Juízo Final – Parte 2

Juízo Final – Parte 2



N/A:Ooooolá… bom, explicações...
Não vou me prolongar muito aqui porque ainda não me sinto a vontade, por tanto, só como explicação por vocês merecerem...
O cap. está comigo há bastante tempo, desde o segundo dia que postei a parte inicial dele, se não me engano, porém decidi esperar um pouco para postar. Em meio a isso, meu avô faleceu. Se não fosse o comentário da Paula no meu e-mail, sabe-se Deus quando eu ia postar. Perdi um pouco a noção do tempo. Por isso, obrigada Paula.
Sobre a demora é isso aí.

Bom, sobre a fic... Uou, é o último cap. e acreditem, está sendo dificílimo postar esse cap., é como cortar o cordão umbilical.
Sou grata a essa fic por tudo que me proporcionou, eu ri, chorei, sonhei, temi, torci por personagens diferentes, fiquei estressada, comemorei, ...
Cada comentário me encheu de força e garra para continuar. Sou grata a cada palavra de incentivo ou critica. Grata a minha beta, a minha capista e a cada uma de vocês. Muito, mas muito obrigada mesmo!
Essa fic foi postada pela primeira vez em: 02/03/07. Ela participou de mudanças enormes na minha vida e eu acho que muitas delas refletiram na fic.

Os comentários para cada uma de vocês, estão no final do cap.

Sobre continuação, não, não vai ter. Galera, essa fic tem 22 caps. com 220 págs. Acho que foi tudo o que pude tirar dessa história, já foi. Principalmente porque quando a iniciei, ainda não tinha sido lançado “Relíquias da Morte” e minha visão sobre algumas personagens mudaram muuuuuito.
Acho que agora, com minha vida corrida, o que posso fazer é escrever as vezes uma short ou outra... XD E vou tentar continuar “O Pacto”. Mas assim como o Epílogo, também sem data. >.<

Desejo do fundo do coração que tenham gostado da fic, foi para isso que escrevi! ;) E ela foi uma vitória para mim.

Sim, estou chorando aqui.
Bom, para diminuir a delonga. Fica a promessa de um Epílogo, que comecei, mas que preciso trabalhar.
Vou fazer uma ficha técnica da fic. Caps. e músicas utilizadas. =)
Mais uma vez obrigada e perdoem-me pela demora, não apenas nesse, mas em todos que demorei.

Com carinho,

Gabione





When your day is long
Quando o dia é longo
And the night - the night is yours alone
E a noite, a noite é somente sua,
When you're sure you've had enough of this life
Quando você tem certeza [que] já teve o bastante desta vida,
Hang on
Persista...

Don't let yourself go
Não desista de si mesmo,
'cause everybody cries
Pois todo mundo chora
and everybody hurts, sometimes
E todo mundo sofre, às vezes...

Sometimes everything is wrong
Às vezes tudo está errado,
Now it's time to sing along
Nesse momento é hora de cantar junto.
When your day is night alone (hold on, hold on)
Quando seu dia é noite, sozinho (Agüente, agüente)
If you feel like letting go (hold on)
Se você tiver vontade de desistir (Agüente)
If you think you've had too much of this life
Se você achar que teve demais desta vida,
To hang on
Bem, persista...

'Cause everybody hurts
Pois todo mundo sofre,
Take comfort in your friends
Consiga conforto em seus amigos.
Everybody hurts
Todo mundo sofre...
Don't throw your hand, oh no
Não se resigne, oh no
Don't throw your hand
Não se resigne
If you feel like you're alone
Se você sentir como se estivesse sozinho.
No, no, no, you're not alone
Não, não, não, você não está sozinho...

If you're on your own in this life
Se você está por sua própria conta nesta vida,
The days and nights are long
Os dias e noites são longos,
When you think you've had too much of this life, to hang on
Quando você pensa que você teve muita desta vida, para persistir...

Well, everybody hurts
Bem, todo mundo sofre
sometimes, everybody cries
Às vezes, todo mundo chora.
And everybody hurts, sometimes
E todo mundo sofre, às vezes.
But everybody hurts, sometimes
Mas todo mundo sofre, às vezes.
So hold on, hold on, hold on, hold on, hold on,
Então agüente, agüente, agüente, agüente, agüente...
hold on, hold on, hold on
Agüente, agüente, agüente

Everybody hurts
Todo mundo sofre...
You're not alone
Você não está sozinho...

Everybody hurts
R.E.M





22 – Juízo Final – Parte 2


- Professor! Professor!
Draco e Harry pararam ao ouvir Rebecca correndo em direção a eles. Estancaram no corredor.
- O que houve? – perguntou Harry preocupado. – Estávamos te procurando mesmo.
- É sobre a madrinha!
Draco sentiu um embrulho no estômago. O que tinha acontecido com Hermione?
- Fale logo Rebecca, desembucha! – ordenou o loiro.
- Ela... ela veio me perguntar sobre os meninos. Eu disse que não sabia onde eles estavam. Então ela saiu correndo, parecia estar em pânico. Deixou esse papel cair. Sei que é feio e que eu não deveria ter lido, mas ela estava realmente estranha. Então eu olhei e...
- Dê-me esse bilhete aqui! – Draco puxou da mão da menina e Harry o encarou com cara feia.
- Desculpe-me Rebecca, mas estou preocupado.
A menina o olhou de uma maneira brava, e muito parecida com a mãe. Draco abriu o bilhete e viu Harry se unir a ele para ler.

Se deseja encontrar seus filhinhos vivos, venha à Casa dos Gritos. JV

- JV? – Indagou Harry.
Draco pensou um pouco.
- Jeanne! Aquela cretina! O que está acontecendo? Vai me pagar por isso! – calou-se por um momento e então falou com preocupação. - Bom, se estiver sozinha, Hermione já deve estar com o controle da situação.
- Como assim, se estiver sozinha? Você não acha que...?
- Não sei, Harry, não sei mais de nada. Vamos logo.
Antes de saírem, Harry falou para Rebecca.
- Becky, avise ao Ron, sua mãe, Meg, Neville, Luna ou pelo menos um deles. Explique a história e diga que precisamos de ajuda. Mande-os para a Casa dos Gritos.
A ruivinha saiu correndo assustada e agitada para obedecer o padrinho.




- Hermione! – sua voz saiu com todo o desespero que sentia. Ela estava no chão, corpo inerte, coberta de sangue, parecia não respirar. Não podia perdê-la. Tentou se aproximar, mas seu pai se colocou na frente.
- Não tão depressa. – Lucius sorria como Draco nunca vira antes. Havia satisfação, orgulho, loucura. – Agora sim a festa está completa!
Harry estava ao seu lado.
- Escute, vou enfrentá-lo, vá até lá e salve Hermione. Sabe como estancar o sangue?
- Sei. – respondeu Harry em um fio de voz, vê-la naquele estado era desesperador.
- Ótimo, faça isso então.

Lucius gargalhou.

- Não vai conseguir nada Potter, mas vá até lá, tente, vai ser fantástico ver a sangue-ruim morrer nos seus braços.
Lucius abriu espaço e Harry passou.

- Se ela morrer, eu acabo com você aqui mesmo!
- Ela já está morta. Confesso que resistiu mais do que eu esperava, mas já não há mais chances. O que vocês acham, bastardos? – perguntou voltando-se para os três meninos que a essa altura choravam.
- Vai pagar! Você vai pagar por isso seu desgraçado. - Tiago continuava se debatendo, assim como os outros dois. Seus punhos, pulsos e roupa cobertos de sangue.

Ele olhou ao redor e viu Jeanne morta no chão.

Draco tentou pegar Lucius desprevenido para desarmá-lo, mas o outro se safou.

- Você pensa que está lidando com quem, moleque?
- Matou a Jeanne! – afirmou desorientado.
- Não vai fazer diferença ao mundo. Além do mais, não faz idéia do quanto essa mulher te sacaneou. – comentou irônico.
- Vai pagar por tudo. Por Hermione, Jeanne, meus filhos...
- Você quem vai pagar. Sujou o nome da família, nos desonrou. Vou me livrar de um a um. E como pode ver – provocou olhando para Hermione. –, já comecei.
- Desgraçado!

Draco tentou estuporar Lucius, que usou o feitiço de escudo.
Precisava terminar logo com aquilo, tinha que tentar salvar Hermione. Desviou a atenção para onde ela estava. Harry abaixado e uma poça de sangue, mas pelo que podia ver, havia estancado o sangramento.

Quando voltou a atenção a Lucius, era tarde. Havia sido estuporado e jogado longe.
Foi rápido para recuperar sua varinha, que caiu no chão com o impacto.

Lucius sabia que Draco não hesitaria, assim como sabia que tinha poucas chances contra o filho. Já não era o mesmo e não conseguiria batalhar contra um homem com a metade de sua idade. Só tinha uma coisa a fazer: Pegá-lo de surpresa, e tinha que ser definitivo.

Draco sabia que seu pai não demoraria com ele. Tinha que ser rápido. Viu nos olhos do outro que estava pronto para matar a qualquer momento. Ele não tinha escolha se não fazer o mesmo.

- Avada Kedrava! - bradaram os dois juntos.

Os feixes em verde saíram das varinhas ao mesmo tempo. Quando se encontraram no ar, foi como se lutassem para ver qual chegaria primeiro do outro lado. Depois de algum tempo, sem que nenhum dos lados tivessem “vencido” algo como um elo foi criado.
Então houve uma explosão e tudo ficou escuro.




Dor. Muita dor. Cada pedacinho do seu corpo doía. Mas o que diabos estava acontecendo?
Queria abrir os olhos, mas até isso estava difícil, ouvia vozes.

- Acha que ela tem chance de ficar... de ficar louca?
Houve um silêncio.
- Não posso garantir nada, senhor Potter. Já é um milagre ela estar viva.
- Eu sei, eu sei.
- Tenho que ir, com licença.
- Dr. Sarhall.
- Sim.
- Por favor, não diga nada aos meninos. Não quero que eles saibam disso, não até termos certeza.
- Claro senhor Potter.

Sentiu Harry acariciar seu cabelo, ainda não tinha conseguido abrir os olhos. De quem será que estavam falando?
Sentiu algo molhado cair em seu rosto e forçou-se para ver o que era. A luz queimou sua vista a fazendo fechar os olhos novamente, mas agora estava mais fácil. Já podia voltar a abri-los.

Harry chorava enquanto acariciava seu cabelo. Estava de cabeça baixa e com os olhos fechados.
- Harry?
Sua voz saiu muito baixa, como um murmúrio. Seu rosto doeu pelo esforço.
- Mione? – colocou a mão no rosto dela para poder olhá-la melhor, para ver se era real. – Hermione! Por Deus, você acordou!
Ela reclamou.
- Ai, está me machucando.
A soltou.
- Desculpe, mas não acredito! Ainda não acredito! – ele sorria enquanto segurava sua mão.
Ela correspondeu ao sorriso dele levemente, já que isso fazia a dor aumentar.
- O que está acontecendo? Por que está assim?
- Não se lembra? – perguntou ficando sério.
- Como?
Harry ficou calado e separou suas mãos.
- Fale de uma vez!
- Não lembra mesmo do que o Malfoy fez?
Seu corpo todo doeu. Sentiu uma dor dilacerante e começou a se contorcer. Harry a abraçou ficando sobre ela.
- Calma, calma. Acabou!

Então tudo voltou à sua mente. Jeanne, os meninos, Lucius, as torturas...
- Onde estão os meninos? O que aconteceu? – o mesmo pânico daquele dia a invadiu.
- Eles estão bem. Foram para casa há algum tempo. Estavam cansados, estão ficando muito tempo aqui.
- Muito tempo quanto?
- Já faz uma semana, Mione.
Ela começou a chorar baixo, tudo voltando à sua mente em uma velocidade estrondosa. Tentou se levantar, mas estava fraca. Depois de algum tempo, voltou-se para Harry e perguntou:
- O que aconteceu depois que eu desmaiei?
- Quando Draco e eu chegamos, Lucius tinha acabado de lançar o Sectussempra.
- Draco... Não foi alucinação então, ele estava lá. – contemplou com um sorriso. – E então?
- Malfoy permitiu que eu cuidasse de você, talvez por achar que não tinha mais esperanças. – ele abaixou a cabeça. – e ele e Draco começaram a lutar.
Harry ficou calado e Hermione sentiu uma ansiedade crescente em seu corpo. Por que tinha que fazer tantas pausas?
- E...?
- Lucius está morto!
Ela suspirou aliviada.
- E Draco? Onde ele está? Preciso falar com ele, me desculpar. Foi Jeanne Harry, ela quem armou tudo! – concluiu ansiosa. – Fui tão idiota!
Harry desviou os olhos e isso ligou o alerta de Hermione.
- Onde está o Draco?
- Mione... eu não sei como dizer.
As lágrimas escorriam livremente, não podia ser aquilo, não o que ela estava pensando.
- Por favor, não me diga que...
- Não, ele não está morto, não sabemos como, mas ele ainda não morreu. Porém, também não sabemos até quando. – concluiu derrotado.
- Não. – ela soluçava, pouco importava a dor em seu corpo agora. – Como, Harry? Como?
- Ele e Lucius lutavam e lançaram no mesmo momento a maldição da morte. Houve uma explosão e Lucius morreu. Ninguém entende como Draco ainda está vivo.




Depois da explosão, as cordas sumiram e Philip, Tiago e Arthur caíram no chão.
Harry protegeu o corpo de Hermione, ainda com vida, com o dele. E depois que a fumaça baixou olhou para onde estava Draco. Viu Philip correr em direção ao mesmo e abraçá-lo.
- Pai! – gritou desnorteado.
Levantou-se e foi até onde estavam, abraçou Phil e só então pode ver, Draco estava vivo. Nesse momento, Ron, Ginny, Neville, Luna, Dino e Meg apareceram. Logo atrás, McGonagall e todos os outros professores.
- Temos que levar Draco e Hermione para o hospital urgente. E os garotos também precisam passar por um medibruxo.
Logo todos estavam no hospital. Se era inacreditável para os medibruxos o fato de Hermione estar viva, muito mais era Draco ainda respirar.

- Talvez seja por serem pai e filho. – falou um. – O sangue tem poder.
Luna encarou o médico que disse isso e falou: - Meu pai me disse certa vez que para essa maldição fazer efeito, temos que realmente desejar a morte da outra pessoa.
- Lucius desejava a morte de Draco, Luna, acredite. – falou Harry deprimido.
- Sim, sim, mas como não é apenas um feitiço, tem o desejo de quem aplica. Talvez, o fato de Lucius querer matar por vingança não tenha sido tão forte quanto o de Draco por proteção, por amor.
Ginny suspirou.
- É, talvez não, mas ainda assim ele não volta!
- E tão pouco acreditamos que irá voltar, senhora Thomas.




Estavam todos no quarto, as enfermeiras não gostaram da idéia, mas o diretor liberou depois de Harry argumentar.
Finalmente ela tinha acordado e apresentava um bom quadro clínico.

Philip e Tiago, não queriam desgrudar da mãe, chegaram logo após ela acordar, há cerca de uma hora. Estava cansada, mas queria ficar com os filhos, teve tanto medo de perdê-los.

- Me perdoe mãe, foi tudo culpa minha. Eu... eu aceitei ajuda daquela mulher para separar você e meu pai. E é por isso que você está assim – choramingou olhando para ela. – por isso se machucou tanto. – era a décima vez que Philip se desculpava aos prantos, agarrado ao colo da mãe. “Como quando nasceu”, pensou Hermione.
- Phil acabou. Já está perdoado Não tinha como saber que Jeanne faria o que fez, não tinha noção dos riscos. – ela o afastou de seu colo e olhou o curativo no supercílio direito do filho. – Ela enganou todo mundo.
- Menos você.
Hermione sorriu.
- Eu estava com ciúmes, só por isso.
Sentiu a voz ficar embargada, Draco veio à sua mente.
- É por minha culpa que meu pai está morrendo.
- Shiu, não diga bobagem. – abraçou-o de novo. – Nós soubemos desde o início o que colocamos em risco. Lucius era um maníaco, filho, não se culpe por isso.
Abraçou-a ainda mais forte. - Vai ficar tudo bem, querido.
Olhou ao redor e encontrou Arthur, ele ainda não tinha se aproximado.
Sem soltar o filho, e com Tiago acariciando seu cabelo, ela puxou assunto:
- Está tudo bem, Arthie?
- Sim, está.
- Você foi muito corajoso.
- Não pude ajudar. – falou olhando para o chão.
- Não tinha como, querido, você não abandonou seus amigos. Fiquei orgulhosa de você.
Ele corou.
- Ficarei feliz se algum dia tiver um terço da sua coragem, madrinha.
Ela sorriu quando ele foi até ela e o abraçou também.
- Estou ficando com ciúmes! – brincou Ginny. – A Mione está sendo muito mimada.
Com o tempo, o clima ficou mais leve e todos conversaram sobre amenidades.

Após algum tempo todos foram embora, e deixaram Tiago e Philip aproveitar a companhia da mãe. Eles iam ficar com Meg durante a noite, e quando ela voltou para buscá-los, não quiseram ir.

- Voltaremos amanhã. – informou Tiago, após muita reclamação.
- Sim, eu sei querido. Espero por vocês!

Harry saiu quando as visitas chegaram, foi para casa tomar uma ducha e voltou antes delas partirem.

Ficaram algum tempo em silêncio.

- Quero vê-lo, Harry!
- Já falamos sobre isso, Mione, não estão liberando visitas ao Draco.
- Não me importa, permitam-me ou não eu vou vê-lo. Eu preciso.
Harry suspirou.
- Eu te ajudo, vou falar com o diretor novamente, era amigo do Draco, talvez libere você. Vou fazer o que puder.
- Por favor, Harry.

Os remédios que tomara começavam a fazer efeito e ela dormiu por algum tempo.
Já era estava no final da tarde quando acordou, pronta para falar com o médico.

Levantou-se e tomou banho, recebendo o auxílio de uma das enfermeiras. Não estava satisfeita por Hermione estar em pé, mas quando chegou ao quarto, lá estava ela parecendo que nada havia acontecido.

- A senhora está muito apressada! Isso pode prejudicar. – falou carrancuda. – Deveria ir com calma.
Hermione sorriu.
- Não se preocupe, estou ótima.

Pouco tempo após a enfermeira sair, o diretor Sheridan apareceu.
- Pois não, senhorita Granger? Como se sente? Falaram-me sobre a senhora hoje. Que já se levantou.
- Sim, sim.
- Não pode ir tão depressa senhorita Granger.
- Me sinto bem doutor.
- Ainda assim pode prejudicar.
- Doutor, preciso pedir algo importante. – decidiu ir direto ao ponto.
- Farei o que puder para ajudar.
- Quero ver Draco Malfoy!
- Sinto muito, mas ele não pode receber visitas.
- Por favor, eu preciso vê-lo.
- Sinto muito, mas não vou permitir. O estado dele é grave, não sabemos como pode reagir. Eu não acredito que ele possa ouvir, sentir ou algo do tipo, mas se puder, pode ficar agitado.
Hermione virou o rosto.
- Sinto muito senhora, com licença.

Harry esperou ela falar e, como isso não aconteceu, tomou a frente.
- Lamento, mas eu te avisei.
- Eu vou vê-lo Harry e vou ainda hoje.
- Mione, o diretor não permitiu!
- Ele não precisa saber!
- Desde quando você desrespeita as regras? – perguntou incrédulo.
- Desde quando você as respeita? – perguntou esboçando um sorriso, fazendo Harry sorrir também.




Já era tarde quando Hermione levantou-se para ir ao quarto de Draco.
- Tem certeza que é o 121 B?
- Sim, eu verifiquei.
- Tenho que ir para o segundo andar então, certo? Saio da escada e entro à direita e é o terceiro quarto do lado direito.
- Não é bom andar de escadas.
- Eles vão desconfiar se eu pegar o elevador. – falou como se fosse algo óbvio.
- Tem certeza que isso vai dar certo?
- Não, mas eu já desisti muitas vezes do Draco, não posso fazer isso de novo.




Foi mais fácil do que imaginou. Seu andar, à noite, era silencioso e estava vazio, exceto por um ou outro enfermeiro que passava. Teve mais dificuldade quando chegou ao andar de Draco, a UTI sempre é corrida, mas percebeu que exatamente por isso, ninguém olhou para ela.
Passou rápido por um grupo de medi-bruxos e entrou rapidamente no quarto para não ser vista.

Esperou o ar voltar, era muita adrenalina e ansiedade. Tinha medo do que veria. Ele estava pálido, com aparelhos respirando por ele e cheio de tubos. Parecia um hospital trouxa. Sentiu o coração desacelerar.

Aproximou-se e tirou uma mecha loira que sempre caía em seu no olho. Acariciou seu rosto.
- Não me deixe, por favor. – deixou as lágrimas correrem e segurou a mão dele. – Preciso de você, Draco, preciso que me perdoe.

Não soube quanto tempo passou ali. Havia uma cadeira no quarto e ficou sentada ao lado dele, segurava sua mão, como se isso o impedisse de partir, de ir embora para sempre. Tinha tanto a dizer para ele. Tantas coisas a esclarecer.

Repetiu o ritual todos os dias e forçou sua permanência no hospital por mais tempo, já que assim poderia fazer suas visitas noturnas.

Até que ela recebeu o intimado: estava cem por cento curada, teria que sair. Sem alternativas, conversou com doutor Sheridan novamente.
- Ele continua sem reagir. Chegamos a pensar que ele apresentaria alguma mudança, às vezes, parece mais forte pela manhã, mas ainda assim, continua sem melhoras.
- Eu o tenho visitado doutor.
- Acha que sou bobo, Granger? Que eu não sabia?
Ela o encarou com incredulidade.
- E permitiu?
O médico respirou profundamente.
- Eu conheço a história de vocês, senhorita Granger, e como ele parecia estar melhor pelas manhãs, eu permiti. Porém, não mudou muita coisa. O quadro clinico continua o mesmo desde o primeiro dia.
- Doutor Sheridan, eu acredito que o Draco vai voltar. É apenas uma questão de tempo. Ele está resistindo há tanto tempo. Por favor, permita que eu o continue visitando. Sinto que ele sabe o que está acontecendo.
- Eu não posso permitir.
- Claro que pode! É o diretor do hospital.
- Não é conveniente.
- Mas pode ser importante.
Sheridan ficou calado por algum tempo. Não acreditava na melhora de Draco, não havia melhora e tão pouco ele piorava. Mal não faria. Talvez ajudasse mesmo.
- Está bem senhorita, mas terá trinta minutos por dia, nada mais, estamos entendidos?
- Claro, muito obrigada doutor!




Já fazia dois meses, e nada!
Draco continuava inerte a qualquer coisa. Poucas vezes parecia tentar reagir, ou talvez ela imaginasse aquilo para acreditar que ele estivesse voltando.
- Estou tão cansada, Draco, você bem que podia me dar um sinal.
Todas as coisas estava iguais, em seu lugar, porém sem ele por perto tudo parecia tão errado.
Não sabia quanto tempo aquilo iria durar, mas ficaria até o fim, não desistiria dele.
- Phil também sente a sua falta, precisamos tanto de você.
Estava sempre frio, parecia morto. Afagava as mãos dele como se pudesse aquecê-lo, sempre fazia isso, mas nunca surtia efeito.
- As pessoas me dizem para desistir, que não vai voltar, mas não me importa, enquanto você estiver tentando, vou estar aqui.
Puxou a mão dele e beijou com carinho, ao colocá-la novamente na cama, sem soltá-la, sentiu ele apertar a sua.
Tirou a mão por instinto. Não era possível! Levantou os olhos, ele continuava de olhos fechados. Não podia estar sonhando, não podia ser mentira.
Pegou a mão dele novamente, e ele tornou a segurar a dela novamente. Tinha que chamar um médico, mas tinha medo de sair dali e daquilo não ser real.

Quando o doutor Sheridan entrou no quarto, verificou novamente o quadro de Draco e nenhuma alteração foi encontrada.

- Tenho certeza de que ele apertou minha mão, doutor.
- Sinto muito.

Não reagia há uma semana, o fato dele apertado sua mão no outro dia a deixou ainda mais ansiosa. Também por isso, doutor Sheridan liberou para que Philip e Tiago pudessem visitá-lo pelo tempo que quisessem.
- Estou com fome, mãe!
- Nós já vamos Tiago, não quer comer algo também Phil?
- Não, vou ficar aqui!
- Certeza?
- Sim.
- Vou levar seu irmão, então.
- Está bem.
- Não saia do quarto, estamos entendidos?
Ele revirou os olhos.
- Está bem!




- Você acredita que ele vai acordar?
- Sim filho, eu acredito.
- Eu acho que não. – falou enquanto mordia o misto quente.
Ela suspirou.
- Eu não sei filho, mas realmente desejo que sim.
- Eu também desejo mãe, mas não acredito. E acho que Philip está deixando de acreditar também.
Hermione ficou calada, talvez se dissesse para ele não fazer isso, iludisse o filho.




Colocou as mãos sobre o leito que o pai estava, próximo às dele. Não teve coragem de pegá-las.

- Você já não me castigou demais? – fez silêncio. – Não é o suficiente? Faz mais de dois meses pai, mais de dois meses e nada! Mamãe diz que você não me culpa por nada, mas você não acorda... Mesmo que ela esteja certa, eu ainda não fiz isso pai, simplesmente não posso me perdoar, não enquanto você estiver assim. Preciso te ver vivo, ver você aqui para acreditar que tudo de errado que eu fiz pode ser perdoável.

Philip esperou alguma reação e nada.

- Eu não mereço sua consideração nem nada do tipo, mas eu preciso tanto... tanto.

Levou um susto quando sentiu algo frio tocar sua mão. Draco havia pousado sua mão sobre a do filho, que se levantou sobressaltado.
- Pai?
Draco estava com os olhos abertos e esboçou um sorriso para ele.
- Eu vou... vou chamar a mamãe, um médico ou sei lá.




Hermione e os meninos tiveram que esperar do lado de fora. Doutor Sheridan e sua equipe estavam no quarto, porém mesmo que soubessem que fazia apenas vinte minutos, era como se estivessem há horas esperando.

Harry chegou acelerado.
- Como ele está?
- Os médicos não falaram nada! – reclamou Tiago.
Ficaram andando de um lado para o outro na sala de espera, quando finalmente a enfermeira apareceu.
- Podem entrar.




- E então, Draco, já vai me responder o que diabos está fazendo vivo?
- Sou teimoso, Tom. – respondeu esboçando um sorriso.
- Disso eu sei. – retrucou bem humorado.
- Cuidaram bem de mim, por isso estou aqui. – respondeu olhando para Hermione.
O médico olhou intrigado para Hermione e voltou-se para Draco.
- Ela também é teimosa.
- Também sei disso. – respondeu sorrindo. – E devo muito a ela por isso. Se eu não a tivesse sentido aqui por todo esse tempo, não sei se eu teria resistido.
Hermione aproximou-se, sorrindo entre lágrimas.
- Eu ficaria toda a eternidade aqui.
- Não entendo como você sabia que ela estava aqui... Não há explicação.
- Sabia o tempo todo, principalmente quando não estava. A única coisa que eu esperava era a hora dela chegar.
- Inacreditável. Difícil de acreditar Draco.
- Sim Sheridan, agora me deixe conversar com a minha família.
- Mal educado e mal agradecido! – respondeu injuriado.
- Obrigada Tom, tive sorte de você estar no comando de tudo.
- Sim teve! – respondeu o outro sorrindo. – E vou arrumar uma maneira de você me agradecer por isso. Agora vou deixá-lo com a sua família.

Assim que o médico saiu, Hermione o abraçou;
- Tive tanto medo!
- Eu também. Principalmente quando cheguei e te vi naquele estado, pensei que tivesse sido tarde demais.
Beijou a testa dele.

- Phil, venha aqui, por favor.
O garoto obedeceu.
- Escuta filho, não se culpe pelo que aconteceu, na sua idade eu teria feito a mesma coisa ou pior. Você aprendeu a lição e teve um tremendo azar, já que Lucius era louco e Jeanne também. Jamais te castigaria desse modo, eu te amo filho.
- Você ouviu o que eu falei? – perguntou assustado.
- Cada palavra, e fiquei desnorteado por não conseguir acordar e te dizer que não tinha pelo que te perdoar.
- Ahh, então aos meus apelos você não ouviu? – acusou Hermione em tom de brincadeira.
- Se eu acordasse antes, quem me garantiria que você ficaria ao meu lado todo esse tempo? Sabe como sempre fui possessivo. – respondeu divertido. Agora contem-me o que aconteceu.

Harry narrou a história, e quando chegou ao fim, Draco encarou-o sério.
- Então eu recebi o Avada Kedavra?
- Sim!
- E como sobrevivi? Alguém sabe?
- Temos algumas suposições apenas, mas nada comprovado.
- Temos que descobrir, afinal será um avanço incrível para os medi-bruxos.
Harry o encarou divertido.
- É engraçado imaginar você como um médico sério!
- Eu sou um cara sério. – respondeu fingindo-se de ofendido.
- Sei.
- Francamente Potter, agora temos mais uma coisa em comum.
- Sempre me copiando, Malfoy! Tem que parar com isso. – desdenhou.
- Pelo menos não fiquei com nenhuma cicatriz como o garoto que sobreviveu. – constatou divertido.
- Oh, então você ainda não sabe? – perguntou Tiago sério.
Draco o encarou com os olhos arregalados e colocou as mãos sobre a testa em pânico.
- Onde? Onde está?
Todos caíram na risada.
- Engraçadinho. – concluiu em tom de brincadeira.

No fim do dia, Harry levou os garotos com ele, e deixou Draco e Hermione sozinhos. Ela tinha ficado calada grande parte do tempo e, se Harry bem a conhecia, queria falar a sós com Draco.

- Então você sabia que eu estava aqui...
- O tempo todo. Seu toque, suas lágrimas, sua presença.
- Oh Draco. – choramingou.
- Obrigado, amor.
- Não me agradeça eu... eu... não sei o que seria de mim se você tivesse me deixado.
Segurou a mão dela e levou a direita até seus lábios.
- Você não desistiu de mim.
- Nunca mais vou desistir, prometo.
Encostou seus lábios aos dele.
- Te amo tanto!
- Sim, eu sou irresistível. – sorriu pela careta que ela fez. – Te amo muito também.
- Não quero ficar mais sem você.
- Isso é um pedido de casamento? – perguntou erguendo a sobrancelha.
Ela sorriu.
- É uma intimação.
- Tão gentil.
Acariciou o rosto dele e voltou a chorar.
- Não precisa mais chorar, estou aqui agora. – puxou-a de encontro com o seu peito. – Ficaremos juntos. Já não há nada para nos separar.
- Nada!




- Hei Phil e essa cicatriz? Os medi-bruxos não tiraram por quê?
- Caramba, pai só viu hoje? – Draco deu de ombros. – Eu pedi para me recuperar do modo trouxa.
- E por quê? Desse jeito vai ficar com cicatriz.
- Para não esquecer o que minhas escolhas podem causar, esse é o intuito.
- Sei, sei. Tem certeza que não é para imitar o Potter? – perguntou fingindo ciúmes.
Phil sorriu, era incrível como o sorriso era idêntico ao dele.
- Talvez, mas pelo menos arrumei uma boa desculpa para isso.
- Verdade!
Acariciou o cabelo do filho.
- Vá jogar agora, sabe como é? Por enquanto só posso assistir. Sua mãe não me deixa nem levantar direito!
- Sei como é quando ela fica preocupada. – respondeu com simplicidade.
- Fica insuportável! Vai lá agora, estão te esperando.

Estavam na nova casa de Harry e Meg, que estava grávida de seis meses, um garoto, David. Era uma festa e jogariam quadribol. Meg aproveitou para tirar um cochilo. Hermione apareceu ao lado de Draco quando Phil saiu.

- Não vai jogar?
- Não, sabe que não gosto de quadribol.
- Só porque é ruim!
- Não. Eu sou ruim porque não jogo.
Ele riu desdenhoso.
- Quanta pretensão!
- Sou boa em tudo o que quero fazer! Sabe disso, não? – provocou sentando no colo dele enlaçando seu pescoço com os braços.
- E como sei. – retrucou malicioso. – Já que não vamos jogar podíamos ir para casa e voltar mais tarde. – sugeriu mordiscando sua orelha.
- Quanta falta de educação, senhor Malfoy!
- É que temos que treinar Sra. Malfoy. Ainda quero a minha menina.
- Você insiste nisso.
- Claro, e sei que você não está colaborando. – acusou-a.
- É, não estou.
- Por favor, Mione. Você não tem vontade de ter uma menina? – perguntou fazendo bico.
- A questão não é essa, tem os meninos. Eles já são crescidos, mas está bem Draco. Tentaremos ter outro filho, mas nada nos garante que será uma menina.
Ele a apertou em seus braços.
- Eu garanto, meu amor. Eu garanto!
Ela sorriu.
- Tem certeza que não quer ir para casa agora?
- Sim, eu tenho!
- Chata!
Ela riu.
- Teremos tempo para isso mais tarde. Logo os meninos voltam para Hogwarts e teremos ainda mais tempo.
- Hmm... Verdade. – desceu os lábios pelo pescoço e continuou provocando.
- Por Merlin, estão todos aqui!
Ele sorriu e respondeu:
- Isso torna tudo muito mais interessante.
- Meus filhos estão aqui!
- E você acha que eles estão preocupados com o que estamos fazendo?
- Draco!
- Ok, ok! Eu paro.




- Nem está parecendo que é médico! – reclamou.
- É minha filha que está nascendo!
- Sim! E é de mim que vai sair. Então pegue logo as malas e vamos para o hospital! – ordenou, seu rosto estava púrpura de dor e de raiva pela demora do marido.
- Dói muito?
- Anda Draco!

- Vamos lá Mione, inspire e expire, inspire e expire... – e ele obedecia às próprias ordens e Hermione girou os olhos.
Sua respiração estava ofegante e Hermione estava irritadíssima com Draco. Não que fosse muita novidade, depois da gravidez, mas ele a estava realmente tirando do sério hoje.

- Faça força senhora Malfoy, está quase lá.
- Inspire e expire, inspire e expire...

Um grito rompeu no ar, e logo o choro de Norah foi ouvido. As enfermeiras a limparam e a enrolaram em uma manta cor de rosa.
Draco a pegou das mãos de uma senhora ruiva e de rosto gentil.
- Ela é linda!
Norah chorava com força.
- Me dê ela aqui Draco.
Entregou a menina à esposa e ela se acalmou quando Hermione a aconchegou em seu colo.
- Como é brava minha lindinha. Puxou a mãe, né?
- Ela é clara como você.
- Mas o cabelo é cheio, Phil e eu éramos carecas. Tão linda! – olhou para Hermione, estava suada do parto e seu rosto, apesar de demonstrar total prazer, também aparentava cansaço. – Obrigada Mione, eu te amo tanto.
- Eu também! Ainda bem que insistiu para termos outro filho.
Ele a beijou.
- Estou adorando a sensação.
- Nem pense nisso Draco, é o último também!
Ele riu.
- Certo, certo. Norah fechará com chave de ouro.

Na hora do almoço, Neville apareceu com Tiago e Philip, haviam sido liberados de Hogwarts para conhecerem a nova integrante da família. Aos poucos todos foram chegando para prestigiar a nova Malfoy.

Quando Harry chegou, Draco o chamou para tomarem um café.
- Algum problema, Draco?
- Na verdade não. É que há algo que preciso falar com você.
- Sim.
Ele suspirou fundo e falou:
- Você cuidou da Hermione para mim, melhor do que devia, devo acrescentar, cuidou do Phil como se fosse seu filho e sou muito grato por isso.
- Por nada, foi um prazer, acredite.
- Quero que participe da educação de Norah também, até porque ela não vai curtir a idéia de você ser tão ligado aos irmãos dela e não ter nada com ela.
- Draco, eu vou participar. É filha da Mione, irmã dos meus filhos.
- Pode calar a boca, Harry? Estou falando!
Harry rolou os olhos.
- O que estou tentando dizer é que gostaria que fosse o padrinho dela. Sabe como é, acho que se algo acontecer a mim ou a Mione, você é a melhor pessoa para cuidar da Norah.
Harry o encarou incrédulo.
- A Mione sabe disso?
- Não falei para ela, mas duvido que ela recuse.
Harry sorriu e assentiu.
- Será uma honra Draco.
- Obrigada Potter.

Norah mamava furiosamente quando Hermione recebeu a notícia.
- Não podia ter escolhido melhor, meu querido.
- Eu sei Mione. Eu sei.
- E como está o David, Harry?
- Lindo! A Meg está com ele. Mandou lembranças e avisou que quando você estiver em casa ela te visita. Não quer expor o David.
- Ah sim, claro, mande lembranças a ela também.
- Sim, agora vamos meninos. Vou levá-los de volta Hogwarts.

Depois que todos saíram, Norah deixou o peito de Hermione e Draco a fez dormir. Era tão bom sentir a respiração da filha em seu pescoço, o subir e descer lento de seu peito tão pequenininho e ela cheirava tão bem.
Adormeceu na cadeira ao lado de Hermione, com a filha nos braços. E então, tudo era realmente perfeito. Agora sim sua vida fazia sentido, ao lado de seus filhos e da mulher que amava, nada mais podia dar errado.




Sei que ficou clichê, mas eu não queria um final diferente... rs
Espero de coração que tenham gostado! XD
Beijos!

Serena, muuuuuuuuuuuuuitissimo obrigada pelo comentário. E ainda bem que não me lançou a imperdoável, imagine, quem ia terminar a fic? rs *foge*
Hauhauhauhauhahauhauahuhaa e eu fui descaradamente ameaçada. rs
Bom, a fic já acabou, ninguém morreu e espero que você tenha gostado... E que comente!!! XD E se pediu para alguém ler antes, que comente também! huahauhauhauhauhaa.
Booom, Lucius morreu. Draquenho salvou o dia!! XD
Sobre continuar, não dá. Essa fic é gigante! Tem mais de 200 págs de word, e quase fiquei doida com ela... Talvez escreva outras coisas, mas não posso garantir também ando com a vida muito louca para me colocar num projeto tão grande novamente... =\
Então, talvez uma fic menos... ^.^
Obrigada!
Beijão!

Mione03, imagina. Entendo completamente como é. Faculdade é algo que acaba com a gente, junta serviço, namorado, família e etc... OMG!
Bom, não que eu fique feliz em te fazer chorar, mas a intenção era essa mesmo... O que eu mais senti quando escrevi foi a dor dos meninos, imagina, eles não tinham nada prá fazer? E o Phill? Que se culpa por tudo.
A Jeanne teve o que mereceu. *FATO*
O Lucky morreu... rs. Espero que tenha gostado.
Obrigada pelo carinho.
Beijos!

Jessica fl, muito obrigada pelo carinho. Espero que tenha gostado do final! XD
Beijão!!!

Maris,que linda, você voltou!!!!!!!!!!!!!! XD
Muito obrigada pelo carinho, espero que tenha gostado. E que a curiosidade tenha valido a pena! ;D
Obrigada mesmo!
Beijão!

Camila Black, hahahaha, eu também quis matá-lo! *FATO*
Mas não posso negar, acho que poucas personagem me dariam a liberdade que o Lucius me deu nesse cap. então sou muito grata a ele... hauhauhahuahua. *foge*
Bom, a ninguém morreu... XD
Concordo com você, o que foi feito já foi, se ele tinha vergonha que se matasse! u.u Mas o Draco deu um jeito nisso!! =)

Sou muito grata a você como te disse Camila, muito obrigada mesmo! Você é um amor! rs
Meio doidinha, mas um amor! =P
Hahahaha, adoraria ganhar dinheiro, mas não acho que vai rolar... =P
Espero que sua sede por sangue Malfoy tenha acabado... hahahaha. Mas aí menina, espantar insetos não dá, ele é lindo! :X
Muitissímo obrigada!
Beijão!
Até a próxima.

raquel x), hahahahaha... dó da Mione?? Esse povo é fraco, né?! =P
hahahahaha...
Bom, Draquenho é nosso herói!! XD Não fez pior do que fez com a Mione, pq o Draco agora é bom... sabe como é. :roll:
Muuuuuuuuuuuuuuuuuuitissímo obrigada pelo comentário. E me indique a rehab depois, por favor, pq vou sentir falta da fic. =P
O cap. está aí... XD
Espero que goste.
Beijão!

Paula Barbosa, moça, preciso dizer que foi você quem me fez voltar ao universo... Eu fiquei completamente in out depois de tudo o que aconteceu e se não fosse seu e-mail ainda não ia ter me ligado que já fazia um bom tempo que tinha postado. Obrigada! XD
Espero que goste do cap. e do fim.
Obrigada novamente.
Beijão!


Obrigada a todos!
Beijão!!!

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Comentários (1)

  • Thauany

    Li a fic em 2dias freneticamente! você escreve muito bem! Não sei como veio tanta inspiração, mas adoooorei! Parabéeens!

    2011-07-11
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