiro para duas viagens, ida e volta... Nem sei como o Ron conseguiu... Francamente... A Ginny chorava porque queria vir no lugar dele... Imagine só... – Disse ela, revirando os olhos.

- Ah... – Sibilou, Ron voltava. – Você não trouxe nenhum livro? – Indagou, aquilo era muito, muito estranho. “Hermione Granger sem livros?! ”, pensou e riu-se.

- Eu precisava de espaço na mala para os livros que irei comprar lá. – desdenhou. Harry remexeu na mochila que havia trazido consigo nas costas, enquanto os outros malões estavam no bagageiro do avião.

- Eu comprei esse mangá... – Disse, tirava um pequeno livro da mochila. Hermione arrancou de sua mão e abriu. Encontrou um “pare”. Caracterizou uma cara confusa e olhou para Harry.

- É do outro lado. – disse, balançando as mãos.

- Como assim? – Indagou. “Que coisa estranha! ”, pensou.

- Se lê de trás para frente, é uma história japonesa. – Ele retirou um dicionário da mochila e a fechou.

- Pra que esse dicionário? – Perguntou Ron.

- Ah?! Ah... É que lá eles falam espanhol... – Disse, abrindo o dicionário e começou a folheá-lo. O moreno ajeitou os óculos e recostou-se na poltrona. Ron girou o dedo em torna da orelha e apenas movendo os lábios. Hermione entendeu como “pirado”.

Já fazia algumas horas que viajavam, a aeromoça havia voltado várias vezes, trazendo coca-cola para os outros dois também, amendoins e brigadeiro que Harry havia pedido.

- Moça? – chamou Hermione. Harry olhou-a. A aeromoça se aproximou. – Falta quanto tempo para chegarmos?

- Para onde vocês estão indo? – perguntou, sorridente.

- Caribe... Bahamas. – disse ela.

- Ah, sim. Estaremos parando em Miami e depois Bahamas. – Ela olhou para o relógio de pulso. – Cerca de duas horas até Miami. – Hermione aceitou com a cabeça. Ron havia colocado os fones de ouvido do avião.

- Você está mais calma? – perguntou Harry, com cuidado.

- Eu já li isso mais de quatro vezes... – disse ela, decepcionada.

- Não liga... Todos temos medo de alguma coisa... – disse, tentando consolá-la.

- Você não tem medo de voar... – Retrucou. Harry suspirou profundamente.

- Hermione... – começou, rindo. – Faz cinco anos que eu jogo quadribol... – Ela balançou os ombros. – Logo nós chegaremos e ai sim, é só festa! – Festejou animado. A aeromoça voltou. Eles olharam-na. A mulher estava um pouco vermelha.

- A senhorita gostaria de um calmante? – Perguntou. – Ou um remédio para dormir? – Hermione tentou responder duas vezes, abriu e fechou a boca.

- Acho que sim. – Disse Harry, passando as mãos pelo cabelo, bagunçando-o. A mulher assentiu com a cabeça e deu meia volta.

- Só agora?! – Disse Hermione, entredentes. – Eu não estou acreditando... – Harry riu.

- É melhor você tomar um... A viajem ainda vai demorar... – Ele parou de falar e olhou o relógio. – Uma hora e cinqüenta e cinco minutos... Para chegar a Miami... – Ela bufou.

A aeromoça voltou trazendo uma bandeja com o comprimido e um copo d’água. Ela pegou o comprimido, colocando-o dentro da boca e em seguida tomando a água. A aeromoça, envergonhada ainda, pela demora por perguntar isso, saiu levando o copo com a bandeja.

Hermione inclinou o banco, deitando a cabeça e fechando os olhos. Harry continuou lendo o dicionário, não se sabe como, mas já estava em uma das paginas finais do mesmo. Logo Ron também dormia, e roncava. Hermione parecia estar em um sono calmo, mas profundo. Seu rosto mostrava preocupação e ansiedade. Harry a observava, retirou então, com cuidado, uma mecha que lhe caia nos olhos, ela se mexeu, mas não acordou.

Ele pegou o guia da viajem e uma caneta, que havia ganhado da recepcionista de uma loja do aeroporto de Londres. Ele circulava os lugares que seriam legais para visitarem. Nem notou o tempo passar.

- Senhores passageiros, queiram, por favor, colocar o cinto de segurança, que em breve o avião estará pousando em Miami. – Disse a aeromoça. Ron tinha acordado, porque dormira com os fones e a voz da mulher ecoou em seus ouvidos. Arregalou os olhos.

- Ai meu Merlin... Achei que o avião estava caindo... – Resmungou, colocando os cintos. – E essa dai? – Indagou, olhando Hermione.

- Apagou... – Comentou Harry. Ele então, com cuidado, pegou o cinto dela e fechou em sua cintura, tomando cuidado para não acordá-la. O avião começou a tremer e o frio na barriga de Harry reapareceu, mas logo ele pousou e os passageiros tinham quinze minutos para descer, até o avião decolar novamente.

Harry e Ron desceram. Ron ficou só olhando, enquanto Harry comprava um chaveiro escrito Miami e um pacote de bolachas. Subiram novamente e Hermione continuava apagada. Ron ao passar por ela, tropeçou em seu pé, quase caindo de boca, mas nem isso a fez acordar.

- Tem certeza que não deram veneno? – Harry franziu o cenho para ele, que caiu na gargalhada.

Harry dividiu a bolacha com Ron. No começo o ruivo disse que não estava com fome, mas depois acabou aceitando. Fizeram o maior farelo, jogando no chão depois.

Logo outra aeromoça anunciou que o avião decolaria novamente e pediu para colocarem os cintos. Harry voltou a ler o dicionário e Ron a escutar musica, pegou o guia de Harry e começou a circular outros lugares, como ‘Caribean Games’. Harry levantou-se para ir ao banheiro, passando por um senhor, achou-o totalmente estranho e lhe trazia calafrios. Chegando ao banheiro, trancou a porta. Logo saiu de lá, mas quando passou pelo lugar de antes, o homem não estava mais. Chacoalhou a cabeça energicamente e voltou para o lugar.

Três horas depois a aeromoça voltou a falar.

- Atenção, senhores passageiros, coloquem os cintos, estaremos chegando as Bahamas. Espero que a viagem tenha sido tranqüila e confortável. – Ela continuou falando e agradecendo. Ron e ele já haviam colocado o cinto.

Harry achou melhor acordar Hermione só quando o avião aterrissasse. O avião começou a tremer e o frio na barriga voltou, sentiu ele pousar confortavelmente, então parou. Harry tirou o próprio cinto e o de Hermione.

- Hermione... – Ele sussurrou, não queria que ela tivesse um infarto ou algo do gênero. – Chegamos... – disse, um pouco mais alto. A morena se remexeu e bocejou.

- Hum? – Ela abriu levemente os olhos e sorriu ao ver Harry.

- Chegamos! – disse, no momento seguinte Ron levantou-se.

- Nossa... Já? – bocejou novamente. – Graças a Merlin! Terra firme! – Harry riu.

- Vamo logo! – disse Ron, passando por eles. Ela se levantou e Harry jogou sua mochila nas costas. Os três saíram e desceram as escadas.

Atravessaram o gigantesco pátio e entraram no aeroporto, foram até o lugar onde estavam suas malas, onde um senhor os esperava. Era um homem de meia idade, cabelos castanhos e corpo encorpado, segurava uma placa: “Potter, Granger e Weasley”. Os três empurram os carinhos e se dirigiram até o homem. Quando chegaram mais perto, o homem sorria.

- ¡Hola! Mi nombre es Juan Gonçales. Ustedes deben ser los señores Potter y Weasley y la señorita Granger. Nosotros debemos ir hasta San Salvador en un barco a la vela. – Ron e Hermione ficaram totalmente confusos.

- Hola, señor Gonçales. Mucho gusto, soy Harry. – Disse o moreno de olhos verdes. Ron e Hermione arregalaram os olhos. – Ele se chama Juan Gonçales e vai nos levar até a ilha de San Salvador... De barco. – Traduziu.

- Barco? – Gemeu Hermione. – Certo...

- ¿Vamos? – Indagou o homem.

- Si, señor. – Disse Harry.

O homem deu meia volta e começou a andar com os garotos em seu encalço. Gonçales parou em frente a uma limusine preta, abriu o porta-malas e foi colocando as bagagens dos garotos dentro, em seguida abrindo a porta para eles poderem entrar e sentou-se no banco do motorista. O homem ligou o carro e tamborilava os dedos em quanto dirigia. O trio apenas fitava-o.

A viagem de barco foi muito tranqüila, o mar estava calmo e ótimo para navegar. O único problema foi ter Ron enjoado e com ânsias de vomito.

Pararam na costa na cidade, como disse o Sr. Gonçales, não havia mais de mil habitantes. Nesse período de férias, o número aumentava consideravelmente. O povo era muito amigo e recebia bem aos turistas. O homem disse também que era um dos lugares preferidos para se passar as férias, ainda mais agora que haviam feito uma estancia de férias de verão.

Desceram do barco, onde outro homem os esperava, esse era mais novo. Vestia um terno preto, apesar do calor. Harry e Ron estavam de calça jeans e camisa, sendo que Harry estava de vermelho e Ron de laranja, enquanto Hermione vestia também uma calça jeans clara e uma baby-look roxa, todos usavam tênis em varias tonalidades de preto. Agora o que lhes esperava era um Jipe azul escuro, onde colocaram suas malas e entraram.

- Meu nome é Julio Mansono. Confortável a viagem? – Indagou o motorista.

- De certa forma... – Disse Harry olhando, de canto de esguela, para Hermione. Ela deu um sorriso amarelo.

- Em alguns minutos nós chegaremos. – Disse o homem.

- Onde, exatamente, nós ficaremos? – pediu ela, tirando a mecha que cismava em lhe cair nos olhos.

- Em uma casa na praia, é claro. – Disse, olhando-os pelo retrovisor. Os três sorriram, no mínimo, achavam que iriam ficar em um hotel.

Harry fechou os olhos, a luz do sol era tão intensa, que ultrapassava a barreira das pálpebras. O ar fresco, a brisa um pouco abafada, o som do mar, era tudo fantástico. Ele voltou a abrir os olhos, maravilhado. E percebeu o mesmo sentimento em Hermione e Ron. O dela, é claro, muito mais intenso.

Aproximavam-se da praia, Julio tomou um caminho de pedra, que logo se perdia na areia, passava entre as cabanas de madeira. Parou, então, em uma com o numero 13, parecia ser uma das mais novas e conservadas, por fora, pelo menos. Mansono deu a chave a Harry e ajudou os três a desembarcarem as malas.

– Bom... Agora é com vocês! Eu já vou indo. Aqui tudo é perto... Ah, qualquer coisa, tem o meu número e o da central ao lado do telefone dentro da cabana, tem uma coruja, também, se precisarem. – Disse ele, sorrindo para os três.

- Pode deixar. – O homem entrou novamente no Jipe e deu a ré.

- Cuidado com os piratas! – Completou, antes de levantar uma nuvem de areia e sumir.

- Ele não estava falando sério, estava? – Suplicou Ron, apavorado. Harry e Hermione deram de ombros.

Olharam para a cabana, o número 13 fora pintado recentemente com tinta vermelha. O lugar era perto de uma floresta e alguns metros da praia. Pegaram os malões e subiram os degraus de pedra.

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N.A.: Hey, pessoas! Fic nova, espero que gostem! Ganhadora do 3 lugar do Challenge de Férias do 3 Vassouras!

Espero comentários, beijos!

Luna Black

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